Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Vozes do Joelma", escrito pelos autores Marcos DeBrito, Marcus Barcelos, Rodrigo de Oliveira, Victor Bonini e Tiago Toy, publicado em 2019 pela Faro Editorial.
A obra reúne quatro histórias, uma de cada autor, interligadas pelos textos do Tiago Toy.
"Os mortos não perdoam" é a primeira história, escrita por Marcos DeBrito e se passa em 1948. Através da narração em terceira pessoa, conheceremos Pablo, um rapaz que não se dava bem com a mãe e as irmãs. Elas, entre outras coisas, não apoiavam o seu namoro com Isaura. Pablo achou que seria uma boa ideia matar as três e jogá-las num poço que cavou no quintal, tornando-se livre para ficar com Isaura e com a casa só para ele.
Mas nem tudo sairia como Pablo planejara, as pessoas começariam a desconfiar, além das coisas que ele passaria a ver: talvez fossem alucinações causadas pelas sustâncias que consumia, talvez fossem as assombrações da mãe e das irmãs querendo vingança...
É interessante acompanhar todo o planejamento do personagem e como ele vai se enredando nas mentiras contadas para tentar esconder seu crime. Outro ponto positivo é a ambientação nos anos quarenta, o autor nos faz voltar no tempo e encontrar uma sociedade com algumas convenções um pouco diferentes. A mãe e uma das irmãs do Pablo eram realmente detestáveis, mas tudo poderia ter sido resolvido com ele mudando de casa ou expulsando elas de lá...
Rodrigo de Oliveira escreveu a segunda história, "Nos deixem queimar", que se passa nos anos setenta. No mesmo local onde era a casa de Pablo, foi construído o Edifício Joelma. Talvez vocês saibam que esse edifício pegou fogo em 1974, deixando centenas de vítimas. Na história de Rodrigo, tudo foi desencadeado por uma atitude de Samara. Ela denunciou um dos colegas de trabalho, e ele iria revidar!
O conto me parece ter algumas referências, como os nomes de alguns personagens (o da protagonista é idêntico a do filme O chamado), mortos-vivos e um elevador (do autor eu já li "Elevador 16", um dos livros de sua série de apocalipse zumbi). Ficamos presos na história tentando entender como Samara poderia ter sido a causadora do incêndio, e o desfecho guarda algumas revelações bem inesperadas, é uma daquelas tramas onde a gente não pode ter certeza se aquilo aconteceu mesmo ou não.
"Era quase meia- noite. Todos os funcionários haviam ido embora, e apenas alguns vigilantes se ocupavam da segurança do edifício. Foi quando a estranha maldição que pairava sobre o lugar despertou após anos inativa desde O Crime do Poço. (...) Os habitantes originais daquele lugar sabiam do que se tratava, ali pairava uma maldição secular. O conhecimento fora transmitido de geração para geração por séculos, mas se perdera com a colonização" (página 79)
"E, naquele momento, o pesadelo do Edifício Joelma, que seria lembrado por gerações, teve início." (página 99)
"Os treze" foi escrito pelo Marcus Barcelos e é narrado por Amilton, um rapaz que trabalhava como faz tudo e cuidava da mãe, não tinha amigos nem namorada, cresceu marcado pela violência do pai que abandonou a família anos atrás. Quando a mãe morreu, Amilton precisou trabalhar no cemitério para pagar pelo enterro dela. E foi para esse cemitério que foram levados alguns dos corpos dos mortos no incêndio no Joelma. Pessoas que tiveram uma morte tão terrível estariam prontas para o descanso eterno? A julgar pelas coisas estranhas que os funcionário estavam vendo e ouvindo no cemitério, a resposta seria não!
Talvez pelo fato de esse conto ser narrado em primeira pessoa, eu tenha gostado e me envolvido mais com ele do que com os dois anteriores. O autor conseguiu me surpreender, ao trazer uma história com um desfecho relativamente mais feliz do que nos outros contos, além de provar que "às vezes, os mortos não continuavam mortos".
