Olá pessoal, tudo bem? Nesse 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a resenha é para comentar sobre minha experiência de leitura com "Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil", livro escrito por Duda Porto de Souza e Aryane Cararo e publicado em 2018 pela Editora Seguinte.
Quando você pensa em pessoas que marcaram a História do nosso país, os nomes que lhe surgem na mente são de homens ou de mulheres? Quais os nomes femininos que estão registrados nos nossos livros de História e nos são apresentados na escola?
Com 40 perfis de brasileiras e 5 de mulheres nascidas em outros países mas que também contribuíram para nossa cultura, a obra de Duda Porto de Souza e Aryane Cararo tem o propósito de resgatar os feitos de mulheres que mudaram o Brasil, mas que nem sempre recebem o devido reconhecimento.
Temos representantes desde os tempos do Brasil Colônia, com Madalena Caramuru, a primeira brasileira alfabetizada, até as que se destacam hoje, como Sônia Guajajara (1974) líder dos povos indígenas, Djamila Ribeiro (1980) filósofa e feminista negra, Marta Vieira (1986) jogadora de futebol, esportista que ganhou mais vezes o prêmio de Melhor do Mundo da Fifa e maior artilheira da seleção Brasileira (superando Pelé).
Me lembro que nos meus primeiros anos de escola, fiquei encantada ao ver a foto de Maria Quitéria (1792 - 4853) num livro de História. Era fascinante saber que, em pleno século dezenove, uma mulher tinha se disfarçado de homem para ir para a guerra a favor da independência e foi até condecorada pelo Imperador. Desde então, eu tinha sede de conhecer outras mulheres guerreiras. Imaginem a minha grata surpresa ao descobrir que Maria Quitéria, a primeira "mulher-soldado" do país, chegou a chefiar um grupo também composto por mulheres! Uma pena que eu não tenha encontrado muitas informações sobre esse grupo, uma mostra de quanto a participação feminina é apagada dos registros.
Além do perfil de Maria Quitéria, outro que me emocionou muito foi o sobre a estilista Zuzu Angel (1921-1976). Seu filho foi preso pela ditadura e dado como desaparecido, e Zuzu passou a ser uma espécie de porta-voz de outras mães que também buscavam por seus filhos. Em 1971, ela fez um desfile de sua coleção na casa do cônsul do Brasil em Nova York (local considerado território brasileiro, então ela não poderia ser presa pela lei que proibia falar mal da ditadura em outros países), os vestidos traziam bordados com traços singelos, tanques de guerra sobre as cores verde e amarelo, pássaros engaiolados, balas de canhão disparadas contra anjos, foi "a primeira coleção de moda política do mundo". Zuzu foi morta pelo regime militar, teve o carro jogado para fora da pista por outro carro conduzido por agentes da repressão.
Margaria Maria Alves (1943-1983) era um nome que até então eu não conhecia, mas sua história foi uma das mais fortes para mim. Rendeira, líder dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande (Paraíba). Seu assassinato, com um tiro no rosto, de espingarda de calibre doze, carregada de pregos enferrujados, não apagou sua existência. A Marcha das Margaridas, manifestação de trabalhadoras rurais, nos convida a ser "forte como uma margarida". "Do sangue derramado de Margarida, outras Margaridas nascerão!".
Temos mulheres (cis e trans) de todos os cantos do país e que se destacaram em todas as áreas, minha vontade é de citar todas pois são merecedoras e inspiradoras, mas o post ficaria enorme e tiraria um pouco da graça de quem ainda vai ler. Então destacarei mais algumas (talvez dando certa ênfase às escritoras, visto que estamos num blog literário).
- Nair de Teffé (1886 - 1981) caricaturista.
- Nísia Floresta (1810-1885) não escapou do casamento precoce comum na época, aos 13 anos, publicou o primeiro livro feminista no país, criou uma escola para meninas que ensinava muito mais do que a época permitia, um de seus livros é usado até hoje em escolas italianas.
- Maria Firmina dos Reis (1825-1917) é a primeira romancista brasileira, inclusive seu romance Úrsula está gratuito na Amazon: https://amzn.to/2HlvDBE.
