Resenha: "O Demônio da Perversidade", Edgar Allan Poe #12MESESDEPOE

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho trazer meus comentários sobre "O Demônio da Perversidade", segundo conto lido para o Desafio literário #12MESESDEPOE (o desafio foi criado pela Anna Costa e consiste em ler um conto predeterminado do escritor Edgar Allan Poe por mês).

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O Demônio da Perversidade
Edgar Allan Poe
ISBN-13: 9780816041619
Skoob (minha nota: 3/5)











 O conto "O Demônio da Perversidade" tem em torno de 4 páginas, e "foi publicado pela primeira vez em julho de 1845 na revista Graham". Começa como um ensaio, uma análise sobre o tal demônio da perversidade que todo ser humano teria.

 "É um impulso radical, primitivo, elementar."

 Pensei que ficaria só nisso, o que mais uma vez me faria não dar uma nota alta para o conto quando fosse avaliá-lo, mas aí vieram os parágrafos finais que me surpreenderam ao mudar o tom da obra, e que me fizeram ter uma opinião um pouco mais elevada sobre "O Demônio da Perversidade".

 Ainda não posso dizer que me tornei fã do autor, mas gostei bem mais desse segundo conto do que de "Metzengerstein" (pelo menos não tive que ler o conto diversas vezes e ainda buscar outras explicações para conseguir entendê-lo, duas leituras já bastaram). Ressalto que o conto tem uma linguagem um pouco mais formal, com palavras que não usamos muito no cotidiano.

 Para quem quiser ler, o conto pode ser baixado gratuitamente (e legalmente) clicando aqui. Para saber tudo sobre o desafio, é só clicar aqui. E quem quiser ler meus comentários sobre "Metzengerstein", é só clicar aqui. Ah, o conto do mês que vem é "Hop-Frog".

Até o próximo post!

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Lançamento: Pelos caminhos da vida - Petit Editora‏

 Olá pessoal, tudo bem? Nesse post venho mostrar um lançamento da Petit Editora, parceira do blog:

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Pelos caminhos da vida

Cristina Censon

Espirito: Daniel
Sinopse: Na França, em pleno século XIV, vive Adele, uma jovem de apenas 13 anos. Apesar de tão pouca idade, ela se vê obrigada a enfrentar uma intensa jornada pessoal quando seu pai descobre que é sensitiva, capaz de ver e conversar com espíritos. Ao lado de sua aia Justine, Adele foge da ira paterna e vai ao encontro de Elise, única pessoa que poderia ajudá-la a lidar com seus dons. E é a figura emblemática de Elise que unirá Adele a Aimée, jovem de igual sensibilidade e dons. O pai de Adele, no entanto, não desiste da perseguição à filha, e sua vingança acaba resultando numa tragédia de grandes proporções.

 Sobre Cristina Censon: Natural de Araras, Cristina Censon mudou-se para Campinas aos 3 anos. Graduada em Economia pela UNICAMP, transferiu-se para em São Paulo, onde iniciou sua carreira profissional na área financeira. Conheceu a Doutrina Espírita em 1985, num pequeno grupo espírita, no qual trabalhou durante alguns anos. Em 1997, iniciou os estudos doutrinários na Instituição Espírita Seara Bendita, onde trabalha até hoje, ministrando cursos e trabalhando na área de assistência espiritual em prol de companheiros carentes e necessitados de esclarecimento. Este é seu segundo romance mediúnico. Também publicou pela Petit A luz que vem do coração. Antes dos romances, escreveu o livro de autoajuda, Minha vida vai mudar, publicado em 2010. 

 Acesse o site para ver outros livros da editora: www.petit.com.br .

 Sabia que tem mais de 60 livros sendo sorteados no blog (além de brindes)? Pois é, todos esses da imagem abaixo. Se se interessou por algum, clique aqui e acesse a aba Sorteios do blog e participe das promoções para concorrer.

