Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Rumo ao Sul", escrito pelo Silas House e publicada no Brasil pela Faro Editorial em 2019. A obra tem uma outra edição, intitulada "Southernmost", publicada exclusivamente para os assinantes do Clube Tag Inéditos.
"Luke tinha sido o único leitor que Asher realmente conhecera; ele lia de tudo, o tempo todo. Asher havia dedicado a maior parte de sua vida à leitura da Bíblia, é claro. Era isso o que esperavam dele, que lesse a Bíblia e nada mais. Sua congregação o contratara porque ele não havia frequentado um seminário. Só recentemente percebera que os livros podiam dar asas às pessoas." (página 171)
"Luke tinha sido o único leitor que Asher realmente conhecera; ele lia de tudo, o tempo todo. Asher havia dedicado a maior parte de sua vida à leitura da Bíblia, é claro. Era isso o que esperavam dele, que lesse a Bíblia e nada mais. Sua congregação o contratara porque ele não havia frequentado um seminário. Só recentemente percebera que os livros podiam dar asas às pessoas." (página 171)
"Asher ergueu os olhos e observou as estrelas novamente. Não era justo que um céu tão iluminado como aquele estivesse brilhando acima deles quando havia tanta gente que perdera tanto. Mas o céu não presta a menor atenção às coisas que acontecem conosco, sejam elas alegres ou tristes." (página 29)
"Houve um tempo em que ele teria pensado que essa boa sorte acontecera porque Deus estava ao seu lado. Agora ele percebe quão arrogante era esse pensamento." (página 155)
A história é narrada em terceira pessoa e nos apresenta Asher Sharp. Ele tinha 35 anos, era casado com Lydia e pai de Justin, um garoto de 9 anos, tinha uma sogra (Zelda) que era uma grande amiga, morava numa pequena cidade do Tennessee e era pastor em uma igreja. Até que houve uma grande enchente no Rio Cumberland, onde pessoas morreram e muitas outras perderam suas casas.
Lydia se recusou a permitir que um casal homossexual que havia ficado sem teto passasse a noite na casa deles, e Asher não conseguiu convencê-la a não mandá-los para fora, no meio da noite, correndo o risco de se perderem e serem levados pela água. A atitude de Lydia, baseada no preconceito, definitivamente não foi uma atitude cristã, mas foi a gota d'água para que Asher se negasse a continuar vivendo como vivia, pregando o que pregava.
Lydia se recusou a permitir que um casal homossexual que havia ficado sem teto passasse a noite na casa deles, e Asher não conseguiu convencê-la a não mandá-los para fora, no meio da noite, correndo o risco de se perderem e serem levados pela água. A atitude de Lydia, baseada no preconceito, definitivamente não foi uma atitude cristã, mas foi a gota d'água para que Asher se negasse a continuar vivendo como vivia, pregando o que pregava.
Os membros de sua igreja não aceitaram a mudança de Asher, não estavam abertos a receber gays, e Asher acabou perdendo seu cargo de pastor. Ele se separou de Lydia, e desesperado por se ver longe do filho, temendo que o garoto se tornasse igual a mãe e os outros fiéis (Lydia tinha mandado o filho para uma terapeuta que sugeriu medicá-lo!), pegou o filho e fugiu de carro rumo ao sul.
"- Justin não é o problema - Asher falou, procurando manter a voz baixa e calma. - É este mundo. Ninguém consegue deixar uma pessoa simplesmente seja como é.
Lydia ficou em silêncio.
- Quero conversar com essa terapeuta - ele disse, pensando nos remédios que os médicos davam a garotos como Justin. Ele não permitiria que tirassem o brilho do seu filho." (página 45)
"Se ao menos alguém o tivesse tirado de sua mãe. Porque depois que Luke foi embora ele sofreu uma espécie de lavagem cerebral. Ela o convenceu de que Luke não se importava com eles, que ao apontar aquela arma para ele havia tentado salvar sua alma do inferno. Amor rigoroso, ela dizia. O tipo de amor que Deus havia demonstrado pelo mundo ao causar o Dilúvio, quando apenas Noé atendeu seu chamado. O tipo de amor que Deus havia mostrado a Abraão quando o convenceu a matar seu próprio filho, Isaac, antes de impedir que isso ocorresse no último minuto. O tipo de amor que Jó gaiva sofrido. Ela conseguira convencer Asher de que o tipo de amor mostrado no Velho Testamento era o melhor. Oremos juntos, Asher, oremos pela alma de Luke para que ele veja os erros do seu modo de ser. De nada adiantava tentar falar com ela sobre o Novo Testamento trazido por Cristo." (página 111)
"- Justin não é o problema - Asher falou, procurando manter a voz baixa e calma. - É este mundo. Ninguém consegue deixar uma pessoa simplesmente seja como é.
