Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Bruto e apaixonado", escrito pela gaúcha Janice Diniz e publicado em 2018 pela editora parceira Harlequin.
Natália Esteves trabalha na empresa do pai em São Paulo, e é mandada para Santo Cristo, cidadezinha do interior do Mato Grosso, com a missão de fazer demissões numa fábrica adquirida pelo pai. Depois disso, se a fábrica não fosse vendida, poderia até mesmo fechada.
A população de Santo Cristo está desesperada com a possibilidade de perder a fábrica tão importante para a economia local, e resolve pedir a ajuda de Mário Lancaster. O pai de Mário foi um advogado sempre disposto a auxiliar os moradores, e após sua morte, o povo acha que esse papel de mediador de conflitos caberia ao filho dele. Porém, Mário não era um advogado como o pai, e sim um peão de rodeio que se machucou e precisou ficar afastado das competições que tanto amava, lutando dia após dia para manter a fazenda da família.
Depois de muita insistência, para ter sossego, Mário concorda que se uma mulher for a enviada para fazer o corte de pessoal na fábrica, ele tentará conversar com ela. Pelo sucesso que o ex-peão faz com as moças, a população de Santo Cristo acha que ele pode seduzi-la fazendo com que desista das demissões.
"Apesar do alerta de Jean, ela jamais considerou que fosse ameaçada logo nas primeiras horas de sua chegada a Santo Cristo. Baixou a cabeça e encarou os próprios sapatos; antes deles, os tornozelos finos. A pose que encenou para o caubói nada tinha a ver com o que sentia de verdade. Não era durona; era a garota que precisava da aprovação do pai, a riquinha rejeitada e insegura, a problemática que lutava contra a baixa autoestima." (página 93)
É aí que os caminhos do caubói e da workaholic (viciada em trabalho) se encontram. Só de ver uma foto de Natália, Mário já se sente laçado pela moça. Ela também fica atraída por ele. Mas Natália viveu a vida toda tentando ser boa o suficiente nos negócios para finalmente conseguir a aprovação do pai, ela não pode falhar nessa missão em Santo Cristo. Mesmo correndo o risco de ver a cidade contra sua família, Mário está decidido a não deixar que a madame seja expulsa de lá. Como será que Mário e Natália conseguirão ter um final feliz com toda Santo Cristo contra eles e com o fato de serem de mundos totalmente diferentes?
"Afundou na água da sua carência emocional, e o gatilho para isso foi a rejeição. Sempre rejeitada pelos pais, agora por uma cidade inteira. Era um ímã ambulante de rejeição, um coração despedaçado com braços e pernas que tropeçava pelas ruas da vida batendo contra as paredes, as portas e janelas fechadas. Sentia-se tão pequena que era capaz de se afogar na gota de suas lágrimas.
(...) - Minha mãe me ensinou a chorar - ele começou a falar numa voz baixa e gostosa de ouvir. Ela não queria encará-lo com a face deformada pelo choro, apenas continuou a prestar atenção na voz dele: - Eu não chorava quando era moleque, segurava a coisa, sei lá o motivo. Um dia minha mãe me disse: 'Garoto idiota, se não chorar, a água do seu choro fica represada dentro de você e um dia vai te arrebentar todo'. Imaginei, então, aquelas represas inundadas destruindo diques avançando pelas cidades..." (página 121)
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e amei a forma como a Janice conseguiu criar todo um clima de fazenda e de interior. Moro numa cidade ainda menor que a fictícia Santo Cristo, não tão rural nem tão quente, e foi fácil imaginar as cenas. A ambientação ficou muito bem feita, o "tom" estava certo. Estejam preparados, pois a história já começa com um diálogo sobre a compra de uma vaca. Até podemos achar que a Natália exagera um pouco no seu incômodo inicial com a diferença de estilo de vida e de clima de Santo Cristo, mas temos que fazer o exercício de nos colocarmos no lugar dela e imaginar o choque de sair da agitação e do conforto refrigerado de São Paulo para um ambiente predominantemente rural, seco e quente.
O livro tem algumas cenas de sexo, não são muitas, mas com um linguajar mais direto. Para Mário, a paixão é instantânea, o que pode não convencer todo mundo, mas é como se ele estivesse esperando a vida toda por aquele encontro. Já para Natália há um processo de descobrir o que e quem realmente ela quer para a vida e para o futuro. Gostei muito da forma como o machismo é abordado na obra. Num primeiro momento a gente pode até achar que o Mário é o machista da história, mas os capítulos vão passando e vamos tendo cenas onde ele está lavando louça ou se organizando para conviver com o espaço e a independência da Natália, enquanto ela trabalha numa empresa onde nenhuma mulher consegue um cargo de destaque, por mais que se esforce, e é aí que a gente descobre quem realmente vê as mulheres como inferiores. Essa parte, juntamente com a questão da reação da cidade à missão de Natália foi o que mais gostei no livro, mais até que do romance (Mário e Natália combinam um com o outro, mas não fiquei com aquela vontade de ser a Natália ou de ter alguém como o Mário).
