Vídeo: leituras de março

 Olá pessoal, tudo bem? Estou bem contente por ter, acredito eu, finalmente conseguido me entender com o YouTube (obrigada pessoas que postam tutoriais na internet =] ! ). Consegui aumentar o áudio e cortar algumas partes (já que, durante a gravação, minha sobrinha começou a me chamar). Espero que tenha ficado bom.

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 Era para eu ter gravado e postado o vídeo das leituras e de recebidos de março antes, mas só consegui gravar no último domingo. A cada vídeo, estar na frente da câmera fica mais fácil, tanto que eu nem vi o tempo passar.

 E hoje venho falar um pouquinho sobre as minhas leituras do último mês. Na descrição do vídeo no YouTube tem os links das resenhas dos livros citados, mas vocês também podem vê-las acessando a página "Resenhas" aí em cima, lá estão listadas todas as que já foram postadas no blog.

 Apertem o play:



 Me contem: quais desses livros vocês também já leram ou querem ler? Gostaram do vídeo?

 Participem do sorteio do livro "Respeite o medo", é só clicar aqui.

 Participem também do sorteio valendo o livro lindo "Filha da Floresta", cliquem aqui.

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Resenha: livro "Clichê", Carol Dias

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Clichê", escrito pela Carol Dias e publicado pela Ler Editorial em 2016.

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 O livro é narrado em primeira pessoa por Marina Duarte, que após a morte dos pais (ela perdeu a mãe na infância e o pai no final da adolescência) e depois de se formar em Letras e Música  no Rio de Janeiro, decide se mudar para os Estados Unidos para ficar perto de sua tia Norma. Porém, chegando lá, as coisas não iam muito bem para Marina no sentido financeiro, sua dupla formação parecia não servir para muita coisa na hora de conseguir um bom emprego.

 Sua tia lhe indicou para uma vaga de babá na casa de um viúvo, e Marina conseguiu o trabalho, mas aí ela conheceu o seu chefe: o rico e lindo empresário Killian Manning. Ela teria que cuidar do casal de filhos dele, que havia ficado viúvo há poucos meses. Killian tentava ser o melhor pai que podia, mas ele tinha muito, muito trabalho, e nem ele nem Sara, sua cozinheira, que estava ajudando a cuidar das crianças, tinham tempo suficiente para se dedicar aos irmãos Dorian e Ally. Caberia a Marina a difícil missão de ajudar pai e filhos a saírem do luto e voltarem a viver, mas como lidar com o clima que surgiu entre ela e seu chefe?

 "Achei isso demais; ele poderia ser o tipo milionário ridiculamente insuportável, mas escolheu o clichê de ser um doce de pessoa. Se ele fosse do tipo perfeito também, eu ia me socar.
 Bonito e idiota, tudo bem. Bonito e perfeito, não.
 Era simples. Garotas fracas e sem personalidade se apaixonavam por caras ricos, mesmo que eles fossem tremendos idiotas. Esse clichê era quase um axioma. Agora, quem não se apaixona por caras ricos que não são idiotas, mas verdadeiros cavalheiros?
 Eu não podia me apaixonar por ele. Não pelo meu chefe." (páginas 11 e 12)

 "Clichê" foi o primeiro livro que solicitei da parceria com a Ler Editorial; entre as três opções disponíveis, ele tinha a sinopse mais interessante para mim, além de o título ter me deixado curiosa, mas eu não poderia imaginar a leitura deliciosa que me aguardava! A autora Carol Dias partiu de uma premissa super clichê, da garota pobre que se apaixona pelo americano rico (vamos combinar que temos livros do tipo aos montes por aí) mas eu nunca tinha lido nada como o que a Carol Dias fez a partir dessa premissa!

