Resenha: livro "O impostor", Tarryn Fisher

 Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com "O impostor", último da trilogia "Amor e mentiras", escrito pela Tarryn Fisher e publicado no Brasil pela Editora Faro em 2016. E chegamos ao livro que eu estava mais curiosa para ler! É a vez de descobrirmos o que Caleb Drake tem a dizer.

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 Assim como nos livros anteriores, esse tem capítulos divididos entre o passado e o presente. No passado, vemos o que Caleb sentiu ao conhecer Olivia, como se apaixonou por ela e como lidou com o fato de ela não demonstrar facilmente seus sentimentos, até que se separaram e ele acabou se casando com Leah e reencontrando Olivia quando estava desmemoriado, vemos como ele viveu os últimos dez anos tentando desistir dela.

 "Todas as coisas que envolvem nós dois invariavelmente se tornam emocionais. Repasso mentalmente cada tórrido segundo da maravilhosa loucura que acabamos de viver.
 - Acho que me viciei em fazer amor com você.
 - Porque se trata de uma novidade - ela diz. - Acontece que nunca fizemos isso antes.
 - Por que sempre tenta diminuir a importância dos meus sentimentos por você?
 - Eu não confio neles." (página 133)

 No presente, vemos como é para Caleb que Olivia corre quando as coisas saem do controle em seu trabalho e a vida dela é posta em risco, e isso faz com que eles se aproximem e o sentimento renasça. Será que é dessa vez que eles terão um final feliz?

 "- Você não pode deixar que uma mulher o impeça de ser quem você é.
 Reconheço que minha mãe se preocupa comigo, e sou grato por isso. Mas ela não faz ideia do que está dizendo. Meu coração continua partido. Estou tentando descobrir como viver sem ter o que eu realmente desejo. Isso inclui abri mão de sonhos antigos e vislumbrar novos. Pelo menos é o que eu acho." (página 39)

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 Quantas vezes um coração consegue ser quebrado e ainda continuar batendo? Vocês não fazem ideia do quanto o coração do Caleb apanhou! Quantas vezes ele tentou ficar com Olivia e não deu certo. Quantas vezes tentou fazer o que achava correto e deu tudo errado! Tudo bem que Caleb não era nenhum santo, mas em "O impostor" (lá em "A oportunista" já sabemos o porquê desse título) a gente descobre que nem tudo foi culpa dele, o acontecimento que fez com que ele e Olivia se separassem pela primeira vez, a aparente falta de sensibilidade com Leah logo que ela teve o bebê, o fato de ele ter ficado com Leah quando Olivia finalmente abriu o seu coração para ele... Caleb só estava tentando fazer o que era certo.

 "Eu não acreditava necessariamente em divórcio; por outro lado, uma pessoa não pode permanecer em um relacionamento que a está matando. Às vezes você estraga tanto a sua vida que tem de reverenciar os seus erros. Eles venceram. Seja humilde... e parta para outra. Leah pensava que fosse feliz ao meu lado, mas como eu poderia fazer alguém feliz se, por dentro, estava tão morto?" (página 159)

 Essa história nos faz ver como não devemos julgar um personagem sem conhecer o seu lado, eu estive totalmente errada no meu julgamento sobre Caleb nos livros anteriores. Depois de tanto sofrimento, ele merecia finalmente ter o seu final feliz, se não tivesse eu acho que teria tacado fogo nos livros! Como eles sobreviveram para eu tirar essas fotos da resenha, vocês devem imaginar o desfecho...

 Esse livro é o mais dramático dos três. Achei quase desnecessário as tantas tragédias que acontecem na vida do Caleb (abrindo um parênteses para falar sobre coisas desnecessárias: Dona Olívia, não precisava daquele seu comentário final pra Leah!); os caminhos dele e da Olivia já haviam dado um jeito de se cruzar tantas vezes que poderiam ter se reencontrado de uma maneira menos trágica. Tem outra questão que ficou até parecendo novela mexicana, foi um tal de é, não é, é, não é, bota casaco, tira casaco... Pelo menos, a partir de certo ponto desse livro, o Caleb está decidido que se não for para ter o amor da vida dele, ele vai ficar sozinho, não vai mais ficar perdendo tempo em outros relacionamentos sem futuro.

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 A edição segue o padrão dos anteriores, com uma capa apaixonante, páginas amareladas e grossas, boa diagramação e se tem algum erro de revisão, nem vi!