Não posso deixar de falar sobre a Dona Albertina, a mãe do Mário. Ela é uma figura! Fala e faz o que lhe der na telha, rendendo cenas engraçadíssimas. Amei essa personagem! Também tenho que mencionar os dois irmãos mais novos do mocinho: Thomas e Santiago, como o livro é o primeiro da série Irmãos Lancaster, só posso imaginar que teremos histórias dos dois também, já estou ansiosa por isso.
"-Mãe, não estamos numa conferência de negócios, a Natália veio aqui a meu convite para provar o nosso café.
A velhota deu uma boa olhada na forasteira e depois no filho. Esboçou um sorriso malandro como se tivesse captado a sua intenção de sedução no ar, o maldito plano de conquista.
- Certo. - Voltou-se para a visita e, numa mudança sutil de humor, afirmou: - Vou preparar um cafezinho forte e gostoso bem igualzinho ao meu primogênito.
Mário nunca ficava ruborizado. Mas várias vezes sentiu vontade de se jogar num buraco fundo. Dona Albertina lhe casava tal desejo, o de desaparecimento.
Apertou a boca com amargor, sentindo o olhar divertido da loira para o seu lado. O melhor a fazer era mostrar que, sim, ele era forte e gostoso, então a paquerou descaradamente ao ponto de vê-la sorrir sem graça antes de baixar os olhos." (página 128, eis a delicadeza de Dona Albertina!)
A edição traz uma capa linda: com um homem de chapéu bem no estilo do protagonista, com a combinação das cores preto, verde e branco. As páginas são amareladas, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho, além de detalhes no início de cada capítulo.
"- Esse lugar é lindo.
Ele se voltou para ela, a testa franzida, o olhar crítico.
- Sinto muito, mas tenho que lhe dizer que você está apaixonada por mim - falou, bem sério e de modo analítico. - Tudo que fala inclui a palavrai lindo. Tirei a barba, não nasci de novo, e quase se derreteu ao meu ver. E, agora, diante de um monte de feno e sacos de ração e fertilizante, fica deslumbrada com os olhos brilhando. Fia, isso aí é a febre da paixão." (página 190)
Enfim, fica a minha recomendação de leitura para quem procura um livro nacional bem ambientado no interior e bem escrito, com um romance divertido entre personagens de mundos opostos. Espero que tenham gostado da resenha. Me contem: já conheciam o livro ou a autora? Curtem essa ambientação no interior?
Detalhes: 256 páginas, ISBN-13: 9788595082885, Skoob. Clique e compre online na Amazon (físico ou e-book):
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Natália Esteves trabalha na empresa do pai em São Paulo, e é mandada para Santo Cristo, cidadezinha do interior do Mato Grosso, com a missão de fazer demissões numa fábrica adquirida pelo pai. Depois disso, se a fábrica não fosse vendida, poderia até mesmo fechada.
A população de Santo Cristo está desesperada com a possibilidade de perder a fábrica tão importante para a economia local, e resolve pedir a ajuda de Mário Lancaster. O pai de Mário foi um advogado sempre disposto a auxiliar os moradores, e após sua morte, o povo acha que esse papel de mediador de conflitos caberia ao filho dele. Porém, Mário não era um advogado como o pai, e sim um peão de rodeio que se machucou e precisou ficar afastado das competições que tanto amava, lutando dia após dia para manter a fazenda da família.
Depois de muita insistência, para ter sossego, Mário concorda que se uma mulher for a enviada para fazer o corte de pessoal na fábrica, ele tentará conversar com ela. Pelo sucesso que o ex-peão faz com as moças, a população de Santo Cristo acha que ele pode seduzi-la fazendo com que desista das demissões.
