Sinopse: "Sal Paradise é o narrador de On the road - pé na estrada. Ele vive com sua tia em New Jersey, Estados Unidos, enquanto tenta escrever um livro. Ele é inteligente, carismático e tem muitos amigos. Até que em Nova York ele conhece um charmoso e alucinante andarilho de Denver de personalidade magnética chamado Dean Moriarty. Dean é cinco anos mais novo que Sal, mas compartilha o seu amor por literatura e jazz, e a ânsia de correr o mundo. Tornam-se amigos e, juntos, atravessam os Estados Unidos, deparando-se com os mais variados tipos de pessoas, numa jornada que é tanto uma viagem pelo interior de um país quanto uma viagem de auto-conhecimento - de uma geração assim como dos personagens."
Peguei esse livro emprestado porque o nome do livro e do autor me chamaram atenção: "On the road - Jack Kerouac", achei a sonoridade interessante.
A história se passa nos Estados Unidos, na década de 40 (o livro foi publicado pela primeira vez na década de 50). Ela é contada por Sal Paradise, um jovem que mora com a tia, é escritor e tem vários amigos.
Como seus amigos fazem na primavera, Sal decide também tirar umas férias e cair na estrada, viajar pegando caronas, isso se repete durante os anos seguintes. Algumas vezes sozinho, outras em companhia dos amigos; cruzando todo o país, passando por perrengues, ficando sem grana, arrumando trabalhos temporários, encontrando paixões, buscando diversão e conhecendo lugares e pessoas novas.
"De repente, lá estava eu na Times Square. Tinha viajado doze mil quilômetros pelo continente americano e estava de volta à Times Square; e ainda por cima bem na hora do rush, observando com os meus inocentes olhos de estradeiro a loucura completa e o zunido fantástico de Nova York com seus milhões e milhões de habitantes"... (página 139)
Um de seus amigos e companheiro de viagens é Dean Moriarty: um jovem que passou algum tempo num reformatório, que gosta de dirigir a 120 km por hora e que não se prende a nada por muito tempo, um perfeito irresponsável. Ou, na visão de Sal Paradise, um anjo desamparado, a raiz e a alma da Beatitude.
Algumas palavras de Sal sobre Dean: "Amarguras, recriminações, moralidade, tristeza - tudo lhe pesava nas costas enquanto à sua frente descortinava-se a alegria esfarrapada e extasiante de simplesmente ser." (página 240)
No livro também é mostrado um outro lado dessa juventude: a falta de responsabilidade com a família e de consideração com o sentimento dos outros, o vício e a degradação causada pelo uso de drogas, a alegria falsa e passageira seguida por momentos de depressão (será que nos anos 40 eles não sabiam que drogas são realmente uma droga!?). Não é só diversão, é melancolia também.
Na contracapa do livro está escrito que ele foi "responsável por uma das maiores revoluções culturais do século XX", "um livro que transformaria milhares de cabeças, influenciando definitivamente todos os movimentos de vanguarda, do be pop ao rock, o pop, os hippies, o movimento punk e tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda meta do século XX". Isso não é incrível? Esse livro tem história! Dá pra entender; se até para mim foi impossível ler "On the road" sem ficar com um pouquinho de vontade de viajar, de viver aventuras e conhecer lugares novos, de experimentar a liberdade da estrada.
Sobre a parte visual: achei a capa bonita; é uma edição de bolso/pocket, o que facilita para segurar e carregar o livro; as folhas são brancas; o tamanho das margens é bom; a letra é pequena mas não minúscula, dá para ler confortavelmente.
Em resumo, "On the road" é uma viagem! Uma viagem incrível e alucinante, viagem para a década de 40 (faz tanto tempo e parece que muita coisa não mudou), viagem pelos Estados Unidos, viagem para dentro da cabeça dos jovens, viagem para dentro de si mesmo.
Detalhes: "On The Road – Pé na Estrada", Jack Kerouac. Tradução: Eduardo Bueno. 380 páginas. ISBN: 8525413208. Editora: L&PM. Página no Skoob.
*Saiba mais sobre a Geração Beat clicando aqui.
Onde comprar online: Americanas apenas R$14,28; Submarino R$18,48 (sites onde o frete também é mais barato; preços pesquisados em 21/08/2013).
Não sei se vocês sabem, mas ano passado estreou o filme "Na estrada", baseado no livro "On the Road". Dirigido pelo brasileiro Walter Salles e com Kristen Stewart, Garrett Hedlund e Sam Riley no elenco. Não vi o filme, mas pelo trailer, a história parece ser um pouco diferente da do livro.
Como seus amigos fazem na primavera, Sal decide também tirar umas férias e cair na estrada, viajar pegando caronas, isso se repete durante os anos seguintes. Algumas vezes sozinho, outras em companhia dos amigos; cruzando todo o país, passando por perrengues, ficando sem grana, arrumando trabalhos temporários, encontrando paixões, buscando diversão e conhecendo lugares e pessoas novas.
"De repente, lá estava eu na Times Square. Tinha viajado doze mil quilômetros pelo continente americano e estava de volta à Times Square; e ainda por cima bem na hora do rush, observando com os meus inocentes olhos de estradeiro a loucura completa e o zunido fantástico de Nova York com seus milhões e milhões de habitantes"... (página 139)
Um de seus amigos e companheiro de viagens é Dean Moriarty: um jovem que passou algum tempo num reformatório, que gosta de dirigir a 120 km por hora e que não se prende a nada por muito tempo, um perfeito irresponsável. Ou, na visão de Sal Paradise, um anjo desamparado, a raiz e a alma da Beatitude.