 A autora acertou em cheio ao desenvolver os protagonistas. Marina é uma mocinha super divertida, inteligente, talentosa e nada boba nem submissa, poderia ser uma mulher real. Deveríamos ter mais mocinhos como o Killian, mais pais como ele, que não foge da responsabilidade que tem para com os filhos, apesar da tragédia pela qual passou e da carga de trabalho imensa que tem. Para quem já leu tantos livros com homens possessivos e mulheres frágeis, foi bom demais poder ler um onde o cara é gente boa e onde coisas pequenas, mas muito significativas, como o fato de ela dirigir o carro enquanto ele trabalha no celular, acontecem. Killian não usa seu dinheiro para comprar a companhia da Marina, ele não a quer porque ela é linda, é a convivência entre os dois e também entre eles e as crianças, que faz com que surja um amor e um desejo de ficarem juntos. "Clichê" também serve como dica de leitura para escritores, para que percebam que não precisam seguir uma fórmula fixa no que diz respeito a papeis de gênero para terem uma boa história.

 "- Você não entende isso, Marina. Eu tenho tanto amor dentro de mim para dar, que não sei o que fazer com ele. Além disso, não quero viver sozinho pelo resto da vida. As crianças são meu tudo agora, mas elas vão crescer e viver suas vidas.  Eu quero alguém para dividir essas alegrias comigo. Não quero ser um solitário." (página 130)

 Os personagens secundários deram um toque especial para a história: o restante da família Manning, aquelas fofuras do Dorian e da Ally, a querida Sara, a amiga da Marina e a tia Norma (que eu queria ter conhecido mais). A música também foi uma parte importante, como musicista, Marina usava as canções  e seu violão para se aproximar das crianças, e as canções escolhidas também passam mensagens ao longo da leitura.

 "- Sabe o que pareceu isso? - Sara começou. - Um daqueles romances clichês ruins onde os personagens estão completamente apaixonados, mas ficam batendo a cabeça na parede em vez de ficarem juntos de uma vez.
 - Vira essa boca para lá, Sara!
 Eu só via erros nessa frase, por favor," (página 110)

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 Sobre a parte visual: eu fiquei bem feliz com a qualidade do trabalho da Ler. A capa é linda e tem tudo a ver com a trama. As páginas são amareladas, as margens, letras e espaçamento tem um bom tamanho. E no início de cada capítulo tem coraçõezinhos, um detalhe muito fofo. A obra está bem revisada.

 Enfim, "Clichê" é uma mistura de chick-lit (pela narração bem humorada) e romance florzinha (ah, não tem cenas de sexo!), uma história bem escrita, uma leitura fluida e recomendada para quem procura um bom livro nacional, para quem quem gosta de romances que sejam especiais, encantadores e inesquecíveis apesar da premissa clichê.

 Detalhes: 282 páginas, ISBN-13: 9788568925171, Skoob (minha nota: 4/5, média de notas até a data da publicação da resenha: 4,6/5), leia um trecho no Wattpadcurta no Facebook. Onde comprar online: loja da editora, Submarino, Americanas.

 Por hoje é só, espero que tenham gostado da resenha de hoje. Deixo meu agradecimento especial à Ler e à Carol, por me darem a oportunidade de ler "Clichê"! Quem aí já conhecia o livro ou a autora?

 Ps.: acabei esquecendo de mencionar um ponto negativo da obra, mas que preciso citar: a repetição da expressão "ri pelo nariz" ao longo do texto (resenha atualizada em 24/04/2016).


Até o próximo post!
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Novidades da Bookstart

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho mostrar alguns livros que só dependem dos leitores para se tornarem reais! São livros que estão em busca de financiamento coletivo na Bookstart, que funciona como uma espécie de pré-venda.

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 Acesse o site e saiba mais sobre as campanhas e os livros: www.bookstart.com.br. São obras bem diversificadas, e certamente alguma vai chamar a sua atenção!


Até o próximo post!
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Conheça a nova parceira do blog, a Editora Pedrazul, e confira suas novidades

 Olá pessoal, tudo bem? Eu estou, muito, muito, muito contente, pois o blog se tornou parceiro da Editora Pedrazul! Já fazia algum tempo que eu acompanhava a editora pelas redes sociais e ficava encantada pelo trabalho dela, agora poderemos ver esse trabalho mais de perto!


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 Sobre a editora: A Pedrazul situa-se na região Sudeste do País, onde se localiza um dos mais belos pontos turístico do Brasil, a Pedra Azul ou Pedra do Lagarto, no município de Domingos Martins, região montanhosa do estado do Espírito Santo, localizada a 40 minutos da capital, Vitória.