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Até o próximo post!

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Tag Arco-íris literário

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho responder a tag literária Arco-íris literário, que será respondida em vídeo.

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 Esse será o segundo vídeo canal, e se no primeiro eu levei umas 10 tentativas até conseguir um resultado que me agradasse, nesse foram "só" umas 5. Vocês lembram que gravei o vídeo anterior com a câmera na vertical, precisei editar no YouTube para a imagem não ficar "de lado" e o resultado foi um vídeo "estreito" com duas margens pretas dos lados? Então, esse segundo eu gravei com a câmera na horizontal, mas ele ficou de cabeça para baixo, mas felizmente é possível girá-lo no YouTube antes de postar e vocês vão poder ver direitinho.

 E se vocês pensam que os perrengues acabaram: demorou 7 horas para fazer o upload do vídeo que não tem nem 4 minutos! Não sei se minha internet estava muito lenta ou se o tamanho do vídeo ficou muito grande quando eu o transformei de mp4 para wmv (eu usei o programa aTube Catcher para converter o vídeo, se vocês souberem de algum outro programa, me contem, vou baixar o Format Factory).

 Mas, falando sobre a tag de hoje: eu a conheci através desse vídeo da Melina Souza, e gostei tanto que decidi que queria gravá-la; isso foi em 2013, mas finalmente consegui fazer o vídeo (ah, esqueci de contar que eu tinha tentado gravar no domingo de carnaval, até tinha começado, mas aí o vizinho resolveu colocar o som do carro num volume extremamente alto e ficou impossível de terminar de gravar, tive que deixar para outro dia). A tag foi criada pela canal gringo ArrictineReads e consiste em escolher um livro de cada cor do arco-íris. Vem ver como ficou:



 Bom, por hoje é só. Espero que vocês tenham gostado. Na descrição do vídeo tem os links das resenhas dos livros citados, mas vocês também podem encontrá-las através da caixa de pesquisa ali na barra lateral ou na aba Resenhas aqui no blog. Se vocês já tiverem respondido essa tag, deixem o link aí nos comentários para eu ver.

 Por fim, queria agradecer muito a todos os comentários que recebi no post do primeiro vídeo do canal, muito obrigada! Aceito dicas, críticas construtivas e sugestões de temas para vídeos.

* Tem mais de 60 livros sendo sorteados no blog, para ver quais são e participar, clique aqui.


Até o próximo post!

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Resenha: "O Pessegueiro", Sarah Addison Allen

Oi leitores e leitoras do "Pétalas de Liberdade" estou aqui trazendo minha segunda resenha na colaboração para o Blog da minha amiga Maria. Esse é bem diferente do "Alma?", minha primeira participação aqui... É um romance contemporâneo. Essa é uma autora pouco conhecida e pouco publicada no Brasil, então foi uma surpresa feliz esse livro ter parado nas minhas mãos. 

 Confiram aí e espero que gostem!


O Pessegueiro
Sarah Addison Allen
Editora Planeta
256 páginas

***  Nem romance, nem drama, nem magia, nem mistério - disso tudo um pouco ***


Amei esse livro.

Cheguei a ele sem muitas expectativas. Uma amiga me emprestou dizendo que não tinha gostado muito. No começo fiquei desanimada com os capítulos longos e nada de aparecer o tal do "O Pessegueiro". Era apenas uma história de duas mulheres insatisfeitas com suas vidas e que não admitiam isso a si mesmas, e uma trama que nem ao menos eu sabia de que gênero seria, até tudo mudar e o livro me conquistar de verdade.  

