Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Maria e o caso das gravuras desaparecidas", escrito pela P. J. Brackston e publicado no Brasil em 2017 pela Bertrand Brasil (vulgo minha editora favorita!).
Primeiramente, quero destacar que esse não é um livro para crianças. A obra nos mostrará como estão João e Maria depois dos fatos acontecidos em sua infância (no conto clássico de "João e Maria"). O ano é 1776, na Baviera (Alemanha). Aos 35 anos, Maria é uma detetive que tem um mensageiro morto no tapete da sala. Ele veio lhe trazer uma mensagem do herdeiro do famoso pintor Albrecht Dürer, mas morreu pouco após cumprir sua missão. A mensagem era um pedido para que Maria fosse para Nuremberg investigar o desaparecimento de algumas gravuras de sapos, obras bem valiosas do pintor.
E é para lá que Maria vai, acompanhada de seu irmão João. Ela meio que tem que sair fugida de sua cidade, a pacata Gesternstadt (como se pronuncia isso, Brasil?!!!), pois um dos soldados da cidade tinha uma certa implicância com os modos não oficiais de Maria conduzir as investigações, e tendo um homem morrido na casa dela, certamente faria de tudo para atrapalhá-la. Será que Maria conseguiria desvendar o desaparecimento das gravuras? Leiam para descobrir.
"Maria e o caso das gravuras desaparecidas" pende mais para o lado do suspense policial do que para a fantasia, algo que eu não esperava. Na parte fantasiosa, temos duendes mal humorados e ratos falantes, mas poucas referências ao passado dos irmãos. Na parte da investigação, eu até tentei, mas não consegui desvendar o caso, as pistas eram muito sutis e só foram percebidas mesmo pelo Maria. Confesso que cheguei a duvidar da capacidade de investigadora da protagonista, visto que casos anteriores que comprovassem seu talento como detetive não eram comentados a fundo, mas no fim ela me surpreendeu. E é cada coisa que ela foi capaz de fazer, em cada lugar que foi se meter, que vocês não tem ideia!!! O fato é que rendeu cenas/confusões/enrascadas super engraçadas.
O que Maria não esperava era encontrar seu crush em Nuremberg, ela tinha um certo interesse pelo General Ferdinand (que trabalhava para o rei), e durante a investigação acabaria conhecendo mais sobre ele. Há uma insinuação de um romance na obra, algo bem leve, mas é interessante ver esses sentimentos de uma mulher já mais adulta. Assim como foi interessante a ambientação no século dezoito: pude ter um vislumbre das roupas, comidas e costumes da Alemanha da época, claro que levando em conta que é uma obra de ficção. Gostei também de como a arte foi mostrada como capaz de tocar as pessoas.
A Editora Bertrand adaptou a capa original (apenas traduzindo as palavras), que é bonita, mas que acho que passa uma ideia de história mais infantil. As páginas são amareladas. A diagramação é simples, com letras, margens e espaçamento de bom tamanho, e achei bem bonita a letra que abria cada capítulo.
"Maria e o caso das gravuras desaparecidas" tem pouco mais de duzentas páginas, uma leitura rápida não só por isso, mas também pela escrita fluida da autora. Foi diferentes das minhas expectativas, mas eu gostei. Só acho que a trama poderia ter aprofundado mais o passado dos irmãos e os detalhes da investigação, mas como descobri que haverá outros volumes com mais casos para Maria solucinoar, talvez a trama se aprofunde mais.
Detalhes: 224 páginas, ISBN-13: 9788528621761, leia um trecho, Skoob. Onde comprar online: Submarino, Saraiva (ou clique aqui e use o link exclusivo do blog e o cupom livro10 para ter 10% de desconto [por tempo limitado]).
Por hoje é só, espero que tenham gostado da resenha. Fica a minha recomendação de leitura para quem gosta de histórias de época com uma pontinha de fantasia, um mistério a ser investigado e personagens super divertidos que vão nos conquistando aos poucos. Me contem: já conheciam o livro ou a autora?
Me acompanhe nas redes sociais:
Primeiramente, quero destacar que esse não é um livro para crianças. A obra nos mostrará como estão João e Maria depois dos fatos acontecidos em sua infância (no conto clássico de "João e Maria"). O ano é 1776, na Baviera (Alemanha). Aos 35 anos, Maria é uma detetive que tem um mensageiro morto no tapete da sala. Ele veio lhe trazer uma mensagem do herdeiro do famoso pintor Albrecht Dürer, mas morreu pouco após cumprir sua missão. A mensagem era um pedido para que Maria fosse para Nuremberg investigar o desaparecimento de algumas gravuras de sapos, obras bem valiosas do pintor.
