Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre a minha experiência de leitura com o livro "As Altas Montanhas de Portugal", escrito pelo Yann Martel e publicado no Brasil em 2017 pela Editora Tordesilhas.
A obra é composta por três histórias que tem alguns pontos em comum. A primeira, intitulada "Sem Casa", é sobre o português Tomás. Em 1904, em uma única semana, ele perdeu o pai, a esposa e o filho para a morte. Quem suportaria uma dor dessas? Desde essa perda, Tomás passou a andar de costas, de marcha a ré, era o seu jeito de protestar contra a tragédia que ocorreu em sua vida.
"Em resposta Tomás veio com bons argumentos em defesa de seu jeito de andar. Não fazia sentido enfrentar os elementos - o vento, a chuva, o sol, o assalto de insetos, o ar sombrio de desconhecidos, a incerteza do futuro - com o escudo constituído pelo dorso da cabeça, as costas do casaco, a traseira das calças? Esses são nossa proteção, nossa armadura. São feitos para resistir aos caprichos do destino. Enquanto isso, quando se anda de marcha a ré, nossas partes mais delicadas - o rosto, o peito, os detalhes atraentes da vestimenta - ficam ao abrigo do mundo cruel, exibidas quando e para quem quisermos com um simples volteio voluntário, que destrói nosso anonimato." (página 19)
Ele trabalhava num museu de Lisboa, onde teve acesso ao diário de um padre chamado Ulisses, que viveu no século XVII. Esse padre relatou sua missão de "catequizar" escravos de colônias portuguesas. Seu encontro com a realidade vivida pelos escravos fez com que ele se revoltasse com a crueldade da escravidão. Padre Ulisses deixou uma relíquia, um objeto que poderia ter grande valor histórico.
Sem motivos para viver, é atrás dessa relíquia que Tomás decide ir, em seus curtos dias de férias do trabalho. Para conseguir fazer mais rápido o percurso até a região conhecida como "As Altas Montanhas de Portugal", o rico tio de Tomás decide lhe emprestar um carro, algo que era novidade na época. No decorrer da primeira parte, acompanharemos Tomás nessa viagem por Portugal, aprendendo a lidar com o veículo que causava espanto no início do século vinte.
"Várias vezes Tomás sente vontade de gritar, mas o rosto está paralisado de medo. Em vez disso, pressiona os pés contra o piso com toda a força. Se supusesse que o tio aceitaria ser tratado como uma boia salva-vidas, de bom grado teria se agarrado a ele." (página 48)
Sabe quando acontece tudo o que pode acontecer de errado? A viagem de Tomás não será nada fácil, o que renderá cenas hilárias para nós, que vivemos numa época onde os veículos são algo comum. Mas também dá uma certa pena do Tomás, pois ele sofre nessa viagem como nunca imaginou que pudesse sofrer depois de tudo o que já viveu. Foi super interessante ler sobre como eram os primeiros carros e observar a evolução que esse meio de transporte sofreu em um século. Também foi interessante descobrir um pouco mais sobre o século XVII através dos relatos do padre. E a curiosidade sobre o que seria a relíquia que ele criou me manteve curiosa até o fim.
"- Incrível! Glorioso! Fantástico! Não falei? Olhe como dobra à esquerda! Extraordinário, absolutamente extraordinário! Veja, veja: estamos perto dos cinquenta quilômetros por hora!
Entretanto, O Tejo desliza plácido, sem pressa, imperturbável, um mastodonte gentil ao lado da pulga que saltita ao longo de suas margens." (página 48)
A segunda história, cujo título é "Para casa", se passa na virada de ano de 1938 para 1939. Eusébio é um médico patologista, cuja função é examinar cadáveres para definir a causa da morte. Ele recebeu a visita de sua esposa, uma mulher que gostava muito de falar. Em comum, eles tinham a paixão pelos livros da Agatha Christie, e a esposa criou uma teoria que compara os livros da escritora com a Bíblia.
Depois da visita da esposa, Eusébio recebeu outra visita, de outra mulher: uma senhora que trazia o corpo do marido e pedia que ele descobrisse como o falecido viveu. O que Eusébio encontraria nessa autópsia é algo inimaginável!