Willa Jackson tem uma loja "metade artigos esportivos-metade cafeteria". Depois da morte de seu pai, voltou a morar na cidade dele e fez tudo que achou que ele esperava dela, levando uma vida sem nenhuma emoção forte. Paxton Osgood, a segunda protagonista, pareceu chatinha no começo. Ela mora numa casa anexa à mansão principal de seus pais, e acata todas ordens de sua mãe, mesmo tendo 30 anos! Para melhorar sua infelicidade, ela vive de aparênciasnão tem amigos de verdade e é apaixonada pelo seu amigo gay

Não parece ser um livro muito animador, mas tudo muda quando Colin, irmão gêmeo de Paxton, resolve substituir o Pessegueiro por outra árvore (não compreendi exatamente porquê disso, mas vá lá...) ao fazer paisagismo da Mansão Blue Ridge Madam. Sob a árvore, um corpo, uma mala e alguns pertences antigos são encontrados e muitas histórias das avós da moças (que em sua juventude moraram lá) são desenterrados, fazendo Willa e Paxton interagirem.
Colin é um personagem secundário mas que se torna importante ao desenrolar da trama. Além de ser o responsável pelo paisagismo da mansão, ele traz um romancinho para a trama, entre ele e a Willa. 

Ambas as protagonistas precisam fazer as pazes consigo mesmas e com seu passado, e para isso, vão em busca de informações com a avó de Paxton, Agatha que está numa casa de repouso.


O livro é rico em detalhes que vão se intrincando e formando uma história que se tornou tão querida para mim, que acho que não estou conseguindo me expressar sem dar spoilers, coisa que odeio fazer. 


Há um flerte com algo de magia, mas isso fica sem explicação e acho que foi a única coisa que eu não gostei de toda história: ou colocava uma explicação mais elaborada ou não precisava ter colocado. Acho que fico com a segunda opção. 


No desenvolver do livro, uma amizade real vai surgindo entre Willa e Paxton. Adoro livros que falam sobre amizades verdadeiras, isso sempre me faz chorar. Outra parte que me tocou profundamente foi o autodescobrimento de Paxton, a sua libertação. Acho que ela estava precisando disso e eu, desse tipo de história.

Durante a leitura colhi também algumas citações lindas:

"O destino nunca lhe conta nada de cara. Nem sempre lhe é mostrado o caminho da vida que você deve seguir. Mas se havia uma coisa que Willa aprendera nas últimas semanas era que, quando você realmente tem sorte, encontra alguém com o mapa."

"Ela não tinha certeza de quando isso acontecera, mas, em algum momento ao longo desses últimos dez anos, ela descobrira que se sentia melhor quando fazia os outros infelizes como ela".

 "Ela nunca achou que fosse boa em fazer amizades. Mas talvez apenas estivesse tentando fazer amizade com as pessoas erradas".

Não são boas citações? Expressaram muito bem sentimentos que percebo em mim e percebo em pessoas ao meu redor (essa segunda citação, tem muita gente por aí que parece agir desse modo). Tem várias outras passagens legais, vale muito a pena dar uma chance para esse livro.

Recomendo muito a leitura. É um livro leve, porém com uma história profunda. Não faz parte de nenhuma série, até onde eu sei, apesar de ter ouvido algo sobre outros livros dessa autora se passarem na mesma cidade desse, então nunca se sabe...

Assim como um pêssego de casca bonita, sempre podemos nos surpreender com o seu interior. E esse livro, tinha um sabor tão gostoso que fiquei com gostinho de quero mais. 



Comparando livros: "Os segredos de Colin Bridgerton" e "Manhã de Núpcias"

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, trago a comparação de dois livros: Os segredos de Colin Bridgerton, escrito pela Julia Quinn (quarto dos oito livros da série "Os Bridgertons") e Manhã de Núpcias (quarto dos cinco livros da série "Os Hathaways"), escrito pela Lisa Kleypas. Ambos foram publicados no Brasil pela Editora Arqueiro e já resenhados no blog.