E é para lá que Maria vai, acompanhada de seu irmão João. Ela meio que tem que sair fugida de sua cidade, a pacata Gesternstadt (como se pronuncia isso, Brasil?!!!), pois um dos soldados da cidade tinha uma certa implicância com os modos não oficiais de Maria conduzir as investigações, e tendo um homem morrido na casa dela, certamente faria de tudo para atrapalhá-la. Será que Maria conseguiria desvendar o desaparecimento das gravuras? Leiam para descobrir.
"Maria e o caso das gravuras desaparecidas" pende mais para o lado do suspense policial do que para a fantasia, algo que eu não esperava. Na parte fantasiosa, temos duendes mal humorados e ratos falantes, mas poucas referências ao passado dos irmãos. Na parte da investigação, eu até tentei, mas não consegui desvendar o caso, as pistas eram muito sutis e só foram percebidas mesmo pelo Maria. Confesso que cheguei a duvidar da capacidade de investigadora da protagonista, visto que casos anteriores que comprovassem seu talento como detetive não eram comentados a fundo, mas no fim ela me surpreendeu. E é cada coisa que ela foi capaz de fazer, em cada lugar que foi se meter, que vocês não tem ideia!!! O fato é que rendeu cenas/confusões/enrascadas super engraçadas.
"Maria esfregou os olhos e sacudiu a cabeça, mas, quando olhou novamente, o rato continuava ali. Ainda olhando para ela. Será que estava enlouquecendo? Será que era isso que acontecia quando você se entregava à depravação? Será que a sanidade da pessoa se afrouxava da mesma forma que sua moral? Ela fez o máximo para permanecer calma, deixando que a irritação por ser perturbada e a vaidade abalada por causa do ataque à sua visão lhe oferecessem um pouco de bom senso." (página 85)No início, estranhei ver os irmãos da forma como foram descritos, mas no decorrer dos capítulos fui me encantando por eles e pelos demais personagens. João era um rapaz glutão, não muito inteligente, que só pensava em comer, mas que tinha talento para a cozinha. Maria também gostava bastante de comer, mas não de cozinhar. Ela estava cansada da calmaria da cidade onde morava, então a ideia de ir para Nuremberg deixou-a super animada para estar no meio de uma sociedade mais refinada, nobre, e poder exercitar seu lado consumista e vaidoso.
O que Maria não esperava era encontrar seu crush em Nuremberg, ela tinha um certo interesse pelo General Ferdinand (que trabalhava para o rei), e durante a investigação acabaria conhecendo mais sobre ele. Há uma insinuação de um romance na obra, algo bem leve, mas é interessante ver esses sentimentos de uma mulher já mais adulta. Assim como foi interessante a ambientação no século dezoito: pude ter um vislumbre das roupas, comidas e costumes da Alemanha da época, claro que levando em conta que é uma obra de ficção. Gostei também de como a arte foi mostrada como capaz de tocar as pessoas.
A Editora Bertrand adaptou a capa original (apenas traduzindo as palavras), que é bonita, mas que acho que passa uma ideia de história mais infantil. As páginas são amareladas. A diagramação é simples, com letras, margens e espaçamento de bom tamanho, e achei bem bonita a letra que abria cada capítulo.
"Maria e o caso das gravuras desaparecidas" tem pouco mais de duzentas páginas, uma leitura rápida não só por isso, mas também pela escrita fluida da autora. Foi diferentes das minhas expectativas, mas eu gostei. Só acho que a trama poderia ter aprofundado mais o passado dos irmãos e os detalhes da investigação, mas como descobri que haverá outros volumes com mais casos para Maria solucinoar, talvez a trama se aprofunde mais.
Detalhes: 224 páginas, ISBN-13: 9788528621761, leia um trecho, Skoob. Onde comprar online: Submarino, Saraiva (ou clique aqui e use o link exclusivo do blog e o cupom livro10 para ter 10% de desconto [por tempo limitado]).
Por hoje é só, espero que tenham gostado da resenha. Fica a minha recomendação de leitura para quem gosta de histórias de época com uma pontinha de fantasia, um mistério a ser investigado e personagens super divertidos que vão nos conquistando aos poucos. Me contem: já conheciam o livro ou a autora?
Até o próximo post!
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Ola!!
ResponderExcluirComo adoro um livro de suspense policial, já fiquei imensamente interessada em ler, Quero saber mais em que lugares e situações a Marai se envolveu, gosto também da parte da fantasia como ratos e falantes e duendes mal humorados, com certeza é um livro que vai para a lista dos desejados!!