 Sei que a trilogia Amor e Mentiras divide opiniões, mas eu amei ela! Em todos os livros eu começava a ler e não queria mais parar. Li esse terceiro em um dia de tão envolvida que estava com a história e com os personagens (e já perdi as contas de quantas vezes peguei os livros para reler algum trechinho). Fiquei apaixonada pela escrita da autora e pela sua forma de construir o enredo, já quero ler tudo dela! Fica a minha recomendação pra quem gosta de histórias intensas, sobre pessoas que cometeram muitos erros, mentiram para si e para os outros, e que não conseguiam se livrar de um amor forte, quase obsessivo.

"Pessoas despedaçadas oferecem amor despedaçado. E nós todos somos despedaçados em menor ou maior grau. É preciso perdoar e curar as feridas que o amor distribui, e então seguir em frente." (página 239)

 Detalhes: 272 páginas, Skoob. Resenhas dos livros anteriores: A Oportunista, A PerversaClique e compre na Amazon:

Gravei um vídeo especial para o canal sobre a trilogia, destacando alguns pontos, como as poucas cenas de sexo (bem mais implícitas do que explícitas) e o caso de um sequestrador que raptou uma garota da faculdade dos protagonistas e foi importante na trama. Para assistir, é só apertar o play:



 Por hoje é só, me contem: gostado do post? Já leram ou querem ler essa trilogia?

Até o próximo post!

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Resenha: livro "O Senhor das Moscas", William Golding

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "O Senhor das Moscas", escrito pelo inglês William Golding. A obra foi publicada originalmente em 1954, e eu li na edição da 2003.

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 Pelo que deduzi através da menção de uma bomba atômica, acredito que a história se passe na época da Segunda Guerra Mundial. O avião que transportava um grupo de garotos britânicos pegou fogo e caiu numa ilha, o piloto não sobreviveu. Ralph tinha por volta de doze anos, e acabou se tornando o líder do grupo de meninos, a maioria tinha quase a idade dele, outros eram bem pequenos, com cerca de seis anos.

 "- Ninguém sabe onde estamos - disse Porquinho. Estava mais pálido do que antes e sem fôlego. - Talvez soubessem para onde iríamos, talvez não. Mas não sabem onde estamos, pois nunca chegamos aonde íamos." (página 39)

 Ralph tinha como plano fazer e manter acesa uma fogueira para que a fumaça pudesse chamar a atenção de algum navio que passasse por perto da ilha, mas parte do grupo só pensava em brincar ou em caçar porcos para comer carne. Porquinho, um garoto gordinho, era um dos poucos que ficava firme ao lado de Ralph no intuito de manter regras básicas de convivência.

 Mas rumores de que havia um monstro na ilha estavam deixando os garotos preocupados, causando pesadelos e medo. E quando seu posto de liderança fosse ameaçado por Jack, um garoto que era o líder dos caçadores, a situação se complicaria ainda mais. Será que Ralph conseguiria manter seu grupo unido e sem perder a sanidade?

 "Tudo ficou quieto outra vez.
 Porquinho falou baixinho para Ralph.
 - Precisamos sair daqui.
 - O quê?
 - Precisamos ser salvos.
 Pela primeira vez nesse dia, apesar da escuridão dominante, Ralph riu.
 - É sim - cochichou Porquinho. - Se não voltarmos logo para casa, ficaremos loucos." (página 181)

 Eu já havia lido alguns comentários negativos sobre o livro, e quando o consegui emprestado, comecei a leitura com um certo pé atrás. A obra demorou um pouco para me cativar, mas cheguei ao final completamente vidrada, sem vontade de largar a leitura. A história vai ganhando um ritmo ágil com o decorrer dos capítulos, além de irmos nos acostumando com a escrita do autor.

 Mesmo agindo por instinto em busca da sobrevivência, fica muito visível ao longo da leitura que aquele grupo de garotos são só crianças, que eles sentem muita falta de uma figura adulta, que lhes diga que seus medos são preocupações bobas e que tudo vai ficar bem.

 O livro também nos lembra de como podemos perder a nossa identidade quando estamos em grupo. Possivelmente vocês já presenciaram algum momento em que alguém teve um comportamento motivado pelo grupo, e não exclusivamente por seu próprio pensamento (uma vaia, por exemplo, começa com uma pessoa e se espalha pelo grupo; ou um linchamento, onde uma pessoa sozinha talvez não partisse para a agressão; ou ainda uma fantasia de carnaval, que dá ao fantasiado a coragem para fazer coisas que não faria sem a fantasia). Pouco a pouco, vemos como os meninos vão deixando de lado a "civilidade", tornando-se "selvagens", para seguir algo que lhes dê uma segurança imediata.

