Sorteio de Aniversário - Tudo que Motiva e Blog Coisas da Juu

Olá pessoal, tudo bem? Hoje é dia de comemorar, o Tudo que Motiva e o Coisas da Juu comemoram 4 anos de existência e é óbvio que queremos comemorar com os nossos leitores queridos. Serão váários livros para 3 sortudos diferentes. Tem e-book, marcadores exclusivos e LIVROS dos mais diversos tipos e gêneros literário.






REGRAS:

* Quando aparecer a opção para "Visit Us" no facebook você deve CURTIR a página,
* Preencher o formulário (Raffeclopter) com as opções obrigatórias. As chances extras serão liberadas; 
* Residir em território nacional;
* O sorteado terá 72h para responder o nosso e-mail com os seus dados para envio do prêmio, caso contrário, faremos um novo sorteio;
* Não nos responsabilizamos por danos e/ou extravios dos correios;
* O sorteio começará no dia 30/04 e ficará ativo até o dia 31/05;
* Os prêmios serão enviados em até 60 dias depois do recebimento do endereço do sorteado;
* TODOS os prêmios serão enviados individualmente.
* O sorteado terá até 30 dias após o fim do prazo para reclamar o NÃO recebimento do prêmio;




 KIT 1
  Quer ganhar: Peter Pan, Sem mais - o amor, Anna vestida de Sangue, Mulheres em Cena, Zoo, Surpreendente e mais um kit com 25 marcadores? É só preencher e seguir as regras no formulário abaixo. Lembrando que é
preciso curtir a página do facebook e não apenas visitar.


KIT 2
 Quer ganhar: Casamento por aparências, A cor do leite, O verão da minha vida, Amor roxo, Queria ver você feliz, Surpreendente, Plano infalível e mais um kit com 25 marcadores? É só preencher e seguir as regras no formulário abaixo.
Lembrando que é
preciso curtir a página do facebook e não apenas visitar.


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 KIT 3

 Quer ganhar: Laços (e-book), Um passeio no jardim da vingança, O livro das sombras, O pior dos crimes, Eu vezes três, Tartarugas até lá embaixo, um kit exclusivo de marcadores de Harry Potter e + 20 marcadores? É só preencher e seguir as regras no formulário abaixo. Lembrando que é preciso curtir a página do facebook e não apenas visitar.
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 Em caso de dúvidas, entre em contato com o blog Tudo que motiva. Boa sorte!

RESENHA: Bela Distração, de Jamie McGuire

Olá Leitores (as), como estão? Hoje venho trazer a resenha do livro Bela Distração, da autora Jamie McGuire. No qual, comecei a leitura sem nenhuma expectativa e com a certeza de que não iria gostar muito desse romance. Contudo me surpreendi com a forma como a autora desenvolveu toda a  história. Por essa razão venham conferir minha opinião completa sobre esta obra.


Foto: Skoob
Título: Jamie McGuire
Editora: Verus
Ano: 2014
Páginas: 306
Gênero: Jovem Adulto / Literatura Estrangeira / Romance

SINOPSE
O fenômeno de Belo desastre continua com este primeiro volume da série Irmãos Maddox.
Cami Camlin é uma garota intensa e independente, dona do próprio nariz desde a época do ensino médio. Agora, cursando a faculdade e trabalhando como bartender no The Red Door, Cami não tem tempo para nada, até que uma viagem para visitar seu namorado é cancelada e, pela primeira vez em quase um ano, ela tem um fim de semana de folga. Trenton Maddox era o rei da Universidade Eastern. Os caras queriam ser como ele, as mulheres queriam domá-lo. Mas, depois de um trágico acidente virar sua vida de cabeça para baixo, ele deixa o campus para lidar com a culpa esmagadora. Um ano e meio depois, Trenton está morando com o pai e trabalhando em um estúdio de tatuagem para ajudar a pagar as contas. Justamente quando ele pensa que sua vida está voltando ao normal, nota Cami sozinha em uma mesa no Red Door. Como a irmã mais velha de três caras de pavio curto, Cami acredita que não terá problemas para manter a amizade com Trenton no nível estritamente platônico. Mas, quando um Maddox se apaixona, é para sempre — mesmo que Cami possa ser a razão para que a já fragilizada família Maddox desmorone de vez. Em Bela distração, o leitor vai mergulhar novamente nas emoções do universo de Belo desastre, além de vislumbrar mais alguns momentos do casal mais amado da literatura new adult, Travis e Abby. (Skoob)