Lydia ficou em silêncio.
- Quero conversar com essa terapeuta - ele disse, pensando nos remédios que os médicos davam a garotos como Justin. Ele não permitiria que tirassem o brilho do seu filho." (página 45)
"Se ao menos alguém o tivesse tirado de sua mãe. Porque depois que Luke foi embora ele sofreu uma espécie de lavagem cerebral. Ela o convenceu de que Luke não se importava com eles, que ao apontar aquela arma para ele havia tentado salvar sua alma do inferno. Amor rigoroso, ela dizia. O tipo de amor que Deus havia demonstrado pelo mundo ao causar o Dilúvio, quando apenas Noé atendeu seu chamado. O tipo de amor que Deus havia mostrado a Abraão quando o convenceu a matar seu próprio filho, Isaac, antes de impedir que isso ocorresse no último minuto. O tipo de amor que Jó gaiva sofrido. Ela conseguira convencer Asher de que o tipo de amor mostrado no Velho Testamento era o melhor. Oremos juntos, Asher, oremos pela alma de Luke para que ele veja os erros do seu modo de ser. De nada adiantava tentar falar com ela sobre o Novo Testamento trazido por Cristo." (página 111)
Anos antes, Asher e o irmão mais velho, Luke, pararam de se falar, quando Luke saiu de casa pelo fato de a mãe não aceitá-lo por ser gay. Asher suspeitava que o irmão tinha ido para o sul, e assim definiu seu caminho com o filho, até chegarem na ilha de Key West. Mas eles não poderiam ficar lá para sempre, como fugitivos, uma hora alguém poderia reconhecê-los ou a polícia poderia encontrá-los. Até quando Asher conseguiria ficar com o filho? Ele reencontraria Luke? O que essa viagem mostraria a eles?
"Asher não consegue tirar da cabeça aquilo que está sempre pensando: que precisa memorizar tudo o que está acontecendo porque em breve Justin será levado. Ele chegou ao ponto de não conseguir apreciar nada sem sentir a dor da futura perda." (página 187)
"Ele sabe que é tolice sequer pensar que a quer, nesse momento em que sua vida se tornou um caos. Mas também sabe que ele só tem essa vida e agora que encontrou alguém não pode perdê-la." (página 214)
"Ela era filha de um pastor e depois se tornou esposa de um pastor. Aquele era o trabalho de sua vida. Mas pela primeira vez ele percebeu que havia medo em sua voz. Ela tinha ficado com medo de tudo. Lydia já havia sido uma pessoa aberta para o mundo (...) mas agora sua rigidez e seu medo havia se transformado em algo que beirava a mesquinhez.
(...)- Lydia, escute. Você está confundindo crença com julgamento. Não estamos aqui para julgar. Você deixou que todos esses julgamentos da igreja tomassem conta de você. Que lhe tirassem a alegria.
(...) - Mas não precisa ser assim. E esse medo que você sente. Esse ódio. Você tem medo de qualquer pessoa que seja diferente. De qualquer coisa que não seja do seu jeito." (página 38)
"- Odeio tudo isso. Odeio. Mas também não consigo viver com ela - Zelda falou. - Você sabe que eu a amo mais do que tudo. Mas ela é muito dura com as pessoas. - Asher suspeitou que Zelda previra aquilo muito antes dele. - Nunca fui uma cristã suficientemente boa para ela.
- Ninguém jamais foi, só o pai dela - Asher disse, e eles riram um pouco.
