Resenha: livro "Garota Exemplar", Gillian Flynn

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? No post de hoje venho comentar sobre a minha experiência de leitura com o livro "Garota Exemplar", escrito pela estadunidense Gillian Flynn e publicado no Brasil pela Editora Intrínseca em 2013. Vou evitar ao máximo os spoilers, para não estragar a leitura de ninguém. E todas as citações que estão na resenha são do Nick.  Lembrando que "Garota Exemplar" é um dos três livros que estão sendo sorteados na promoção de aniversário do blog, se você se interessar por ele, clique aqui e participe do sorteio, está super fácil, mas corre que é só até dia 27/04.

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 Eu não lembro se foi a capa, se foi o autor escalado para o filme (que ainda não vi), se foi o título ou se foi a sinopse que me fez querer o livro. O fato é que no dia 4 de setembro de 2016, no dia seguinte ao meu casamento, eu entrei pela primeira vez em uma livraria e finalmente comprei meu exemplar de "Garota Exemplar", um livro que tem na contracapa a expressão "O casamento mata"!

 "Era suficiente estar perto dela e ouvi-la falar, nem sempre importava o que ela estava dizendo. Deveria, mas não importava." (página 29)

 Ele é narrado em parte por Nick Dunne, um homem de trinta e poucos anos, um jornalista que perdeu o emprego por causa do enfraquecimento da mídia impressa após a internet ganhar espaço. Amy, sua esposa, também perdeu o emprego, ela fazia testes de comportamento para revistas. Como a mãe de Nick estava doente, ele resolveu abandonar Nova York e voltar para sua terra natal, o Missouri, e Amy, mesmo não gostando muito da ideia, foi com ele. Lá, Nick abriu um bar com sua irmã gêmea, a Go (amo livros onde há irmãos, gostei bastante da relação dele com a Go).

 No dia do quinto aniversário de casamento de Nick, Amy desapareceu, e com o andar das investigações, ele se tornou o principal suspeito, pelo seu comportamento "estranho", e especialmente pelo que estava escrito no diário de Amy. O livro é dividido em três partes, e a primeira gira em torno de saber o que aconteceu com Amy: se ela estava viva ou morta, se Nick tinha algo a ver com o desaparecimento dela e por que ele estava mentindo para a polícia.

 "Era minha quinta mentira à polícia. Eu estava apenas começando." (página 48)

 Ao longo da leitura, é possível ver que a Amy e o Nick eram duas pessoas com expectativas diferentes, com personalidades distintas, mas que tinham sido afetados pela criação que tiveram, pela relação com os pais. Nick sempre queria evitar o confronto, queria agradar todo mundo. Algumas horas dava pena deles, em outras dava raiva.

 "(...) no meu porão-barriga há centenas de garrafas de fúria, desespero, medo, mas você nunca diria isso ao olhar para mim." (página 48)

 Não foi uma leitura que me prendeu logo de cara, a escrita da autora é boa mas não me fez ficar vidrada na leitura num primeiro momento, mas conforme eu fui lendo, fui ficando boquiaberta com o desenrolar da história. É importante que fique claro que não é um livro só sobre casamento, é sobre outra coisa, sobre um elemento sem o qual a história não existiria. Ao final, eu estava chocada! Me coloquei no lugar de um determinado personagem e a sensação foi extremamente desesperadora, eu nunca conseguiria viver como esse personagem estava vivendo! Acho que agora eu posso ler qualquer livro pesado, qualquer livro de terror, cheio de crueldades, que nada vai me deixar tão apavorada quanto os acontecimentos de Garota Exemplar (o que não quer dizer que vocês também vão sentir a mesma coisa, isso é algo bem pessoal, para mim foi de um jeito e para vocês pode ser de outro).