 Você pode estar se perguntando: por que compará-los? Já fiz um post desse tipo, onde comparei Quem é Você, Alasca? e Os 13 Porquês. Minha intenção não é dizer qual o melhor, mas já que ambos são romances de época e coincidiu de eu lê-los em sequência, decidi "compará-los". Outro ponto que talvez tenha sido o principal motivo de eu fazer esse post, é que os protagonistas dos livros, respectivamente Colin Bridgerton e Leo Hathaway são os queridinhos da maioria das leitoras. E talvez um leitor que veja os dois livros, possa ficar na dúvida se são mais do mesmo; nesse posts vocês verão que eles tem alguma coisa em comum, mas também podem descobrir alguns pontos em que são diferentes.

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Os segredos de Colin Bridgerton, livro, capa, sinopse, Julia-Quinn

 Sinopse: Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres.
 Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade.
 Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum.
 Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente.
 No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz.
 Em "Os segredos de Colin Bridgerton", quarto livro da série Os Bridgertons, que já vendeu mais de 3,5 milhões de exemplares, Julia Quinn constrói uma linda história que prova que de uma longa amizade pode nascer o amor mais profundo.

 Um trecho: "Não é que ele temesse o amor, ou não acreditasse nele. Apenas... não o esperara.
 Sempre pensara que o amor caísse sobre as pessoas como um raio, que um dia, ao flanar por um salão em uma festa, morto de tédio, um homem deparasse com uma  mulher e soubesse, no mesmo instante, que sua vida mudava para sempre. Fora isso que acontecera com seu irmão, Benedict, e Deus sabia que ele e a esposa, Sophie, eram imensamente felizes levando uma vida rústica, no campo.
 Mas Penelope... ela chegara de mansinho, sem ser vista. A mudança havia sido lenta, quase letárgica..." (páginas 220 e 221)
 - Resenha.


Manhã de Núpcias, Lisa-Kleypas, sinopse, capa

 Sinopse: Quando herdou o título de lorde Ramsay, Leo Hathaway e sua família passavam por um dos momentos mais difíceis de sua vida. Mas agora as coisas vão bem. Três de suas quatro irmãs já estão casadas, uma preocupação que Leo nunca teve consigo mesmo. Solteiro inveterado, ele tem uma certeza na vida: nunca se casará.
 Mas então a família recebe uma carta que pode pôr tudo isso em risco: se Leo não arrumar uma esposa e gerar um herdeiro dentro de um ano, ele perderá o título e a propriedade onde todos vivem.
 Solteira e sem pretendentes, a governanta Catherine Marks talvez seja a única salvação da família que a acolheu com tanto carinho. O único problema é que Leo não compartilha do mesmo afeto que suas irmãs têm pela moça.
 Para ele, Catherine é uma megerazinha cheia de opinião que fala demais. Apesar de irritá-lo e quase o levar à loucura, ela é a primeira – e única – mulher com quem ele considera se casar.
 Catherine, por sua vez, tem uma opinião igualmente negativa a respeito do patrão. Além disso, ela esconde alguns segredos do passado e um deles pode destruir a vida que tão cuidadosamente construiu para si.
 Agora Leo e Catherine precisam um do outro, mas para vencer as dificuldades e consertar as coisas eles terão que superar as turras e as diferenças, num romance intenso e sensual que só Lisa Kleypas poderia ter escrito.

 Um trecho "- Isso é gentil da sua parte, milorde. Mas nunca irei dançar com o senhor.
 O que, é claro, tornou aquilo o objetivo da vida de Leo." (página 42)


 Semelhanças:

 - são romances de época

 - são o quarto livro de suas respectivas séries

 - foram pulicados no Brasil em 2014

 - trazem protagonistas masculinos bem humorados, que sempre sabiam o que dizer e tinham línguas afiadas

 - as protagonistas femininas tem um segredo

 - as protagonistas eram vistas como patinhos feios até que... não vou contar :P

 - Catherine era empregada na casa de  Leo Hathaway, Penelope era a melhor amiga de uma das irmãs de Colin, de forma que ambas conviviam bastante com as famílias de seus respectivos pares