Beijos!!
Mari!
ResponderExcluirPrimeiro gostei de ver que é uma 'releitura' do conto de João e Maria, porém no futuro.
Gostei também da mistura de fantasia com seus seres fantásticos e o enredo policial, tendo Maria como detetive.
Sinto que suas expectativas não tenham sido atingidas, mas ainda assim, fiquei curiosa pela leitura.
Desejo um ótimo final de semana!!
“A sabedoria consiste em ordenar bem a nossa própria alma.” (Platão)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE SETEMBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Eu não sou muito fã de ler releituras, mas gostei da premissa deste livro. Achei bem bacana uma Maria adulta e detetive, responsável e bem madura. Adoro livros com pistas e você tenta decifra-los, mas acaba só descobrir no final do livro e não era aquilo que tinha pensado.
ResponderExcluirA capa está bem bonita.
Gostei da resenha, beijos.
Olá!! Ultimamente estou amando romances de época e gostando um pouco de fantasias. Gostei muito da sua resenha e opinião sobre o livro, a hiatória em si me parece leve e interessante.
ResponderExcluirDica anotada.
beijos.
www.meumundosecreto.com.br
Não conhecia o livro, mas gosto da ideia de ver o que João e Maria estariam fazendo como adultos, ainda mais num suspense policial.
ResponderExcluirBeijos
Mari
Pequenos Retalhos
Oiii,
ResponderExcluirNão tinha ouvido falar ainda sobre esse livro - Maria e o caso das gravuras desaparecidas. Já tivemos um filme sobre João e Maria adultos, mas ele continuava com o tema deles quando crianças, Adultos, eles eram caçadores de bruxas.
Fiquei interessada pelo livro. Agora João e Maria são detetives. Sai da fantasia para o suspense policial. Isso sim é que é uma virada!
Bjos.
Oie,
ResponderExcluirGosto muito de livros que são um "after" de clássicos. Sempre nos deparamos com diversas historias diferentes e interessantes, como é o caso de Maria e o caso das gravuras desaparecidas, com uma maria detetive. Gostei bastante!
Beijos
Blog Relicário de Papel
hunn, nao conhecia essa obra, até gosto de alguns livros da Bertrand, e essa história tem um quê de que vai me agradar... vai ser interessante rever os personagens por outra perspectiva... e gosto de suspense e afins, mesclado um pouco a Fantasia...
ResponderExcluirbjs ^^
Nossa, eu jurava que era um livro mais infantil, fui enganada pela capa hahah.
ResponderExcluirGosto da história original e imagino que esta possa me proporcionar uma ótima experiência, mesmo sabendo que a fantasia não é o ponto alto da trama.
Também adoro essa editora e sempre que posso leio algum livro do catálogo. Adorei a proposta desse! Amo contos de fadas, então é fácil me ganhar falando sobre isso, mas essa coisa de romance policial, MARIA DETETIVE? Incrível. Vou querer certo.
ResponderExcluir;*
Oi, Maria!!
ResponderExcluirQue legal a autora fazer um livro contando como está agora a vida de Maria após a estória João e Maria, achei super interessante coloca- lá como uma detetive!! Gostei bastante dessa indicação e sem dúvida fiquei babando por essa estória!!
Beijoss
Olá Maria, eu não conhecia o livro, mas fiquei bem curiosa por o autor ter trazidos personagens conhecidos e transformado eles *-* Espero poder lê-lo em breve.
ResponderExcluirOi,achei diferente essa junção entre fantasia e suspense policial. Assim como também o fato de João e Maria estarem adultos.
ResponderExcluirDesse ser bem interessante conhecer os irmãos desse novo ângulo...E até que eu gostaria de ler!
Ah,e concordo com você quando nos conta que achou a capa infantil.
Bjs.
Também achei a escolha da capa meio duvidosa, visto que a história não tende a ser mais pra esse lado infantil. De qualquer forma, adoro romances policiais e esse pareceu dos bons. Espero ler um dia.
ResponderExcluirBeijos!
Ainda não conhecia o livro, ai esta mais um exemplo, não julge um livro pela capa, fiquei muito surpresa ao saber se tratar de uma releitura de João e Maria, com direito a suspense policial e tudo mais! Realmente parece ser uma historia bem diferente.
ResponderExcluirAchei bem interessante e se você não me contasse eu iria me enganar sobre o assunto da história. Isso de pegar um clássico e recontar de uma forma totalmente inusitada pegou mesmo, mas diferente de outros eu gostei dessa pegada elétrica que o livro traz.
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