- Chiquinha Gonzaga (1847-1935) é autora da primeira marchinha carnavalesca, talvez alguns de vocês tenham ouvido "Ô abre alas" (de 1899) nesses últimos dias.
- "Carmen sempre fez questão de assinar seus trabalhos com o nome de solteira. Pode parecer um gesto pequeno, mas é uma conquista importante do movimento feminista. Como ela mesma disse: 'Nós fomos as primeiras a propor que as mulheres não mudassem seu nome ao casar. Eu mesma não adotei o nome de meu marido. Nós achávamos que isso seria uma demonstração de independência e resistência. Eu fiz meu nome, o nome com que nasci. Agora, muita gente faz o nome do marido e quando se torna conhecida, ninguém sabe se é por competência ou por causa do marido'." (Carmen Portinho, 1903-2001, engenheira, esteve à frente do MAM)
- "Em uma época em que a inteligência da mulher era comparada à loucura e qualquer participação feminina na política era um escândalo, como ressaltou o sociólogo José Alfredo Montenegro, Bárbara deixou seu nome na história e gravado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Influenciados pelas ações, pelas opiniões e pelo espírito contestador da mãe, seus filhos também se tornaram importantes figuras na luta por ideais de liberdade e igualdade." (página 20, Bárbara de Alencar, 1760-1832, líder política)
- Sem a cientista e feminista Bertha Lutz (1894-1976) "talvez o voto feminino e a igualdade de direitos políticos tivessem que esperar para além da década de 1930 até virar realidade. Para nossa sorte, Bertha brigou pelo que acreditava em uma época em que as mulheres precisavam pedir autorização dos maridos até mesmo para trabalhar fora de casa." (página 71)
- Maria Lenk (1915-2007) aos "dezessete anos, foi selecionada para participar dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932. Era a única mulher da delegação brasileira, que tinha 124 homens - aliás, era a única mulher de toda a América do Sul -, e foi desacompanhada dos pais, motivo de muitas críticas. Não bastasse o preconceito comum daqueles tempos, teve de enfrentar o menosprezo e usar um uniforme emprestado.
Mas o problema com as roupas não era novo para ela. Tempos antes, Maria Lenk foi a primeira brasileira a competir de maiô em público, o que na época era um escândalo, já que todas usavam trajes mais recatados. Em entrevistas posteriores, ela costumava citar que o episódio 'causou uma série de contrariedades'. Imagine que, anos mais tarde, quando deu aulas de educação física em Amparo, no interior paulista, e pediu para as meninas usarem maiô, chegou a ser excomungada pela igreja local." (página 108)
Os perfis não são biografias completas, destacam apenas pontos mais significativos dessas mulheres, mas ao final do livro há as referências que podem ser um ponto de partida para saciar a curiosidade de quem quiser saber mais sobre alguma das citadas na obra.
Temos mulheres que viveram muito e outras que morreram (ou foram mortas) precocemente, mulheres que se casaram e tiveram filhos e mulheres que não optaram pelo casamento, mulheres que foram para o front de combate, pegando em armas, e mulheres que dedicaram suas vidas às descobertas científicas ou a ajudar o próximo. Algumas tiveram apoio familiar, outras foram perseguidas e caluniadas, algumas, como a pintora Anita Malfatti e a sambista Dona Ivone Lara, criaram obras que poderão ser vistas pelas futuras gerações, outras dependem de livros como "Extraordinárias" para não caírem no esquecimento.
Se hoje eu posso estar aqui, escrevendo para vocês, foi graças às lutas de tantas outras que vieram antes de mim. Atualmente temos leis que nos garantem direitos que até pouco tempo nos eram negados (para vocês terem ideia, só em 2002 a perda da virgindade antes do casamento deixou de ser motivo para a anulação do mesmo ou justificativa para deserdar as filhas), e ainda assim, mulheres continuam sendo mortas por companheiros que deveriam amá-las mas enxergam nelas uma posse, mulheres continuam recebendo salários menores que os homens.