 Seus idealizadores são leitores apaixonados por romances clássicos, especialmente os da literatura inglesa, nicho no qual atua quase na sua totalidade. O resgate do livro ilustrado também é uma meta da Pedrazul. Atualmente é a editora que mais se dedica à tradução e à publicação de obras mundialmente consagradas, algumas ainda desconhecidas no mercado editorial brasileiro. Relançar obras nacionais e estrangeiras consagradas, cujos poucos exemplares se encontram nas mãos de colecionadores, também figura entre seus objetivos, assim como lançar novos talentos nacionais e estrangeiros.

 Com essa postura, a Pedrazul destaca-se na disseminação da cultura mundial e caracteriza-se como uma editora atenta aos interesses do seu público e disposta a viajar no tempo para fazer reviver grandes obras imortais por sua preciosidade. Além da reconhecida qualidade das publicações, seu catálogo reúne os nomes dos mais consagrados romancistas mundiais. (Fonte: site oficial)


 Catálogo:

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 - Shirley, de Charlotte Brontë, já na segunda edição, traz duas capas: a capa tradicional e uma comemorativa aos 200 anos de nascimento da autora (dia 21 de abril de 2016). Para comemorar o aniversário de Brontë, a editora, além de uma tiragem especial de uma capa comemorativa, vai realizar uma série de eventos com seus leitores e seguidores nas redes sociais. Portanto, de 21 a 24 de abril teremos novidades. Um detalhe muito importante: Shirley é ilustrado originalmente. Uma obra lindíssima!


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 - Pamela, de Samuel Richardson: (palavras da editora Chirlei Wandekoken) "Pamela, de Samuel Richardson, autor pouco conhecido no Brasil, mas trata-se de um romance incrível do século XVIII. Jane Austen era super fã de Richardson e este autor a influenciou demais em seus escritos. Ele foi o pai do movimento Romantismo.

 Vale lembrar que a Pedrazul é a editora nacional que lança as influências literárias de Jane Austen. Isto quer dizer que lançamos e vamos lançar aquilo que ela lia e amava. Já lançamos Evelina, de Frances Burney; Pamela; Os Mistérios de Udolpho, de Ann Radcliffe, citado por ela em A Abadia de Northanger. Vamos lançar Belinda, de Maria Edgeworth em 2017 e vários outros, entre eles os demais de Frances Burney.

 Voltando à obra Pamela, foi considerada ousada para a época e até proibida pela igreja Católica, pelo papa, no Index Librorum Prohibitorum. Entretanto, como sabemos, a Inglaterra é Protestante desde Henrique VIII, século XV, e Pamela foi lançado no século XVIII. Portanto, o livro foi lido por todo leitor da Grã Bretanha. Um estrondoso Best seller. De fato, confirmo, amei Pamela de paixão. Para quem gosta de um livro mais quente, à moda literatura contemporânea de época, ei-lo; para quem gosta de um livro histórico, que vai retratar como os ricos, Lords, etc, tratavam uma serva bonita, vai ter uma excelente ideia do costume no século XVIII. Se existia uma serva bela e o Lord se encantava por ela, certamente ela se tornava sua amante ou era abusada mesmo e deixada para trás, engrossando as fileiras dos bordéis em Londres. Interessante lembrar que o século XVIII, em Londres, era repleto deles."


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 - Cranford, de Elizabeth Gaskell: obra autobiográfica da autora. Ilustrado originalmente.
 Sinopse: Cranford nos transporta para a vida interiorana em uma cidadezinha fictícia da Inglaterra do século XIX dominada pelas mulheres: solteironas ou viúvas que se esforçam para viver com dignidade, apesar dos parcos recursos financeiros. As aventuras e desventuras de personagens marcantes como a doce Miss Matty e a autoritária Mrs. Jekins são narradas de uma maneira dinâmica, ligeiramente cômica e muito envolvente. Personagens como o capitão Brown, um viúvo com duas filhas moças, que se mudam para o vilarejo gerando muita curiosidade e falatório. Lady Glenmire, o médico, Mr. Hoggins, e Mrs. Jamieson darão ao leitor uma boa dose de reflexão. Será que se pode amar mais de uma vez? E Mr. Holbrook, o que o destino reserva para ele? Cranford, portanto, é uma pequena sociedade cujo amor, o riso e a dor permeiam o dia a dia das pessoas. Amores antigos que batem à porta, mas o destino é quem dita seus finais. Em meio a tudo isso, o retorno do irmão desaparecido de Miss Matty, Mr. Peter, simbolizando o ideal da própria autora, cujo único irmão foi para a Índia e nunca mais voltou.