 "Não sei se a essa altura somos realmente humanos, aqueles de nós que são como a maioria de nós, que cresceram com TV, filmes e agora internet. Quando somos traídos, sabemos quais palavras dizer; quando um ente querido morre, sabemos quais palavras dizer. Quando queremos bancar o fodão, o espertinho ou o idiota, sabemos quais palavras dizer. Todos trabalhamos a partir do mesmo roteiro gasto.
 É uma época muito difícil para ser uma pessoa, apenas uma pessoa real, de verdade, em vez de uma coleção de traços de personalidade escolhidos de uma interminável máquina automática de personagens.
 E se todos nós estamos atuando, não pode existir algo como uma alma gêmea, porque não temos almas genuínas.
 Chegara ao ponto em que parecia que nada importava, pois não sou uma pessoa de verdade, e ninguém mais é." (página 86)

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 Eu acho essa capa muito bonita (bem mais que a do filme), pela combinação de cores, pela lombada. As páginas são amareladas, a revisão está boa. É um livro grande, com margens e espaçamento de bom tamanho, e tem algumas partes, onde há trechos de coisas escritas por Amy, em que as letras são um pouco pequenas, mas nada que atrapalhe a leitura. No vídeo da Caixa de Correio de setembro dá pra ver mais detalhes da edição. Eu terminei a leitura numa noite de sábado, e precisava tanto desabafar sobre o livro, que no domingo de manhã gravei um vídeo curtinho sobre o livro, resumindo meu sentimento pós leitura, apertem o play para conferir.



 Detalhes: 448 páginas, ISBN-13: 9788580572902, Skoob. Onde comprar online: Submarino, Americanas.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado do post. Me contem: já conheciam ou leram o livro ou alguma outra obra da autora? Seu comentário vale o livro "Ninfeias Negras" no Top Comentarista de abril, saiba aqui como participar.


Até o próximo post!

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Resenha: livro "A livraria mágica de Paris", Nina George

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? No post de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "A livraria mágica de Paris", escrito pela Nina George e publicado no Brasil pela Editora Record em 2016.

 "- Com todo respeito, o que a senhora lê é mais importante, a longo prazo, do que o homem com quem se casará, ma chère Madame." (página 17, prepare-se para uma resenha cheia de citações, hein?!)

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 "A dor vinha sempre na hora de dormir e o assolava. Bem naquele momento em que estava relaxado, quase adormecendo, ela chegava. Ele ficava deitado na escuridão e chorava com amargura, e o mundo naquele momento ficava tão pequeno quanto o quarto, solitário e sem conforto nenhum. Nesses momentos, temia nunca mais conseguir sorrir e que uma dor como aquelas nunca poderia cessar. Nessas horas terríveis, carregava diversos 'o que aconteceria se...' no coração e na cabeça. (...) Tinha medo de que fosse passar a vida chorando por alguém que lhe era querido, tão querido.
 Como suportaria tudo aquilo para sempre? Como alguém suportava aquilo?
 Queria poder se deixar ficar em algum lugar, parado como uma vassoura até a dor passar." (página 239)

 Nosso protagonista é Jean Perdu, um livreiro parisiense, que tem sua livraria em um barco. Não é só pela localização que sua livraria é especial, mas pela forma como Jean Perdu indica os livros para seus clientes: ele conversa um pouco com eles, e como se fosse um médico, lhes indica aquele livro que poderá ajudá-los na situação que estiverem passando: coração partido, preocupações, insônia, raiva, etc. Porém, aquele que ajuda tantos, não consegue se ajudar. Há vinte um anos, Jean foi abandonado pela mulher que amava. Desde que a bela Manon lhe deixou sem dar explicações, Perdu perdeu o gosto pela vida, ele passou a apenas sobreviver, não viver, impedindo-se de voltar a sentir.

 "'O medo muda seu corpo como um escultor desastrado altera uma pedra perfeita', Perdu ouviu a voz de Vijaya dentro de si. Só que você é esculpido por dentro, e ninguém vê quantas lascas e camadas foram tiradas. No íntimo, fica cada vez mais fino e instável, até o menor sentimento chateá-lo. Alguém te dá um abraço e você pensa que vai quebrar e se perder.'
 Se Jordan alguma vez precisasse de um conselho paternal, Perdu lhe diria: 'Nunca ouça o medo! O medo emburrece.'" (página 108)

 Até que uma carta escrita quando Manon partiu, finalmente é lida, e Perdu decide que é hora de seguir viagem. Enquanto passa por boa parte da França em seu barco livraria, Jean vai, pouco a pouco, fazendo amigos (alguns improváveis) e acertando as contas com o seu passado. O que realmente aconteceu com Manon? E com Perdu, será que ainda lhe restará algo após 21 anos de sofrimento? Uma observação: eu não conseguiria ficar mais de duas décadas sem saber o que uma pessoa tinha escrito em uma carta para mim! Vocês conseguiriam?

