Resenha: livro "Alice no país das Maravilhas", Lewis Carroll

  Olá! Como estão? Na resenha de hoje, venho comentar sobre minha experiência de (re)leitura com o livro "Alice no país das Maravilhas", clássico escrito pelo inglês Lewis Carroll, lido na edição publicada em 2020 pela Faro Editorial, que conta com ilustrações originais de John Tenniel.


 "Deve existir um livro sobre mim, ah, deve existir, sim! E, quando eu crescer, escreverei um, mas já sou grande agora." (página 40)

 É bem provável que vocês já tenham ouvido falar na história de Alice, uma garotinha que resolveu seguir um coelho e acabou indo parar num lugar fantástico, onde conheceu um gato sorridente, um chapeleiro maluco e uma rainha que ordenava "Cortem-lhe a cabeça!" por qualquer motivo.

 Mas o gato, o chapeleiro e a rainha são apenas os mais conhecidos das muitos coisas maravilhosas que Alice encontrará...

 "- Poderia me dizer, por favor, que caminho eu devo seguir?

 - Depende muito aonde quer chegar - respondeu o Gato.

 - Não me importa muito para onde irei... - disse Alice.

 - Então, não importa em que direção vá... - atalhou o Gato.

 - ... desde que eu chegue a algum lugar - explicou Alice.

 - Ah, chegará a algum lugar - disse o Gato, - se caminhar bastante." (página 69)

 "- Mas não quero conhecer doidos - replicou Alice.

 - Ah, mas isso é impossível de evitar - atalhou o Gato. - Somos todos doidos por aqui. Eu sou diodo. Você é doida.

 - Como sabe que sou doida? - perguntou Alice.

 - Deve ser - disse o Gato, - senão não estaria aqui." (página 69)

 Eu havia lido "Alice" pela primeira vez em 2013, numa edição emprestada da biblioteca da escola onde meu irmão estudava. Na época, eu tinha acabado de assistir a adaptação cinematográfica do Tim Burton e iniciei a leitura buscando a beleza que havia visto no filme, beleza que não consegui encontrar nas linhas, acabando por me decepcionar com a leitura na ocasião.

 Porém, quando vi o lançamento da Faro Editorial e os elogios à parte visual da edição, resolvi dar uma nova chance à obra. Na pior das hipóteses, eu teria um clássico bonito na estante e que talvez pudesse emprestar para outros leitores. Dar uma nova chance a "Alice no país das Maravilhas" foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado!

 Sete anos depois da primeira leitura, com uma faculdade de pedagogia concluída e uma sobrinha com quase a mesma idade da personagem que me permitiram entender melhor a mente de uma criança, e sem buscar no papel o que eu havia visto na tela, consegui me conectar muito mais à história.

 No início, podia me imaginar facilmente no lugar de Lewis Carroll, tendo que usar toda a minha criatividade para criar um enredo que prendesse a atenção de uma garotinha, sem medo de usar animais falantes e situações irreais, pois até onde vai a imaginação de uma criança é algo maravilhoso.

 Alice, uma garotinha corajosa e inteligente, me conquistou. A leitura foi fluida e divertida, além de me fazer imaginar várias coisas (o Chapeleiro todo nervoso em relação à Rainha na página 125 me fez desconfiar do passado desses dois...).



 A edição da Faro está um encanto, com páginas amareladas, boa revisão, diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho e muitos detalhes.

 Fica a minha recomendação para que leiam (ou releiam) "Alice no país das Maravilhas", um clássico de leitura rápida para todas as idades!

 Detalhes: 144 páginas, ISBN-13: 9786586041316, tradução: Thereza Christina Rocque da Motta, Skoob. Clique para comprar na Amazon:

 Me contem: já mudaram de opinião sobre uma história ao lê-la pela segunda vez? Já leram esse clássico?

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Até o próximo post!
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