Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Stalker", escrito pela Tarryn Fisher publicado no Brasil pela Faro Editorial em 2018.
A história é dividida em três partes, cada uma narrada por um personagem. Na primeira, denominada "A psicopata", conheceremos Fig Coxbury. Ela ficou muito abalada ao passar por um aborto espontâneo e perder a filha que estava esperando.
Uma médium lhe disse que sua garotinha iria reencarnar, e quando Fig viu a pequena Mercy num parque, teve certeza de que aquela era a sua filha. Com isso, Fig passou a stalkear, a bisbilhotar a vida da família de Mercy, composta pela mãe Jolene, uma escritora, e pelo pai Darius, um psicólogo.
Para ficar mais próxima, Fig comprou a casa ao lado da família e começou a se inserir na vida deles, como se fosse uma amiga, inventando mentiras para que o casal se compadecesse dela. Além disso, Fig passou a copiar Jolene em inúmero detalhes, era como se Fig quisesse ser Jolene, viver a vida dela.
"- Não se pode dizer que eu esteja propriamente obcecada por eles.
- Não?
Não. - Ora, por que minha voz soou desse jeito? Toquei o pescoço e pigarreei antes de falar. - Hãhã… Claro que estou interessada neles. Sinto que temos uma ligação. Mas não sou nenhuma maluca. - Por que eu vivia insistindo em afirmar para os outros que eu não era louca? Talvez porque eles parecessem normais demais, sem graça demais?
- Fig… - Minha terapeuta sentou-se na ponta da cadeira, a luz rebatendo na armação vermelha dos seus óculos.
Desviei o olhar para os sapatos dela, vermelhos também. (...) A vida se resume a isso. Fazer com que os outros desejem ser você.
- Você seguiu a mãe e a filha desde o parque até em casa, certo?
Ela estava distorcendo minhas palavras, tentando me fazer soar como louca. Fazer terapia oferece esse risco.
- Eu seguia em direção ao meu bairro - expliquei -, passando pelo parque. Elas moram bem perto." (página 15)
A segunda parte se chama "O sociopata" e é narrada por Darius, o marido, um psicólogo que percebe o que Fig está fazendo e tenta alertar a esposa para o fato de que a vizinha não é a amiga que Jolene pensa. Porém, ao mesmo tempo, Darius não consegue evitar que seu lado errado se manifeste, e a gente descobre que ele pode ser tão doentio quanto Fig. Por fim, na parte três, "A escritora", é Jolene que nos apresenta o seu lado da história.
"A Jolene não caía nessa 'ladainha de psicologia', como ela gostava de dizer. (...) E era inútil dizer algo, pois quando a Jolene decidia gostar muito de alguém, o bom senso dela pulava pela janela. Eu era um exemplo clássico disso. Não havia um ser humano vivo capaz de dissuadi-la do que ela acreditava. Amar gente fodida sempre implicava a gente se foder, mas isso parecia não ser relevante quando ela metia uma coisa na cabeça a respeito de alguém. A Jolene aceitava as pessoas sem questioná-las. Na ladainha chamamos isso de permissividade." (página 133)
Eu já havia lido e amado a trilogia "Amor e mentiras" escrita pela mesma autora, então estava animada para ler outras histórias dela, que tem um talento ímpar para criar anti-heróis, personagens imperfeitos que conquistam o leitor. Essa habilidade da Tarryn se manifesta novamente em Fig, é impressionante como em alguns momentos a autora consegue nos fazer sentir empatia por ela, entender como Fig nunca encontrou o seu lugar no mundo e como a amizade de Jolene poderia ser benéfica para ela, mais logo em seguida a gente percebe o quanto Fig não consegue ser verdadeira e que aquela amizade é uma via de mão única, sem reciprocidade por parte da Fig.
"Na mesma hora me senti culpada por pensar uma coisa dessas. A Jolene era uma mulher decente e era minha amiga. Ela nunca fizera nada além de me encorajar. Eu, sim, eu era uma pessoa má, porque fantasiava ter o que ela tinha. Mas iria colocar um ponto-final nisso. A Jolene não tinha culpa de fazer tanta merda, as pessoas são levadas pela situação." (página 64, momento em que a gente acha que a Fig está caindo em si, mas não :()
"Eu não sabia quem eu era. Era como se eu escavasse sob pilhas e pilhas de cabelos desgrenhados e dentes imperfeitos. (...)