 "Assim, Jean se deixava embalar pelas ondas, que o erguiam e passavam. E começou aos poucos, devagar, infinitamente devagar, a confiar. Não no mar, de jeito nenhum, esse erro ninguém deveria cometer! Jean Perdu voltou a confiar em si mesmo."  (página 239)

 A primeira coisa que se deve ter em mente ao pegar "A livraria mágica de Paris" é que é um livro com personagens adultos, e confesso que a capa não me passava essa ideia. A escrita da autora é poética, e em alguns momentos eu me perguntava se pessoas poderiam mesmo falar daquela forma, se poderiam mesmo estar em lugares tão lindos ou ter sentimentos tão intensos. Aí eu pensava: e por que não? "A livraria mágica de Paris" traz os sentimentos humanos da forma mais bonita possível.

 Enquanto eu passeava com Jean Perdu pelos cenários mais bonitos da França, enquanto me encantava pela forma como ele entendia o poder que a leitura tem de tocar as pessoas, também me compadecia de sua dor, do peso que ele carregava por ter perdido a mulher que amava. É um livro bem intenso, onde todos os personagens tem suas dores, mas também se superam na busca pela sua paz de espírito.

 "Este era o único aspecto trágico dos livros: eles mudavam as pessoas. Mas não as realmente más." (página 63)

 Jean Perdu, um homem na casa dos cinquenta anos, com um coração tão bom. Seu pai e sua mãe, separados e juntos ao mesmo tempo. Max Jordan, um jovem escritor carente de afeto familiar. Catherine, uma mulher abandonada pelo marido, e que recebeu indicações literárias de Perdu, mas acabou ajudando-o muito. Manon, aquela que queria quebrar as regras, mas sofria por isso. Cuneo, Samy e tantos outros personagens marcantes que encontrei nesse livro...

 "-É a filha de Javier - sussurrou Cuneo. - Desde criança luta contra o câncer. Fico feliz que ainda esteja vencendo. (...)
 Seu olhar pairou pelo jardim, na direção de Elaia. Max soltou uma versão acelerada de 'Hit the road, Jack' para a filha muito doente de Javier e Zelda. Zelda devia estar exausta, pensou Perdu, exausta porque a morte morava com eles naquela casa maravilhosa havia tanto tempo." (páginas 172 e 173)

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 Falando sobre a edição: capa linda, páginas amareladas, letras, margens e espaçamento de bom tamanho e boa revisão. No lado de dentro da capa há um mapa mostrando os lugares por onde Perdu passa, mas confesso que ele não me foi de grande ajuda.

 "Sophie aconselhava, no caso de dor de amor, a guardar um mês de luto para cada ano passado juntos. No caso de amizades desfeitas, dois meses para cada ano de amizade. E para queles que se foram para sempre, para os mortos, tire, por favor, a vida toda. Pois os mortos que amamos no passado, vamos amar para sempre. Sua falta nos acompanhará até nosso último dia.'" (página 116)

 Enfim, "A livraria mágica de Paris" foi uma leitura diferente do que eu imaginava, com um ritmo mais calmo, mas muito gostosa de ser feita. É uma obra que indico para quem gosta de livros que falem sobre livros ou escritores, pois tenho certeza que, assim como eu, vocês também devem anotar vários títulos citados (como os que mostrei nesse post) para ler depois (ou, pelo menos, encontrar várias citações para marcar). Também é uma boa indicação para quem gosta de culinária, visto que há no final algumas sugestões de receitas mencionadas no decorrer dos capítulos. Quem já conhece um pouco e quer saber mais da França certamente apreciará a viagem de Perdu. E repito que "A livraria mágica de Paris" é um livro sobre sentimentos humanos, sobre o amor, sobre a dor, sobre perdas, sobre amizade, sobre a vida, e talvez seja necessário já ter experimentado situações semelhantes as dos personagens para conseguir se identificar mais com o livro.

