Vídeo: leituras de novembro de 2016

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? E o canal do blog está quase atualizado, finalmente! Hoje, vocês vão conferir um resumo das minhas leituras de novembro de 2016, o vídeo já estava gravado faz tempo, mas só agora consegui editar e postar. Apertem o play para descobrir se eu li muito ou não, e quais foram os meus favoritos do mês:



 Na descrição do vídeo tem os links das resenhas dos livros citados, e vocês também podem acessá-las pela página de resenhas do blog. Me contem: já conheciam, leram ou querem ler algum dos livros mostrados?

Até o próximo post!

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Resenha: livro "Para cada infinito", Victor Almeida

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? No post de hoje, venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Para cada infinito", escrito pelo paranaense Victor Almeida e publicado em 2016 pela Contar E Criar.

Resenha; livro "Para cada infinito", Victor Almeida

 Com narração em terceira pessoa, somos apresentados a Miguel, um jovem que gosta de jogar RPG e conheceu Liam em um site onde os dois tinham personagens de um jogo. Durante um bom tempo, eles interagiram virtualmente, até que chegou um momento em que decidiram se encontrar pessoalmente, já que pareciam se dar tão bem online. Será que o encontro dos dois fora do mundo virtual daria certo?

 "Enquanto isso, milhares de coisas passavam pela cabeça de Miguel.Assombros que se perpetuavam há semanas, e outros mais novos e mais absurdos.Ele olhava freneticamente cada carro que atravessava a rodovia, na esperança de que, em algum deles, estivesse Liam. E se o garoto não fosse o mesmo da foto? E se fosse um sequestrador ou algo parecido? Na verdade, Miguel sequer entendia porque estava tão nervoso." (página 50)

 O Miguel é um personagem meio sem sorte, tudo o que pode acontecer de ruim acontece com ele, o que acaba fazendo ele ser meio temeroso, mas felizmente teve coragem de se arriscar a conhecer o Liam. O Liam é aquele tipo de pessoa que faz amizade fácil, que sabe sempre o que falar na hora certa, será que ele é realmente perfeito? Como vai ser esse encontro dos dois? Eis a grande questão!

 Eu já acompanho o autor pelo canal dele no YouTube, e gostei de conhecer também esse lado escritor do Victor. Ler "Para cada infinito" foi uma experiência muito boa. Eu conseguia imaginar cada cena e cada cenário com muita facilidade, e me identifiquei com o Miguel e com o Liam em diversos aspectos, acho que descobrir coisas em comum com os personagens foi o mais legal. Ao final da leitura e ao me lembrar da história, dá aquele calorzinho no coração, sabe?

 "Para cada infinito" é um conto que pode ser lido em poucas horas. E eu queria mais, 108 páginas foram pouco perto do infinito de coisas que eu queria saber sobre cada um dos personagens!

 "O vento era a espada.
 O coração era o escudo.
 Juntos, correram e lutaram." (página 94)

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 A edição do livro está muito bonita, ele tem um tamanho de bolso, uma capa linda e o detalhe do carro na lombada. Meu exemplar veio autografado! As páginas que separam um capítulo do outro são pretas e há uma sugestão de música (não conhecia a maioria) e uma ilustraçãozinha (esqueci de tirar foto) no início de cada capítulo. As páginas são amareladas e porosas, não encontrei erros de revisão, a diagramação tem letras, espaçamento e margens de bom tamanho.

 Fica a minha recomendação de leitura para quem gosta de young adults (eu acho que se encaixa mais em young do que em new adult), para os fãs do canal do Victor no YouTube, para quem curte RPG (eu não sei nada sobre o assunto, socorro!), para quem procura leituras rápidas ou ainda para quem curte literatura LGBT, já que o livro pode ser encaixado nesse gênero.

 Detalhes: 108 páginas, ISBN-13: 9788592157005, Skoobsaiba onde comprar na fan page Contar e Criar.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha. Me contem: já conheciam o livro ou o autor?