Desde que li a série Belo Desastre dessa mesma autora, e soube que havia sido publicado uma nova série que trazia os irmãos Maddox como protagonistas, que fiquei interessada em adquirir esse título. No entanto acabei passando outras leituras na frente, pois estava esperando a publicação de todos outros livros, para poder ler todos de uma vez, o que acabou fazendo com que esse título fosse esquecido na estante. Mas esse ano com o desafio desencalhando livros, consegui concluir a leitura. Todavia reconheço que me arrependi de ter demorando tanto para ler essa obra, já que fui sendo fisgada por essa história no decorrer da trama.   


Trenton sempre chamara minha atenção, mas eu nunca tinha tentado conhecê-lo bem o suficiente para saber o motivo. Ele obviamente se destacava para muitas mulheres, e a ideia de entrar na fila não me agradava, mas ainda assim eu o notava. Era difícil não notar. (pag.77)



Este livro se passa  no mesmo momento do primeiro livro da série Belo Desastre, e vamos acompanhando Travis se apaixonando pela Abbi novamente.  No entanto, aqui temos Cami Camlin, e Treton Maddox como protagonistas. Cami e a típica garota que possui uma personalidade forte, decidida e sabe o que quer, porém possui uma família cheia de problemas e conflitos. Inclusive ela é a irmã mais velha, e por isso acaba se sentindo responsável por seus irmãos mais novos, que sempre a colocam em apuros. E para não deixar a situação ainda pior, Cami possui um namorado que é super mistério, na qual vive a deixando na mão. Trenton conheci Cami desde a infância, entretanto havia se afastado e seguido caminho oposto. Porém uma oportunidade de emprego no estúdio de tatuagens que ele trabalha vai fazer com eles se aproximem novamente, e acabem se tornando amigos, ou será que há segundas intenções, ou até mesmo uma paixão se acendendo? O livro é narrado em primeira pessoa pela perspectiva da Cami, porém senti vontade de conhecer a visão do Treton também e em como ele se sentia nessa relação.

Quando ele entrou na caminhonete de Kody, meu estômago embrulhou. Eu estava encrencada. Numa grande e desastrosa encrenca chamada Maddox. (pag.84)



Quando comecei essa leitura não gostei muito de como a história estava se decorrendo, principalmente por causa das atitudes dos personagens, que eram bastante contraditórias. Apesar de dizer algo, agiam de forma contrária. Apesar disso no desenrolar da trama fui mudando de opinião, já que comecei conhecer melhor tanto a história de vida da Cami, como de Trenton, e mudei completamente a minha perspectiva em relação a eles. E foi aí que me senti fisgada pela obra, e cativada pelos personagens. Até porque até os personagens secundários possuem uma  importância na obra, e torci muito por eles, tanto para Travis, quanto pela melhor amiga da Cami, que estava dividida como ela é apaixonada por duas pessoas ao mesmo tempo. Que confusão né?


Levantei a mão, porque não estava interessada no que provavelmente seria um pedido de desculpas. Apontei um dedo para o seu peito largo.

_ Você não sabe porra nenhuma sobre a minha vida pessoal, então nunca mais fale comigo como se soubesse. Estamos entendidos?. (pag.137)



Uma história com certeza cativante, envolvente e divertida. Claro, que é aquelas história que é mais para passar o tempo, pois não tem uma lição de vida. Mas gostei muito de ver Trenton e Cami se aproximando, com uma amizade para lá de cômica, que me arrancou boas risadas, entretanto com muito companheirismo. Já que teve momentos de bastante tensão que ele foi o único a ficar ao seu lado, e a enfrentar a situação sem baixar a cabeça. Aqui não temos nada de muito surpreendente, é um romance bem clichê e sedutor. Há não ser pelo misterioso namorado de Cami, que a primeiro momento só o conhecemos pelas iniciais, mas a autora revela sua real identidade no final, e que revelação! Foi o ponto máximo da obra, e fechou com chave de ouro. Admito que fiquei com queixo caído, e que desconfiei algumas vezes, no entanto juro que não esperava. Fiquei completamente abismada, mas foi uma surpresa boa, e reconfortante, que fez com que eu ficasse louca para ler o próximo livro.