 "Ler é uma viagem sem fim. Uma viagem longa, até mesmo eterna, no qual nos tornarmos mais brandos, mais carinhosos e mais humanos.
 Max havia começado essa viagem. A cada livro traria para si mais do mundo, das coisas e das pessoas." (página 116)
The-little-Paris-bookshop, Nina-George
Uma das capas estrangeiras

Detalhes: 308 páginas, ISBN-13: 9788501107619, SkoobOnde comprar online: SubmarinoAmericanas . Clique e confira também a resenha do outro livro da autora: O maravilhoso bistrô francês. Comparando livros: "A livraria mágica de Paris" x "O maravilhoso bistrô francês", Nina George.

 "- Livros não são como ovos. Só porque um livro tem alguns anos nas costas não significa que esteja podre. - Monsieur Perdu também elevou o tom de voz. - E o que há de errado em ser velho? Velhice não é doença. Todos envelhecemos, e os livros também." (página 17, quem concorda?)

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha. Me contem: já conheciam o livro ou a autora? Gostaram e concordam com as citações? O que acharam da capa?

"-Livros nos protegem da burrice. De falsas esperanças. De homens vaidosos." (página 18)

Até o próximo post!

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Caixa de Correio: livros recebidos em março

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 Olá pessoal, tudo bem com vocês? Hoje venho mostrar os livros recebidos em março. No vídeo comento sobre minha primeira compra no site da Livraria da Folha, sobre minha passada nas Lojas Americanas e minha compra impulsiva de um livro apenas pela capa e título (e também pelo preço!), sobre a sorte de ter encontrado alguns livros que eu queria em desapegos no Skoob, e falo também sobre "Ninfeias Negras", esse livrão da Editora Arqueiro que você pode ganhar se comentar em qualquer post do blog durante o mês de abril (é só deixar nome e e-mail para contato nesse post).

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Uma das ilustrações do livro que comprei na Americanas.

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É ou não é uma pena a editora Saída de Emergência ter encerrado suas atividades no Brasil? Essas capas da Trilogia das Jóias Negras são muito legais! Não sei se a capa do último volume, lançado pela Editora Arqueiro, também é assim. Alguém sabe?

 Apertem o play para conferir um pouco mais sobre cada livro:


 Comentei sobre alguns livros já lidos no Resumo das leituras de março (clique para conferir), e as resenhas de quase metade dos recebidos do último mês já está nos rascunhos.

 Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já leram ou querem ler algum dos livros citados? Lembrando que você pode ganhar "Diário de uma escrava", "Diga aos lobos que estou em casa", "Garota Exemplar", "Ninfeias Negras" e muito mais nos sorteios que estão rolando no blog, é só clicar aqui e participar.

Até o próximo post!

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Resenha: livro "Diga aos lobos que estou em casa", Carol Rifka Brunt

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? No post de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura como o livro "Diga aos lobos que estou em casa", escrito pela Carol Rifka Brunt e publicado no Brasil pela Editora Novo Conceito em 2014. "Diga aos lobos que estou em casa" é um dos 3 livros que você pode ganhar no sorteio de aniversário do blog, saiba como concorrer clicando aqui.

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 "Conhecia a maneira como esperanças perdidas podiam ser perigosas, como elas podiam transformar uma pessoa em alguém que ela nunca pensou que seria." (página 414)

 A história se passa em 1987, nos Estados Unidos, e é narrada por June, uma garota de 14 anos, apaixonada pela época medieval. June era filha de um casal de contadores que tinham muito trabalho em determinada época do ano, deixando a família um pouco de lado. Ela tinha uma irmã poucos anos mais velha: Greta; na infância elas eram muito unidas, mas Greta cresceu e elas começaram a se desentender, parecia que Greta fazia de tudo para magoar a irmã. Sendo assim, June passou a ter como melhor amigo o seu tio Finn. Porém, Finn ficou doente, ele tinha AIDS e, numa época onde não havia um tratamento como nos dias de hoje, ele morreu.

 "E foi uma sensação boa a de fazer alguém feliz. Não havia muitas pessoas que se animariam com um simples aceno da minha cabeça." (página 152)

 Sofrendo pela falta do tio, June descobriu a existência de Tobby, um homem misterioso que não pôde entrar no velório, que foi acusado pela sua mãe de ter colaborado para a morte de Finn. Pouco a pouco, a garota descobriria que ela não era a única amiga do tio, que ele tinha um "amigo especial" mantido em segredo até então. Será que ela deveria confiar em um homem desconhecido e se aproximar dele contra a vontade da família? Tobby poderia lhe fazer algum mal? Ou juntos eles poderiam aprender a lidar com a ausência de Finn e diminuir um pouco a saudade que sentiam dele?