"(...) ela é uma apóstola moderna - uma mulher, o que já não é sem tempo, depois de dois mil anos de tagarelice masculina. E essa nova apóstola responde às mesmas questões às quais Jesus respondeu: que devemos fazer com a morte? Porque os romances policiais sempre chegam a uma resolução no fim, o mistério habilmente se desfaz. Precisamos fazer o mesmo com a morte em nossa vida: temos de solucioná-la, encontrar um significado para ela, colocá-la em contexto, por mais difícil que seja." (página 157)
Essa segunda história trouxe dois pontos interessantes. Primeiro, foi muito legal ver fãs da Agatha Christie quando ela ainda era viva, que como os leitores de hoje em dia, ficavam ansiosíssimos pelo lançamento de um novo livro. Depois, vem a autópsia. Acredito que o autor tenha feito uso do realismo mágico (no estilo Gabriel Garcia Márquez e seu "Cem anos de solidão"), pois acontecem coisas que não são reais, não tem como explicar.
"O triste fato é que não há mortes naturais, a despeito do que dizem os médicos. Toda morte é sentida por alguém como se fosse um assassinato, como o roubo injusto de um ente querido. E mesmo o mais afortunado entre nós se depara ao menos com um assassinato em sua iva: o próprio. É nosso destino. Todos vivemos um romance policial no qual somos as vítimas." (página 157)
A terceira e última parte, "Em casa", se passa na década de 1980 e nos apresenta o senador canadense Peter Tovy. Ele viu sua família se desfazer por causa de brigas, e teria entrado em depressão se, numa viagem aos Estados Unidos, não tivesse visitado uma espécie de zoológico. Lá, ele sentiu uma conexão estranhíssima com um dos primatas, o chimpanzé Odo. Peter decidiu jogar tudo pro alto, comprar Odo e ir com ele para Portugal, de onde vieram os pais de Peter, uma atitude que foi vista como loucura por alguns.
A amizade entre um senhor e seu macaco foi a história de que mais gostei, cuja leitura foi mais fluida. Odo não é um animal de estimação comum, não só por ser um primata, mas também por ter comportamentos inusitados. A relação dele com Peter começa com uma espécie de medo, pois Odo é muito mais forte que Peter e poderia matá-lo se quisesse. Assim como o carro em 1904, Odo causa curiosidade e medo por onde passa.
Num geral, "As Altas Montanhas de Portugal" foi uma leitura que eu gostei muito mais do que imaginava. Eu tinha um certo receio de ler um livro do Yann Martel, pois como alguns devem saber, ele plagiou o livro "Max e os felinos" do escritor brasileiro Moacyr Scliar em "As aventuras de Pi", livro que foi adaptado para o cinema. Eu tinha um certa raiva do Yann Martel por isso, confesso. Sentimento que foi amenizado durante leitura.
As três histórias não tem um final totalmente fechado, ficam algumas questões sem respostas no final, mas não faz realmente diferença depois que as pouco mais de 300 páginas são lidas. Uma palavra que usei para definir o livro numa postagem que fiz logo após finalizar a leitura foi "espanto". As tramas narradas por Yann Martel causam espanto, espanto pela tragédia vivida por Tomás e assistida por Padre Ulisses, espanto pelo jeito de Tomás andar (que até tem sua lógica), espanto pelo espanto causado pelo carro, espanto pelas teorias da esposa do médico Eusébio, espanto pelos casos que ele vivencia no trabalho, espanto pelo que é encontrado na autópsia, espanto por Odo, espanto pelas dores e alegrias de cada personagem, espanto pelas coincidências que interligam essas três histórias.
Yann narra todas as histórias usando os verbos no presente (não me recordo ao certo a definição para esse "presente"). Algumas partes das tramas, especialmente o início, são mais monótonas, mas num todo, elas são bem surpreendentes.
A Editora Tordesilhas trouxe uma capa linda para a obra (adaptada da original, só consigo babar por essas estrelinhas no topo), que me deixou encantada pelas cores escolhidas e pelos elementos que tem tudo a ver com a trama. As páginas são amareladas, a revisão é boa, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho.
Detalhes: 312 páginas, ISBN-13: 9788584190546, Skoob, leia um trecho. Onde comprar online: loja da editora, Saraiva (ou clique aqui e acesse pelo link exclusivo do blog e use o cupom livro10 para ter 10% de desconto), Submarino.