Eu clamava por alguém que me desejasse. A ânsia por ser desejada era uma onda gigante que foi aumentando com o passar dos anos. Me sentia entendiada e tomada por pequenas mágoas e passividade. Conscientizei-me sobre essa minha realidade muito cedo: que eu nunca perdoaria a Mindy Malone por me inferiorizar ou o George por me negligenciar ou a Jolene por ter aquilo que eu desejava pra mim. Eu observava as pessoas e passava a querer aquilo que elas queriam. Fazia algum sentido? Eu queria tudo, todas as viagens, todos os homens, toda atenção. Era uma gulosa por vida. Uma leviana em busca de aventura. Queria abrir o meu crânio e despejar um monte de experiências dentro dele - as boas, as ruins... até mesmo as mais medíocres." (página 117)
Como consta na sinopse e o final da história dá a entender, a trama de Stalker foi baseada em acontecimentos reais, vividos pela própria autora. E confesso que a forma como a Jolene era retratada nas duas primeiras partes, como alguém boa demais, me incomodava durante a leitura, era como se a autora não quisesse mostrar seus defeitos, mas na parte final eu consegui compreender melhor a personagem e seu jeito de agir pelo seu histórico.
"Quando a Fig se mudou para a casa ao lado, deixei que a garotinha como um propósito voltasse à tona no meu coração. Permiti que ela se sentasse com a gente. Eu queria aliviar parte do fardo dela e fazê-la entender que estava tudo bem.
Mas aquilo não era normal. (...)
Eu ignorei todos eles, não porque não visse as semelhanças, mas porque não me importava. Todos temos mania de copiar uns aos outros, não é mesmo? Vemos uma celebridade usando um jeans de cintura alta e começamos a usar. Os amigos ouvem certas músicas e nós corremos para fazer download e ficamos doidos por elas. Somos a geração do ver, querer e pegar. Mas isso - isso era diferente. Mais sinistro." (página 201)
Creio que minha maior curiosidade em relação à história era descobrir até onde Fig iria, se Jolene descobriria tarde demais as reais intenções da vizinha que se fingia de amiga ou se ela tinha alguma carta na manga contra a stalker. Infelizmente o livro não superou minhas expectativas; ele é bom sim, tem uma premissa interessante e realmente traz uma personagem capaz de manipular e mentir de formas assustadoras, mas eu esperava mais do enredo e do desfecho.
Acho que a forma como a história foi contada não funcionou para mim, a divisão em três partes que não conversam bem entre si, onde acontecimentos não foram aprofundados (como o marido de Fig que eu achei que era ex pela maior parte do livro ou a conturbada viagem do casal). Talvez se houvessem mais páginas ou a narração dos capítulos fosse intercalada entre os personagens, fosse possível montar melhor a história. Por outro lado, entendo que sendo uma história baseada em acontecimentos reais, os fatos não acontecem nem são entendidos pelos envolvidos numa sequência premeditada como na ficção.
"- Você confia demais nas pessoas, Jolene - a Fig afirmou, toda doce.
- Não foi ela que quebrou o juramento que fez pra mim, Fig. Foi ele. Que diferença faz se ela sabia que o Darius era casado e deu em cima dele? Ele tinha obrigação de dizer NÃO a ela, de proteger o nosso casamento e de manter o pau dentro da calça!" (página 230)
"Com a Jo era assim: ela compreendia as razões do outro, mesmo que se tratasse de um louco, ela ainda se esforçava num gesto de atenção. Bem-vindo ao mundo do marido de uma facilitadora." (página 149)
"Nós somos produtos das nossas primeiras experiências, replicando as formas como nos ensinaram a amar, a fazer sexo e a interagir com a humanidade. Alguns de nós se libertam do passado, outros não são inteligentes o bastante para isso." (página 157)
A edição tem uma capa que acho bonita, com o rosto de duas mulheres e o título e o nome da autora em alto-relevo. O lado de dentro da capa e no início de cada parte há imagens que lembram as casas vizinhas. As páginas são amareadas, de boa gramatura, com uma diagramação que tem margens, espaçamento e letras de bom tamanho, e há alguns erros de revisão.