 "No meu colo estava o pequeno presente, embrulhado no papel azul de borboletas. Não abri logo, porque era assustador abrir algo vindo de uma pessoa morta. Em especial uma pessoa morta que você amava. Abrir um presente vindo de uma pessoa viva já era assustador o bastante. Sempre havia a chance de o presente ser tão errado, tão completamente longe do tipo de coisa de que você gostava, que você percebia que a pessoa não o conhecia nem um pouco." (página 201)

 Eu já havia visto alguns comentário sobre "Diga aos lobos que estou em casa", e por isso, pela capa bonita e pelo título curioso, estava com expectativas imensas em relação ao livro, mas a história foi bem diferente do que eu esperava. A primeira coisa que temos que ter em mente é que a história se passa nos anos oitenta, e que de lá para cá muita coisa mudou (ou não).

 "E se tudo o que eu amava em Finn tivesse na verdade vindo de Tobby? (...) Talvez, durante todo aquele tempo, ele estivesse brilhando através de meu tio." (página 195)

 A June, num primeiro momento, me pareceu extremamente inocente e ingênua, não me lembro se garotas de 14 anos são mesmo assim ou se era pela época em que a história se passava. Logo de cara eu saquei que o Tobby era o namorado/marido do Finn, e dava vontade de entrar no livro e gritar isso para a June para ver se ela entendia, mas sei que, infelizmente, ainda hoje, algumas pessoas preconceituosas não aceitariam bem a relação dos dois. A questão de confiar em estranhos também está presente no livro, June poderia se meter em um grande problema se as intenções de Tobby fossem ruins, mas ela precisaria seguir sua intuição. Vivemos numa época onde há tantos perigos, que duvidamos da possibilidade de uma amizade entre um homem de trinta anos e uma garota de quatorze.

 "E, então, me lembrou da Greta que costumava ser. A Greta de nove anos que ficava esperando o ônibus com o braço em volta dos ombros daquela eu de sete anos. As meninas Elbus. Era assim que as pessoas nos chamavam. Como se nem precisássemos de nomes separados. Como se fôssemos uma coisa sólida e inquebrável.
 Eu estava feliz por não ter levado o livro. Eram coisas normais que Greta queria que eu confessasse. Namorados e sexo e paqueras. Coisas que poderíamos ter em comum. Tudo o que eu tinha era um homem estranho na cidade e viagens secretas para Playland e apelos de ajuda vindos dos mortos." (página 211)

 O que me incomodou no livro foi o fato de as coisas demorarem muito para acontecer, e quando finalmente os problemas foram resolvidos, foi tudo muito rápido. Foram páginas e páginas tentando entender o que estava acontecendo com a Greta, e quando descobri, foi algo interessante, mas que até então não tinha aparecido em nenhuma pista. Capítulos e capítulos de segredos e desentendimentos entre alguns personagens, e quando chega a redenção e o perdão, isso é feito em poucas palavras. Não consegui ver muita relação entre a história e o título (além da questão do quadro), se alguém tiver uma interpretação sobre isso, por favor deixe aí nos comentários.

 Ainda assim, "Diga aos lobos que estou em casa" foi uma leitura válida e interessante, escrita de forma sensível, e que mostra o amadurecimento da protagonista. Como disse, no início a June é bem infantil, além de solitária, e com o passar dos capítulos, foi agradável vê-la seguindo sua intuição e fazendo coisas que acabam tornando-a a personagem mais sensata e equilibrada do livro, no sentido de ser verdadeira e fazer o que é certo. A June foi se descobrindo e encontrando o sua própria identidade, vendo o seu valor.

 Achei que a ambientação nos anos oitenta foi muito bem feita, em nenhum momento ficou forçado ou parecia que coisas que temos nos dias de hoje, como a internet, faziam falta. Tenho que agradecer a autora pela inserção de músicas da época na trama, após a leitura eu fui pesquisar algumas delas e me apaixonei por "You've Got A Friend" do James Taylor. É sério, vocês precisam ouvir essa música linda! Cliquem aqui para escutar. Além disso, falar sobre a AIDS é importantíssimo para conscientizar especialmente quem não viveu a época mais crítica de propagação do vírus, para que entendam que temos sorte de termos tratamento e informação que não existiam na época da morte do tio da June, e que o risco de ser infectado ainda existe e a prevenção é o melhor caminho. Segundo a UNAids - programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a doença, "cerca de 43 mil novos casos eram registrados no Brasil em 2010, a taxa em 2015 subiu para 44 mil".