 Valeu a pena ler "O Senhor das Moscas" para conhecer um clássico que volta e meia é comentado, gostei mais do que esperava. Duas ou três cenas podem ser bem chocantes, mas é possível perceber que elas também chocaram os envolvidos, e que eles lidavam de formas diferentes com o acontecido, alguns tentando fingir que não existiu. É um livro curto, podendo ser lido em pouco tempo. Confesso que temia o desfecho, mas gostei da forma como o autor finalizou a obra, ainda que me sinta curiosa para saber como alguns personagens estariam depois do capítulo final.

 "A maré subia e só havia uma estreita faixa de praia firme e entre a água e a areia branca e solta perto do terraço de palmeiras. Ralph escolheu o caminho da faixa firme porque precisava pensar: só ali ele podia deixar os pés avançarem sem precisar olhar para eles. De repente, caminhando à beira da água, sentiu-se tomado de espanto. Descobriu que compreendia o aborrecimento daquela vida, onde todo caminho era improvisado e uma parte considerável do tempo em que se estava desperto era passado olhando onde pisar. Parou, de frente para a praia, lembrando-se daquela primeira exploração entusiasmada, como se fizesse parte de uma infância mais brilhante, e sorriu sarcasticamente. Virou-se e retrocedeu até a plataforma, com o sol no rosto. Chegara a hora da reunião e enquanto caminhava, envolto nos esplendores cada vez mais decadentes de sol, reviu cuidadosamente os pontos da sua fala. Não deveria haver erros nessa reunião, nada de perseguir coisas imaginárias...
 Perdeu-se num labirinto de pensamentos que não se definiam - faltavam-lhe palavras com que os pudesse expressar." (página 85)

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 Essa edição tem capa dura, páginas brancas, boa revisão e diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho. Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem se já conheciam, leram ou querem ler "O Senhor das Moscas"?

 Detalhes: 217 páginas, Skoob. Curiosidade: na Wikipédia, consta que “O Senhor das Moscas” é uma tradução literal do nome hebraico de Ba'alzevuv, ou Beelzebub em grego. Clique para comprar na Amazon.
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Três vezes em que uma editora parte o coração de um leitor [SoSeLit #06]

 Ah... as editoras! Empresas lindas que nos trazem grande parte dos livrinhos que nos encantam. No trabalho de garimpar no exterior (ou no nosso próprio país) para encontrar as melhores histórias, traduzir (quando necessário) e colocar para venda (o caminho é bem mais longo que isso, mas vamos resumir), elas vão nos cativando, nos tornando fãs dos livros que publicam e nos ajudando a ficar cada vez mais viciados na leitura. Mas nem tudo são flores! Algumas vezes, as editoras também partem o nosso coração leitor, e citarei algumas dessas situações no post de hoje, que faz parte da blogagem coletiva da Sociedade Secreta Literária.

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 Primeira situação - você, ansiosamente, aguarda por um lançamento, e quando o livro entra em pré-venda, você quase cai para trás ao ver o preço!

 Recentemente, isso aconteceu com o novo livro da Sarah J. Maas, "Torre do Alvorecer", lançado por mais de sessenta reais. Tudo bem que ele tem umas seiscentas páginas, mas o preço está salgado. O que o leitor pode fazer numa hora dessas? Uma das saídas é esperar :(. Muitas vezes, os livros vão baixando de preço após o lançamento, e se você conseguir controlar sua vontade de ler determinado título #missãoquaseimpossível, pode encontrá-lo numa promoção por um precinho bem melhor alguns meses depois.

 Segunda situação - a editora lança um livro com uma premissa incrível mas com uma capa que parece não ter nada a ver!

 Nós, leitores, nos importamos principalmente com o conteúdo, mas levamos a capa em conta também, afinal, é ela que nos passa a primeira impressão sobre a obra e ninguém merece ficar olhando pra um troço horrendo na estante. Para exemplificar, temos o caso de "Senhorita Aurora", livro da Babi A. Sette que já era um sucesso no formato digital e que a Verus resolveu lançar no formato impresso com uma nova capa que não agradou os leitores. O pessoal reclamou bastante nas redes sociais da editora e a Verus ouviu o pedido dos consumidores mudando a capa.

 Ainda nesse tema, muitos leitores não gostam quando um livro ganha adaptação para o cinema e tem uma nova edição lançada com uma capa que traz a imagem dos atores do filme. Nesse caso, reclamar nem sempre adianta muito, o jeito é procurar a edição antiga em sebos ou em trocas.