Enfim, a trilogia "Amor e mentiras" continua sendo minha preferida entre os livros da autora, já que nela pelo menos há o romance para ajudar a digerir atitudes condenáveis dos personagens, mas fica a recomendação para que leiam "Stalker", com certeza será uma leitura surpreendente e que lhe fará analisar mais as pessoas a sua volta.
"Quando a gente vive no interior da própria cabeça o tempo todo, as coisas se distorcem. Você tem que expressar seus pensamentos para se conscientizar de que não é a única que está ferrada. E constatar isso faz uma diferença enorme." (página 59, Darius)
Detalhes: 256 páginas, Skoob, ISBN-13: 9788595810471, leia um trecho. Curiosidade: Stalker tem outra edição, enviada exclusivamente para os assinantes da TAG Inéditos ano passado. Clique e compre na Amazon:
A história é dividida em três partes, cada uma narrada por um personagem. Na primeira, denominada "A psicopata", conheceremos Fig Coxbury. Ela ficou muito abalada ao passar por um aborto espontâneo e perder a filha que estava esperando.
Uma médium lhe disse que sua garotinha iria reencarnar, e quando Fig viu a pequena Mercy num parque, teve certeza de que aquela era a sua filha. Com isso, Fig passou a stalkear, a bisbilhotar a vida da família de Mercy, composta pela mãe Jolene, uma escritora, e pelo pai Darius, um psicólogo.
Para ficar mais próxima, Fig comprou a casa ao lado da família e começou a se inserir na vida deles, como se fosse uma amiga, inventando mentiras para que o casal se compadecesse dela. Além disso, Fig passou a copiar Jolene em inúmero detalhes, era como se Fig quisesse ser Jolene, viver a vida dela.
"- Não se pode dizer que eu esteja propriamente obcecada por eles.
- Não?
Não. - Ora, por que minha voz soou desse jeito? Toquei o pescoço e pigarreei antes de falar. - Hãhã… Claro que estou interessada neles. Sinto que temos uma ligação. Mas não sou nenhuma maluca. - Por que eu vivia insistindo em afirmar para os outros que eu não era louca? Talvez porque eles parecessem normais demais, sem graça demais?
- Fig… - Minha terapeuta sentou-se na ponta da cadeira, a luz rebatendo na armação vermelha dos seus óculos.
Desviei o olhar para os sapatos dela, vermelhos também. (...) A vida se resume a isso. Fazer com que os outros desejem ser você.
- Você seguiu a mãe e a filha desde o parque até em casa, certo?
Ela estava distorcendo minhas palavras, tentando me fazer soar como louca. Fazer terapia oferece esse risco.
- Eu seguia em direção ao meu bairro - expliquei -, passando pelo parque. Elas moram bem perto." (página 15)
A segunda parte se chama "O sociopata" e é narrada por Darius, o marido, um psicólogo que percebe o que Fig está fazendo e tenta alertar a esposa para o fato de que a vizinha não é a amiga que Jolene pensa. Porém, ao mesmo tempo, Darius não consegue evitar que seu lado errado se manifeste, e a gente descobre que ele pode ser tão doentio quanto Fig. Por fim, na parte três, "A escritora", é Jolene que nos apresenta o seu lado da história.
"A Jolene não caía nessa 'ladainha de psicologia', como ela gostava de dizer. (...) E era inútil dizer algo, pois quando a Jolene decidia gostar muito de alguém, o bom senso dela pulava pela janela. Eu era um exemplo clássico disso. Não havia um ser humano vivo capaz de dissuadi-la do que ela acreditava. Amar gente fodida sempre implicava a gente se foder, mas isso parecia não ser relevante quando ela metia uma coisa na cabeça a respeito de alguém. A Jolene aceitava as pessoas sem questioná-las. Na ladainha chamamos isso de permissividade." (página 133)
Eu já havia lido e amado a trilogia "Amor e mentiras" escrita pela mesma autora, então estava animada para ler outras histórias dela, que tem um talento ímpar para criar anti-heróis, personagens imperfeitos que conquistam o leitor. Essa habilidade da Tarryn se manifesta novamente em Fig, é impressionante como em alguns momentos a autora consegue nos fazer sentir empatia por ela, entender como Fig nunca encontrou o seu lugar no mundo e como a amizade de Jolene poderia ser benéfica para ela, mais logo em seguida a gente percebe o quanto Fig não consegue ser verdadeira e que aquela amizade é uma via de mão única, sem reciprocidade por parte da Fig.