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- Um Coração Para Milton, de T. Brasure foi o último lançamento da editora, uma espécie de continuação de Norte e Sul (Margaret Hale) de Elizabeth Gaskell. Porém, mais ‘caliente’, trechos hot, hot para quem gosta.

 Sinopse: No século XIX, em meio a Revolução Industrial, um amor em meio ao caos. Margaret Hale e Mr. Thornton. Após a morte de seus pais, Margaret está de partida para Londres com sua tia, Mrs Shaw, mas um livro precisa ser entregue a Mr. Thornton das fábricas Marlborough, uma recordação de Mr. Hale para seu mais querido pupilo. Na despedida, em frente à Mrs Thornton, Margaret entrega o livro ao industrial. Ele, numa tentativa desesperada de impedir sua partida, diz que também tem algo para ela e lhe entrega outro livro, dentro dele, uma nota escrita às pressas. Margaret olha o volume, cujo conteúdo narrava os movimentos mercantis e os negócios na Europa, mas o aceita. Uma carruagem pelas movimentadas ruas de Milton; um cavaleiro enfrenta a neve em busca de um coração que pertence a ele e a Milton; uma aparição apaixonada na estação; e o retorno a Helstone. A vida de John e Margaret Thornton contada por uma por uma bisneta do casal. Um coração para Milton traz de volta todos os ricos personagens de Margaret Hale (Norte e Sul), de Elizabeth Gaskell: Nicholas Higgins, Hannah Thornton, Henry Lennox e muitos outros num romance histórico de amor e esperança.


 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da novidade. Para quem quiser saber mais sobre a editora, sobre os livros, inclusive como comprá-los, é só acessar o site: www.pedrazuleditora.com.br. Convido vocês para acompanharem a Pedrazul também pelas redes sociais, já que, como foi dito ali em cima, entre os dias 21 e 24 de abril vai ter surpresas para os leitores: FacebookTwitterInstagram. Ah, me contem: já leram algum livro da editora? Se interessam por algum dos citados no post?



Até o próximo post!
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Resenha: livro "Os segredos matemáticos dos Simpsons", Simon Singh

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Os segredos matemáticos dos Simpsons", escrito pelo Simon Singh e publicado em 2016 pela Editora Record.

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 Acho que todo mundo conhece o desenho animado Os Simpsons, né? Afinal, ele já tem mais de 20 anos no ar (eu não imaginava que ele tivesse tanto tempo de existência assim)! Confesso que antes de ler a obra, eu achava que ele estava mais para um besteirol americano. Talvez vocês se perguntem o motivo de eu ter lido um livro sobre a animação, e eu já lhes respondo: primeiramente, quem acompanha o blog sabe que eu gosto de variar minhas leituras, em segundo lugar, a capa é super bonitinha e chamativa, e por último, pelo fato de eu sempre ter me saído bem em Matemática na escola (eu era bem melhor com cálculos do que com português).

 O fato é que eu peguei o livro para ler e gostei bastante dele. Após a leitura eu tenho uma admiração e um respeito bem maior por Os Simpsons! Minha primeira surpresa veio ao saber que a equipe de autores é composta por "nerds", por caras que tem várias formações em nível superior, principalmente na área das ciências exatas, e que resolveram inserir um pouco de matemática na animação, seja nas falas do Homer, seja nos objetos que a Lisa usa, enfim, em qualquer lugar pode ter uma referência matemática e eu nunca tinha prestado atenção nelas antes! Será que você já tinha reparado em alguma?