A terceira e última parte, "Em casa", se passa na década de 1980 e nos apresenta o senador canadense Peter Tovy. Ele viu sua família se desfazer por causa de brigas, e teria entrado em depressão se, numa viagem aos Estados Unidos, não tivesse visitado uma espécie de zoológico. Lá, ele sentiu uma conexão estranhíssima com um dos primatas, o chimpanzé Odo. Peter decidiu jogar tudo pro alto, comprar Odo e ir com ele para Portugal, de onde vieram os pais de Peter, uma atitude que foi vista como loucura por alguns.
A amizade entre um senhor e seu macaco foi a história de que mais gostei, cuja leitura foi mais fluida. Odo não é um animal de estimação comum, não só por ser um primata, mas também por ter comportamentos inusitados. A relação dele com Peter começa com uma espécie de medo, pois Odo é muito mais forte que Peter e poderia matá-lo se quisesse. Assim como o carro em 1904, Odo causa curiosidade e medo por onde passa.
Num geral, "As Altas Montanhas de Portugal" foi uma leitura que eu gostei muito mais do que imaginava. Eu tinha um certo receio de ler um livro do Yann Martel, pois como alguns devem saber, ele plagiou o livro "Max e os felinos" do escritor brasileiro Moacyr Scliar em "As aventuras de Pi", livro que foi adaptado para o cinema. Eu tinha um certa raiva do Yann Martel por isso, confesso. Sentimento que foi amenizado durante leitura.
As três histórias não tem um final totalmente fechado, ficam algumas questões sem respostas no final, mas não faz realmente diferença depois que as pouco mais de 300 páginas são lidas. Uma palavra que usei para definir o livro numa postagem que fiz logo após finalizar a leitura foi "espanto". As tramas narradas por Yann Martel causam espanto, espanto pela tragédia vivida por Tomás e assistida por Padre Ulisses, espanto pelo jeito de Tomás andar (que até tem sua lógica), espanto pelo espanto causado pelo carro, espanto pelas teorias da esposa do médico Eusébio, espanto pelos casos que ele vivencia no trabalho, espanto pelo que é encontrado na autópsia, espanto por Odo, espanto pelas dores e alegrias de cada personagem, espanto pelas coincidências que interligam essas três histórias.
Yann narra todas as histórias usando os verbos no presente (não me recordo ao certo a definição para esse "presente"). Algumas partes das tramas, especialmente o início, são mais monótonas, mas num todo, elas são bem surpreendentes.
A Editora Tordesilhas trouxe uma capa linda para a obra (adaptada da original, só consigo babar por essas estrelinhas no topo), que me deixou encantada pelas cores escolhidas e pelos elementos que tem tudo a ver com a trama. As páginas são amareladas, a revisão é boa, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho.
Detalhes: 312 páginas, ISBN-13: 9788584190546, Skoob, leia um trecho. Onde comprar online: loja da editora, Saraiva (ou clique aqui e acesse pelo link exclusivo do blog e use o cupom livro10 para ter 10% de desconto), Submarino.
"As Altas Montanhas de Portugal" foi um livro que eu li, gostei e recomendo. Leiam, espantem-se, divirtam-se, surpreendam-se e emocionem-se nessa viagem por Portugal do século vinte! Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já conheciam ou leram algo do autor? Qual das três histórias pareceu mais interessante?
Ola!!
ResponderExcluirAchei muito interessante a historia do Tomás e seu jeito de andar de costas, para protestar a tragédia ocorrida na sua vida, já imaginou isso hoje, e a viagem inesquecível dele deve ter sido bem gostosa de ler, Gostei de saber sobre a fã fervorosa da Agatha Criste e da Amizade do Senador com o Macaco, com certeza gostaria de ler e passar bons momentos com esse livro!! Adorei a Resenha!!
Calma, as aventuras de pi é um plágio? Oi? Ok, nunca li o livro ou vi o filme (nem sei como é a história) mas fiquei surpresa. ENFIM.