Até o próximo post!

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Sorteio de desapego coletivo: 2 kits de livros para 2 ganhadores, vem participar!

Quem participou do Desapego Coletivo #1 e estava doido por uma segunda edição? Ou mesmo, quem não teve chance de participar e está esperando por sua oportunidade?

Pois seus desejos são uma ordem! Aqui está o Desapego coletivo #2 organizado pelo blog Duas Leitoras e os blogs amigos:


Lembrando que os livros sorteados são usados, mas todos em ótimo estado!

• Para participar, você deve ter endereço de entrega no Brasil;
Serão 2 vencedores;
• O período de participação será de 18/01/17 a 28/02/17;
• Cada blogueiro será o responsável pelo envio do seu respectivo prêmio;
• Após a divulgação do resultado, os blogueiros terão até 60 dias corridos para fazer o envio;
• Os vencedores serão avisados por e-mail e terão 72 horas para responder com os dados para envio dos prêmios;
• Caso o endereço esteja errado e o prêmio volte, o vencedor arcará com as despesas do novo envio.

O VENCEDOR PERDE O DIREITO AO PRÊMIO SE:
• Não responder o contato por e-mail em até 72 horas;
• Não tiver cumprido alguma regra obrigatória.

Não sabe como participar de sorteios via Rafflecopter? Aqui tem tutorial. Dúvidas? Entre em contato.

sorteio-de-livros

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 Boa sorte!

Até o próximo post!

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Vamos participar: projeto "Escrevendo Sem Medo 2017"?

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? O post de hoje é para contar que vou participar de um projeto esse ano, o Escrevendo sem medo. Criado pela Thamiris Dondossola, "o projeto consiste em escrevermos um texto por mês conforme os temas estabelecidos. Isso, para despertar a vontade de escrever nas pessoas e fazer com que elas exercitem suas escritas. Os participantes terão um mês para escrever o texto e postá-lo em seu blog com a imagem do projeto (para que ele ganhe cada vez mais visibilidade)."

projeto-escrevendo-sem-medo

 Qualquer pessoa pode participar! Basta deixar um comentário nessa postagem no blog da Thamiris dizendo que irão participar do projeto #ESM.

"Agora, vamos aos temas de 2017 para o projeto Escrevendo sem medo:

Janeiro: Das coisas mais importantes na minha vida.
Parece um tema simples, mas algumas vezes, as coisas mais simples se transformam nas mais complicadas. Escrever sobre as coisas mais importantes de sua vida, das mais simples até as mais complexas, sinta-se a vontade.

Fevereiro: O poema da festa perfeita.
O tema é um desafio. Eu tenho dificuldades para escrever poemas, então decidi me desafiar. Aqui, você vai escrever um poema descrevendo como seria a festa perfeita para você. Faça da forma como desejar!

Março: Um pássaro engaiolado ganhando a liberdade.
Como é se sentir assim? Você também pode comparar as sensações (a sua e a do pássaro) de encontrar a liberdade. 

Abril: Um fato sobre mim para cada aniversário.
Você irá escrever uma lista. Se eu tenho 21 anos de idade, então vou escrever 21 fatos aleatórios – talvez interessantes – sobre mim.

Maio: Se eu tivesse poderes mágicos...
Qual super poder você teria se tivesse a oportunidade de escolher? Pode ser algo “simples”, como o poder de não criar expectativas, mas também pode ser algo fantástico, como ficar invisível. Você escolhe!

Junho: Considerações sobre um fim de semana ensolarado.
Observe a imagem abaixo. Imagine que aquela pessoa é você. Imagine uma estória para essa imagem. O que você fez até tirar essa foto? Como se sentiu? O que aconteceu nesse fim de semana ensolarado?


Julho: O que há de errado com a humanidade? 
Momento para você expor aquilo que observamos com frequência hoje em dia e que faz seu coração chorar. Você pode expor um problema ou vários, a escolha é sua.