 Terceira situação - depois do preço e da capa, hora de falar sobre o que mais abala a relação entre leitores e editoras: séries que demoram muito para ter o próximo volume lançado, séries lançadas fora de ordem ou que não são completamente publicadas!

 O leitor compra o primeiro livro, gosta, e aí precisa esperar anos para ter a continuação da história. E nesse meio tempo, outras séries vão surgindo e o interesse do leitor naquela série pode diminuir, o que é ruim pra editora. Não estou pedindo para lançar um volume por mês, ritmo que nem sempre nosso bolso aguenta, mas também não podemos deixar uma série cair no esquecimento. Pior é quando a editora decide que não vai mas lançar os livros daquela série. Os motivos dessa desistência são muitos e variáveis: os primeiros volumes não vendem como o esperado, a editora não consegue renovar o contrato com o autor ou editora estrangeira... Muitas vezes o leitor não sabe exatamente o porquê de a série não ter sido continuada, mas o que ele sabe e entende é a frustração de aguardar ansiosamente por uma história que não chega!

 Uma dica para saber se determinado livro faz parte de uma série e quantos dela já foram lançados no exterior é o Goodreads, espécie de Skoob estrangeiro. Quem tem um bom domínio do idioma inglês pode procurar os e-books de séries internacionais ainda não traduzidos para o português na Amazon. Além de algumas livrarias online portuguesas que entregam em nosso país. Ideias que podem amenizar um pouquinho a tristeza de não ter todos os volumes de uma saga na estante. No caso de obras de autores nacionais, as redes sociais nos dão meios de encher a paciência deles pedindo os próximos volumes que, na ausência de uma editora, têm vários caminhos para chegar até nós (Amazon, Wattpad...).

 Antes que eu me esqueça, queridas editoras (especialmente as que publicam romances de época), também não gostamos nem um pouquinho de descobrir que o livro que estamos lendo foi lançado na ordem errada, mesmo que o anterior dele na série não seja uma continuação direta. Nosso radar detecta buracos na história, que poderiam ser sanados se estivéssemos lendo na ordem certa. E vamos reclamar sim, pois se as editoras são empresas que precisam de lucro para se manter, nós leitores somos clientes na tênue linha entre a razão e a emoção!

 Enfim, espero que tenham gostado do post de hoje e me contem: já ficaram chocados com o preço de um livro? E horrorizados com uma capa (não vale capa de autor independente, hein?!)? Alguma série que você amava não foi publicada até o final?

Resenha: livro "Romance em San Marino: Livro II", Lídia Rayanne

 Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Romance em San Marino: Livro II", romance de época escrito pela Lídia Rayanne e publicado em 2017.

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 Esse é o segundo volume da duologia "Romance em San Marino". No primeiro (clique para ler a resenha), vimos como Marco e Ângela se conheceram. Ele, filho de um homem rico e importante. Ela, uma simples professora, pobre, filha de um guarda. Ângela, apaixonada por sua nação, passou a dar aulas para Marco, um jovem de bom coração que queria ser um líder melhor para San Marino e precisava aprender mais sobre sua História. Em troca das aulas, Ângela teria uma oportunidade de expor suas ideias aos governantes da República de San Marino. Pouco a pouco, a relação dos dois que era de amizade se transformou em amor.

 Nesse segundo volume, veremos como o relacionamento dos dois será posto à prova, por vários motivos. Temos Vittore Bonelli, primo de Marco, apaixonado por Ângela e que ainda não havia desistido de tê-la. Alessa Vicini, ex-noiva de Marco, inconformada com o rompimento do compromisso. Os Cavaleiros Negros, grupo que anos atrás aterrorizou a população com ataques aos viajantes nas estradas, estava de volta e interessado em separar o casal, a mando de quem?

 Numa época de guerras napoleônicas, San Marino só continuava sendo uma república por Napoleão Bonaparte, o imperador francês, assim permitir. Mas e se aqueles misteriosos estrangeiros que chegaram recentemente ao país, como Madame Justine, uma senhora francesa com quem Vittore parecia ter uma estranha ligação, ou Louis Beaumont, o novo empregado do pai de Marco, estivessem mesmo planejando algo que colocasse em risco toda San Marino? Além disso, ainda temos segredos envolvendo o passado das duas famílias.

"Isso é muito maior do que parece ser. Isso não tem a ver apenas com Marco, com a Ângela, comigo ou com você. Tem a ver com San Marino inteira! Se eu der a minha língua entre os dentes… eles podem acabar comigo."

