Resenha: livro "Nunca saia sozinho", Charlie Donlea

  Olá, pessoal! Como estão? Na resenha de hoje, venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Nunca saia sozinho", escrito pelo Charlie Donlea e publicado no Brasil em 2020 pela Faro Editorial.

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 "-E a história de um jogo sombrio e perigoso que acabou mal, de dois alunos brutalmente assassinados e de um professor acusado. Contudo, na sua essência, essa história também trata dos sobreviventes. Ela é sobre alunos que estão tentando desesperadamente seguir em frente, mas que foram misteriosamente levados de volta para uma noite que não conseguem esquecer." (página 29)

 Peppermill, Indiana. Numa casa abandonada no terreno de um colégio interno, dois alunos foram mortos de forma violenta. O caso parecia resolvido, com um professor sendo apontado como o culpado. Porém, no ano seguinte, colegas das vítimas estavam voltando para a casa abandonada e suicidando-se. O que estava levando-os ao suicídio? Será que os demais alunos escondiam algo sobre a noite de 21 de junho de 2019?

 O jornalista Mack Carter apresentava "A casa dos suicídios", podcast de sucesso sobre as mortes na Escola Preparatória de Westmon. Ryder Hillier, também jornalista, não achava o podcast de Mack muito relevante, pois a maioria das informações apresentadas por ele poderiam ser facilmente encontradas no blog e no canal de Ryder, onde ela falava sobre crimes reais como o da escola.

 Mack e Ryder estavam meio que competindo pela atenção do público. Ryder tinha mais conhecimento do caso. Porém, Mack tinha uma grande emissora de rádio e TV para dar suporte ao seu podcast e conseguir tudo o que ele precisasse para torná-lo um fenômeno de audiência, inclusive contratar o psicólogo forense e analista de perfis criminais Lane Phillips para tentar explicar o motivo dos alunos voltarem à casa abandonada para morrer.

 A perita em reconstituição criminal Rory Moore, namorada de Lane, pensava em tirar uns dias de folga após solucionar seu último caso, mas a participação de Lane no podcast acabaria chamando sua atenção para as mortes na Escola Preparatória de Westmon. E quando a atenção de Rory era capturada por um caso, ela só parava ao solucioná-lo.

 "Se existissem milhas suficientes na terra para fugir daquela noite, os outros teriam corrido, corrido e corrido. Em vez disso, vieram aqui."

 "Nunca saia sozinho" foi o segundo livro do Charlie Donlea que li, o primeiro foi "Uma mulher na escuridão", onde Rory e Lane já apareceram. Gostei ainda mais de "Nunca saia sozinho" do que de "Uma mulher na escuridão". A narrativa de "Nunca saia sozinho" me fisgou já na primeira página, me fazendo ficar curiosa para entender melhor o que aconteceu na Escola Preparatória de Westmon.

 Suspeitei de vários personagens, mas nem cheguei perto do verdadeiro culpado. Ter imaginado um desfecho diferente não me incomodou, pois a forma como a história me prendeu já valeu a pena. Ao finalizar a leitura, reli algumas partes e me surpreendi ao ver que Charlie Donlea havia deixado pistas desde os primeiros capítulos.

 Temos um número grande de personagens, além de Rory e Lane: os professores e diretores da escola,  os alunos, os jornalistas, os investigadores da polícia, etc. Acho que Donlea conseguiu trabalhar bem com os vários personagens. Confesso que Ryder e Mack me cativaram mais do que Rory e Lane, e foi incrível como, em algumas partes, parecia que eu estava ouvindo a história sendo contada, como se fosse um verdadeiro podcast.

 Gostei muito de "Nunca saia sozinho" e super recomendo a leitura! Acredito que seja possível ler esse livro sem ler os outros do Charlie Donlea, ainda que acontecimentos de outros livros dele como "Deixada para trás" (que ainda não li) e "Uma mulher na escuridão" sejam brevemente mencionados.


 A edição traz um capa no mesmo estilo dos outros livros do autor, páginas amareladas, boa revisão e diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho.

 Detalhes: 352 páginas, ISBN-13: 9786586041361, Skoob, tradução: Carlos Szlak. Clique para comprar na Amazon:


 "-Os jogadores encontram o seu caminho pela mata até uma casa vazia. O primeiro a chegar acha o espelho designado, remove aquilo que o cobre e sussurra 'Homem do Espelho" para o seu reflexo. Fazer isso permite que a pessoa viva o ano em paz e em boas graças com os espíritos do Homem do Espelho. Não conseguir encontrar as chaves e não completar o ciclo de sussurros diante do espelho antes da meia-noite traz um ano de maldição.

 - Credo... Parece assustador.

 - Eu pesquisei bastante. - Ott deu de ombros. - O jogo não é novo. Há muitas versões diferentes, mas parece que os jovens da Escola Preparatória de Westmont levaram a brincadeira a outro nível." (página 208)

 "- É aqui que uma história estranha fica ainda mais estranha. Na noite dos assassinatos, dois rapazes foram mortos. Os demais alunos fugiram da casa e escaparam pela mata (...). Dois meses depois dos assassinatos, no momento em que a escola reiniciava as aulas no outono, uma das garotas voltou para a mata e pulou na frente do trem de carga que passa próximo à casa de hóspedes. Ela foi a primeira. Dois meses depois, aconteceu de novo." (página 97) 

 Por hoje é só, espero que tenham gostado do post.

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Até o próximo post!
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Um comentário

  1. Amei a resenha. Sou bem curiosa para ler os livros do autor, mas nunca dou o primeiro passo.
    Esse livro parece bem bom, mas com certeza eu só conseguiria ler se lesse os outros antes.
    Beijos
    www.dearlytay.com.br

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