Agosto: Eu gosto tanto de você, que até prefiro esconder.
Esse texto funcionará como uma carta anônima. Pense em alguém que você gosta e se declare. Exponha aquilo que faz com que você goste tanto da pessoa, dê dicas de quem ela é, mas não revele para quem a carta se destina.

Setembro: Precisamos conversar sobre...
Você terá algumas opções para escrever esse texto, escolha uma entre elas para colocar no lugar das reticências: machismo, preconceito, gratidão, especismo, felicidade, feminismo, influências.

Outubro: A criança que eu fui gostaria de estar perto da pessoa que eu sou hoje?
Esse tema é bastante comum, já vi bastante por aí, mas eu acho muito importante pararmos para refletir se estamos – ou não – fazendo um bom trabalho como seres humanos adultos.

Novembro: A minha estação do ano favorita.
Revele qual a sua estação do ano favorita e exponha o porquê de tal estação ser a sua favorita. Se você não tem uma estação favorita, fale como você se sente diante de todas elas.

Dezembro: Das coisas inesquecíveis de 2017
É dezembro! Fim de ano! Nesse mês, nós normalmente paramos para fazer um levantamento de tudo aquilo que aconteceu no decorrer do ano. Escreva sobre esse levantamento, conte quais foram as coisas que aconteceram e que você jamais vai esquecer."

 E aí, quem topa participar também? Gostaram dos temas? Na semana que vem deve ir ao ar o meu primeiro texto. Aguardem! Talvez vocês já saibam, mas tenho dois contos publicados em duas antologias, e a vontade de escrever é constante na minha vida, então acho que vai ser bacana participar desse desafio.

Até o próximo post!

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Resenha: livro "Vamos juntas?", Babi Souza

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? No post de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Vamos Juntas?", escrito pela Babi Souza e publicado em 2016 pela Galera Record.

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 Vocês já ouviram falar no movimento "Vamos Juntas?"? Ele foi criado em 2015, pela jornalista Babi Souza. Todos os dias a Babi tinha que fazer um percurso de casa até o trabalho, e não se sentia totalmente segura de percorrer esse caminho sozinha. Num certo dia, ela percebeu que, fazendo o mesmo percurso que ela, no ponto de ônibus e atravessando uma praça escura, costumavam estar sempre as mesmas mulheres, e essas mulheres também demonstravam insegurança pela forma como andavam. Aí a Babi pensou: se todas fossem juntas, se sentiriam mais seguras!

 Daí nasceu uma ideia que foi espalhada pelas redes sociais através de uma página no Facebook, foi o início do #MovimentoVamosJuntas. No livro, a Babi conta em detalhes como a ideia surgiu e foi posta em prática, ela fala sobre as pessoas que contribuíram e sobre a proporção gigante e inesperada que o movimento tomou.

 Rapidamente, diversos relatos de mulheres que começaram a olhar para o lado e ajudar outras mulheres foram sendo mandados para a página, assim como depoimentos de mulheres que sentiram que se tivessem conhecido o movimento antes, talvez tivessem encontrado apoio para lidar com violências das quais foram vítimas apenas pelo fato de serem mulheres.

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 O caso que mais me tocou (foto acima), foi o de uma mulher que estava sendo seguida por um homem na rua, e uma moradora de rua que viu a cena foi até ela ajudando-a fingindo que a conhecia, o homem desistiu de segui-la. A moradora de rua viu sobre o "Vamos juntas?" na TV de uma loja e decidiu que ajudaria na causa.

 Durante a leitura, é possível ver como a página do "Vamos Juntas?" foi encontrando seu espaço, como a Babi (e a equipe do projeto) passou a trabalhar no sentido de empoderar as mulheres e de promover a sororidade.

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"Sororidade" seria o feminino de "fraternidade", mas ainda é uma palavra pouco conhecida.