 "Os topologistas conservadores dificilmente gostarão de ver um de seus adorados teoremas destruído, mas um donut e uma esfera são idênticos de acordo com as regras topológicas pessoais de Homer." (página 40)

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 Com uma linguagem clara, Simon Singh conseguiu juntar curiosidades matemáticas e a história de Os Simpsons e de Futurama (outra sitcom dos mesmos criadores), criando uma obra interessante e que certamente vai trazer algum conhecimento novo para leitores de qualquer idade. Em momento algum a leitura ficou maçante, acho que o autor soube equilibrar bem os temas matemáticos e o humor em uma narrativa fluida. Eu aprendi muita coisa interessante, e a obra me trouxe ideias que eu poderei usar para tornar o ensino da matemática mais interessante quando for professora.

 Entre outras coisas, entendi o motivo de os personagens terem apenas 4 dedos em cada mão; vi que aquela frase de John Green em "A Culpa é das estrelas", que diz que "alguns infinitos são maiores do que outros" tem um cero fundamento; entendi melhor o Número de Erdős e a teoria dos seis graus de separação, que diz que "todas as pessoas no mundo inteiro estão conectadas entre si por um máximo de apenas seis relacionamentos" (página 66)... Mas o que mais gostei de descobrir foi sobre a francesa Sophie Germain, nascida em 1776 e apaixonada por matemática, ela conseguiu o apoio dos pais com muito custo, e usando um pseudônimo masculino, passou a debater assuntos matemáticos, se destacando na área e recebendo o reconhecimento de seus correspondentes. Obrigada por me fazer conhecê-la, Simon!

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 Sobre a parte visual: vamos combinar que essa capa bem colorida é super bonitinha e tem tudo a ver com o tema do livro, pelas cores e ilustrações escolhidas, né? As letras, margens e espaçamento tem um bom tamanho. As páginas são amareladas. Não me lembro de ter encontrado erros de revisão. Há várias fotos e ilustrações que contribuem para a compreensão da obra. O nome de cada capítulo (são 17 capítulos curtos, mais extras) está na parte superior das páginas ímpares.

 "De acordo com Lisa, o beisebol precisa ser analisado e compreendido, enquanto Bart acredita que o esporte é instinto e emoção. Essas opiniões são o reflexo de um debate acalorado sobre o papel da matemática e da ciência. A análise destrói a beleza intrínseca do nosso mundo, ou torna o mundo mais bonito ainda?" (página 86)

 Enfim, fica a dica de leitura para quem gosta de Os Simpsons e/ou de Matemática (a menos que você deteste profundamente ambos). Ainda não tive a oportunidade de ver nenhum episódio do desenho depois de ler o livro, mas certamente vou ficar mais atenta quando estiver assistindo para ver se descubro o que a equipe responsável pela família amarela mais amada da TV preparou. Espero que vocês tenham gostado da resenha e me contem o que acharam da obra. Ah, quase esqueci de dizer que tem algumas piadas matemáticas no livro, e eu quero saber se alguém aí sabe o que o zero disse para o oito?

Detalhes: 280 páginas, ISBN-13: 9788501103741, Skoob (minha nota: 4/5). Onde comprar online: Saraiva.



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Conheça "A Garota de Treze", lançamento da Mundo Uno Editora

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho mostrar um lançamento da Mundo Uno Editora, parceira do blog, conheçam "A Garota de Treze", um chick-lit adolescente muito fofo, da autoria de Lilian Reis.

 Capa:

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 Sinopse: 
Oi, meu nome é Luce. Odeio ter treze anos, ser chamada de pirralha e não ser popular, mas, ACIMA DE TUDO, odeio nunca ter sido beijada! Só tenho uma amiga de verdade, a Rafa, e um amigo apaixonado que tenta de todas as formas chamar minha atenção, o Bruno. Ele é pra lá de fofo, mas não gosto de garotos tão novos, entende? Minha vida sem graça começou a mudar quando botei os olhos no vocalista de uma nova banda. Nossa. Que gato! Eu já queria fazer aulas de violão, mas, depois que ouvi o carinha, decidi me matricular. Quase caí dura quando descobri que ele era o professor! PELAMORDIDEUS! Além de atencioso, paciente e lindo, tocava MUITO! Fiquei maluca por ele, tão maluca que decidi trapacear. Eu só não imaginava que as consequências seriam tão desastrosas!