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 Sobre a edição da Novo Conceito: capa muito bonita, páginas amareladas, boa revisão e boa diagramação, com detalhes no início de cada capítulo.

 Enfim, "Diga aos lobos que estou em casa" é um livro sobre esperanças perdidas, sobre família, sobre o luto e sobre amizades. Alguns leitores comentaram que choraram com o livro, eu não chorei, mas foi uma leitura que valeu a pena realizar.

 Detalhes: 464 páginas, ISBN-13: 9788581633923, Skoob. Onde comprar online: Submarino, Americanas.

 Por hoje é só, me contem se gostaram da resenha e se já leram ou tem vontade de ler esse livro. "Diga aos lobos que estou em casa" é um dos 3 livros que você pode ganhar no sorteio de aniversário do blog, saiba como concorrer clicando aqui.

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Resenha: livro “O pequeno príncipe para colorir”, Antoine de Saint-Exupéry

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? Essa resenha é um pouquinho diferente. Recentemente, resenhei para vocês o livro “O pequeno príncipe”, do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry. Hoje, venho falar sobre o livro "O pequeno príncipe para colorir", edição lançada pela editora Harper Collins em 2016.

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Tem um espaço para colocar seu nome, logo no início.
 Vou resenhar esse livro no blog por achar que ele é uma boa indicação para os apaixonados por "O pequeno príncipe". A minha irmã tinha comprado um exemplar na revista da Avon, portanto, em formato econômico, para presentar a nossa sobrinha, que tem seis anos, mas achamos as ilustrações um pouco elaboradas demais para a idade dela, por isso, ainda não demos o livro.

 Essa edição tem a capa molinha e sem orelhas. As páginas são brancas e finas. Acredito que o diferencial que faz essa edição ser interessante para os leitores de "O pequeno príncipe" e o fato de cada par de páginas ter uma citação do livro juntamente com uma ilustração, por isso vale a pena tê-lo e poder manter sempre por perto as suas frases favoritas da obra.

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 As ilustrações são de diversos tamanhos, grandes e pequenas, e são baseadas nas originais do autor. E as citações são escritas em diversas fontes. Tem muitos detalhes!

 Por o livro não ser de fato meu, não colori nada, mas achei um vídeo no YouTube onde vocês podem ver um colorido dele, é só clicar aqui. Trago também um vídeo onde vocês podem ver mais detalhes da edição:



 Detalhes: 96 páginas, ISBN-13: 9788522032020, Skoob. Onde comprar online: Livraria da Travessa.

 Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já conheciam esse livro de colorir? Gostaram das citações das fotos? Qual a sua preferida de "O pequeno príncipe"?

Até o próximo post!

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"Promoção Mães Leitoras", com Rô Mierling e blogs parceiros (serão 7 ganhadores!)

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 Em comemoração ao Dias das Mães, a escritora Rô Mierling e blogs parceiros se reuniram para presentear os leitores.

 Dois sortudos levarão para casa mimos exclusivos + 1 exemplar do livro "Diário de uma Escrava" (publicado pela DarkSide Books) autografado e 1 exemplar do livro "Mundos Paralelos" autografado no conto da Rô (o livro traz dez histórias de autores que são sucesso no Wattpad, como Thati Machado, Mila Wander, Marcus Barcelos, etc.) E cinco sortudos ganharão, cada um, um kit com 15 marcadores de páginas.

Para participar você precisa:

1° - Deixar um e-mail para contato no Formulário do Rafflecopter abaixo.

2° - Seguir a escritora Rô Mierling no Instagram: https://www.instagram.com/__romierling/

3° - Curtir a página da Rô Mierling no Facebook: https://www.facebook.com/romierlingescritora/?ref=ts&fref=ts

4° - escolher um dos blogs abaixo para curtir ou seguir (é que o blog que tiver mais participantes também ganha prêmio! Então ajude o seu blog favorito!)