 Durante séculos, as mulheres foram desempoderadas e tiveram seus direitos reprimidos, em parte através do uso da tática de "dividir para se apoderar" pelas sociedades patriarcais, onde era estimulado que as mulheres não fossem amigas uma das outras, com a ideia errônea de que uma mulher precisava de um homem que lhe guiasse e que outra mulher por perto poderia roubá-lo. Sempre rotuladas como o sexo frágil, a ideia de mudar essa regra da desunião e encontrar umas nas outras a proteção e a segurança, é revolucionária para as mulheres e a sociedade, e é o que o "Vamos Juntas?" prega.

 "Não adianta, quando o assunto é violência nas ruas, se uma sofre, é como se todas nós fôssemos violentadas. E, além disso, esse sentimento é algo que só nós entendemos. Afinal, o nosso medo é diferente do medo dos homens: não tememos apenas que levem nossos bens materiais, tememos que levem a nós mesmas. E tendo isso como uma verdade para tantas mulheres, enxergar uma nas outras uma segurança em cada rua escura foi perceber uma centelha de esperança de que podemos mudar o mundo." (página 27)

 É uma leitura rápida, mas muito valiosa e proveitosa! É um daqueles livros que se eu tivesse dinheiro, compraria milhões de exemplares e sairia distribuindo por aí. Eu, que me considero feminista e estou sempre lendo sobre o assunto, aprendi muita coisa nova durante a leitura. É revoltante, é nojento, é inquietador ver relatos de situações pelas quais mulheres passam apenas por serem mulheres, situações em que somos desumanizadas, tratadas como lixo, como um objeto descartável, e o pior é o sentimento de impotência que surge nessas horas, mas aí o livro traz uma esperança, mostra que a gente não tá sozinha, que temos força sim, que se rompermos as barreiras inventadas pelo machismo e passarmos a nos ajudar enquanto mulheres, podemos ir muito longe! Não, não somos seres humanos perfeitos e que nunca erram só por sermos mulheres, a questão não é essa, a questão é pensar na forma como vemos os seres humanos do gênero feminino: são vistos como pessoas ou como seres inferiores?

 "E o fato é que no momento em que desempoderamos a mulher ao lado, sem perceber, desempoderamos a nós mesmas. Além dos fatores autoboicote e desempoderamento, a ideia de que as mulheres são rivais nos coloca como segundo sexo, como definiu Simone de Beauvoir, por carregar o pensamento de que no fim das contas 'estamos no mundo para competir por homens', como aconteceu com muitas das clássicas princesas da Disney." (página 54)

 O livro traz um perfil de alguns princesas mais antigas da Disney que é assustador, e no qual eu nunca tinha pensado antes, praticamente todas essas princesas não tem amigas e são odiadas por sua aparência. É um exemplo muito triste para as nossas crianças.

 Uma pequisa (foto abaixo) onde as entrevistadas deveriam responder "Qual o principal motivo da sua insegurança em uma situação de risco?" trouxe como resposta não a imaginável "fragilidade diante do criminoso", mas sim as desculpas machistas para tentar justificar as injustificáveis violências sofridas por mulheres.

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 Ah, e tem ainda o prefácio, assinado por Marcia Tiburi (também presente na nova edição do recomendando "O papel de parede amarelo"), que faz a obra já começar muito bem! Confira um trecho:

 "Ora, as mulheres desenvolveram habilidades relativas ao cuidado, porque foram trancadas dentro de lares e neles aprenderam a proteger maridos e filhos e, sobretudo, a servi-los. Contos de fadas, romances e filmes, narrativas sobre mulheres feitas pelos homens, nos mostram como é fácil criar lendas e fortalecer mistificações sobre o caráter subalterno e submisso das mulheres. Inventou-se por
esse caminho a ideologia da mulher sensível e maternal, mas também da megera, da ressentida, da mal-amada.
 Esses termos usados ao longo da história para menosprezar e humilhar mulheres serviram sempre para o mesmo objetivo que era separar as mulheres delas mesmas, evitar que estivessem juntas, que se unissem e assim ajudassem umas às outras a entender os jogos de poder nos quais estavam envolvidas. Quando puderam se unir, acabaram fazendo o que deviam e queriam fazer: reivindicar direitos. Brigaram por espaço, por tempo, por si mesmas.
 Quem usa o poder e a dominação sabe muito bem que a união é um perigo político." (Marcia Tiburi, página 9)