"Apesar do alerta de Jean, ela jamais considerou que fosse ameaçada logo nas primeiras horas de sua chegada a Santo Cristo. Baixou a cabeça e encarou os próprios sapatos; antes deles, os tornozelos finos. A pose que encenou para o caubói nada tinha a ver com o que sentia de verdade. Não era durona; era a garota que precisava da aprovação do pai, a riquinha rejeitada e insegura, a problemática que lutava contra a baixa autoestima." (página 93)
É aí que os caminhos do caubói e da workaholic (viciada em trabalho) se encontram. Só de ver uma foto de Natália, Mário já se sente laçado pela moça. Ela também fica atraída por ele. Mas Natália viveu a vida toda tentando ser boa o suficiente nos negócios para finalmente conseguir a aprovação do pai, ela não pode falhar nessa missão em Santo Cristo. Mesmo correndo o risco de ver a cidade contra sua família, Mário está decidido a não deixar que a madame seja expulsa de lá. Como será que Mário e Natália conseguirão ter um final feliz com toda Santo Cristo contra eles e com o fato de serem de mundos totalmente diferentes?
"Afundou na água da sua carência emocional, e o gatilho para isso foi a rejeição. Sempre rejeitada pelos pais, agora por uma cidade inteira. Era um ímã ambulante de rejeição, um coração despedaçado com braços e pernas que tropeçava pelas ruas da vida batendo contra as paredes, as portas e janelas fechadas. Sentia-se tão pequena que era capaz de se afogar na gota de suas lágrimas.
(...) - Minha mãe me ensinou a chorar - ele começou a falar numa voz baixa e gostosa de ouvir. Ela não queria encará-lo com a face deformada pelo choro, apenas continuou a prestar atenção na voz dele: - Eu não chorava quando era moleque, segurava a coisa, sei lá o motivo. Um dia minha mãe me disse: 'Garoto idiota, se não chorar, a água do seu choro fica represada dentro de você e um dia vai te arrebentar todo'. Imaginei, então, aquelas represas inundadas destruindo diques avançando pelas cidades..." (página 121)
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da autora e amei a forma como a Janice conseguiu criar todo um clima de fazenda e de interior. Moro numa cidade ainda menor que a fictícia Santo Cristo, não tão rural nem tão quente, e foi fácil imaginar as cenas. A ambientação ficou muito bem feita, o "tom" estava certo. Estejam preparados, pois a história já começa com um diálogo sobre a compra de uma vaca. Até podemos achar que a Natália exagera um pouco no seu incômodo inicial com a diferença de estilo de vida e de clima de Santo Cristo, mas temos que fazer o exercício de nos colocarmos no lugar dela e imaginar o choque de sair da agitação e do conforto refrigerado de São Paulo para um ambiente predominantemente rural, seco e quente.
O livro tem algumas cenas de sexo, não são muitas, mas com um linguajar mais direto. Para Mário, a paixão é instantânea, o que pode não convencer todo mundo, mas é como se ele estivesse esperando a vida toda por aquele encontro. Já para Natália há um processo de descobrir o que e quem realmente ela quer para a vida e para o futuro. Gostei muito da forma como o machismo é abordado na obra. Num primeiro momento a gente pode até achar que o Mário é o machista da história, mas os capítulos vão passando e vamos tendo cenas onde ele está lavando louça ou se organizando para conviver com o espaço e a independência da Natália, enquanto ela trabalha numa empresa onde nenhuma mulher consegue um cargo de destaque, por mais que se esforce, e é aí que a gente descobre quem realmente vê as mulheres como inferiores. Essa parte, juntamente com a questão da reação da cidade à missão de Natália foi o que mais gostei no livro, mais até que do romance (Mário e Natália combinam um com o outro, mas não fiquei com aquela vontade de ser a Natália ou de ter alguém como o Mário).
Não posso deixar de falar sobre a Dona Albertina, a mãe do Mário. Ela é uma figura! Fala e faz o que lhe der na telha, rendendo cenas engraçadíssimas. Amei essa personagem! Também tenho que mencionar os dois irmãos mais novos do mocinho: Thomas e Santiago, como o livro é o primeiro da série Irmãos Lancaster, só posso imaginar que teremos histórias dos dois também, já estou ansiosa por isso.
"-Mãe, não estamos numa conferência de negócios, a Natália veio aqui a meu convite para provar o nosso café.
A velhota deu uma boa olhada na forasteira e depois no filho. Esboçou um sorriso malandro como se tivesse captado a sua intenção de sedução no ar, o maldito plano de conquista.
- Certo. - Voltou-se para a visita e, numa mudança sutil de humor, afirmou: - Vou preparar um cafezinho forte e gostoso bem igualzinho ao meu primogênito.
Mário nunca ficava ruborizado. Mas várias vezes sentiu vontade de se jogar num buraco fundo. Dona Albertina lhe casava tal desejo, o de desaparecimento.
Apertou a boca com amargor, sentindo o olhar divertido da loira para o seu lado. O melhor a fazer era mostrar que, sim, ele era forte e gostoso, então a paquerou descaradamente ao ponto de vê-la sorrir sem graça antes de baixar os olhos." (página 128, eis a delicadeza de Dona Albertina!)