Curtir  https://www.facebook.com/lereviversonhos/

Somente essas 4 regras são obrigatórias: e-mail, ig da Rô, fan page da Rô e um blog. Depois que você cumprir essas regras, aparecerão várias entradas opcionais, para aumentar suas chances de ganhar, aproveite!

a Rafflecopter giveaway

 As inscrições começam hoje, 12/04/2014, e vão até dia 31/05/2017.

 O resultado sairá em até uma semana após o término das inscrições, os sorteados serão avisados pelo e-mail deixado no formulário e terão o prazo de até uma semana para responderem com seus dados para envio do prêmio ou o sorteio será refeito. Lembrando que: o 1° e o 2° sorteados receberão um kit com mimos, 1 exemplar do livro "Diário de uma escrava" e 1 exemplar do livro "Mundos Paralelos", e do 3° ao 7° sorteados receberão kits de marcadores de páginas. O prêmio será enviado pela Rô Mierling, que não se responsabiliza por danos ou extravios dos Correios.

 Alguma dúvida? Boa sorte! Lembrando que comentando nos posts do blog durante o mês você concorrer ao livro "Ninfeias Negras", saiba mais aqui.

Até o próximo post!

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Resenha: livro "Eu, você e a garota que vai morrer", Jesse Andrews

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? No post de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Eu, você e a garota que vai morrer", escrito pelo estadunidense Jesse Andrews e publicado no Brasil em 2015 pelo selo Fábrica231 da editora Rocco. A capa e o título me fizeram querer ler o livro, e finalmente eu o consegui em uma troca.

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 "Acho que talvez eu tenha um problema onde as emoções, frequentemente, têm mau funcionamento, e em grande parte do tempo você fica sentado lá, sentindo alguma coisa imprópria. Deveria ser chamado Desordem Emocional do Idiota." (página 249, também sofro dessa desordem, confesso!)

 O narrador, Greg Gaines, era um garoto de família judia, que aos dezessete anos estava no último ano do colégio, era gordinho, tinha visão ruim e, segundo ele, tinha cara de rato. Greg fazia o possível para não ser alvo de bullying na escola, isso consistia em ser legal com todo mundo, mas não se deixar verdadeiramente conhecer, ele não tinha amigos, ele não deixava que ninguém se aproximasse o suficiente para que fosse seu amigo. Exceto Earl.

 Earl era um garoto negro, vindo de uma família completamente desestruturada, que dividia com Greg o amor pelos filmes. Juntos, ainda no começo da adolescência, eles viram alguns filmes e surgiu neles a vontade de fazer filmes também. Então, lá ia Greg, Earl e uma câmera, contando histórias como eles gostariam que elas fossem, usando as irmãs mais novas do Greg e até o gato da casa dele como mocinhos e vilões. O resultado desses filmes caseiros de roteiro duvidoso não era lá grande coisa, mas era a diversão e o segredo deles.

 "E quanto a mim: no colégio, simplesmente tive dificuldade em fazer amigos. Não sei por quê. Se eu soubesse, não teria sido tão impossível. Uma coisa era que eu simplesmente, em geral, não tinha interesse no que interessavam aos outros garotos. Para um monte deles, era esporte ou música; duas coisas das quais eu simplesmente não conseguia gostar. Música, na verdade, apenas me interessava como trilha sonora de um filme e, quanto aos esportes, quer dizer, fala sério. Uns caras jogando bola por aí ou tentando derrubar uns aos outros, e você supostamente deveria assistir a isso durante três horas seguidas... Meio que parece perda de tempo." (página 127)

 Até que Rachel, uma garota conhecida de Greg. teve leucemia. E a mãe dele o obrigou a se reaproximar da garota, afinal, houve uma época em que essa garota era o mais próximo de um amigo que Greg já mostrou para a família. A mãe dele é uma figura, por isso olhem aí uma transcrição de uma página do livro:

MAMÃE
Você não tem escolha em relação a isso, Gregory, porque você recebeu a chance de fazer uma diferença muito real, no fim das contas...

GREG
Mãe, que inferno!

MAMÃE
uma coisa rara e importante, acima de tudo, que você poderia fazer, e me deixe lhe dizer que não é...

GREG
Isso tem a ver com a Rachel? Porque...