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#vamosjuntas
Movimento Vamos Juntas? - card

 A edição da Galera está maravilhosa! É um formato menor, tipo de bolso. O projeto gráfico, o visual, é muito bonito, na escolha e combinação de cores e nas ilustrações. As páginas são brancas, a revisão está bem feita, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho.

 Finalizo essa resenha recomendado fortemente a leitura do livro, independente da sua idade ou gênero, o mundo vai ser um lugar bem melhor com a propagação das ideias presentes em "Vamos juntas?"! Como bônus, sugiro a leitura da lista de "Dez formas de colocar a sororidade em prática", postada lá na fan page do movimento. 

 "Existem diversos movimentos sociais que discutem os perigos da violência de gênero a que somos expostas, mas nenhum tinha como essência estimular as mulheres a olharem para as companheiras nas ruas a fim de mostrar que não estamos sozinhas." (página 65)

 Detalhes: 144 páginas, ISBN-13: 9788501107510, leia um trecho, site, fan page, Skoob. Onde comprar online: loja do movimento, Submarino, PontoFrio.

 Por hoje é só, espero que tenham gostado da resenha. Me contem: já conheciam o livro, o movimento ou a autora? Que tal colocar a ideia do "Vamos juntas?" em prática?

Até o próximo post!

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Atenção escritores: Editora Illuminare está recebendo originais para publicação

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? O post de hoje é para quem sonha em publicar um livro. A Editora Illuminare esta aceitando originais para publicação.



 Podem ser obras dos gêneros: conto, romance, fantasia, terror ou poesia.

 Basta enviar o seu original em WORD, com biografia para editorailluminare@gmail.com.

 Diferenciais de publicar com a Illuminare: http://www.editorailluminare.com.br/publiqueconosco.html.

 A Editora Illuminare publica em parceria de custos com o autor, mas não é somente gráfica. Ela divulga, vende na livraria com 100% de lucro ao autor, envia livros do autor para resenhas, revistas, eventos, tudo incluso na proposta editorial.

 Saiba mais em:

Site da livraria da editora: www.livrariailluminare.com.br
Até o próximo post!

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Resenha: livro “O pequeno príncipe”, Antoine de Saint-Exupéry

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? No post de hoje, venho comentar minha experiência de leitura com o livro “O pequeno príncipe”, escrito por volta da década de 1940, pelo francês Antoine de Saint-Exupéry e publicado no Brasil pela Editora Agir.

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 Talvez vocês já tenham me visto comentar que tinha uma certa “birra” com “O pequeno príncipe”, porque, quando eu tinha uns 10 anos, na escola, a professora de Ensino Religioso nos fez assistir uma animação da história e depois tivemos que responder perguntas sobre o que vimos. A sala de vídeo da escola era extremamente desconfortável, o traço da animação era feio, a voz não acompanhava direito as imagens e a gente tinha que fazer um esforço enorme pra entender o que estava sendo dito, e eu nunca fui da turma que conseguia dar as respostas que a professora queria. Por tudo isso, durante anos, a simples menção ao título “O pequeno príncipe” me fazia torcer o nariz. Eis que o tempo passou, eu cresci, e resolvi que tinha que ler o livro para ver se tirava a minha má impressão da história. Eu ganhei um exemplar num site de pesquisas do qual participo (o convite para esse site é feito por e-mail, se alguém quiser participar, deixa o e-mail aí nos comentários que mando convites; lá é só responder pesquisar, acumular pontos e trocar por prêmios, livros, etc.).