(...) Mas até mesmo a vida adulta parecia mais fonte de decepção que de aventuras, então só para me certificar de que esse fosse momento de felicidade não era um truque sujo, fiquei parada. (pag.161)


Estava com saudade de ler os livros dessa autora, que sabe muito bem escrever um New Adult bem desenvolvido, e descrito. Com uma escrita leve, e envolvente. Super recomendo a leitura para quem gosta do gênero, e de um romance clichê, mas recomendo que leiam primeiro Belo Desastre. E fiquem ligados, que logo irei trazer a resenha do livro Bela Redenção, que é o segundo livro dos irmãos Maddox. Mas, e vocês já tiveram oportunidade de ler este livro, ou se interessaram por esta leitura? Deixem nos comentários a opinião de vocês, é sempre muito importante e bem vinda.

Espero que tenham gostado, e por hoje é só.

Até o próximo post

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Veda 27: respondendo perguntas dos leitores + SoSeLit #4: O que mudou no meu gosto literário depois do blog

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, vocês saberão um pouco mais sobre minha relação com a leitura! Provavelmente vocês viram que estou participando do VEDA, um desafio que consiste em postar um vídeo por dia no canal do blog no YouTube (para ver todos os vídeos postados durante o VEDA, clique aqui, lembrando que comentando em todos eles, você participa do TOP COMENTARISTA de abril e concorre aos livros "Entre quatro paredes" e "Amor de todas as formas", clique aqui para saber mais). E o vídeo de hoje é respondendo as perguntas que vocês, que acompanham o canal, me deixaram lá no formulário e nos comentários do primeiro vídeo do VEDA. Apertem o play para conferir:



 Agora, vamos ao segundo assunto do post. Fui convidada para a Sociedade Secreta Literária (SoSeLit), grupo de blogueiros literários que se uniu para trocar experiências, e todo mês traremos blogagens coletivas. O tema de abril é "O que mudou no meu gosto literário depois do blog".

 Quando comecei o blog em 2010, ele era pessoal. Voltei a me interessar por livros ao conhecer outros blogs literários, resolvi retomar o hábito da leitura em 2012 e falar sobre livros no Pétalas de Liberdade. A leitura foi tomando cada vez mais espaço aqui e agora é raro ter algum post que não seja sobre livros.

 Andes do blog eu não lia. Passei cerca de dois anos longe dos livros, havia terminado o Ensino Médio e perdi o acesso à biblioteca da escola. Numa cidade pequena, sem dinheiro, conseguir livros era difícil. Ao retomar o hábito de leitura, pedindo livros de presente de aniversário, comprando na Avon, pegando emprestado num grupo no Skoob, bastava que a capa, o título ou a sinopse me chamasse a atenção para querer lê-lo. Talvez, devido à dificuldade de acesso aos livros na época, cada um que chegava até mim era tratado como algo precioso.

 Desde a época de frequentadora da biblioteca da escola, lia de tudo um pouco. Da fantasia infantil do Sítio do Picapau Amarelo", passando pelo romance policial de Agatha Christie, ao clássico Machado de Assis (embora eu não tenha amado nenhum dos livros do Machado de Assis na época). Me lembro que só não li "O escaravelho do diabo" por ter ficado com medo da palavra diabo no título, coisas de adolescente...

 Esse meu interesse pelos gêneros literários variados continuou me acompanhando na vida adulta (vide imagens dos últimos livros resenhados). Continuo lendo de tudo, basta que a capa, o título, a sinopse, o nome do autor ou um comentário sobre a obra me chamem a atenção.