- Isso é verdade. Mas uma coisa tenho que reconhecer, ela é fiel às suas crenças. O problema é que a pessoa pode acreditar tanto em uma coisa até perder a noção do resto." (página 62)
Asher raptou Justin num ato desesperado, impulsivo e não muito bem pensado. O que ele fez foi errado. Mas toda vez em que eu pensava em criticá-lo, me lembrava que Lydia, a mãe, seria capaz de medicar Justin mesmo o garoto não precisando, tudo para que ele se adequasse ao que a religião dela esperava. Se Asher não intervisse, a personalidade da criança seria destruída e o filho cresceria num ambiente tóxico, em meio ao fanatismo religioso. Justin acaba sendo mais sensato que os adultos, um garoto muito inteligente e bondoso, uma "alma antiga".
É chocante como personagens que se dizem religiosos na história, são intolerantes e ingratos, condenando quem é diferente ao invés de exercer o princípio básico do amor ao próximo, apontando o dedo para os outros sem lembrar que ninguém é perfeito. O livro nos faz pensar sobre a influência do meio sobre o ser humano, e como em alguns casos não há de fato imparcialidade, pois a guarda de Justin foi julgada com base nas crenças dos julgadores preconceituosos pertencentes àquela comunidade fechada do ex-pastor. Também podemos refletir sobre como um vídeo nas redes sociais pode ser interpretado de várias formas, levando a julgamentos e distorções; na trama, um apelo de Asher na igreja passou a ser usado contra ele mesmo.
"Asher não consegue tirar da cabeça aquilo que está sempre pensando: que precisa memorizar tudo o que está acontecendo porque em breve Justin será levado. Ele chegou ao ponto de não conseguir apreciar nada sem sentir a dor da futura perda." (página 187)
"Ele sabe que é tolice sequer pensar que a quer, nesse momento em que sua vida se tornou um caos. Mas também sabe que ele só tem essa vida e agora que encontrou alguém não pode perdê-la." (página 214)
"Ela era filha de um pastor e depois se tornou esposa de um pastor. Aquele era o trabalho de sua vida. Mas pela primeira vez ele percebeu que havia medo em sua voz. Ela tinha ficado com medo de tudo. Lydia já havia sido uma pessoa aberta para o mundo (...) mas agora sua rigidez e seu medo havia se transformado em algo que beirava a mesquinhez.
(...)- Lydia, escute. Você está confundindo crença com julgamento. Não estamos aqui para julgar. Você deixou que todos esses julgamentos da igreja tomassem conta de você. Que lhe tirassem a alegria.
(...) - Mas não precisa ser assim. E esse medo que você sente. Esse ódio. Você tem medo de qualquer pessoa que seja diferente. De qualquer coisa que não seja do seu jeito." (página 38)
"- Odeio tudo isso. Odeio. Mas também não consigo viver com ela - Zelda falou. - Você sabe que eu a amo mais do que tudo. Mas ela é muito dura com as pessoas. - Asher suspeitou que Zelda previra aquilo muito antes dele. - Nunca fui uma cristã suficientemente boa para ela.
- Ninguém jamais foi, só o pai dela - Asher disse, e eles riram um pouco.
- Isso é verdade. Mas uma coisa tenho que reconhecer, ela é fiel às suas crenças. O problema é que a pessoa pode acreditar tanto em uma coisa até perder a noção do resto." (página 62)
Asher raptou Justin num ato desesperado, impulsivo e não muito bem pensado. O que ele fez foi errado. Mas toda vez em que eu pensava em criticá-lo, me lembrava que Lydia, a mãe, seria capaz de medicar Justin mesmo o garoto não precisando, tudo para que ele se adequasse ao que a religião dela esperava. Se Asher não intervisse, a personalidade da criança seria destruída e o filho cresceria num ambiente tóxico, em meio ao fanatismo religioso. Justin acaba sendo mais sensato que os adultos, um garoto muito inteligente e bondoso, uma "alma antiga".
É chocante como personagens que se dizem religiosos na história, são intolerantes e ingratos, condenando quem é diferente ao invés de exercer o princípio básico do amor ao próximo, apontando o dedo para os outros sem lembrar que ninguém é perfeito. O livro nos faz pensar sobre a influência do meio sobre o ser humano, e como em alguns casos não há de fato imparcialidade, pois a guarda de Justin foi julgada com base nas crenças dos julgadores preconceituosos pertencentes àquela comunidade fechada do ex-pastor. Também podemos refletir sobre como um vídeo nas redes sociais pode ser interpretado de várias formas, levando a julgamentos e distorções; na trama, um apelo de Asher na igreja passou a ser usado contra ele mesmo.