ResponderExcluirNão leio muitos livros de contos e o último que eu li não me agradou muito (era de crônicas, na verdade, mas entenda como coletâneas auehauehaue). Não sei se eu gostaria do livro como um todo, mas a história do macaco me deixou curiosa. Animais são meu ponto fraco auehauehaueh
ola flor, realmente um livro muito curioso. Um cara que anda de costas, uma fã fervorosa da Agatha que a compara com a bíblia e um senador que tem amizade com o macaco. Ou esse cara é um gênio ou ele viajou geral. Ainda estou tentando digerir isso haha
ResponderExcluirObrigada pela dica
bjus
Não conhecia o autor nem esse livro, mas as histórias que você descreveu parecem ser muito interessantes e essa capa é linda.
ResponderExcluirBeijos
Mari
Pequenos Retalhos
dorei a premissa da história, ainda não tinha ouvido falar e fiquei muito interessada! A capa super me atraiu. Adorei sua resenha, ficou bem explicativa juntamente com os quotes.
ResponderExcluirEu particularmente não sabia sobre este problema de plágio. Muito chato isso. Pelo menos a leitura não só serviu para você tirar esta má impressão, como para conhecer três boas histórias.
ResponderExcluirBjs, Rose
Hey,
ResponderExcluirAinda não conhecia esse título. Sua resenha despertou muito minha curiosidade, mas fiquei intrigada com relação aos finais das histórias não serem completamente fechadas, isso me assusta. No mais, acho que é uma obra que precisa ser lida para saber o que vamos achar, não é?
Dica anotada.
Beijos,
Um Oceano de Histórias
Olá moça <3
ResponderExcluirPrimeiramente: gostei muito do tema do blog
Achei a tua resenha muito bem escrita, fala o suficiente da história de cada conto, e deixa claro que o resumo das histórias é apenas isso, que o desenvolver é a verdadeira "força" e a sinceridade em dizer que tem partes que achou monótomas, ficou muito bom também!
Gostei dos trechos no meio da resenha, com o numero das páginas devidamente marcado e as fotos ficaram lindas!!!
Mari!
ResponderExcluirNão sabia dessa história do plágio, que deprimente, não é? Fez sucesso às custas de outro escritor e mais um dos nossos nacionais... revoltei.
Quanto ao livro... Achei que de alguma forma as histórias se interligariam no final, mas pelo visto são três histórias distintas que apenas tem o 'espanto' e sofrimento entre elas...
Desejo um ótimo final de semana!!
“A sabedoria consiste em ordenar bem a nossa própria alma.” (Platão)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE SETEMBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Oi Rudy, eu não falei muito para não dar spoiler, mas as três histórias tem algumas ligações sim.
ExcluirQue legal que o livro é composto por três historias, achei o máximo, acho que nunca li um assim – se eu li não estou lembrada. Mas me interessei muito na primeira historia, Sem Casa, e não deve ser nada fácil perder pai, esposa e filho e ainda viver com essa dor. Quero saber mais sobre essa viajem que ele faz, não deve ser nada fácil.
ResponderExcluirAs outras duas historias não me cativou tanto assim, mas compraria o livro só para ler a primeira historia.
Gostei da resenha, beijos.
Olá!
ResponderExcluirFiquei meio estatelada ao saber que As Aventuras de Pi é um plágio. Não cheguei a ler o livro mas vi o filme e gostei bastante, agora imagina só como eu estou agora.
Bem acho interessante um livro de contos pois permite ao leitor conhecer um pouco sobre a escrita do autor, mas não sou muito fã de livros assim, embora tenha lido dois que me agradaram bastante. Fiquei feliz em ler sua opinião e saber que você gostou!
beijinhos!
Oie!
ResponderExcluirNão sabia sobre o Plágio de as Aventuras de Pi, mas como nunca li nem esse e muito menos a obra plagiada, acabei ficando sem saber mesmo sobre isso, sobre esse livro não despertou muito a minha curiosidade, são histórias aparentemente muito boas, mas que fogem do meu estilo de leitura, por isso passo a dica por enquanto!
Bjss, vem participar do nosso sorteio, serão 3 Ganhadores e um levará um livro surpresa da Ler Editorial!
http://resenhasteen.blogspot.com.br/2017/08/sorteio-do-desapego-3-ganhadores.html
Obrigada pela resenha e pelas informações.
ResponderExcluirEu sou uma das que não sabia que As aventuras de Pi foi um plágio. Assisti ao filme e tô passada. Enfim, ...