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 O livro está em pré-venda exclusiva na rede Saraiva. Link para comprar por um preço especial:
 http://www.saraiva.com.br/catalog/product/view/id/3752289 .


 O lançamento do livro físico será na Bienal de Minas.



 Para quem quiser saber mais sobre a autora, que está estreando neste segmento de mercado, mas já tem vários livros publicados, é só acessar a página no Facebook: https://www.facebook.com/lilianreisescritora.

 Alguns trechinhos para termos uma ideia sobre a obra:



 Diz aí se essa capa não ficou super fofa? E pelos trechos, já posso imaginar uma leitura super gostosinha e que trará aos leitores mais novos uma identificação com os conflitos da protagonista, e aos mais crescidinhos como eu, uma nostalgia enorme! E estou super curiosa para saber o que a garota de 13 aprontou! E vocês?


 A Mundo Uno Editora estará na Bienal do Livro de Minas no estande da Ler Editorial, além da Lilian Reis, a Mallerey Cálgara, autora daquela coisa maravilhosa que é o livro "O segredo da caveira de cristal" (clica aqui para ver a resenha) também vai estar lá! E eu queria tanto ir, mas infelizmente não vou poder, mas quem puder ir passa lá no estande da Ler para conhecer as autoras (tem as datas em que elas estarão no evento nos banners) e um pouco mais sobre a editora.

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Resenha: livro "13 Horas", Mitchell Zuckoff

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "13 horas - Os soldados secretos de Benghazi", escrito pelo Mitchell Zuckoff com a colaboração da Equipe de Segurança do Anexo, e publicado pela Bertrand Brasil em 2016.

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 Confesso que o que me fez solicitar esse livro foi a capa bonita e o fato de o filme homônimo lançado esse ano ter se baseado nele. Eu imaginei que uma história de um atentado real talvez não fosse ser uma leitura muito boa, mas estava completamente enganada!

 A história se passa em 2012, mais especificamente em uma data sobre a qual vocês devem ter visto alguma notícia nos jornais, da noite de 11 de setembro para a manhã de 12 de setembro, 13 horas muito difíceis para um grupo de norte-americanos que estava na Líbia, mais especificamente na cidade de Benghazi. Para quem não se lembra, em 2011 o ditador Muamar Kadhafi havia sido tirado do poder, e desde então o país estava se reorganizando.

 Não era bem uma embaixada o que os Estados Unidos tinham em Benghazi, era algo denominado como Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA, ou simplesmente Complexo Diplomático, onde estava o embaixador Christopher Stevens. Christopher é descrito como um pacifista, alguém que acreditava que diferentes culturas deveriam conviver em paz, e que fazia disso a sua luta.

 Além da pequena equipe de segurança que estava no Complexo, perto dali havia outra equipe, supostamente secreta, a GRS era composta por integrantes da CIA e complementada por outros agentes especiais e com diversas formações, que ficavam no local denominado "Anexo da CIA".

 Sobre os agentes especiais, cujos depoimentos foram as principais fontes de Mitchell Zuckoff para escrita do livro, ao compartilharem suas lembranças dos acontecimentos, sentimentos e pensamentos daquela noite:
 "Todos estavam entre os trinta e tantos e os quarenta e tantos anos, todos tinham viajado muito e todos tinham esposa e filhos que amavam e podiam sustentar mais facilmente com o pagamento da GRS." (páginas 64 e 65)

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 Todo 11 de setembro é uma data tensa para os norte-americanos, sempre há o temor de que algo parecido com os atentados terroristas de 2001 possa acontecer. Por isso, naquela noite na Líbia, a equipe de segurança do Anexo, composta por Oz, Tanto, Tig, Jack, D.B e Rone, estava em alerta. Com o cair da noite, o que temiam aconteceu: o Complexo Diplomático foi atacado por um grupo de agressores líbios. E eram os homens do Anexo os mais próximos e que poderiam tentar resgatar o embaixador e os demais ocupantes do Complexo. Combatendo em terreno hostil e sem saber ao certo quem era o inimigo, a equipe de segurança passaria por 13 horas dificílimas, cheias de tensão, luta, tiros e sangue.