 Continuo preferindo livros com finais fechados e felizes, como vi certa vez num meme: onde quem tem que casar, casa, e quem tem que morrer, morre, e não onde quem tem que casar, morre, e quem tem que morrer, casa, rsrs. Mas já me aventuro num drama vez ou outra, e até consigo aceitar quando os mocinhos não ficam juntos (Oi Jojo Moyes, Nicholas Sparks e John Grenn =]!). E parei de ter medo de livros de terror! Até hoje não li nenhum livro que me perturbasse ou que me assustasse por ser de terror. E isso é algo que eu amaria ver mais gente fazendo: se aventurando a ler o que é diferente, o que fala sobre morte ou monstros...

 Acho que o que mais mudou no meu gosto literário, foi o fato de ter perdido parte daquele sentimento de reverência por cada livro, me tornando mais crítica. Hoje, sei o quanto é trabalhoso escrever um livro e também sei que nem todos os livros lançados já estão bons o suficiente para chegar aos leitores; sei que não é pelo fato de ser um livro, que devo "perdoá-lo" se ele traz um relacionamento abusivo romantizado, se ele traz uma visão machista, homofóbica, racista ou apoia qualquer forma de preconceito ou discriminação (seja um livro publicado nesse ano ou no século passado, podemos entender o contexto da época e mesmo assim sentir incômodo com certas coisas). Ainda não tive oportunidade de reler alguns livros lidos há anos, mas certamente se fosse lê-los novamente, poderia ter interpretações e reações diferentes, mudar faz parte da vida, né?!

 E você, o que mudou no seu gosto literário com o passar do tempo?

 Conheça os demais participantes da SoSeLit: Eu Insisto, My Dear Library, La Oliphant, Um Metro e Meio de Livros, Livro Lab, Yara Guez, Barda Literária, Coleções Literárias.

Até o próximo post!

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Resenha e sorteio: livro "Rastro de sangue: Jack, o estripador", Kerri Maniscalco

 Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Rastro de sangue: Jack, o estripador", escrito pela Kerri Maniscalco e publicado em 2018 pela Editora Darkside Books. E tem sorteio de um exemplar! Aperte o play ou continue lendo:



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 "Monstros deveriam ser assustadores e feios. Eles não deveriam esconder-se atrás de sorrisos amigáveis e cabelos bem cortados. Por mais distorcida que pudesse ser, a bondade não deveria ficar trancafiada em um coração de gelo e um exterior ansioso." (página 328)

 A história se passa em Londres, em 1888, e é narrada por Audrey Rose Wadsworth, uma jovem de dezesseis ou dezessete anos. Desde a morte da mãe de Audrey, seu pai tornou-se super protetor, com medo de também perder a filha caso ela pegasse alguma doença "lá fora". Por sorte, Nathaniel, irmão mais velho de Audrey, a ajudava a conseguir driblar o pai. Com isso, Audrey conseguia fazer o que mais gostava: ajudar o tio em seu laboratório.

 "Às vezes, as trevas nos olhos dele me deixavam mais aterrorizada do que os mortos que abríamos como se fôssemos açougueiros." (página 13)

 Jonathan, tio de Audrey, era uma espécie de médico legista, dava aulas de medicina forense, e por vezes era consultado pela polícia para examinar corpos de vítimas e ajudar na resolução de crimes. Audrey descobriria que não era sua única aluna particular, ao conhecer no laboratório o jovem Thomas Cresswell, um rapaz que parecia ter uma estranha habilidade de desligar suas emoções ao se deparar com a morte.

 "Parecia que, quando nosso pai dispensava um criado ou uma criada, a vida deles nunca mais era a mesma, das piores formas possíveis." (página 119)

 Mulheres de áreas pobres, prostitutas, estavam sendo assassinadas de forma brutal, e como o tio Jonathan estava analisando os corpos das vítimas, Audrey e Thomas também tiveram acesso à busca pelo assassino, que logo ficou conhecido como Avental de Couro ou Jack, o estripador. Conforme avançavam nas investigações, descobriam que as vítimas pareciam ter ligação com a família Wadsworth. Se Audrey já queria resolver o caso para dar justiça àquelas mulheres e suas famílias, ficaria ainda mais envolvida com a possibilidade de o criminoso ser alguém que ela conhecia.