Tive a sensação de que a história poderia ter um ritmo uns 5% mais ágil; por exemplo, o encontro de Asher e Luke demorou bastante, porém, quando aconteceu, foi emocionante! Uma das coisas que mais gostei no livro foi como o autor conseguiu descrever as paisagens de forma que o leitor ficasse encantado por elas, era possível sentir todo o verde da cidade de Asher no Tennessee e também o sol e a areia de Key West, lugar que fiquei com uma vontade enorme de conhecer. O contraste entre os dois cenários principais da trama ficou muito nítido, assim como tudo de novo que pai e filho conheceram na ilha.
"Sua vontade era dizer: Eu concordava com tudo aquilo. Mas não consigo mais. Não posso passar a vida julgando todo mundo. E não poderia deixar você naquela barafunda, não podia permitir que você sofresse uma lavagem cerebral." (página 102)
"- Eu acredito em Deus, mas não acredito na igreja - Justin disse, virando-se para encará-lo. - Hoje eu disse isso no recreio, porque tinha uma menina rezando para que os Titans vencessem. E quando ela contou para os outros eles disseram que eu ia pro inferno. E então um deles me empurrou do escorregador. (...)
- Você acha que eu vou?
- Vai o quê?
- Pro inferno?
- Não - Asher respondeu imediatamente, resolutamente. Ele sabia que eram pastores como ele que haviam colocado esse tipo de ideia na cabeça de seu filho e na cabeça de todas as crianças que estavam no playground." (página 42)
A edição da Faro tem uma lombada e contracapa lindas, só não gosto muito da imagem do menino na capa, embora tenha a ver com a história, mas acho bem bonita a combinação de cores e fontes com o fundo; a parte interior da capa tem detalhes. As páginas são amareladas, não me lembro de ter encontrado erros de revisão, a diagramação traz um bom tamanho de letras, margens e espaçamento entre uma linha e outra.
Enfim, "Rumo ao Sul" foi um livro do qual gostei e que recomendo, uma história sobre um pai que não viu outra alternativa além de sua atitude desesperada, sobre alguém que errou querendo acertar, uma trama com personagens marcantes e com um grande potencial de trazer reflexões ao leitor.
Detalhes: 272 páginas, ISBN-13: 9788595810563, Skoob, leia um trecho no site da editora. Clique e compre na Amazon:
Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já conheciam o livro ou o autor?
Ps.: mudei meu @ no Instagram, antes era @marijleite e agora é @marijleite_books , clique e me siga por lá.
Até o próximo post!
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oi!
ResponderExcluirEu adorei a capa e a temática do livro é otima, livro vale muito a pena.
Eu já li esse livro e fiquei apaixonadissima!! Quando me falaram que era um livro LGBT, eu imaginei outra coisa, mas quando me dei conta de qual era a real mensagem do livro eu fiquei mais apaixonada ainda!
ResponderExcluirEsse livro foi um dos melhores que eu li esse ano e eu li aquela edição da TAG sabe, simplesmente fantastico!! Amei tua resenha!
Oie Maria
ResponderExcluirTudo bem?
Primeiramente, que livro denso: denso de preconceito, de descobertas, de recomeços, de fuga, de emoções .. um drama e tanto. E me pareceu incrivel
Vi a atitude do pai como situações desesperadas pedem medidas desesperadas, e ele fez tudo pra salvar o filho, abrir seus olhos e apresentar-lhe o verdadeiro sentido de amar.
Nunca li nada do autor e não conhecia o livro. Mas fiquei admirada.
ótima resenha, achei bem detalhada.
Bjos e Cheiros
@anakaroline_gc
http://www.livreando.com.br/
Eu já li uma resenha sobre esse livro! E só de ler essas resenhas a gente já se põe a pensar, né? Não é uma temática fácil não. Acredito que não deve ser uma leitura fácil de tudo. Embora tenha essa capa linda...
ResponderExcluirBela dica!
Beijos
Carol, do Coisas de Mineira
Oi, Maria! É a primeira resenha que leio sobre esse livro. Eu não fazia ideia de que seu conteúdo fosse tão forte assim. Gostei da temática e da forma como você colocou que foi abordado. É daquelas leituras que provavelmente vou gastar a madrugada inteira lendo, adoro! rsrs
ResponderExcluirBjos
Lucy - Por essas páginas
Olá,
ResponderExcluirMe deu um treco só lendo sua resenha, tudo parece tão triste e sobrecarregado. E o pior de tudo tão verdadeiro e que poderia acontecer em qualquer lugar.