 O livro é narrado por um piloto cujo avião sofre uma pane e ele precisa pousar no deserto do Saara para arrumá-lo. O que o piloto não esperava, era que um certo dia, aparecesse um principezinho pedindo-lhe que desenhasse um carneiro! Esse foi só o início de uma amizade entre ele e o pequeno príncipe, um garoto de cabelos cor de trigo, que vivia fazendo perguntas e não desistia até conseguir sua resposta, mas que se recusava a responder claramente as perguntas do aviador.

 O que o piloto conseguiu descobrir e conta ao leitor, é que o pequeno príncipe veio de um planeta distante, um planeta tão pequeno que possuía dois vulcões minúsculos e que serviam como fogão!

 "Ele possuía dois vulcões em atividade. E isso era muito cômodo para esquentar o café da manhã." (página 34)

 Havia também uma rosa, que foi um dos motivos para o pequeno príncipe resolver se aventurar fora do seu território.

 "É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas!" (página 36)

 Em suas viagens, o pequeno príncipe passou por muitos planetas e asteroides, até chegar na Terra. Ele viu muita coisa em suas viagens. A minha parte preferida, foi a passagem pelo asteroide onde morava um rei, um rei que não exigia mais do que seus súditos podiam cumprir.

 "- Exato. É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar - replicou o rei. - A autoridade se baseia na razão. Se ordenares a teu povo que ele se lance ao mar, todos se rebelarão. Eu tenho o direito de exigir obediência porque minhas ordens são razoáveis." (página 40)

 O que eu lhes digo agora, depois de finalizar a leitura de "O pequeno príncipe", é que me sinto grata por finalmente ter lido a obra e conhecido esse clássico em sua totalidade, não apenas em trechos lidos na escola ou postado nas redes sociais. Durante meus vinte e cinco anos, ouvi muito falar sobre essa história, principalmente sobre ser eternamente responsável por aquilo que cativamos, e essa pode ser uma ideia perigosa se usada de forma distorcida, nas relações de hoje em dia, então fica o alerta quanto à interpretação dessa e de outras partes.

 "Mas a raposa retomou o seu raciocínio.
 - Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens também. E isso me incomoda um pouco. Mas, se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como se fossem música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim não vale nada. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos dourados. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará com que eu me lembre de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo... " (páginas 68 e 69)

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 A edição que li é a quadragésima nona, lançada em 2015 pela Agir, a editora original da versão brasileira em 1952. Não há erros de revisão. As páginas são brancas, o que não compromete o conforto da leitura, visto que é uma leitura que pode ser feita rapidamente, em poucas horas (e pode ser relida depois, diversas vezes). Talvez as páginas brancas também favoreçam as ilustrações coloridas, reproduções de aquarelas feitas pelo próprio autor. A diagramação traz letras, margens e espaçamento grandes.

 "-Onde estão os homens? - tornou a perguntar o principezinho. - A gente se sente um pouco sozinho no deserto.
 - Entre os homens a gente também se sente só - disse a serpente." (página 60)

 Eu gostei de verdade de "O pequeno príncipe", mas ele não se tornou meu favorito. É uma fábula bonita, com seus planetas exóticos e fantasiosos, e seus animais e plantas falantes, mas acho que já virei gente grande demais, e gente grande "têm sempre necessidade de explicações". Além disso, considero que seja realmente uma obra mais voltada para o público infantil. De qualquer forma, fica a minha recomendação para leitores de todas as idades. Aproveitem que tem diversas edições bem baratinhas da obra!

 Detalhes: 96 páginas, ISBN:9788522031443, Skoob. Onde comprar online: Submarino, Americanas.

 "- Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos." (página 72)

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado do post. Me contem: já leram "O pequeno príncipe"?

Até o próximo post!

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