 Eu gostei muito do primeiro livro e gostei também desse segundo, embora ele seja menos leve que o anterior, onde os maiores dilemas giravam em torno de Marco se ver livre de seu noivado e o pai de Ângela aceitá-lo como pretendente para a filha. Se o primeiro me chamou a atenção pelo contexto histórico, esse volume final tem um suspense forte e muitas reviravoltas!

 Os protagonistas passam por tanta coisa, que é impossível se manterem inalterados, especialmente Marco, que acaba perdendo um pouco de sua doçura (que tanto me encantava) diante de tudo o que enfrenta. Confesso que nunca imaginei as verdadeiras razões para Madame Justine e Louis terem ido para San Marino, nem suspeitei da identidade do maior vilão ou da dimensão da ameaça ao país, ainda que algumas pistas já tivessem sido dadas. Sério, a verdade deu um nó na minha cabeça! Os personagens secundários, como a prima de Ângela, continuam tendo papéis importantes na trama. É um livro grande, de leitura demorada mas que nos mantém curiosos pelo desfecho; mesmo que o primeiro o supere em número de páginas, demorei mais para ler esse segundo, talvez pela grande carga dramática.

"Olha, eu sei que as coisas estão insuportáveis nesse momento, Angelita, mas você tem que entender: amar tem um preço. Talvez vocês tenham pagado o de vocês cedo demais, mas não foi por causa do que vocês fizeram. Você e Marco não passam de simples tramas nesse complicado padrão de intrigas criado pelos pais dele. Independente das escolhas de vocês, alguém, em algum momento iria sofrer. E se Marco é um sujeito tão incrível quanto eu acredito que é, vai entender isso."

 Recomendo a leitura (leiam o primeiro volume antes) especialmente para quem gosta de romances de época (sem cenas explícitas de sexo) com sotaque italiano, um pano de fundo histórico e uma boa dose de mistério e suspense, mas preparem-se para ver muita gente atrapalhando bastante o relacionamento dos mocinhos.

"A intensidade do amor deles não podia ser medida por uma simples contagem de tempo, embora os minutos parecessem se arrastar diante da expectativa do que o futuro lhes reservava."

 O primeiro livro da duologia pode ser adquirido no formato físico na loja da editora Skull e diretamente com a autora ou em e-book na Amazon. Esse segundo, por enquanto, está somente em e-book na Amazon. Os dois estão disponíveis no Kindle Unlimited.

 Detalhes: 597 páginas, ISBN: B076BCK5KD, Skoob. Cuta no Facebook: facebook.com/romanceemsanmarino. Siga no Instagram: @romanceemsanmarino. Clique e compre na Amazon:

 Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já conheciam o livro ou a autora? Sabem algo sobre a História de San Marino?

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TAG: Copa do Mundo Literária

 Olá pessoal, tudo bem? Já que estamos em época de Copa, hoje venho responder a TAG Copa do Mundo Literária criada pela Kelly do canal Aventuras na Leitura (clique aqui para assistir ao vídeo dela). Vocês podem apertar o play e conferir minhas respostas em vídeo (são só cinco minutinhos), ou continuar lendo:




 A book tag consiste em itens relacionando o futebol e os livros.

PERGUNTAS:

PÊNALTI: um livro que te encheu de esperança - "As vantagens de ser invisível" foi um livro que me deu esperanças para seguir em frente, mas como quero responder a tag só com livros que tenho na estante, escolho "Todas as constelações do amor" da Lydia Netzer que passa uma mensagem muito bacana sobre como não precisamos seguir padrões para sermos amados.

7x1: um livro que te decepcionou - "Loucamente Sua" da Rachel Gibson não foi uma grande decepção, mas eu esperava um livro bem mais engraçado do que realmente encontrei.

PRORROGAÇÃO: um livro que merece continuação - “Filha da Profecia” da Juliet Marillier tem um final fechado, mas eu queria muito poder continuar acompanhando a vida da protagonista.

PAÍS SEDE (RÚSSIA): um livro de autor(a) russo(a) que você favoritou ou deseja ler - acho que "A Morte de Ivan Ilitch" do Lev Tolstói é o único livro de um autor da Rússia que tenho na estante, comprei esse mês na FLIR e ainda não li.

SELEÇÃO BRASILEIRA: seu livro nacional favorito - essa é bem difícil já que tenho muitos nacionais queridinhos, mas escolho "Herdeira?" da Eleonor Hertzog, livro extra da minha série favorita.

A TAÇA DO MUNDO É NOSSA: um livro que te deixou extremamente feliz - um não, dois! "Com outros olhos", antologia da Editora Estalo onde um conto meu foi publicado, me deixou muito feliz pela reunião de contos tão bons. E "Sol em Júpiter" da Lola Salgado, além de ser um romance divertido, me deixou super contente por termos um livro nacional que fala sobre questões atuais tão bom assim.