Um livro, três histórias. Das Três, me chamou a atenção a do segundo livro, pois trata de um suspense policial com fãs de Agatha Christie.
Bjos.
oie, bacana saber que a obra acabou te surpreendendo e que você gostou mais do que imaginava que gostaria. Eu confesso que não me chamou atenção, e aprincípio eu não leria. Fiquei intrigada se essas três histórias são como contos aleatórios, ou se em algum momento elas se interligam.
ResponderExcluirOi Tamara, elas se interligam sim, não são aleatórias.
ExcluirOi, Maria!!
ResponderExcluirGostei muito da indicação!! Parece que o livro tem três estória bem interessantes!! A que mais chamou minha atenção foi a última sobre a estória Em casa. E fiquei bem surpresa com a essa história de plágio do autor!!
Bjoss
Ainda não conhecia o livro, mas já li o livro as aventuras de PI, e adorei a historia.Em relação ao livro, confesso que apesar das suas ressalvas não foi um livro que chamou a atenção, pois gosto de historia mais abrangentes e detalhadas, e esta parece mais cronicas/conto. Não sabia sobre tema do plágio também. Mas bacana saber mais sobre as historias, de todas a que leria seria a ultima também.
ResponderExcluirOi Mari,acho que todas as histórias contadas são bem emocionantes e tristes.
ResponderExcluirTalvez seja um livro bem reflexivo,sobre as aflições dos personagens e como farão para superar tantos desabores.
Admito que o livro não atiçou a minha curiosidade.
Mas quem sabe se algum dia eu vier a lê-lo mude de ideia? ;)
Afinal,alguns livros nos surpreendem.
Bjs.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi!! Realmente não me deu vontade de ler pois não faz meu "tipo" mas me chamou muita atenção a teoria do Tomás sobre seu andar..como hobbie gosto de escrever poesias e é óbvio que já adotei a teoria do jeito de andar... não é um livro que eu leria mas com sua resenha extrai ao máximo coisas Boas. A a propósito fiquei chocada com o plágio do livro as Aventuras de Pi
ResponderExcluirBjs!!!
Tenho muita vontade de ler esse livro, mas ainda não tive a oportunidade. Parece ser daquelas histórias que te fazem pensar e refletir sobre algumas questões existenciais!
ResponderExcluirEssa história do plágio ganhou o mundo... mas parece que no final do processo chegou-se a conclusão que não foi plágio e sim inspiração... ah esse mundo literário!
Bjos
Que livro interessante, não conhecia ainda, mas todas as três histórias parecem ser boas. A primeira e a segunda me chamaram bastante a atenção.
ResponderExcluirEspero que um dia eu possa ler <3
Beijos!
Parece ser um livro interessante, não conhecia o título mas confesso que fiquei interessada.
ResponderExcluirBjs
Suka
http://www.suka-p.blogspot.com.br
Achei a forma da narrativa um tanto curiosa, como você citou. Além disso, é muito bom quando um livro nus surpreende. Nao conhecia o autor, nem a obra. Obrigada pela dica.
ResponderExcluirExcelente resenha!! Estou começando a leitura deste livro e confesso que estava um pouco desanimada, mas essa resenha me animou pra valer. Muito bem explicado me dando um gás pra continuar. Obrigada!!
ResponderExcluirFico contente que tenha gostado da resenha e que ela tenha te animado a continuar a leitura.
ExcluirObrigado pelo post!
ResponderExcluirO que achei mais interessante é a reflexão que o autor nos deixa ao apresentar as possíveis reações a respeito de um dos fatos mais marcantes em nossa vida terrena: a perda.
Alguns preferem deixar de encarar a vida de frente, focando nos desprazeres cotidianos ao invés de apreciar as belezas e novidades que passam pela nossa vista.
Outros alucinam e preferem uma realidade encontrada em nossas mentes.
Por fim, há as pessoas que se deixam levar pela nova vida, apreciando os novos prazeres, mesmo que vindos de uma realidade simples, e descobertas (que se diziam extintas), até que finalmente entregamos nosso último suspiro nos braços da realidade que escolhemos.
Ainda assim, há diversas passagens interessantíssimas, minha preferida é que o importante não é como morremos, mas como vivemos.