 - Nos dois livros, os diálogos entre os protagonistas são um dos pontos altos

 - ambos possuem 4,5/5 de nota no Skoob


 Diferenças:

 -  Manhã de Núpcias se passa em 1852, Os segredos de Colin Bridgerton em 1824 (talvez essa diferença de datas possa ser um dos fatores que tornam a enredo da Lisa Kleypas um pouco menos rígido e um pouco mais moderno que o da Julia Quinn no que se refere ao comportamento dos personagens na sociedade)

 - Leo Hathaway precisava se casar e ter um herdeiro ou perderia a casa herdada junto com seu título de nobreza (embora tenha sido por amor, e não por essa imposição que ele se casou); Colin Bridgerton não tinha um título nem nada que o obrigasse a se casar, e buscava por um sentido para sua vida.

 - Catherine mostrou que era mais forte do que se esperava, enquanto Penelope mostrou que era mais inteligente do que se imaginava.

 - Tanto o livro de Julia Quinn quanto o de Lisa Kleypas são leituras agradáveis, mas o livro de Lisa Kleypas tem um número mair de cenas quentes que o da Julia Quinn.

 - Em Manhã de Núpcias, todo o clã Hathaway aparece, as quatro irmãs e os cunhados (são 3, já que a irmã mais nova ainda era solteira), em Os segredos de Colin Bridgerton, isso não acontece, já que seria bem difícil conseguir escrever cenas para todos os 7 irmãos de Colin, mas ao menos 4, além da mãe deles, tem destaque.

 - Sendo assim, em Manhã de Núpcias a relação de toda a família é mais explorada, ainda assim, os Bridgertons são meus irmãos favoritos.

 - Os segredos de Colin Bridgerton é mais leve,  já Manhã de Núpcias é mais intenso, ainda que mais livre das convenções sociais.

 - Os segredos de Colin Bridgerton  tem 336 páginas, foi publicado inicialmente em 2002 e marcado como lido por 5122 pessoas no Skoob até a data desse post;  Manhã de Núpcias tem 272, foi publicado inicialmente no ano de 2010 e marcado como lido por 2551 pessoas no Skoob até a data desse post (acho que dá para ler os dois no mesmo tempo, já que a narrativa da Julia tem uma fluidez incrível)

 - Gosto mais da capa do livro da Julia Quinn do que do livro da Lisa Kleypas, que também é bonita, mas prefiro a delicadeza da primeira.

 Qual dois dois você deve ler? Eu recomendo ambos, embora tenha gostado mais de Manhã de Núpcias, mas se você prefere algo mais leve, o livro da Julia Quinn é o mais indicado, embora os dois sejam ótimas leituras!

Resenha: livro "O lamento de José", Leandro Campos Alves

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "O lamento de José", do escritor mineiro Leandro Campos Alves, publicado pelo Clube de Autores em 2014.

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 O Leandro nasceu na mesma cidade que eu, Liberdade, e me presenteou com um de seus livros em 2015. Eu li assim que recebi, só que acabei não postando a resenha na época, mas hoje venho resenhar "O lamento de José".

 O livro é pequeno, apenas 83 páginas, mas se torna especial ao misturar conto e poesia para contar a história de José, um homem que decide revelar o que fez no passado.

 "A verdade de um homem,
 conturbado pelo remorso,
 de suas atitudes impensadas,
 mas todas executadas,
 e muito bem elaboradas." (página 14)

 José foi adotado por um casal que queria muito ter um filho, e que mesmo fazendo promessas para São José, não conseguia ser agraciado e então decidiu partir para a adoção. Eis que, após a adoção, finalmente a mulher conseguiu engravidar, trazendo para o casal uma grande felicidade: eles que queriam tanto um filho, agora teriam dois, mas o garoto José não gostou muito da ideia. Conforme os anos foram passando, ele foi crescendo e sendo tomado pela inveja e pela maldade, se tornando uma pessoa capaz de atitudes cruéis com aqueles que mais deveria amar.