"O desespero de achar que, pela primeira vez na vida, não poderia contar com o meu suor para ajudá-la bateu forte. O faz-tudo tornara-se um faz-nada..." (página 131)
"Abrir uma cova é trabalho pesado, e não há nada melhor do que trabalho pesado para distrair nossa cabeça daquilo que não queremos pensar." (página 139)
"(...) é que no primeiro eu ainda achava que os mortos permaneciam mortos." (página 139)
"O prédio queimou feito um palito de fósforos de 25 andares." (página 145)
"- Bicho, não sei... - ele respondeu, nervoso. - O Jesus, aquele mexicano da limpeza, confirmou que essa descrição casa com um tal de El Cucuy, El Cucuia, El Cocô... Não lembro direito, mas é um monstro lá da terra dele, uma espécie de bicho-papão que se alimenta de tragédias, desespero e coisas assim.
- E o que um monstro do México estaria fazendo em São Paulo, Juca?" (página 167)
"- Reza a lenda que El Cucuy se alimenta de desespero e sofrimento - explicou num tom soturno. - Por isso, ele é sempre visto em cemitérios ou em locais com uma grande carga negativa, em que coisas ruins aconteceram. Ele é mau, sabe, devora carne humana e coisas desse tipo." (página 172)
A última história é a de Victor Bonini. "O homem na escada" é narrado por Solange, uma senhora que mora num prédio ocupado. Solange não aguenta mais ver a filha grávida nas mãos de homem abusivo e violento. Desesperada, numa madrugada, ela acabará recebendo ajuda de um estranho homem que encontrará pelas escadas escuras, resultando num corpo em seu apartamento.
Sem ver outra opção, Solange jogará esse corpo no poço do elevador, onde os moradores jogam o lixo. Mas o corpo em decomposição vai exalar um cheiro desagradável, atraindo a curiosidade dos outros moradores. Solange fará qualquer coisa para que as pessoas não liguem esse cheiro ao morador desaparecido, mas ela também tem uma dívida a ser paga com o homem da escada...
Gostei muito da forma como o Bonini narrou a história, nos fazendo mergulhar na mente de Solange e visualizar cada cena e cada sentimento dela, meu conto favorito!
"Eu agradeço (é tão novo, bonito e forte, ele. E pensar que pensei em jogar ele dentro do poço. Quanto mal já fiz para me livrar dos meus problemas...)." (página 238)
"Não sei de onde ele veio, mas tenho certeza de que mora neste prédio faz muito tempo. O zelador. Só não é humano." (página 263)
Entre um conto e outro, temos Tiago Toy dando voz a um ser que pode ter tido influência direta em cada uma das histórias, com suas chaves capazes de abrir as portas do mal em cada pessoa. Com um linguajar um pouco mais rebuscado, ele consegue nos provocar alguns calafrios.
"Não, não estou sorrindo. Talvez sejam as sombras." (página 64)
"(...) certas histórias são inventadas e todo mundo acaba acreditando. Como uma mensagem oculta somente revelada pela tinta negra do espírito de um malvado, os que carregam as trevas na alma são os únicos que conseguem enxergar a verdadeira natureza dos iguais. Esses sim são seus devotos mais fiéis,e vão a medidas extremas para se fazerem notados.
Eles são tão ingênuos. Pensam que não notamos seus delitos." (página 64)
"Humanos são tumbas ambulantes. Enterram suas verdades e tudo o que lhes causa ódio ou vergonha no mausoléu de suas almas, que coroam com uma pomposa lápide ornamentada com belas flores e um epitáfio enganoso. Em outras palavras, cada indivíduo faz de si uma mentira, interpretada com base nas experiências de quem a observa. Absolutamente ninguém - e me agradeça por revelar-te essa certeza - é aquilo que diz ser." (página 120)
Eu já havia lido contos e livros dos quatro autores, só não conhecia o Tiago, e achei muito interessante como a identidade, a assinatura, de cada um deles está presente nos contos. Preferi não me aprofundar muito na descrição das histórias para não estragar as surpresas para quem ainda for ler, mas todas elas, inspiradas em lendas ou tragédias reais, são bem escritas e têm bons personagens. Eu não senti medo durante a leitura (mas raramente sinto medo ao ler livros de terror, o que não se aplica a filmes onde só o trailer já me apavora, rsrs), mas há cenas que podem embrulhar o estômago dos leitores.