A edição tem um tamanho diferenciado, no formato 20x25 cm. A capa é prateada (e dificílima de fotografar, queria ter feito fotos mais bonitas, mas é o que temos para hoje). As páginas são brancas, com letras, margens e espaçamento de ótimo tamanho e poucos erros de revisão. Cada mulher foi retrata em ilustrações lindas por uma das nove ilustradoras presentes no livro.
"Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil" ficou um ano na minha estante até eu começar a lê-lo, mas foi um livro muito amado desde que chegou em minhas mãos e é uma obra que pretendo guardar eternamente na estante, para sempre voltar a abrir e reencontrar uma fonte de inspiração. Foi uma leitura deliciosa, emocionante, inspiradora e de muito aprendizado (além do glossário, há boxes informativos sobre diversos temas no decorrer das páginas). Um livro que recomendo totalmente!
Detalhes: 208 páginas, ISBN-13: 9788555340611, Skoob, leia um trecho. Clique aqui para comprar na Amazon.
Por hoje é só, espero que tenham gostado dessa resenha gigante. Me contem: já leram ou querem ler esse livro? Conheciam todas essas brasileiras citadas no post? Qual a brasileira que mais lhe inspira?
Com 40 perfis de brasileiras e 5 de mulheres nascidas em outros países mas que também contribuíram para nossa cultura, a obra de Duda Porto de Souza e Aryane Cararo tem o propósito de resgatar os feitos de mulheres que mudaram o Brasil, mas que nem sempre recebem o devido reconhecimento.
Temos representantes desde os tempos do Brasil Colônia, com Madalena Caramuru, a primeira brasileira alfabetizada, até as que se destacam hoje, como Sônia Guajajara (1974) líder dos povos indígenas, Djamila Ribeiro (1980) filósofa e feminista negra, Marta Vieira (1986) jogadora de futebol, esportista que ganhou mais vezes o prêmio de Melhor do Mundo da Fifa e maior artilheira da seleção Brasileira (superando Pelé).
Ilustração de Yara Kono |
Fonte da imagem |
Além do perfil de Maria Quitéria, outro que me emocionou muito foi o sobre a estilista Zuzu Angel (1921-1976). Seu filho foi preso pela ditadura e dado como desaparecido, e Zuzu passou a ser uma espécie de porta-voz de outras mães que também buscavam por seus filhos. Em 1971, ela fez um desfile de sua coleção na casa do cônsul do Brasil em Nova York (local considerado território brasileiro, então ela não poderia ser presa pela lei que proibia falar mal da ditadura em outros países), os vestidos traziam bordados com traços singelos, tanques de guerra sobre as cores verde e amarelo, pássaros engaiolados, balas de canhão disparadas contra anjos, foi "a primeira coleção de moda política do mundo". Zuzu foi morta pelo regime militar, teve o carro jogado para fora da pista por outro carro conduzido por agentes da repressão.
Margaria Maria Alves (1943-1983) era um nome que até então eu não conhecia, mas sua história foi uma das mais fortes para mim. Rendeira, líder dos trabalhadores rurais de Alagoa Grande (Paraíba). Seu assassinato, com um tiro no rosto, de espingarda de calibre doze, carregada de pregos enferrujados, não apagou sua existência. A Marcha das Margaridas, manifestação de trabalhadoras rurais, nos convida a ser "forte como uma margarida". "Do sangue derramado de Margarida, outras Margaridas nascerão!".
Temos mulheres (cis e trans) de todos os cantos do país e que se destacaram em todas as áreas, minha vontade é de citar todas pois são merecedoras e inspiradoras, mas o post ficaria enorme e tiraria um pouco da graça de quem ainda vai ler. Então destacarei mais algumas (talvez dando certa ênfase às escritoras, visto que estamos num blog literário).
- Nair de Teffé (1886 - 1981) caricaturista.
- Nísia Floresta (1810-1885) não escapou do casamento precoce comum na época, aos 13 anos, publicou o primeiro livro feminista no país, criou uma escola para meninas que ensinava muito mais do que a época permitia, um de seus livros é usado até hoje em escolas italianas.