"Na mesma hora me senti culpada por pensar uma coisa dessas. A Jolene era uma mulher decente e era minha amiga. Ela nunca fizera nada além de me encorajar. Eu, sim, eu era uma pessoa má, porque fantasiava ter o que ela tinha. Mas iria colocar um ponto-final nisso. A Jolene não tinha culpa de fazer tanta merda, as pessoas são levadas pela situação." (página 64, momento em que a gente acha que a Fig está caindo em si, mas não :()
"Eu não sabia quem eu era. Era como se eu escavasse sob pilhas e pilhas de cabelos desgrenhados e dentes imperfeitos. (...)
Eu clamava por alguém que me desejasse. A ânsia por ser desejada era uma onda gigante que foi aumentando com o passar dos anos. Me sentia entendiada e tomada por pequenas mágoas e passividade. Conscientizei-me sobre essa minha realidade muito cedo: que eu nunca perdoaria a Mindy Malone por me inferiorizar ou o George por me negligenciar ou a Jolene por ter aquilo que eu desejava pra mim. Eu observava as pessoas e passava a querer aquilo que elas queriam. Fazia algum sentido? Eu queria tudo, todas as viagens, todos os homens, toda atenção. Era uma gulosa por vida. Uma leviana em busca de aventura. Queria abrir o meu crânio e despejar um monte de experiências dentro dele - as boas, as ruins... até mesmo as mais medíocres." (página 117)
Como consta na sinopse e o final da história dá a entender, a trama de Stalker foi baseada em acontecimentos reais, vividos pela própria autora. E confesso que a forma como a Jolene era retratada nas duas primeiras partes, como alguém boa demais, me incomodava durante a leitura, era como se a autora não quisesse mostrar seus defeitos, mas na parte final eu consegui compreender melhor a personagem e seu jeito de agir pelo seu histórico.
"Quando a Fig se mudou para a casa ao lado, deixei que a garotinha como um propósito voltasse à tona no meu coração. Permiti que ela se sentasse com a gente. Eu queria aliviar parte do fardo dela e fazê-la entender que estava tudo bem.
Mas aquilo não era normal. (...)
Eu ignorei todos eles, não porque não visse as semelhanças, mas porque não me importava. Todos temos mania de copiar uns aos outros, não é mesmo? Vemos uma celebridade usando um jeans de cintura alta e começamos a usar. Os amigos ouvem certas músicas e nós corremos para fazer download e ficamos doidos por elas. Somos a geração do ver, querer e pegar. Mas isso - isso era diferente. Mais sinistro." (página 201)
Creio que minha maior curiosidade em relação à história era descobrir até onde Fig iria, se Jolene descobriria tarde demais as reais intenções da vizinha que se fingia de amiga ou se ela tinha alguma carta na manga contra a stalker. Infelizmente o livro não superou minhas expectativas; ele é bom sim, tem uma premissa interessante e realmente traz uma personagem capaz de manipular e mentir de formas assustadoras, mas eu esperava mais do enredo e do desfecho.
Acho que a forma como a história foi contada não funcionou para mim, a divisão em três partes que não conversam bem entre si, onde acontecimentos não foram aprofundados (como o marido de Fig que eu achei que era ex pela maior parte do livro ou a conturbada viagem do casal). Talvez se houvessem mais páginas ou a narração dos capítulos fosse intercalada entre os personagens, fosse possível montar melhor a história. Por outro lado, entendo que sendo uma história baseada em acontecimentos reais, os fatos não acontecem nem são entendidos pelos envolvidos numa sequência premeditada como na ficção.