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 Demorei um pouco para me conectar com a história, em alguns momentos me sentia como se estivesse lendo o 2° livro de uma série e não o 1°; algumas coisas, como o papel do tio de Audrey nas investigações, só ficaram claras para mim muitos capítulos depois. Em algumas partes, a história era mais fluida e me cativava mais, em outras, menos. Há uma repetição da palavra "eu" em alguns momentos que me incomodou. Se era a própria Audrey que estava narrando, não havia a necessidade de iniciar as frases com a palavra "eu" e depois colocá-la novamente na sequência; pode ser uma marca da escrita da autora (esse é seu 1° livro publicado), pode ser uma marca do idioma inglês (quando a gente joga um trecho de uma fala em inglês no tradutor do Google, provavelmente vamos encontrar muitos "eus") que poderia ter sido tirada na tradução para deixar o texto mais agradável de se ler.
Ilustração Thomas e Audrey (fonte)

 "'Eu não estava ciente de que ficar atualizada das notícias do dia era inapropriado. Talvez eu deva gastar meu tempo, e seu dinheiro, com espartilhos novos para impedir que minha vontade saia pelos meus lábios', falei, em um tom doce. 'Usar algo tão apertado deve atar bem minhas cordas vocais. O senhor não concorda com isso?'
 Os olhos de meu pai mostraram o lampejo de um aviso, mas ele não se depararia comigo me acovardando hoje. Eu resolveria este caso do Estripador mesmo que isso significasse acordar a besta dormente dentro de quem quer que ela estivesse descansando. Aquela mesma criatura estava arranhando e uivando por uma oportunidade para ser libertada de dentro de mim. Eu jurei que tudo seria feito em seu devido tempo, aplacando-a pelo momento." (página 245)

 Esses foram os pontos negativos do livro. Agora, vamos aos positivos. Depois da página 100, a história me agradou muito mais! E tivemos menos "eus". Na vida real, "Jack, o estripador" nunca foi pego. E eu achava que no livro seria do mesmo jeito, cheguei a acreditar que a Audrey estava sendo muito paranoica e exagerada ao achar que o criminoso poderia estar por perto. Mas o desfecho me surpreendeu. Mais próximo da resolução, cheguei a descobrir quem era o culpado, mas as motivações foram inesperadas. E o mais interessante é perceber como as pistas estavam todas lá, no decorrer dos capítulos! Porém, achei os acontecimentos do último capítulo um pouco difíceis de crer, um determinado personagem mudou de opinião rápido demais, ainda mais pelo contexto da época.

 "Minhas preocupações diárias estavam tão distantes disso tudo que eu temia ser evitada para sempre entre os meus pares. Embora eu gostasse de ornamentos e roupas finas, tentei me imaginar conversando sobre a estampa de um guardanapo, mas meus pensamentos viviam voltando aos cadáveres, e eu ri com o meu fracasso de até mesmo visualizar a mim mesmo sendo o que chamam de jovem moça normal.
 Eu estava determinada a ser tanto bela quanto feroz, como minha mãe dissera que eu podia ser. Só porque eu era uma moça interessada no trabalho de um homem, isso não queria dizer que eu precisava desistir de ser feminina." (página 99)

 Ao finalizar a leitura, os personagens também se destacaram como um ponto positivo. Achei muito interessante termos uma protagonista com gostos peculiares. Audrey é só uma adolescente que gosta sim de vestidos bonitos e até consegue fazer bordados e suportar um ou outro chá da tarde com a tia, a prima e as amigas da prima, como a sociedade espera de uma dama da época. A questão é que Audrey também tem outros interesse, que a sociedade da época não acha adequados para as jovens (e que até mesmo nos dias de hoje podem parecer estranhos para alguns). Audrey gosta de entender o que provoca o fim da vida, o que faz um corpo parar, talvez por ter perdido a mãe tão jovem.