 Nesse livro, o Leandro fez jus a fama que os mineiros tem: a história começa despretensiosa, com jeito de quem quer só contar um causo, e quando percebemos, somos surpreendidos pelos personagens criados pelo autor, alguns tão capazes de amar, outro (o protagonista), capaz de atitudes cruéis. É ficção, mas vai saber se já não aconteceu por esse mundão afora!

 Eu admiro demais quem consegue escrever poesias com sentido e com rimas, é um dom que eu gostaria de ter. O Leandro merece os parabéns por ter conseguido contar uma história usando versos, deve ser algo bem trabalhoso!

 "Mas certo dia,
 a mágica foi refletida em seu olhar.
 Foi a vez então dela amar,
 e sentir o coração mais forte palpitar,
 por alguém,
 que morava longe de seu lar." (página 18)

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 Sobre a parte visual, ressalto que foi uma publicação independente, que traz páginas brancas e boa diagramação, com letras, margens e espaçamento de bom tamanho.

 Enfim, agradeço ao Leandro por me presentar com seu livro e desejo a ele todo o sucesso! Espero que vocês tenham gostado da minha pequena resenha e de conhecer um pouco do trabalho dele, se ainda não conheciam antes.

 Para quem quiser, o livro pode ser adquirido no site do Clube de Autores no formato impresso e em e-book (onde também é possível ler um trecho da obra), e no site da Saraiva em e-book. O autor tem um site: www.escritor-leandro-campos-alves.com e também uma página no Facebook.

Até o próximo post!

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Resenha: livro "Quase verdade", Jennifer Kaufman e Karen Mack

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Quase verdade", escrito por Jennifer Kaufman e Karen Mack e publicado no Brasil em 2011 pela Editora Casa da Palavra.

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 Eu li esse livro em abril de 2015, mas acabei deixando a resenha nos rascunhos por, na época, não conseguir encontrar as palavras certas para dizer o quanto eu havia gostado do livro, mas hoje finalmente trago a resenha. Já fazia mais de um ano que "Quase verdade" estava na minha estante, eu achava a capa linda, a sinopse interessante, mas ia adiando a leitura. Até que veio o Desafio Literário Skoob  de 2015 com o tema de abril: ler um livro que tivesse mentira, aí eu finalmente consegui encaixar "Quase verdade" na minha lista de leitura. Se eu tivesse lido ele antes, já teria tido a oportunidade de me divertir com a história maravilhosa do livro.

 Ele é narrado em primeira pessoa por Cassie. Ela tinha dislexia, por isso não conseguiu terminar o Ensino Médio em uma escola normal e teve que recorrer ao supletivo após ser reprovada algumas vezes. Cassie não foi para a faculdade. Casou-se, mas não era feliz no casamento, até que ficou viúva. Aos 30 anos, ela voltou a morar com a mãe e precisava recomeçar a vida. Mas que emprego ela conseguiria sem formação?

 "Penso em meu nome e em seu significado mitológico. Penso na maldição que Apolo lançou sobre Cassandra, fazendo com que ninguém jamais acreditasse nela. Uma fonte eterna de dor." (página 288)

 Depois de entrevistas frustradas, Cassie decidiu dar uma incrementada em seu currículo, adicionar algumas informações que não eram verdade. Em resumo: Cassie mentiu em uma entrevista de emprego e conseguiu a vaga! Ela começou a trabalhar como assistente em uma renomada universidade na Califórnia.