Ilustração de Joana Lira |
- Chiquinha Gonzaga (1847-1935) é autora da primeira marchinha carnavalesca, talvez alguns de vocês tenham ouvido "Ô abre alas" (de 1899) nesses últimos dias.
- "Carmen sempre fez questão de assinar seus trabalhos com o nome de solteira. Pode parecer um gesto pequeno, mas é uma conquista importante do movimento feminista. Como ela mesma disse: 'Nós fomos as primeiras a propor que as mulheres não mudassem seu nome ao casar. Eu mesma não adotei o nome de meu marido. Nós achávamos que isso seria uma demonstração de independência e resistência. Eu fiz meu nome, o nome com que nasci. Agora, muita gente faz o nome do marido e quando se torna conhecida, ninguém sabe se é por competência ou por causa do marido'." (Carmen Portinho, 1903-2001, engenheira, esteve à frente do MAM)
- "Em uma época em que a inteligência da mulher era comparada à loucura e qualquer participação feminina na política era um escândalo, como ressaltou o sociólogo José Alfredo Montenegro, Bárbara deixou seu nome na história e gravado no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Influenciados pelas ações, pelas opiniões e pelo espírito contestador da mãe, seus filhos também se tornaram importantes figuras na luta por ideais de liberdade e igualdade." (página 20, Bárbara de Alencar, 1760-1832, líder política)
- Sem a cientista e feminista Bertha Lutz (1894-1976) "talvez o voto feminino e a igualdade de direitos políticos tivessem que esperar para além da década de 1930 até virar realidade. Para nossa sorte, Bertha brigou pelo que acreditava em uma época em que as mulheres precisavam pedir autorização dos maridos até mesmo para trabalhar fora de casa." (página 71)
- Maria Lenk (1915-2007) aos "dezessete anos, foi selecionada para participar dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932. Era a única mulher da delegação brasileira, que tinha 124 homens - aliás, era a única mulher de toda a América do Sul -, e foi desacompanhada dos pais, motivo de muitas críticas. Não bastasse o preconceito comum daqueles tempos, teve de enfrentar o menosprezo e usar um uniforme emprestado.
Mas o problema com as roupas não era novo para ela. Tempos antes, Maria Lenk foi a primeira brasileira a competir de maiô em público, o que na época era um escândalo, já que todas usavam trajes mais recatados. Em entrevistas posteriores, ela costumava citar que o episódio 'causou uma série de contrariedades'. Imagine que, anos mais tarde, quando deu aulas de educação física em Amparo, no interior paulista, e pediu para as meninas usarem maiô, chegou a ser excomungada pela igreja local." (página 108)
Dandara, líder do Quilombo de Palmares (1964), ilustração de Lole.
Maria Felipa de Oliveira (1873), liderou um grupo de mulheres contra os portugueses na Guerra da Independência, ilustração de Laura Athayde.
Ada Rogato, (1910-1986) aviadora, ilustração de Lole.
Carolina Maria de Jesus, catadora de papel, escritora, ilustração de Adriana Komura.
Dorina Nowill (1919-2010), lutou pela autonomia de deficiente visuais.
Nise da Silveira (1905-1999), psiquiatra pioneira no uso da terapia ocupacional.
Niède Guidon (1933), descobriu as pinturas rupestres da serra da Capivara, outra que conheci na escola e me tornei fã, ilustração de Adriana Komura.
Temos mulheres que viveram muito e outras que morreram (ou foram mortas) precocemente, mulheres que se casaram e tiveram filhos e mulheres que não optaram pelo casamento, mulheres que foram para o front de combate, pegando em armas, e mulheres que dedicaram suas vidas às descobertas científicas ou a ajudar o próximo. Algumas tiveram apoio familiar, outras foram perseguidas e caluniadas, algumas, como a pintora Anita Malfatti e a sambista Dona Ivone Lara, criaram obras que poderão ser vistas pelas futuras gerações, outras dependem de livros como "Extraordinárias" para não caírem no esquecimento.
