Resenha: livro "Apenas uma noite", Kendall Ryan

 Olá, pessoal! Na resenha de hoje, venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Apenas uma noite", escrito pela Kendall Ryan e publicado em 2019 no Brasil pela AllBook Editora.



 "— Um brinde para as mulheres independentes — eu disse, erguendo minha taça no ar.
 Kate sorriu, arqueando uma sobrancelha de modo brincalhão e inclinando a cabeça.
 — E para os homens seguros o suficiente para deixá-las assim — disse ela, tilintando sua taça na minha."

 A narração dos capítulos é intercalada entre o casal protagonista: Hunter, que era engenheiro civil da prefeitura, e Kate, que escrevia uma coluna semanal de fofoca.

 Kate estava comemorando seu aniversário de trinta anos com suas duas melhores amigas num bar. Hunter estava no mesmo bar que ela, rolou um clima entre os dois e decidiram ir pra casa dele para terminar a noite.

 O problema foi que a filha do Hunter, Maddie, uma garotinha de quatro anos, pegou os dois no flagra na cama!

 Kate ficou muito envergonhada e saiu correndo da casa do Hunter, pensando em nunca mais voltar lá. Mas, como o mundo dá voltas, por coincidência do destino, no dia seguinte, Kate foi ver um apartamento para alugar e adivinhem quem era o dono? Era Hunter, que estava alugando o apartamento que havia no terreno da casa dele. Como o lugar era muito bom, Kate decidiu alugar, mas teria que conviver diariamente com a desconfiança de Maddie e com a atração que sentia por Hunter.

 "É claro que queria um relacionamento com a mesma mulher que, antes de se envolver comigo, me fez prometer que teríamos uma relacionamento casual e que falava em evitar desenvolver sentimentos como se fosse uma doença fatal. Deus, como eu queria que ela quisesse as mesmas coisas que eu."

 Por questões do passado, Kate não queria um relacionamento sério (ela não acreditava que eles pudessem dar certo), ainda mais que, no caso de Hunter, tinha uma criança que precisava ser levada em conta na situação, pois como Maddie poderia se apegar a ela e depois ser mais uma pessoa para sofrer quando o relacionamento acabasse?

 "Ultimamente, estava pensando muito sobre relacionamentos. Todo esse tempo, pensava que evitando um relacionamento, eu estava sendo forte e independente, mas na realidade – eu só tinha medo de crescer. Estava velha demais para estar naquela festa, velha demais para continuar com medo da vida. Era hora de tomar decisões adultas e me arriscar. Sim, eu vi minha irmã sofrer, mas isso não significava que eu também sofreria. E se acontecesse, paciência, eu sobreviveria. Isso é o que uma mulher verdadeiramente forte e independente faz. Eu me olhei no espelho do banheiro. Por muitos anos, perdi a chance de ter uma conexão real com as pessoas por estar com medo. Mas agora estava pronta."



 Na época do lançamento, vi comentários bem positivos sobre esse livro e sobre o fato de ser um romance que traz um pai solteiro ao invés de uma mãe solteira que é o mais comumente visto, então fiquei curiosa para ler o livro e peguei no Kindle Unlimited.

 "As garotas com quem eu tinha encontros casuais não lidavam bem com a minha situação de pai solteiro. Mas as mães solteiras, por outro lado, adoravam! A ideia de ter um homem dedicado aos filhos, as deixava ofegantes por dias. Mas para os rolos casuais sem compromisso? Para essas, o fato de eu ser pai indicava duas coisas: ou eu era um imbecil irresponsável que não conseguia se envolver adequadamente ou era um viciado total em compromisso e tentava atraí-las para a minha armadilha com minha linda filha de quatro anos carente e que precisava de uma mãe nova. De qualquer forma, nunca dava muito certo."

 "— Para ser justo, tenho certeza de que dar bolo é não aparecer. Pelo menos ela teve a gentileza de me avisar que tinha acabado antes de começar. — Peguei minha taça de vinho e me sentei no sofá.
 Kate fez cara de indignada.
 — Por que você não parece surpreso? Nem bravo? — Ela andou pela sala de estar, enquanto gesticulava freneticamente.
 — Porque eu não estou — disse, entre goles de vinho. — Não seria a primeira vez que uma pessoa analisa minhas redes sociais e descobre que sou pai. — E é por isso, que às vezes é melhor deixar essas coisas um pouco mais agitadas, como pegar alguém de surpresa em um bar...
— Isso é besteira. — Ela zombou, jogando-se na almofada do outro sofá, a testa franzida em frustração. — Então, você acha que ela cancelou porque você tem uma filha?
 — Talvez, talvez não. Mas acontece com mais frequência do que você imagina."

 Gostei bastante de como a história se iniciou, dos primeiros capítulos, mas os capítulos finais foram meio clichês para mim que já li muitos romances. O foco da história é no casal principal, quase não havendo desenvolvimento dos personagens secundários, e confesso que gostaria de um detalhamento e de um aprofundamento maior em certos pontos.

 Diferente de outros livros que já li, Maddie não é uma criança fofinha, algumas vezes ela até parecia ter mais de quatro anos, mas sei bem como as crianças podem nos surpreender.

"— Hunter, você está com medo da sua própria filha? — Levantei uma sobrancelha para ele.
 — O que posso fazer? Ela é intimidante."

 Enfim, é uma leitura que recomendo para quem procura um romance rápido de se ler, daqueles para passar o tempo, com um romance saudável e um mocinho legal. A edição apresenta alguns erros de revisão, a diagramação traz a imagem de capa na abertura dos capítulos (ela fica colorida no aplicativo Kindle).

 Detalhes: 246 páginas, ISBN-13: 9788590662266, Skoob, tradução: Jaqueline Costa. Clique para comprar ou baixar na Amazon:

 Por hoje é só, espero que tenham curtido a resenha.

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Até o próximo post!
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