 Esse é um daqueles livros onde a gente desconfia de todo mundo, onde procuramos, em cada um, sinais de que pode ser o culpado, mas no final, a construção das personalidades do pai, do irmão, do tio de Audrey, de Thomas e de um dos policiais que chefia o caso, ficaram muito bem feitas, assim como a mistura entre a realidade e a ficção. Preciso destacar a Liza, prima da Audrey, que me agradou muito: uma adolescente que é sim tudo o que a sociedade da época espera de uma garota, mas que não deixa de ter voz e opinião própria. Fiquei muito contente ao ver que Audrey tomou para si um pouco dessa determinação da prima.

 Apesar de ser um livro com investigação e muitos cadáveres, temos sim o início de um romance, que ficou bem colocado na trama (só eu que achei o par romântico da Audrey ser bem atiradinho em alguns momentos?).

 "'Use seus dotes como se fossem uma lâmina, prima. Nenhum homem inventou um espartilho para nossos cérebros. Deixe que eles pensem que governam o mundo. É uma rainha que está sentada naquele trono. Nunca se esqueça disso. Não há nenhum motivo pelo qual você não possa usar um hábito para trabalhar, e então trajar o mais fino vestido e dançar a noite toda. Mas apenas se isso lhe agradar.'
 Fitei Liza por alguns segundos, vendo-a em uma luz totalmente nova." (página 162)

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 A edição da Darkside tem uma capa dura linda. As páginas são amareladas, não encontrei erros de revisão, a diagramação tem letras, margens e espaçamento de bom tamanho, além de um mapa e ilustrações no início de cada capítulo, que até podem parecer, mas não são aleatórias.

 "As feições de Nathaniel contorceram-se com a raiva. 'Por que mesmo eu deveria ficar perturbado? Talvez porque a minha irmã não consegue se dar ao trabalho de permanecer dentro de casa como uma moça normal e decente!'
 A princípio, as palavras dele roubaram-me o ar. Por que eu deveria ser ou dócil e decente, ou curiosa e desprezível? Eu era uma moça decente, mesmo que passasse meu tempo livre lendo sobre teorias científicas e dissecando os mortos." (página 72)

 Enfim, "Jack, o estripador: rastro de sangue" ou "Rastro de Sangue; Jack, o Estripador" (já vi o título das duas formas) foi uma leitura que demorou para me cativar, mas que quando conseguiu me envolver, me fez ficar grudada no livro para descobrir como a história se desenrolaria. Não é um livro que dá medo, pelo menos em mim não deu, mas pode causar um pouco de estômago embrulhado com as descrições do manuseio, cheiros e sons dos corpos em diferentes estados de decomposição. Recomendo para quem gosta de livros com jovens protagonistas femininas a frente do seu tempo, para quem gosta de histórias ambientadas na Inglaterra Vitoriana e para quem gosta de livros com investigações de crimes misteriosos. Com certeza vou querer ler os próximos volumes (ressaltando que o final desse é fechado)!

 "Havia uma escuridão se alastrando dentro de mim que precisava ser arrancada pela raiz. Esta era a segunda vez na semana que eu ficava levemente grata pelo Estripador. Minhas próprias emoções me deixavam nauseada. Como eu me atrevia a regozijar-me com o infortúnio de outrem? Isso não me tornava melhor do que o próprio assassino. Ainda assim, eu tinha esperanças de que este crime fosse pelo menos salvar uma vida. Mesmo que esta esperança fizesse de mim uma coisa miserável." (página 220)

 Detalhes: 354 páginas, Skoob, ISBN-13: 9788594541000. Compre online na Amazon:

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 Vou sortear o meu exemplar, para participar você precisa ser inscrito no canal, curtir a página do blog no Facebook, me seguir no Instagram e preencher o formulário abaixo (ou clicando aqui).
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TUTORIAL DE COMO USAR O FORMULÁRIO: o formulário pode demorar um pouquinho para carregar. No computador: clique em "Log In" para entrar com o seu Facebook ou em "Use Your Email" para entrar com um e-mail. (Pelo celular, clique em "Enter the Giveway" e siga os mesmos passos). Depois clique em "e-mail" para deixar seu e-mail para contato (será através dele que entrarei em contato caso seja o sorteado), digite seu e-mail e clique em "Enter". Repita o procedimento nos próximos 3 campos.
 Pronto, você já está participando! Mas depois de cumprir essas entradas obrigatórias, aparecerão as chances extras, onde você pode aumentar muito as suas chances de ser sorteado, aproveite-as!