Se hoje eu posso estar aqui, escrevendo para vocês, foi graças às lutas de tantas outras que vieram antes de mim. Atualmente temos leis que nos garantem direitos que até pouco tempo nos eram negados (para vocês terem ideia, só em 2002 a perda da virgindade antes do casamento deixou de ser motivo para a anulação do mesmo ou justificativa para deserdar as filhas), e ainda assim, mulheres continuam sendo mortas por companheiros que deveriam amá-las mas enxergam nelas uma posse, mulheres continuam recebendo salários menores que os homens.
A edição tem um tamanho diferenciado, no formato 20x25 cm. A capa é prateada (e dificílima de fotografar, queria ter feito fotos mais bonitas, mas é o que temos para hoje). As páginas são brancas, com letras, margens e espaçamento de ótimo tamanho e poucos erros de revisão. Cada mulher foi retrata em ilustrações lindas por uma das nove ilustradoras presentes no livro.
"Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil" ficou um ano na minha estante até eu começar a lê-lo, mas foi um livro muito amado desde que chegou em minhas mãos e é uma obra que pretendo guardar eternamente na estante, para sempre voltar a abrir e reencontrar uma fonte de inspiração. Foi uma leitura deliciosa, emocionante, inspiradora e de muito aprendizado (além do glossário, há boxes informativos sobre diversos temas no decorrer das páginas). Um livro que recomendo totalmente!
Detalhes: 208 páginas, ISBN-13: 9788555340611, Skoob, leia um trecho. Clique aqui para comprar na Amazon.
Por hoje é só, espero que tenham gostado dessa resenha gigante. Me contem: já leram ou querem ler esse livro? Conheciam todas essas brasileiras citadas no post? Qual a brasileira que mais lhe inspira?
♥ Estamos com vários sorteios ativos, é a sua oportunidade de ganhar muitos livros (inclusive um kit com OITO títulos da Darkside), confira todos na barra lateral do blog (se estiver pelo celular, vá até o final da página e clique em visualizar versão para a web). Aproveite!
Até o próximo post!
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Oi flor, não conhecia esse livro, achei interessante e já coloquei na minha lista. Seu blog é lindo e já estou seguindo.
ResponderExcluirTe convido a conhecer o meu: https://eumicaeli.blogspot.com/
Chorei mundos com o filme da Zuzu. Li Extraordinárias e acho que o livro não poderia ter outro nome. Além da diagramação, a seleção do grupo de mulheres que compõe o livro não deixa a desejar. Excelente escolha para essa data simbólica, afinal, nossa luta é diária. Parabéns pela qualidade da resenha.
ResponderExcluireu já ouvi falar muito desse livro, tenho muita vontade de ler ele, mas ainda não achei ele pra comprar aqui.
ResponderExcluirAdorei a resenha, só personalidades fortissimas! Conheço a história de algumas devido à faculdade, adorei a resenha, sensacional!!
Olá!! :)
ResponderExcluirEu confesso que não conhecia este livro ainda, mas fiquei bastante interessado na leitura!
Que ótimo que gostaste. A resenha veio a propósito da data, mas que se deve estender para todos os dias. Enfim, a edição também me agradou!
Boas leituras!! ;)
no-conforto-dos-livros.webnode.com
Eu tenho um livro dentro do mesmo estilo, mas o foco é em mulheres de outros países, então quero muito ler essa obra, faz tempo que ela está na minha lista de desejos. A edição é linda, não conhecia tantos detalhes da edição e agora eu quero ainda mais ela na minha estante.
ResponderExcluirBeijos.
Oi!
ResponderExcluirTenho vários livros nesse estilo, mas esse ainda está faltando para mim e comparado a outro que tenho sobre mulheres brasileiras, esse me pareceu mais completo. Quero comprar o quanto antes.
Nem vou comentar sobre a importância da existência de livros assim, até porque a maioria dessas mulheres a gente não conhece e quase nunca estudamos elas e os seus feitos.
Ótimo texto!