 Sintam-se convidados para responder essa tag também. Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já leram ou querem ler algum dos livros citados?

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Resenha: livro "Pertinácia", Sue Hecker

 Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Pertinácia", escrito pela brasileira Sue Hecker e publicado em 2018 pela Editora Harlequin.

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 "Será que seria o meu carma trabalhar perto de homens bonitos e charmosos e ter que resistir a eles?" (página 50)

 Rafaela cresceu num orfanato, com muito esforço tornou-se enfermeira e morava e trabalhava em São Paulo. Foi demitida do seu último emprego ao acreditar equivocadamente que o patrão correspondia aos seus sentimentos românticos. Jonas foi o advogado que seu ex-patrão contratou para cuidar dos papéis da demissão de Rafaela.

 Gui, sobrinho de Jonas, tinha leucemia, a irmã dele estava numa gravidez de risco (esse novo bebê poderia ser uma esperança de cura para o garoto através de um transplante) e precisava de alguém para auxiliá-la com Gui. Jonas viu em Rafaela uma oportunidade de ajudar a irmã, mas ele se interessou não só pelo lado profissional de Rafaela, Jonas sentiu atração física por ela, atração que Rafaela, com os hormônios em ebulição, também sentiu.

 Mas Rafaela quebraria uma regra que tinha acabado de criar para si mesma: a de não se apaixonar novamente pelo chefe? E será que Rafaela, que não tinha nenhuma experiência bem sucedida em relacionamentos, continuaria interessada em Jonas ao descobrir que ele era um voyeur (prática onde alguém sente prazer sexual observando outras pessoas se relacionando sexualmente)?

 "-(...) Deixa alguém cuidar de você pelo menos uma vez na vida, Rafaela!
 - Não brinca comigo, Jonas.
 - Isso não é um jogo.
 - Você consegue imaginar o que isso significa para mim ou até mesmo quantas vezes esperei ouvir algo assim quando era criança? - Sua emoção súbita toma conta de nós dois. O ar que ela expira com tamanha intensidade parece que esteve guardado em seu peito por uma vida inteira! Isso faz o meu coração bater tanto que parece que vai estourar." (página 165) 

 "Pertinácia" foi o meu primeiro contato com a escrita da Sue, e eu já tinha visto comentários tanto positivos quanto negativos sobre esse romance adulto, de forma que comecei a leitura com expectativas moderadas. Fiquei muito contente ao ver como a história me envolveu já nas primeiras páginas, me fazendo compreender os personagens e ser convencida pelo romance, ainda que alguns diálogos não tenham me soado muito naturais e eu acredite que o verbo "judiar" poderia ter sido substituído por outros. Rafaela pode ser inexperiente, mas não é uma mocinha boba, enquanto Jonas tem uma boa situação financeira, é bonito e bem sucedido mas não é dominador (apesar de sua mania de fazer revelações bombásticas nos momentos mais impróprios), são dois personagens que poderiam ser reais, duas pessoas que o destino reúne e que vão se envolvendo naturalmente.

 É tocante ver como a vida no orfanato, sem nunca ter tido uma família, marcou Rafaela e, apesar de fazer dela uma mulher que sabe se virar sozinha, também lhe fez sentir uma necessidade enorme de finalmente ser amada. Necessidade que a levou a se iludir com seu ex-patrão e se decepcionar, por isso ela tentou ser um pouco mais cuidadosa com Jonas. A questão do voyeurismo foi bem trabalhada, nada muito pesado no meu ponto de vista, mostrando como essa preferência de Jonas o atrapalhou em relacionamentos anteriores, com mulheres que não compartilhavam desse interesse dele.

 Gostei muito da relação de proximidade familiar que Jonas tem com o sobrinho, a irmã e o cunhado (queria um livro sobre esse casal). Ele ainda tem um cachorro, o fofo pug Bóris, além de participar de um clube de apaixonados por Maverick, um carro antigo. O amor que Rafaela e Jonas têm pelas suas profissões é bem mostrado na trama, que traz informações interessantes sobre a questão da leucemia e da importância da doação de medula.

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 Gostei da capa da edição da Harlequin, que segue o padrão dos demais livros da série Mosaico (os livros anteriores eram com outros casais, não tem problema ler Pertinácia sem ter lido eles), com a imagem de uma mulher loira como Rafaela e um espelho que remete ao fetiche de Jonas. As páginas são amareladas, há poucos erros de revisão, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho.