A edição traz uma capa linda: com um homem de chapéu bem no estilo do protagonista, com a combinação das cores preto, verde e branco. As páginas são amareladas, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho, além de detalhes no início de cada capítulo.
"- Esse lugar é lindo.
Ele se voltou para ela, a testa franzida, o olhar crítico.
- Sinto muito, mas tenho que lhe dizer que você está apaixonada por mim - falou, bem sério e de modo analítico. - Tudo que fala inclui a palavrai lindo. Tirei a barba, não nasci de novo, e quase se derreteu ao meu ver. E, agora, diante de um monte de feno e sacos de ração e fertilizante, fica deslumbrada com os olhos brilhando. Fia, isso aí é a febre da paixão." (página 190)
Enfim, fica a minha recomendação de leitura para quem procura um livro nacional bem ambientado no interior e bem escrito, com um romance divertido entre personagens de mundos opostos. Espero que tenham gostado da resenha. Me contem: já conheciam o livro ou a autora? Curtem essa ambientação no interior?
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Até o próximo post!
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Que história deliciosa de acompanhar, dois mudos diferentes, ela uma workaholic ele um caubói, acredito que a quimica entre eles foi gostosa de ler.
ResponderExcluirEu conheço os livros da Janice apenas por falar e tenho até vergonha de não ter lido nada dela, porque as vezes suas histórias me parece semelhantes as de Rachel Gibson, adoro os livros dela
Olá, Mari.
ResponderExcluirMesmo que seja clichê, eu me amarro em histórias que se passam em fazenda, tenho livros na minha estante com esse cenário que eu sou apaixonadíssima.
Já havia lido alguns comentários positivos a respeito da autora, gostei da premissa da história, quando tiver a oportunidade irei ler o livro!
Oi Maria!
ResponderExcluirTudo bem? Como geralmente nós dividimos os livros no blog, esse acabou indo pra Ana e confesso que até fiquei feliz porque não ando muito satisfeita com autoras de eróticos, em geral só percebi a romantização de relacionamentos abusivos e isso me irrita.
Fico feliz por este ser um livro com um romance divertido e com uma ambientação tão bem feita e que tenha gostado de como a autora abordou o machismo (quanto menor o lugar, mais impregnado nas pessoas ele é). Talvez eu dê uma chance ao livro depois desta resenha!
Beijinhos
www.paraisoliterario.com
Oi, Maria!
ResponderExcluirCara, eu ri com o último quote; "Isso aí é a febre da paixão, fia!" hahahah
Tem cara de ser um livro bem divertido e nem tão focado no romance. Gostei, é um diferencial nos livros da Harlequin!
Bjs
Lucy - Por essas páginas
Olá
ResponderExcluirEu já li um livro da Janice e gostei bastante mais estou extremamente curiosa para ler a historia de Natalia e do romance que se desenvolve na historia dica anotada
Oi, Maria.
ResponderExcluirFico super feliz em ver uma autora nacional se destacando no cenário literário.
Infelizmente não faz muito o meu estilo, mas parece ser ótimo para quem curte!!!
Adorei a resenha!
beijos
Camis - blog Leitora Compulsiva
Oi.
ResponderExcluirEu ainda não conhecia o livro, nem a autora, mas eu me interessei pelo livro. Gosto muito desse estilo, já li alguns livros que se passam em fazendas, e gosto muito quando uma narrativa se passa nesse ambiente. Gostei dos personagens e o fato do livro ter cenas divertidas, isso deixa a narrativa mais leve e fluida.
Beijos.
Olá
ResponderExcluirA pouco tô ou vi uma outra postarem sobre esse livro e também super elogiando o mesmo, porém eu não gosto muito do gênero, não é a minha praia kkk. Porém tenho que com cordas que esses tons de cores BA capa deixou tudo tão harmonioso rsrs. Adorei o post porém irei passar a sua dica de hoje, até mais ver
Bj
Oi Maria! Nossa li uma resenha deste livro esses dias mesmo, e a pessoa falou que a autora descreveu tão pobremente o interior e o modo como as pessoas falam, que chegou a ficar caricato.Daí peguei uma imagem não tão boa da história. E com muitas cenas hot, com um amor que acontece imediatamente, dispenso a leitura!
ResponderExcluirBjoxx ~ www.stalker-literaria.com ♥
Eu acho que vi essa resenha e até comentei nela contando que sou de uma cidade ainda menor que a cidade onde a história é ambientada, e comparando com a realidade que eu conheço, os fatos não foram tão caricatos assim não.