"- Você confia demais nas pessoas, Jolene - a Fig afirmou, toda doce.
- Não foi ela que quebrou o juramento que fez pra mim, Fig. Foi ele. Que diferença faz se ela sabia que o Darius era casado e deu em cima dele? Ele tinha obrigação de dizer NÃO a ela, de proteger o nosso casamento e de manter o pau dentro da calça!" (página 230)
"Com a Jo era assim: ela compreendia as razões do outro, mesmo que se tratasse de um louco, ela ainda se esforçava num gesto de atenção. Bem-vindo ao mundo do marido de uma facilitadora." (página 149)
"Nós somos produtos das nossas primeiras experiências, replicando as formas como nos ensinaram a amar, a fazer sexo e a interagir com a humanidade. Alguns de nós se libertam do passado, outros não são inteligentes o bastante para isso." (página 157)
A edição tem uma capa que acho bonita, com o rosto de duas mulheres e o título e o nome da autora em alto-relevo. O lado de dentro da capa e no início de cada parte há imagens que lembram as casas vizinhas. As páginas são amareadas, de boa gramatura, com uma diagramação que tem margens, espaçamento e letras de bom tamanho, e há alguns erros de revisão.
Enfim, a trilogia "Amor e mentiras" continua sendo minha preferida entre os livros da autora, já que nela pelo menos há o romance para ajudar a digerir atitudes condenáveis dos personagens, mas fica a recomendação para que leiam "Stalker", com certeza será uma leitura surpreendente e que lhe fará analisar mais as pessoas a sua volta.
"Quando a gente vive no interior da própria cabeça o tempo todo, as coisas se distorcem. Você tem que expressar seus pensamentos para se conscientizar de que não é a única que está ferrada. E constatar isso faz uma diferença enorme." (página 59, Darius)
Detalhes: 256 páginas, Skoob, ISBN-13: 9788595810471, leia um trecho. Curiosidade: Stalker tem outra edição, enviada exclusivamente para os assinantes da TAG Inéditos ano passado. Clique e compre na Amazon:
Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já leram esse ou outro livro da autora?
CONVITE: quero convidar vocês para participar da Gincana Literária Junina que está rolando lá no meu perfil no Instagram. São 6 tarefas relacionando livros a itens de festas juninas e, no final, quem responder mais tarefas e acumular mais pontos, pode escolher qual livro quer dos prêmios. Temos: Uma mulher na escuridão, Love is in the air Madrid + marcadores, A profecia de Mídria, A garota que lia as estrelas e O verão em que tudo mudou. Algumas tarefas já foram lançadas, e o prazo para responder todas é até dia 28/06. Clique no link e participe: https://www.instagram.com/marijleite_books/.
Até o próximo post!
Me acompanhe nas redes sociais:
Eu fiz uma troca no skoob e estou esperando esse livro chegar. Vi tantas pessoas elogiarem esse livro e gosto tando do gênero literário. Mas sua resenha, suas ressalvas me deixaram mais desanimada pq eu sinto que tbm me incomodarei com a forma que a história será narrada hahahaha. Mas vou dar uma chance <3
ResponderExcluirSai da Minha Lente
Oi.
ResponderExcluirEu li um livro dessa autora; mas nao achei que foi o suficiente para gostar da escrita dela. Já tinha visto esse livro por aí, mas não sabia muito sobre ele até então. A narrativa parece ser muito legal e acabei ficando com vontade de ler.
Eu gostei muito desse livro.
ResponderExcluirO fato dele ser baseado em fatos reais e também como a Jolene se manisfestava perante os acontecimentos me deixou curiosa e louca para terminar o livro logo.
Uma pena que pra ti não funcionou muito bem.
Entendi perfeitamente o que você quis dizer sobre a personagem inicial querer se mostrar muito perfeita, porque poderia estar sendo usada por ela mesmo. Realmente acontece quando ela pode estar vendo a si e acreditar que esta é a imagem dela, gostei que percebeu isso.
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirO problema de obras construídas dessa forma narrativa é a tendência do leitor se perder durante os acontecimentos e ficar desmotivado com o livro. É bom optar por narração intercalada porque a construção da história é ritmada.