 "Eles passaram o tempo contando piadas e conversando, dizendo um ao outro que os Estados Unidos tinham aplicado bem o dinheiro em treinamento para ensinar-lhes como ser soldado. Ambos já tinham presenciado ação antes, mas nada tão prolongado nem intenso quanto aquilo." (página 260)

 Eu não tinha expectativas para o livro, não leio muitas coisas do tipo, mas me sinto grata por ter arriscado a ler a obra. Diferente do que eu esperava, a narrativa tinha um ritmo ágil, a escrita do autor era fluida. E eu li as mais de 300 páginas rapidamente. Mitchell Zuckoff me fez imaginar com clareza as cenas, os personagens, me fez vislumbrar a tensão que aquelas pessoas viveram naquela noite, me fez sentir empatia por eles e quase me fez chorar. Ao finalizar a leitura, não havia outra nota que eu pudesse dar que não fossem as cinco estrelas no Skoob!

 Nada justifica atacar um grupo que estava em missão de paz, e era isso que o embaixador estava fazendo na Líbia, buscando paz. E a equipe de segurança estava ali para protegê-lo, mas ao serem atacados, eles revidaram com bravura. Durante a leitura, é impossível não torcer pelos norte-americanos, não torcer para que eles consigam sair dali em segurança, sem baixas. E quando a gente pensa que acabou, vem mais uma saraivada de explosões e mais tensão.

 "- Se estão atirando em vocês, atirem neles.
 - Copiado - disse Tig.
 Ele e Oz não tinham mesmo parado de atirar." (página 256)

 No fim, fica a admiração por aqueles homens, que graças ao seu bom treinamento e a sua coragem, conseguiram evitar que a tragédia fosse maior ainda e que todos os mais de 20 americanos ali morressem. Fica a admiração também por Mitchell Zuckoff, por ter ido buscar a versão daqueles que de fato vivenciaram o acontecido, sem abrir mão das versões oficiais dada pelo governo e do que saiu na mídia, na intenção de dar voz a quem realmente esteve presente, retratando a humanidade daquelas pessoas que são tão reais quanto eu e você, mas que diferente de nós, passaram por coisas que eu espero que não tenhamos que passar nunca.

 "- Com certeza vamos fazer as pessoas pagarem pelo que fizeram.
 - Vocês tem que fazer isso, senão coisas desse tipo vão continuar acontecendo - repreendeu Tanto.  - Vocês tem que consertar isso ou não nos verão aqui mais. E se virem, não será como aliados." (página 314)

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Na foto acima, alguns dos invasores do complexo e o que eles fizeram lá.
 Sobre a parte visual: eu achei a capa realmente muito bonita, ela é brilhante, e baseada nas imagens do filme. As páginas são amareladas, as margens, o espaçamento e as letras tem um bom tamanho. Há alguns mapas que auxiliam na compreensão do local onde se passa a trama, e mais ou menos no meio do livro há algumas páginas com fotos dos "personagens", do Complexo e do Anexo antes e depois das 13 horas, e dos agressores. Não me lembro de ter encontrado erros de revisão. Um ótimo trabalho da editora!

 Por mais que eu fale, sinto que ainda não conseguiria transmitir para vocês o quanto foi gratificante realizar essa leitura. Enfim, o que quero dizer é que o livro é bom e que vale a pena lê-lo. A colaboração da equipe de Segurança do Anexo foi indispensável, e Mitchell Zuckoff acertou em cheio ao transformar a realidade em narrativa, transformando pessoas reais em personagens pelos quais torcemos, colocando o bom humor deles para contrabalançar a situação dramática, fugindo do tom completamente jornalístico e frio e optando por algo realmente quase que cinematográfico e emocionante. Ah, sobre o filme: acho que não tenho coragem de assisti-lo, após saber o desfecho de alguns personagens. Leiam se puderem, mesmo quem não curte temáticas de guerra pode gostar, eu gostei.

 Detalhes: 350 páginas, ISBN-13: 9788528620535, Skoob, onde comprar online: Submarino, Americanas.

 Enfim, por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha de hoje. Me contem: alguém se lembra de ter visto notícias sobre o ataque, já leu o livro, viu o filme ou conhecia o autor?


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