MAMÃE
e eu vi você, dia após dia, simplesmente ficar deitado aí feito uma lesma morta e, enquanto isso, uma amiga sua...

GREG
Posso apenas dizer uma coisa?

MAMÃE
completamente inaceitável, completamente, você teve todo o tempo do mundo, e a Rachel, sinceramente...

GREG
Mãe, para de falar, será que posso apenas dizer uma coisa?" (página 55)

 A partir da reaproximação de Greg com "a garota que vai morrer", levando Earl a tiracolo, todo o esforço de Greg para ser invisível ruiria, conforme ele fosse vivendo uma amizade real (com alguém além do Earl) pela primeira vez na vida.

"Eu sou inteligente de algumas maneiras - vocabulário muito bom, sólidos conhecimentos em matemática -, mas, definitivamente, sou o mais estúpido dos inteligentes que existem.

- Eu parti o seu coração!
- Ora, meio que sim.
- Como foi que eu parti o seu coração 'meio que sim'?
- Humm... você se lembra do Josh?
- Josh Metzger?
- Na escola judaica, eu pensei que você estava apaixonada por Josh.
- Por que você pensou isso?
- Eu pensei que todas na classe estavam apaixonadas por Josh.
- Josh ficava deprimido o tempo todo.
- Não, ele era supersombrio e, hum... e sonhador.
- Greg, até parece que você está apaixonado pelo Josh.
- Afff!

 Isso foi inesperado. Nunca tinha acontecido antes. Rachel tinha me feito rir." (página 58)

 "Eu, você e a garota que vai morrer" é o livro mais engraçado que já li na minha vida. Quer um livro engraçado? Leia "Eu, você e a garota que vai morrer"! O Greg é um garoto "desajustado", ele procura o seu lugar no mundo, procura ser aceito. É um adolescente cheio de hormônios que repara na aparência das garotas como garotos dessa idade podem reparar, mas isso não me incomodou, porque não há maldade no Greg. Ele tem um coração bom. E eu vi a história sob esse ponto de vista de um garoto que está dando seus primeiros passos rumo à vida adulta, inseguro, acertando e errando, se iludindo.

 Preciso deixar claro que "Eu, você e a garota que vai morrer" não tem a menor intenção de ser parecido com "A culpa é das estrelas". Há sim toda uma expectativa para saber o que vai acontecer com a Rachel, mas é um livro sobre o Greg e sobre o quanto a adolescência pode ser difícil. Nas entrelinhas, percebemos como ele e o Earl estão lutando para seguir em frente. Acho que o autor acertou em cheio na construção dos personagens, e eu gostei bastante da diversidade que há neles, temos um protagonista gordinho, um melhor amigo negro, uma garota que não é a mais bonita de todas, um pai com gosto excêntricos, já mencionei que a mãe do Greg é demais... É um livro sobre amizade, a frase que está na capa ("Um pouco de amizade nunca matou ninguém") tem tudo a ver com a história.

 "- Amigão, é isso - concluiu o sr. McCarthy. - Este é o último ano e aí você vai embora. Me deixa dizer o seguinte: depois do colégio, a vida só melhora. Você está num túnel agora. Tem uma luz brilhando no fim dele. Você tem que ir para a luz. O colégio é um pesadelo, amigão. Talvez sejam os piores anos da sua vida." (página 198, palavras do professor favorito do Greg)

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 Continuo amando essa capa! A edição traz boa revisão, páginas amareladas, margens, letras e espaçamento de bom tamanho. E como o Greg gosta de cinema, além da ilustração no início de cada capítulo (que lembra um cenário), algumas cenas são apresentadas em forma de roteiro, o que torna a leitura ainda mais fluida e rápida.

 Fica a minha sugestão para quem procura um livro engraçado, ainda que fale sobre um tema forte como a leucemia, ressalto que é narrado por um adolescente e que tem a intenção de ser engraçado, mas que é possível perceber um amadurecimento no protagonista com o passar dos capítulos.

 Detalhes: 288 páginas, ISBN-13: 9788568432181, Skoob. Curiosidade: o livro foi adaptado para o cinema num filme de mesmo nome; título original: Me & Earl & the Dying Girl. Onde comprar online: Submarino, Americanas.

 Por hoje é só, me contem se gostaram da resenha. Deixem também indicações de livros que vocês acharam engraçados.

Até o próximo post!

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