 "Então, agora sou só eu, sentada aqui, encarregada por todo o departamento de psicologia. Competente, profissional, confiável. Os alunos me abordarão em busca de conselhos. Os visitantes chegarão para compromissos. Sou a porteira. Mas ao contrário de Alison, serei gentil, prestativa, solidária. Subitamente, vejo o meu reflexo na janela. Meu cabelo está arrepiado e meu nariz está vermelho. Pareço o Bozo." (páginas 60 e 61)

 Quando ela começou a conhecer o ambiente universitário, pouco a pouco Cassie foi descobrindo que poderia sim fazer um curso superior, que ela poderia encontrar formas de driblar as dificuldades que a dislexia lhe trazia. Consequentemente, a autoestima da personagem foi melhorando. Porém, e se alguém descobrisse que seu currículo era uma fralde? Cassie convivia diariamente com o medo de ser desmascarada, e esse dia chegaria.

 "Mas o fato é que, mesmo que ninguém note, eu tenho novas teorias e ideias sobre a vida, um novo senso de como fazer as coisas darem certo. Chega uma hora, um ponto em que você sente uma linha imaginária - você está viajando por uma estrada, não sabe exatamente para onde está indo, mas sabe que está longe demais para voltar." (página 187)

 Eu me lembro que me surpreendi muito com o livro, não esperava que uma história que misturasse reflexões sobre filosofia e o comportamento dos pássaros pudesse ser tão boa e divertida, mas foi! Faltou pouco, muito pouco, para que eu desse 5 estrelas para o livro no Skoob.

 Cassie é uma personagem inteligente e que me cativou, me fazendo torcer muito para que ela se saísse bem no final. Aliás, me senti próxima dos personagens, mergulhei na história de forma que foi uma leitura rápida, mas que, ao mesmo tempo, eu não queria que acabasse.

 Ah, tenho que falar sobre o bichinho de estimação da Cassie, alguns livros trazem cães ou gatos que roubam nossos corações, em "Quase verdade" temos um papagaio: o hilário Sam!

 "Algumas horas depois, eu olho no espelho enquanto entro pela minha porta da frente. Meu cabelo ainda não está bem seco, mas está mais vivo, mais louro. Achei que ficou bom, mas o Sam, não. Ele dá um ataque quando me vê. Sacode a gaiola igual a um presidiário e arrepia as penas. E toda vez que eu me aproximo, ele fica recuando, grasnando 'Socorro! Socorro!'.
 Eu gostaria que minha mãe nunca tivesse ensinado essa palavra, porque ele abusa dela. Como um lobo uivante... só que ele é um papagaio." (páginas 130 e 131)

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 Sobre a parte visual: vocês concordam comigo que essa capa é linda demais, né?! As páginas são brancas, a diagramação é simples, com margens, espaçamento e fonte de bom tamanho. Ah, o livro é dividido em capítulos curtos.

 "Os gregos antigos acreditavam que tudo tinha a ver com o destino - quer os deuses sorrissem ou não para você. Aristóteles e Platão consideravam a felicidade um estado de perfeição quase impossível de se alcançar. Os primeiros cristãos acreditavam que o homem só podia ser feliz no céu. O Iluminismo desafiou essa teoria - o homem pode ser feliz aqui na terra, contanto que ele seja sagrado, artístico, brilhante, e muitas outras coisas que a maioria das pessoas não é. Os românticos insistiam que tinha tudo a ver com os sentidos - estar apaixonado, ficar inebriado, beber um bom vinho. Depois veio Freud, o corta onda, que disse que o homem jamais será feliz." (página 328)

 Enfim, "Quase verdade" é um livro que gostei e que recomendo, especialmente para quem gosta de filosofia, natureza ou tem curiosidade por dislexia, todos esses assuntos são tratados de forma bem leve em uma história divertida e bonita, que fala sobre redescobrir as próprias capacidades.

 Detalhes: 334 páginas, ISBN-13: 9788577341115, Skoob. Onde comprar online: SubmarinoPonto Frio.

 Como estudante de Pedagogia, venho aprendendo que todo mundo pode construir conhecimentos, mesmo que algumas pessoas precisem de métodos diferentes. E vale ressaltar que o sistema de ensino de um curso superior pode ser bem diferente dos sistemas antiquados que alguns de nós infelizmente tenhamos enfrentado no Ensino Fundamental e Médio.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha. Alguém aí já conhecia o livro? Conhecem alguém que tenha dislexia?