Beijos
Eu sou doida para ler os livros dessa autora, não entendo porque não o fiz até hoje. Estou vendo tantas resenhas boas de Stalker ultimamente que devo começar por esse e só depois passar para os romances. A autora tem tudo para me conquistar!
ResponderExcluirwww.sonhandoatravesdepalavras.com.br
Oi Mari,
ResponderExcluirTudo bem?
Que livro hein! Fiquei impactada. Uma pena o livro ter tanto a contar, tanto a explorar com seu enredo cheio de segredos e artimanhas dos personagens e no fim, ter te decepcionado com um final "fraco" e talvez previsível.
Seria bem melhor se a autora tivesse trabalhado um tico mais esse desfecho, com certeza, você amaria demais o livro ja que, mesmo com esse probelma, a leitura foi boa pra você!
Beijos e Cheiros
https://www.livreando.com.br/
Oi Mari.
ResponderExcluirAinda não tinha lido numa opinião sobre este livro e fiquei ainda mais curiosa com a história e o fato do livro ser baseado em acontecimentos reais, vividos pela própria autora desperta muito interesse. Realmente preciso adquiri-lo logo para conhecer a história completa. Obrigada pela dica e parabéns pela resenha.
Bjos
https://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com/
Eu estou com receio desse desfecho hahahaha
ResponderExcluirAmo o gênero literário, acho que citei aqui que fiz uma troca e recebi esse livro ontem. Não conseguirei ler agora, mas mesmo com as ressalvas ainda quero dar uma chance <3
Sai da Minha Lente
Li Stalker assim que foi lançado e gostei bastante, principalmente porque é uma história baseada na vida da autora. Gostei também da divisão de capítulos entre os personagens, consegui visualizar melhor a história dessa forma.
ResponderExcluirUma pena ele não ter funcionado tão bem pra você.
B
Olá!
ResponderExcluirAchei a premissa bem interessante e fiquei muito curiosa para descobri o desfecho. Mas não é meu tipo de leitura e suas ressalvas me deixaram com um pé atrás, talvez eu não escolha esse para ser meu primeiro livro do gênero, mas vou chegar nele em algum momento.
Beijos
Olá, tudo bom?
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar sobre esse livro e confesso que achei a premissa super instigante e saber que o livro é baseado em fatos reais só aguçou minha curiosidade! No entanto, fiquei meio decepcionada quando disse que a autora pecou um pouco no desenvolvimento e no desfecho, não suprindo suas expectativas. Ainda vou conferir a leitura, no entanto, vou levar em consideração suas ressalvas para diminuir minhas expectativas.
Ótima resenha!
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirEu realmente acho que o livro não teve um desfecho melhor justamente por ser baseado em algo que aconteceu com a autora.
Sinceramente, eu nenhum momento eu senti empatia por Fig, pelo contrário, odiei a personagem e suas manipulações. Ótima resenha!
Adorei sua resenha. O único livro que li da autora foi junto com a CoHo e eu amei a escrita. Estou bem curiosa para ler este livro, principalmente por ser baseado em fatos reais. Isso é algo que parece mexer muito com a gente! E o fato de ser dividido em 3 partes, me deixa ainda mais curiosa. Gostei!
ResponderExcluirBeijos,
Blog PS Amo Leitura
Não é fácil criar personagens imperfeitos que cativam o leitor e isso já me ganhou para eu ler o livro, gostei do que foi apresentado.
ResponderExcluirFiquei intrigada com a Fig e me veio à mente a máxima cada um dá o que tem, mas parece não ser o caso dela, já que a amizade sincera é só do lado de quem a oferece e a fig não corresponde. Esse fato me fez pensar o quanto na nossa realidade têm pessoas que só querem receber e não retribui quase ou nada.
ResponderExcluirUma pena o livro não ter atendido 100% suas expectativas, às vezes nos frustramos.
Bjos
Tânia Bueno
Só li até hoje um livro desta autora e pelo que vejo ela gosta de mexer com nossas emoções trazendo situações críticas e bem pesadas. Mesmo sendo uma apaixonada por romance, também curto histórias assim!
ResponderExcluir