Algumas palavras de Sal sobre Dean: "Amarguras, recriminações, moralidade, tristeza - tudo lhe pesava nas costas enquanto à sua frente descortinava-se a alegria esfarrapada e extasiante de simplesmente ser." (página 240)
No livro também é mostrado um outro lado dessa juventude: a falta de responsabilidade com a família e de consideração com o sentimento dos outros, o vício e a degradação causada pelo uso de drogas, a alegria falsa e passageira seguida por momentos de depressão (será que nos anos 40 eles não sabiam que drogas são realmente uma droga!?). Não é só diversão, é melancolia também.
Na contracapa do livro está escrito que ele foi "responsável por uma das maiores revoluções culturais do século XX", "um livro que transformaria milhares de cabeças, influenciando definitivamente todos os movimentos de vanguarda, do be pop ao rock, o pop, os hippies, o movimento punk e tudo o mais que sacudiu a arte e o comportamento da juventude na segunda meta do século XX". Isso não é incrível? Esse livro tem história! Dá pra entender; se até para mim foi impossível ler "On the road" sem ficar com um pouquinho de vontade de viajar, de viver aventuras e conhecer lugares novos, de experimentar a liberdade da estrada.
Leia mais um pouco sobre a importância e história desse livro:
Sobre a parte visual: achei a capa bonita; é uma edição de bolso/pocket, o que facilita para segurar e carregar o livro; as folhas são brancas; o tamanho das margens é bom; a letra é pequena mas não minúscula, dá para ler confortavelmente.
Em resumo, "On the road" é uma viagem! Uma viagem incrível e alucinante, viagem para a década de 40 (faz tanto tempo e parece que muita coisa não mudou), viagem pelos Estados Unidos, viagem para dentro da cabeça dos jovens, viagem para dentro de si mesmo.
Detalhes: "On The Road – Pé na Estrada", Jack Kerouac. Tradução: Eduardo Bueno. 380 páginas. ISBN: 8525413208. Editora: L&PM. Página no Skoob.
*Saiba mais sobre a Geração Beat clicando aqui.
Onde comprar online: Americanas apenas R$14,28; Submarino R$18,48 (sites onde o frete também é mais barato; preços pesquisados em 21/08/2013).
Não sei se vocês sabem, mas ano passado estreou o filme "Na estrada", baseado no livro "On the Road". Dirigido pelo brasileiro Walter Salles e com Kristen Stewart, Garrett Hedlund e Sam Riley no elenco. Não vi o filme, mas pelo trailer, a história parece ser um pouco diferente da do livro.
Alguém já leu o livro ou viu o filme? Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado do post. Ah, já estão participando do sorteio do livro "A Culpa é das Estrelas"? Se ainda não, é só clicar aqui.
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Nunca tinha ouvido falar nem do autor e nem do livro, mas realmente a sonoridade dos nome é muito boa. Até gosto de livros que nos fazem viajar por outra época, mas inicialmente este não me atraiu muito.
ResponderExcluirAbraços
reaprendendoaartedaleitura.blogspot.com.br
Oi Fernando, como disse na resenha, "On the road" é uma viagem bem interessante. Obrigada pela visita e comentário.
ExcluirBom, bom, bom demais!!!!
ResponderExcluirMuito bom quando lemos algo que nos leva a outros mundos (não o nosso real), nos fazem rir e até chorar numa expectativa.
Adorooo vir aqui e buscar algo que me interesse e eu viaje na leitura.
Parabens! seu cantinho é muito legal.
bjs
Ritinha
Oi Ritinha, fico super feliz por saber que meu blog é interessante para você. Obrigada pela visita e comentário.
ExcluirOlá, Maria!
ResponderExcluirGostei muito desse livro não li só vi o filme e achei muito bom o suspense e a ação dele.
queria ter vivido uma parte desse livro.
Beijos
http://rodrigobandasoficial.blogspot.com.br
Oi Rodrigo, quero ver o filme logo.. Também fiquei com vontade de viver algumas partes do livro. Obrigada pela visita e comentário.
ExcluirJá sabia do filme, mas nunca tinha lido a sinopse. Adorei a sua resenha, me fez ficar com vontade de ler! Amo livros com road trip, são tão divertidos! Já leu Two-way Street? É com o tema parecido, ri muito lendo! Acho que você vai gostar.
ResponderExcluirBeijo
http://gemeasthings.blogspot.com.br/
Olá, fico contente em saber que gostou da resenha; não conhecia o livro que você indicou mas procurei no Skoob e parece bem interessante, obrigada pela indicação, comentário e visita.
Excluirputs, nunca vi o filme, mas tenho muita vontade, parece ser muito bom!
ResponderExcluirE o livro tbm nunca li, mas com essa resenha deu uma vontadeeeee de ler haha
Oi Elisa, o filme eu ainda não vi também, mas o livro é bem interessante; fico feliz ao saber que consegui despertar a vontade de ler com minha resenha; obrigada pela visita e comentário.
ExcluirO filme nunca é 100% fiel ao livro, mas sempre chama mais público.
ResponderExcluirNão tem como ser igualzinho mesmo, né Cláudio, leitura e cinema são duas linguagens diferentes. Mas parece que o filme foi baseado no original do livro que teve uns cortes para ser publicado, por isso as diferenças.
ExcluirE o filme deve ter sofrido outros cortes.
ExcluirFaz parte do processo.
Eu assisti o filme e gostei, não sabia do livro mas quero muito ler!
ResponderExcluirBeijos
Blog | Fan Page
Oi, gostei do livro e agora quero ver o filme. Obrigada pela visita e comentário.
ExcluirVi esse livro hoje no Skoob e fiquei muito interessada, agora estou mais ainda!
ResponderExcluirTô te seguindo, chuchu.
Beijinhos,
Isa - www.entreparagrafos.com
Oi Isabella, muito obrigada pela visita, comentário e por seguir.
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