Não sei que nota dar para o livro por uma questão muito pessoal: há cenas onde não sabemos se o personagem teve uma alucinação, se foi um pesadelo ou se um fantasma (ou um demônio) realmente apareceu para ele. Essa dúvida acaba fazendo meu lado cético desacreditar da história e tira parte do impacto da trama para mim (não sei se vocês me entendem, mas se uma pessoa vê um fantasma na história e depois dizem que ela estava sonhando quando isso aconteceu, vou achar que foi só sonho e aí acabou o susto da aparição do fantasma). Então não seria justo dar 3 estrelas para um livro que com certeza ganharia 5 pela criatividade, enredos, escritas e personagens, se não fosse esse meu "problema".
A edição traz uma capa um pouco difícil de fotografar, com a reprodução do incêndio e efeitos que parecem fogo de um jeito que eu não tinha visto em nenhuma outra capa até então. Sério, o livro é muito bonito! Mas o dia nublado não colaborou com minhas fotos. Há imagens no interior da capa e algumas fotos nas divisórias dos contos. A maioria das páginas é amarelada, mas há algumas pretas com letras brancas, como nas partes escritas pelo Tiago Toy. A diagramação tem bom tamanho de letras, margens e espaçamento, e há alguns erros de revisão.
Fica a minha recomendação para que leiam "Vozes do Joelma", especialmente se curtirem histórias baseadas em fatos reais ou em lendas, se gostarem de livros de terror ou quiserem ter um primeiro contato com o gênero.
Detalhes: 288 páginas, ISBN-13: 9788595810884, Skoob. Clique para comprar na Amazon:
Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já conheciam o livro ou os autores?
O conto me parece ter algumas referências, como os nomes de alguns personagens (o da protagonista é idêntico a do filme O chamado), mortos-vivos e um elevador (do autor eu já li "Elevador 16", um dos livros de sua série de apocalipse zumbi). Ficamos presos na história tentando entender como Samara poderia ter sido a causadora do incêndio, e o desfecho guarda algumas revelações bem inesperadas, é uma daquelas tramas onde a gente não pode ter certeza se aquilo aconteceu mesmo ou não.
"Era quase meia- noite. Todos os funcionários haviam ido embora, e apenas alguns vigilantes se ocupavam da segurança do edifício. Foi quando a estranha maldição que pairava sobre o lugar despertou após anos inativa desde O Crime do Poço. (...) Os habitantes originais daquele lugar sabiam do que se tratava, ali pairava uma maldição secular. O conhecimento fora transmitido de geração para geração por séculos, mas se perdera com a colonização" (página 79)
"E, naquele momento, o pesadelo do Edifício Joelma, que seria lembrado por gerações, teve início." (página 99)
"Os treze" foi escrito pelo Marcus Barcelos e é narrado por Amilton, um rapaz que trabalhava como faz tudo e cuidava da mãe, não tinha amigos nem namorada, cresceu marcado pela violência do pai que abandonou a família anos atrás. Quando a mãe morreu, Amilton precisou trabalhar no cemitério para pagar pelo enterro dela. E foi para esse cemitério que foram levados alguns dos corpos dos mortos no incêndio no Joelma. Pessoas que tiveram uma morte tão terrível estariam prontas para o descanso eterno? A julgar pelas coisas estranhas que os funcionário estavam vendo e ouvindo no cemitério, a resposta seria não!
Talvez pelo fato de esse conto ser narrado em primeira pessoa, eu tenha gostado e me envolvido mais com ele do que com os dois anteriores. O autor conseguiu me surpreender, ao trazer uma história com um desfecho relativamente mais feliz do que nos outros contos, além de provar que "às vezes, os mortos não continuavam mortos".
"O desespero de achar que, pela primeira vez na vida, não poderia contar com o meu suor para ajudá-la bateu forte. O faz-tudo tornara-se um faz-nada..." (página 131)
"Abrir uma cova é trabalho pesado, e não há nada melhor do que trabalho pesado para distrair nossa cabeça daquilo que não queremos pensar." (página 139)
"(...) é que no primeiro eu ainda achava que os mortos permaneciam mortos." (página 139)
"O prédio queimou feito um palito de fósforos de 25 andares." (página 145)
"- Bicho, não sei... - ele respondeu, nervoso. - O Jesus, aquele mexicano da limpeza, confirmou que essa descrição casa com um tal de El Cucuy, El Cucuia, El Cocô... Não lembro direito, mas é um monstro lá da terra dele, uma espécie de bicho-papão que se alimenta de tragédias, desespero e coisas assim.