 "Pertinácia" foi uma leitura relativamente rápida, por ter cerca de 250 páginas, que eu gostei e que recomendo, especialmente para quem curte romances com pitadas eróticas, cenas divertidas (Rafaela é meio atrapalhada e os primeiros encontros dela com o Jonas são hilários), ambientação no Brasil, um pouco de informação sobre temas sérios como a leucemia e protagonistas bem pertinazes, determinados a terem o seu felizes para sempre.

 Detalhes: 256 páginas, ISBN-13: 9788595082304, Skoob. Curiosidade: uma das músicas mencionadas no livro é Read All About It (Part 3) da Emeli Sandé, uma música linda que eu amei conhecer, clique aqui para ouvir também. Clique e compre na Amazon (e-book ou físico):
Kit com os livros anteriores da série Mosaico:

Resenha: livro "O Grande Gatsby", F. Scott Fitzgerald

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "O Grande Gatsby", um clássico da literatura norte-americana, escrito pelo estadunidense F. Scott Fitzgerald, publicado originalmente em 1925, lido na edição de 2013 da Editora Landmark.

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 "Quando eu era mais jovem e vulnerável, meu pai me deu alguns conselhos nos quais sempre reflito, desde aquela época.
 'Sempre que sentir vontade de criticar alguém, pense que nem todas as pessoas deste mundo tiveram as vantagens que você teve', foi o que ele me disse.
 Ele não falou mais nada, mas, de um modo reservado, sempre fomos invulgarmente comunicativos e compreendi que havia um significado muito mais profundo em suas palavras. Como consequência, tendo a ser reservado em todos os meus julgamentos, um hábito que me desvendou várias naturezas curiosas e me tornou vítima de não poucos importunos inveterados." (página 9)

 Assim nosso narrador, Nick Carraway, começa a contar a história, ambientada na década de vinte do século passado. Ele foi passar o verão em uma casa alugada, e como vizinho tinha o extravagante Jay Gatsby, um homem que dava festas grandiosas. Nick foi convidado para uma dessas festas, e notou que muitos dos presentes, além de nem terem convites, não faziam ideia de quem era o dono da festa e só estavam lá para se divertir.

 "Creio que na primeira noite que fui à casa de Gatsby, eu era um dos poucos convivas que realmente haviam sido convidados. As pessoas não eram convidadas – simplesmente apareciam. Embarcavam em automóveis que as transportavam de Long Island e terminavam na porta de Gatsby. Uma vez ali¸ eram apresentadas por alguém que o conhecia, e depois disso se comportavam de acordo com regras de conduta próprias de um parque de diversões. Certas vezes, surgiam e partiam sem se encontrar com Gatsby, chegavam para a festa com uma pureza de coração que, por si só, se tornava seu bilhete de admissão." (página 33)

 Pelo seu comportamento extravagante e esbanjando dinheiro como um milionário, diversos boatos surgiam sobre Gatsby, mas aos poucos, Nick descobriria a verdade. Descobriria também que Gatsby desejava, mais que tudo, se aproximar de Daisy, prima de Nick, e que tudo o que ele fazia para chamar a atenção era numa tentativa de reencontrar Daisy.

"'Que estranha coincidência', comentei.
 'Mas não foi coincidência alguma.'
'Por que não?'
 'Gatsby só comprou essa casa por que Daisy estaria do outro lado da baía." (página 55)

 "Catherine chegou mais perto e cochichou no meu ouvido: 'Eles não suportam a pessoa com quem se casaram.'" (página 28)

 A bela prima de Nick era casada com Tom Buchanan, um casamento que não andava muito bem, pelas constantes traições de Tom. Teriam Gatsby e Daisy uma segunda chance? O passado de Gatsby poderia esconder algum escândalo?

 "Pois Daisy era jovem e seu mundo artificial tinha o aroma de orquídeas, do esnobismo alegre e das orquestras que determinavam o ritmo do ano e sintetizavam a tristeza e os aspectos do mundo em novas canções." (página 99)

 Quem acompanha o blog talvez se lembre que já comentei sobre "Incrível", um livro escrito pela Sara Benincasa, e que é uma releitura de "O Grande Gatsby", mas feita com adolescentes, com protagonismo feminino e ambientada nos dias atuais. E se lembre também que já vi a adaptação cinematográfica da obra de Fitzgerald (com Leonardo Dicaprio no elenco). Então, eu li o livro já tendo duas outras obras como base, sendo impossível para mim analisá-lo isoladamente.