Bjss
http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com
Oi! Quero muito ler esse livro! Além dessa edição tão linda, tem um conteúdo tão importante, como esse protagonismo feminino que devemos tantos respeitar e encorajar cada vez nessa sociedade que está ficando tão insuportavelmente machista e opressora! Também acredito que lendo sobre o passado podemos aprender a viver melhor no presente e prepararmos algo melhor para o futuro, ainda mais sendo mulher.
ResponderExcluirBjoxx ~ Aline ~ www.stalker-literaria.com ♥
Olá!
ResponderExcluirSou apaixonada nas edições da Editora Seguinte.
Tenho vontade de ler esse livro que tem tantas mulheres poderosas da história.
Com certeza é uma leitura necessária e bem empoderada.
Espero conseguir comprar o meu em breve.
Beijos!
Camila de Moraes
Olá, Mari.
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas achei muito importante e interessante para nós mulheres essa reunião de tantas mulheres que lutaram aqui no Brasil de alguma forma. Nos traz bastante conhecimento a respeito das mulheres que conseguiram fazer com que nos tenhamos a nossa liberdade hoje em dia!
Olá, tudo bem? EU AMO livros assim, pois conhecemos nomes importantes que talvez na nossa vida escolar nunca tenhamos ouvido falar. E sendo representatividade feminina, claro que não poderia deixar de anotar a dica certo?! Adorei a resenha, adorei as fotos e com certeza irei adquirir ele futuramente <3
ResponderExcluirBeijos,
http://diariasleituras.blogspot.com
Oi Mari!
ResponderExcluirQue lindo esse livro, ainda não conhecia, fiquei muito curiosa sobre os nomes, conheço muito pouco dos nomes que foi citados, que é uma vergonha por eu ser mulher e leitora, deveria estar mais a parte dessas mulheres que de certa parte conseguiu sobreviver aos preconceitos. Parabéns pela resenha, obrigado pela dica, bjs!
Oi Maria, tudo bem? Que resenha mais maravilhosa! Eu adorei as fotos postadas, elas retratam bem a beleza desse livro, é um excelente presente para uma data que precisa ser vista de maneira mais cuidadosa, percebendo como essas figuras femininas são tão importantes para nós hoje. Obrigada por essa postagem incrível!
ResponderExcluirOi, tudo bem? Eu leio muito sobre o feminismo e, por isso, estou sempre em contato com nomes de mulheres que ajudaram a carregar as lutas do movimento. Acho a ideia do livro super didática para quem é leigo/a. Eu não compraria, porque não tem uma real utilidade para mim. Adorei seu post, especialmente porque você falou muito sobre as mulheres ilustradas :)
ResponderExcluirLove, Nina.
www.ninaeuma.blogspot.com
Eu já tinha visto o livro por aí, mas é a primeira resenha que leio sobre ele e estou aqui impactada com a mensagem que a obra traz. Adorei poder conhecer um pouco mais sobre o livro e necessito dele com urgência, já foi para o topo da lista de desejados.
ResponderExcluirNossa, esse livro vai além de uma simples obra de leitura. Ela é uma riquíssima fonte de informação e pesquisa. Achei fantástica a ideia das autoras de fazerem um livro como esse. Irei correr na livraria comprar o meu.
ResponderExcluirEu quero muito esse livro. Tudo nele é maravilhoso, principalmente a representatividade feminina de forma empoderada com estas mulheres. Quero demais.,
ResponderExcluirbeijos
Olá Mari!!!
ResponderExcluirEu vi acerca desse livro assim que lançou e fiquei apaixonada pelo mesmo, e ainda espero ter o mesmo na minha estante.
Algumas das mulheres que você citou eu conhecia, mas outras não e acho que você tem razão pois são livros como esse que necessitamos para que não sejamos esquecidas.
Adorei a resenha e as fotos ^^
lereliterario.blogspot.com
Oie!!
ResponderExcluirNossa que livro incrivel! Meu Deus!
Amei essa edição! A editora está sem sombra de duvidas de parabens!!!
Adorei a sua resenha e estou gostando muito dos livros em enfoque maior nas mulheres e na nossa valorização! Incrivel!
beijos