- E o que um monstro do México estaria fazendo em São Paulo, Juca?" (página 167)
"- Reza a lenda que El Cucuy se alimenta de desespero e sofrimento - explicou num tom soturno. - Por isso, ele é sempre visto em cemitérios ou em locais com uma grande carga negativa, em que coisas ruins aconteceram. Ele é mau, sabe, devora carne humana e coisas desse tipo." (página 172)
A última história é a de Victor Bonini. "O homem na escada" é narrado por Solange, uma senhora que mora num prédio ocupado. Solange não aguenta mais ver a filha grávida nas mãos de homem abusivo e violento. Desesperada, numa madrugada, ela acabará recebendo ajuda de um estranho homem que encontrará pelas escadas escuras, resultando num corpo em seu apartamento.
Sem ver outra opção, Solange jogará esse corpo no poço do elevador, onde os moradores jogam o lixo. Mas o corpo em decomposição vai exalar um cheiro desagradável, atraindo a curiosidade dos outros moradores. Solange fará qualquer coisa para que as pessoas não liguem esse cheiro ao morador desaparecido, mas ela também tem uma dívida a ser paga com o homem da escada...
Gostei muito da forma como o Bonini narrou a história, nos fazendo mergulhar na mente de Solange e visualizar cada cena e cada sentimento dela, meu conto favorito!
"Eu agradeço (é tão novo, bonito e forte, ele. E pensar que pensei em jogar ele dentro do poço. Quanto mal já fiz para me livrar dos meus problemas...)." (página 238)
"Não sei de onde ele veio, mas tenho certeza de que mora neste prédio faz muito tempo. O zelador. Só não é humano." (página 263)
Entre um conto e outro, temos Tiago Toy dando voz a um ser que pode ter tido influência direta em cada uma das histórias, com suas chaves capazes de abrir as portas do mal em cada pessoa. Com um linguajar um pouco mais rebuscado, ele consegue nos provocar alguns calafrios.
"Não, não estou sorrindo. Talvez sejam as sombras." (página 64)
"(...) certas histórias são inventadas e todo mundo acaba acreditando. Como uma mensagem oculta somente revelada pela tinta negra do espírito de um malvado, os que carregam as trevas na alma são os únicos que conseguem enxergar a verdadeira natureza dos iguais. Esses sim são seus devotos mais fiéis,e vão a medidas extremas para se fazerem notados.
Eles são tão ingênuos. Pensam que não notamos seus delitos." (página 64)
"Humanos são tumbas ambulantes. Enterram suas verdades e tudo o que lhes causa ódio ou vergonha no mausoléu de suas almas, que coroam com uma pomposa lápide ornamentada com belas flores e um epitáfio enganoso. Em outras palavras, cada indivíduo faz de si uma mentira, interpretada com base nas experiências de quem a observa. Absolutamente ninguém - e me agradeça por revelar-te essa certeza - é aquilo que diz ser." (página 120)
Eu já havia lido contos e livros dos quatro autores, só não conhecia o Tiago, e achei muito interessante como a identidade, a assinatura, de cada um deles está presente nos contos. Preferi não me aprofundar muito na descrição das histórias para não estragar as surpresas para quem ainda for ler, mas todas elas, inspiradas em lendas ou tragédias reais, são bem escritas e têm bons personagens. Eu não senti medo durante a leitura (mas raramente sinto medo ao ler livros de terror, o que não se aplica a filmes onde só o trailer já me apavora, rsrs), mas há cenas que podem embrulhar o estômago dos leitores.