ExcluirEu adorei a dica, além de ser um livro nacional, parece ter tudo pra me conquistar e me livrar da ressaca literária haha eu fiquei apreensiva justamente por medo de que o mocinho fosse machista, mas que bom que isso não aconteceu, na verdade fiquei curiosa pra ver como ele lida com essas questões. Certamente já anotei a dica aqui e assim que possível vou adquirir o livro!
ResponderExcluirAi, eu gostei tanto dessa história! Dá até uma alegria recordar.
ResponderExcluirA li pouco tempo atrás e também foi o meu primeiro contato com as obras da autora. Confesso que se não fosse pela parceria com a Harlequin provavelmente não teria dado uma chance ao livro este ano, o que seria uma pena, pois foi uma experiência deliciosa!
Eu gosto muito de histórias ambientadas no interior, que têm todo esse clima de "passado", de algo nostálgico, sabe? E a construção dos personagens, a maneira como a autora desenvolveu o relacionamento entre eles e a forma como o Mário era um personagem convincente como caubói, como "bruto"... tudo isso foi maravilhoso de acabar. Só tenho ressalvas em relação às cenas quentes, pois elas sim não me agradaram muito, pelo excesso de palavras chulas e a forma como foram descritas. Mas tirando isso o livro é ótimo!
Bjs!
Olá!
ResponderExcluirEu quero muito realizar essa leitura. A história de Mário parece ser bem interessante.
Confesso que o excesso de cenas hots, assim como palavrões, me deixa cheia de ressalvas, pois alguns autores se perdem nisso, depois que alguns casais começam a se relacionar ficam iguais a coelhos e acaba a profundida do enredo.
Espero que me encante com a trama e que a escrita da Janice seja empolgante.
Beijos!
Camila de Moraes
Oi Mari,
ResponderExcluirPasso só pela capa, já li tanto romance erótico que não consigo mais achar graça neles, e só da capa remeter a homem pelado já corro hahahahaha, mas fico feliz que a leitura tenha sido boa para você.
Beijokas
Oie amore,
ResponderExcluirNossa... que capa instigante é essa - só por isso já leria.
Genteeeee que babado essa história, quero, necessito ler...
Não conhecia mais já anotei a dica por aqui!
Beijokas!
Oi!
ResponderExcluirEu confesso que acho o nome muito esquisito HAHAHAHA eu não costumo ler histórias que se passem em um meio mais interior e fazendas, acho que seria uma experiência interessante, ainda mais com o linguajar. Não conhecia a autora também, mas achei a premissa da história bacana, exceto a parte da paixão instantânea, mas vamos ver. Anotei a dica!
beijos!
Olá!
ResponderExcluirTenho que admitir que se fosse pela capa eu não teria lido esse livro, não porque eu tenha achado feia, pelo contrário, ela é muito bonita, mas sim pq me passa a imagem de ser um livro hot e estou um pouco cansada desse gênero. Mas ao ler sua resenha, fiquei totalmente curiosa com a história, por mais que tenha cenas de sexo e tudo mais. O livro parece ter sido muito bem construído e fico ainda mais feliz de saber que é nacional. Dica anotada!!!
Traveling Between Pages
Hey!
ResponderExcluirEu tenho esse livro no Kindle faz um tempo e nunca dei uma chance.
Mas tenho visto muitas críticas/resenhas positivas sobre ele, a sua incluída, que tenho que repensar minha leitura.
Beijos
www.manuscritoliterario.com.br
Eu conhecia a autora me 2013 e quando vi que este livro aqui sairia pela Harlequin fiquei bem empolgada, mas confesso que me decepcionei um pouco, achei o protagonista bem machista e babaca e isso tirou o brilho da leitura pra mim.
ResponderExcluirBeijos
Então, Ivi, o protagonista fala coisas que podem ser consideradas machistas, mas tem atitudes que não são de homens machistas, babaca pra mim foi o pai da protagonista, esse sim um grande machista.
ExcluirOlá, tudo bom?
ResponderExcluirAinda não li nenhum livro da Janice, mas essa premissa é interessante. Apesar de estar fugindo dos romance, ainda mais os contemporâneos e os eróticos, é interessante ver uma obra desse gênero ambientada no Brasil. É difícil ver livros que se passam no interior e nos mostra essa realidade brasileira, ainda mais em uma região rural onde temos caubóis, rs. Fiquei curiosa pra ver como a autora desenvolver toda a história, ainda mais pelo protagonista não ser machista - coisa difícil de acontecer nesse meio - e ter dois protagonistas tão diferentes entre si. Talvez eu ainda dê uma chance a obra.
Abraços.