- Inscrições até 26/05/2018.
- Sorteio em até uma semana após o término das inscrições. O sorteado será avisado por e-mail.
- O nome do vencedor aparecerá no formulário.
- O prêmio será enviado em até 30 dias após recebimento do endereço do ganhador. É necessário ter endereço de entrega no Brasil. Não me responsabilizo por danos ou extravios do Correios.
 Alguma dúvida? Boa sorte!

-  Participe do Top Comentarista de abril e concorra aos livros Amor de todas as formas e Entre quatro paredes, clique aqui.

Até o próximo post!

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Primeiras Impressões: livro "Nihil", Carolina Mancini [Projeto Próximo Capítulo]

 Olá pessoal, tudo bem? Li os nove primeiros capítulos, cerca de 44 páginas, do lançamento da Editora Estronho, o livro "Nihil",  escrito pela Carolina Mancini (mesma autora de "Dias de Chuva", já resenhado aqui no blog) e nesse post venho dizer o que achei, ou tentar, pois cheguei à última página do arquivo de primeiras impressões totalmente sem palavras!

Primeiras Impressões: livro "Nihil", Carolina Mancini [Projeto Próximo Capítulo]

 Imaginem que bombas caíram sobre a Terra (ou teriam sido anjos que despencaram do céu, destruindo tudo o que era tocado por suas imensas asas?). Depois disso, muita fumaça e cinzas criaram uma neblina espessa, que não permitia ver quase nada. As pessoas se refugiaram em suas casas, ou onde encontraram abrigo, mas a comida está acabando, aqueles que tentaram sair por algum motivo, não voltaram, ou voltaram sem partes do corpo.

 Seria a neblina corrosiva? Ou haveriam monstros sedentos por sangue lá fora? O que causou a neblina? Seria o apocalipse pregado pelos fanáticos religiosos? Seria culpa da poluição causada pelo homem? Uma manobra do governo para aprisionar a população? Essas foram algumas teorias que surgiram nesses primeiros capítulos, onde não acompanhamos um personagem específico, mas temos vários relatos de pessoas muito diferentes, unidas pela incerteza sobre o futuro e sobre o que há lá fora.

 Me envolvi bastante com esses primeiros capítulos e estou curiosíssima para saber o que mais acontecerá até a última página. Será que teremos respostas sobre a causa da neblina? Será que ela se dissipará? Haverá esperança para os personagens? Eu espero que sim! "Nihil" me parece uma ótima indicação de leitura, tanto para quem gosta de distopia, quanto para quem gosta de terror.

 Alguns trechos:

Nós estamos morrendo e nosso passatempo é medir a evolução de nossa degeneração.
O pai de Miguel resolveu sair, voltou sem um braço e metade de uma perna.
E tantos esforços e sacrifícios para quê? Tantas contas pagas atrasadas, tantas horas extras. Dias e dias chegando tarde em casa juntando centavos a mais, e meu tempo gasto enriquecendo patrões. Tudo para acabar aqui!
Estava escrito nos jornalecos religiosos distribuídos em frente às igrejas o anúncio de mais um fim do mundo – notícia que nunca foi uma novidade.
Eles podem fazer qualquer coisa, sabia? Os nano robôs. Sim, tudinho, até se ligar ao nosso cérebro e nos fazer acreditar que existe uma camada de ar cinza e espesso, muito poderoso, corrosivo, do lado de fora. Assim ficaríamos trancados para sempre enquanto algum mandachuva traça um plano diabólico para a humanidade.

 Se você ficou curioso para ler esses primeiros capítulos também, a editora os disponibilizou aqui (clique). Para adquirir o livro em pré-venda, acesse o blog da autora: http://carolinamancini.blogspot.com.br/2018/04/nihil-em-pre-venda.html.