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Li até a página 100 e... Rainha dos corações congelados, Rebeca S. Melo

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, vou responder a tag Li até a página 100 e..., criada pelo blog Estante Lotada. Eu já havia visto essa tag em diversos blogs e nunca tinha respondido ela, mas estou lendo um livro que é "tão amorzinho" que achei que falar sobre ele só na resenha seria pouco.

Li até a página 100 e..., tag-literária, Rainha dos corações congelados, Rebeca S. Melo, Bookstart

 - Primeira frase da página 100:

 "Foi burrice, eu sei, mas..."

 - Do que se trata o livro?

 "Rainha dos corações congelados", escrito pela Rebeca S. Melo e publicado pela Editora Bookstart, conta a história de uma garota que, após sofrer uma decepção amorosa, encontra um livro estranho que fala sobre um reino onde as pessoas podem se livrar dos sentimentos que as machucam. Ela acaba indo parar nesse reino, onde tem seu coração literalmente arrancado, mas ela descobre que não sentir pode não ser o que ela realmente quer, e precisa encontrar um jeito de ter o seu coração de volta e também de salvar seus novos amigos da Terra dos Sem-Coração de um destino trágico.

 - O que está achando até agora?

 Li pouco mais de 100 páginas em um dia, o que é quase a metade do livro (ele tem 210 páginas), e estou amando a história! É uma leitura super fluida, com uma trama interessante e cativante, um livro de ficção fantástica super divertido.

 - O que está achando da personagem principal?

 A Melinda, a protagonista, é simplesmente engraçadíssima! Já chegou arrumando encrenca no reino, ficando de castigo, mas também já fez algumas amizades e está me surpreendendo ao demonstrar ser bastante esperta.

 - Melhor quote até agora:

 "Vou no rumo do corredor, mas assim que me viro em direção à sala, sinto meu corpo ser jogado contra a parede e minhas mãos são imobilizadas para trás, enquanto meu rosto está grudado na parede.
- Mas que inferno, Max!
- Melinda?! - Não, o panda do Kung-fu! - O que você está fazendo aqui? - Max pergunta assim que eu puxo o capuz para trás, irada. Ele está segurando o riso?" (página 80)

 - Vai continuar lendo?

 Mas é claro que sim! Eu estou amando o livro, a história é tão bonita quanto a capa sugere. Acho que vou conseguir ler as últimas 100 páginas também em um único dia, de tão envolvida e curiosa que estou para saber o que acontecerá em seguida e qual será o destino da Terra dos Sem-Coração caso a Melinda consiga ter sucesso na missão de recuperar seu coração. Espero que a autora não me decepcione. Por outro lado, estou um pouquinho triste por o livro ser pequeno, já que estou gostando tanto e não queria que acabasse.

 - Última frase da página:

 "É." (Uma frase bem curta, né?! Mas é essa.)

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 Detalhes: 210 páginas, ano: 2015, ISBN-13: 9788568629239, Skoob, página do livro no Facebook, página da autora no Facebook, site da autora. Onde comprar online: na loja da editora (usando o código #BlogPetalas na hora de finalizar a compra ganha desconto).

 - A Bookstart é uma plataforma de financiamento coletivo com foco editorial, uma alternativa ao modelo de publicação tradicional, que costuma trazer dificuldades para o autor, para saber mais é só acessar o site: www.bookstart.com.br.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado do post. Alguém aí já conhecia o livro? Gostaram da capa? Logo trago a resenha para vocês.

 Sabia que tem mais de 60 livros sendo sorteados no blog (além de brindes)? Pois é, todos esses da imagem abaixo. Se se interessou por algum, clique aqui e acesse a aba Sorteios do blog e participe das promoções para concorrer.


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Até o próximo post!

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