Não sei que nota dar para o livro por uma questão muito pessoal: há cenas onde não sabemos se o personagem teve uma alucinação, se foi um pesadelo ou se um fantasma (ou um demônio) realmente apareceu para ele. Essa dúvida acaba fazendo meu lado cético desacreditar da história e tira parte do impacto da trama para mim (não sei se vocês me entendem, mas se uma pessoa vê um fantasma na história e depois dizem que ela estava sonhando quando isso aconteceu, vou achar que foi só sonho e aí acabou o susto da aparição do fantasma). Então não seria justo dar 3 estrelas para um livro que com certeza ganharia 5 pela criatividade, enredos, escritas e personagens, se não fosse esse meu "problema".
A edição traz uma capa um pouco difícil de fotografar, com a reprodução do incêndio e efeitos que parecem fogo de um jeito que eu não tinha visto em nenhuma outra capa até então. Sério, o livro é muito bonito! Mas o dia nublado não colaborou com minhas fotos. Há imagens no interior da capa e algumas fotos nas divisórias dos contos. A maioria das páginas é amarelada, mas há algumas pretas com letras brancas, como nas partes escritas pelo Tiago Toy. A diagramação tem bom tamanho de letras, margens e espaçamento, e há alguns erros de revisão.
Fica a minha recomendação para que leiam "Vozes do Joelma", especialmente se curtirem histórias baseadas em fatos reais ou em lendas, se gostarem de livros de terror ou quiserem ter um primeiro contato com o gênero.
Detalhes: 288 páginas, ISBN-13: 9788595810884, Skoob. Clique para comprar na Amazon:
Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Me contem: já conheciam o livro ou os autores?
Até o próximo post!
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oi!
ResponderExcluirAdorei a dica, ja ouvi falar do livro parece ser bem interessante pois se trata de uma historia real...
OLá!! :)
ResponderExcluirEU nao conhecia este livro ainda, mas ainda bem que gostaste de fazer a leitura assim tanto!! :)
Enfim, fiquei curioso com a leitura, com a escrita que permite visualizar e ainda com as personagens!
Boas leituras!! ;)
no-conforto-dos-livros.webnode.com
Olá, não conheço o livro mais vi algumas postagens a respeito da obra, e gostei de saber um pouco mais de sua estrutura pelo seu post!
ResponderExcluirOiê
ResponderExcluirQuando li o título do post pensei logo no edifício Joelma, eu era pequena mas lembro as caras dos adultos diante do noticiário.
Fiquei bem curiosa sobre o livro, quero muito ler, qto ao seu problema só lendo mesmo pra entender rs
Bjos
Oi Maria.
ResponderExcluirComo você, o único autor que conheço é o Tiago Toy e gosto muito da escrita dele através dos contos que já li. Eu estou bem curiosa para conferir a leitura deste livro e gostei bastante da sua resenha apresentando cada conto do livro. Vou tentar adquiri-lo o mais rápido possível. Obrigada pela dica.
Bjos
https://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com/
Excelente resenha. Agora sim fiquei com vontade de ler.
ResponderExcluirQue bom saber que gostou da resenha, espero que possa ler e o livro e que curta.
ExcluirOi Maria, estou surtada com este lançamento, quero muuuuuito. E estes marcadores estão um arraso. Eu adoro os autores que fazem parte do livro, então tenho certeza que vou amar ler. Ótima resenha.
ResponderExcluirBjos
Vivi
http://duaslivreiras.blogspot.com/
Oi Mari, tudo bem?
ResponderExcluirQue resenha! Que história! Fiquei embasbacada como um faz link com a outra sem tirar a personalidade única de cada canto. Eu não conhecia os autores nem Tiago, e foi uma grata surpresa. Obrigada pela dica.
Bjoks
Karoline Gonçalves
http://www.livreando.com.br/
Acho a ideia dessa obra muito boa, mas não sei se leria pois me impressiono demais com esse tipo de história e aí não curto muito.
ResponderExcluirBeijos
Mari
Pequenos Retalhos
Estou louca pera ler esse livro desde que o vi pela primeira vez, adoro antologias e os contos dessa parecem ser ótimos, adorei a resenha, espero poder ler o livro em breve.
ResponderExcluirInicialmente achei que não iria curtir muito essa história, mas confesso que depois de ler algumas opiniões, incluindo a sua, cheguei a conclusão que preciso ler ele logo. As histórias parecem ser incríveis e super envolventes!
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