 O que posso dizer é que o filme complementa o livro, ainda que tenha algumas modificações, por exemplo: na obra escrita há destaque para mais personagens (incluindo alguns que nem são citados no filme) e o contexto da época através da narração de Nick; já na adaptação cinematográfica é o romance que domina. Talvez pela diferença de épocas da releitura e pela extrema beleza visual do filme, o livro não tenha tido todo o brilho que eu esperava encontrar, mas foi uma leitura que gostei bastante.

 "Ele sorriu compreensivo – na verdade, foi muito mais do que isso. Foi um desses sorrisos raros, com uma qualidade de tranquilidade eterna, que você só encontra quatro ou cinco vezes em sua vida. Um sorriso que por um instante encarava o mundo todo – ou parecia encarar – e depois se concentrava em você com um irresistível preconceito a seu favor. Ele o compreendia na medida em que você desejava ser compreendido, acreditava em você como você mesmo gostaria de acreditar, e lhe assegurava que tinha de você exatamente a impressão que, na melhor das hipóteses, você gostaria de produzir. Precisamente nesse ponto, o sorriso se desvaneceu e encontrei-me diante de um jovem elegante e rude, de 30 e poucos anos, cuja elaborada formalidade ao falar era quase absurda. Pouco antes de se apresentar¸ eu tivera a impressão que ele escolhia as palavras com todo o cuidado." (página 37)

 "O Grande Gatsby" é um livro pequeno, com pouco mais de cem páginas, e por isso pode ser lido rapidamente. Por ser uma obra traduzida, sinto que não posso fazer comentários definitivos sobre a escrita do autor, visto que já vi que em outras traduções a organização das palavras varia, ainda que o sentido seja o mesmo, mas essa edição não apresenta muitas palavras complicadas, como alguns temem em clássicos. Tenho vontade de ler uma outra edição com outra tradução para talvez captar melhor alguns significados, visto que o narrador nem sempre é direto e há muitos pensamentos e opiniões além de simples ações dos personagens.

 "Visualmente, ele já passara por dois estágios e entrava em um terceiro. Depois do seu constrangimento e da alegria ilógica, estava consumido pelo milagre de sua presença. Alimentara essa ideia durante tanto tempo, sonhara com ela em todos os seus detalhes, esperara com os dentes cerrados, por assim dizer, em um inconcebível grau de intensidade. Agora, sua reação era desandar como um relógio ao qual haviam dado corda demais." (página 63)

 Me chamou bastante a atenção a forma como tantas pessoas compareciam nas grandiosas festas de Gatsby, mas eram raras as que estavam lá por ele e para ele, para o conhecerem de verdade. Chega a ser espantoso a forma como só se interessavam por seu dinheiro e como diziam as coisas mais absurdas sobre o anfitrião. A forma como Gatsby correu atrás de seus desejos, como amou cegamente e depositou todas as suas esperanças nesse amor também é tocante, mas não se pode colar um vidro que se parte nem fazer com que o tempo volte exatamente de onde queremos. E Daisy? Seria uma sedutora ou uma irresponsável? Acredito que ela era uma mulher produto da sociedade de sua época e da criação que teve, e não são todas as mulheres que abririam mão de sua segurança e estabilidade financeira. E o desprezível Tom Buchanan, que não aceitava perder?!

 "Algo o fazia beliscar a margem de ideias já caducas, como se sua imensa vaidade física não mais nutrisse seu coração resoluto." (página 20, considerações de Nick sobre Tom Buchanan)

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 A edição traz uma sobrecapa inspirada no pôster do filme, com uma capa idêntica, páginas amareladas, diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho, e apresenta alguns erros de revisão.

 Detalhes: 240 páginas, ISBN-13: 9788580700114, Skoob. Clique e compre na Amazon (disponível em físico, e-book e também no Kindle Unlimited):

 Foi complicado para mim fazer essa resenha com a presença da releitura e do filme ainda tão vivos em minha memória, mas espero que vocês tenham gostado. Fica a minha recomendação para que vocês leiam "O Grande Gatsby", um livro que fala sobre amor, correspondido e não correspondido, fala sobre esperanças e sobre sociedades que só se importam com a aparência.

 "Gatsby acreditava na luz verde, no orgástico futuro que, ano a ano, recua diante de nós. Esse futuro nos iludiu então, mas isso não importa - amanhã correremos mais depressa, abriremos mais amplamente os nossos braços... E em uma belíssima manhã...
 E, assim prosseguiremos, barcos contra a corrente, incessantemente atraídos para o passado." (página 117)


 Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já leram esse clássico ou outra obra do autor? Já viram o filme?

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Até o próximo post!

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