Parece ser um bom livro de drama.
Debyh
Eu Insisto
A capa do livro é linda, e a história também. E você falou algo que infelizmente ainda acontece muito, onde dentro de igrejas as pessoas pregam amor ao próximo, mas agem com preconceito e ódio profundo. É muito triste saber que isso ainda acontece um bocado no mundo real, e nem precisa ir muito longe para ouvir comentários maldosos, infelizmente... =/ Mas quem sabe esse livro veio exatamente para dar "um puxão de orelha", puxando um assunto que muita gente evita, mas que é necessário ser falado?
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
Eu li a edição da Tag, que tem uma capa muito linda, e amei a leitura. Foi algo reflexivo e realmente poderia ter sido um pouco mais ágil. Mas curti muito a história e o final foi um soco, não esperava um final feliz, mas nem por isso foi impactante.
ResponderExcluirbeijos
Que resenha maravilhosa, não sabia que esse livro era tão bom. Me arrependi de não ter solicitado antes, mas posso mudar isso em breve. Amei suas impressões e você conseguiu despertar minha curiosidade. Parabéns pela leitura e valeu pela dica.
ResponderExcluirOi, tudo bem? Que resenha mais detalhada e incrível. Não conhecia mas gostei muito da intensidade da história. Realmente alguns autores descrevem demais os fatos e a história acaba se demorando. Mas isso não tira o brilho da mensagem. Beijos, Érika =^.^=
ResponderExcluirOiê,
ResponderExcluirTudo bom?
Li esse livro assim que a Faro lançou e como você curti e muito a leitura! Me vi super envolvida na história e foi uma experiência deliciosa!
Adorei sua resenha!
Adorei sua sinceridade na resenha. Fico feliz que em algumas partes ele tenha te conquistado muito, mas quando li “É chocante como personagens que se dizem religiosos na história, são intolerantes e ingratos“ me deixou bem desanimada! Isso é algo bem difícil de entender. Não sei se leria este livro mais por esse motivo mesmo, mas tenho que concordar que a edição da Faro está ótima!
ResponderExcluirBeijos,
www.psamoleitura.com
Mas é isso que dá o impulso no trama: o pastor perceber que aqueles que fazem parte da sua congregação não estão nem aí para os mandamentos de Deus, e é a partir disso que o pastor começa a refletir e decide sair daquele meio.
ExcluirOlá, adorei conhecer mais sobre a obra, gostei muito da resenha e de saber que ele possui tantos ensinamentos positivos, dica anotada, beijos!
ResponderExcluirOii, tudo bem?
ResponderExcluirAcho que a única parte que me deixaria muito desmotivada lendo a história seria a parte de que os personagens que se dizem religiosos são muito intolerantes e ingratos, mas adorei conferir sua opinião sobre o livro.
Beijinhos!!
Oi Mari,
ResponderExcluirEu recebi esse livro quando ainda era assinante da Tag Inéditos, mas acabei cancelando o pacote porque não estava dando conta de ler e eles estavam se acumulando, apesar de estar mais livre agora, ainda não consegui organizar tudo, te muita coisa pra ler, e esse com certeza está na lista. Cada resenha que leio dele desperta ainda mais minha curiosidade!!
Beijokas
Olá, tudo bem?
ResponderExcluirPelo que você apresentou da premissa, esse livro aborda grande parte da realidade, o preconceito e o fanatismo. O fanatismo religioso é um perigo! Como mãe, por mais que o que ele fez foi errado, eu acho difícil julgá-lo diante do que a mãe faria com o menino, é exatamente o que você disse. Acho bacana esse tipo de leitura, pode abrir os olhos das pessoas, fazê-las refletir e enxergar algumas coisas. Dica mega anotada!
Beijo.
Ana.
Olá!! :)
ResponderExcluirEU nunca tinha ouvido falar deste çivro, confesso, mas ainda bem que gostaste de fazer a leitura!
Enfim, eu acho uma pena por, lendo a descriºçao das persoangens, nao ficar muito interessado, e por saber que a agilidade e ligeiramente reduzida.
Boas leituras!! ;)
no-conforto-dos-livros.webnode.com