Nihil, Carolina Mancini
 Sinopse: Enclausurado por muito tempo, o ser humano definha.
Do lado de fora, uma espessa neblina dominou países inteiros. Ela mata quem se arrisca a desbravá-la, espalha vísceras, sangue e entrega os gritos a um estranho lugar sem cheiros, sons, luz ou escuridão.
Do lado de dentro os sobreviventes enfrentam sua subsistência. Não há água encanada, ondas de rádio ou energia elétrica. Falta comida e os sentimentos são confusos e intensos.
Em outro momento, não há sol ou chuva para se observar. Não há divisão entre dia ou noite. Os relógios estão parados e qualquer esperança já se fragmentou, mesmo que alguns ainda esperem por algo que já nem sabem se existe ou mesmo se tem um nome.

Sobre a autora: Carolina adotou o sobrenome Mancini em homenagem à avó com quem passava grande parte de seus dias durante a infância. Formada em teatro, é professora de artes na rede municipal de São Paulo.
Participou por três anos com textos e ilustrações quinzenais para o site Quotidianos e escreveu a história juvenil O Mirante do Tempo, para o folhetim do Jornal de Brusque.
Publicou seu primeiro romance de fantasia “Dias de Chuva” em 2016, pela Editora Estronho, além de ter participado de antologias de fantasia, terror e poesia. De maneira despretensiosa, atualiza contos em seu perfil do Wattpad e vídeos no Youtube, e este ano (2018) retorna para o terror com o lançamento de Nihil, também pela Editora Estronho.


 * O tema de abril do Projeto Próximo Capítulo, do qual participo com outras blogueiras, era "Primeiras Impressões", para conferir primeiras impressões de outros livros, acesse os blogs participantes: Enjoy BooksInstantes MemoráveisDegradê InvisívelViver em Dois MundosGaláxia dos DesejosPróxima PrimaveraCapítulo 1Porre de Leitura e LivrosLivro ApaixonadoNerdisseVeja os outros posts do Próximo Capítulo: apresentação10 capas mais bonitas da estante5 livros com personagens femininas.


Até o próximo post!

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Dica de leitura: livros de não-ficção

 Olá pessoal, tudo bem? Em mais um dia de VEDA (desafio de postar um vídeo por dia no canal do blog no Youtube durante o mês de abril), trago um vídeo com três livros de não-ficção que eu li e gostei muito. Algumas pessoas tem receio de ler livros que não são histórias fictícias, mas tenho certeza que os três livros abaixo podem agradá-los, apertem o play ou continuem lendo:



- 13 horas - Os soldados secretos de Benghazi, Mitchell Zuckoff com a colaboração da Equipe de Segurança do Anexo
Em 2012, na noite de 11 de setembro para a manhã de 12 de setembro, em Benghazi, Líbia, o Complexo Diplomático dos Estados Unidos foi atacado por um grupo de agressores líbios. E eram os homens do Anexo, integrantes da CIA e outros agentes especiais com diversas formações, os mais próximos e que poderiam tentar resgatar o embaixador e os demais ocupantes do Complexo. Combatendo em terreno hostil e sem saber ao certo quem era o inimigo, a equipe de segurança passaria por 13 horas dificílimas, cheias de tensão, luta, tiros e sangue.

 Com os depoimentos da Equipe de Segurança do Anexo, fugindo do tom completamente jornalístico e frio e optando por algo quase que cinematográfico e emocionante, Mitchell Zuckoff me fez mergulhar na história a cada página, sentir toda a tensão daquelas 13 horas e torcer pelos agentes. Dei 5 estrelas para o livro, que foi adaptado para o cinema, no último sábado comecei a vê-lo na TV, e foi incrível como eu me recordava com clareza do que havia lido conforme as cenas passavam, mas não tive coragem de ver até o final, pois no livro a gente pode fazer uma pausa para respirar nas partes mais tensas, na TV não há essa possibilidade.

13 horas  Os soldados secretos de Benghazi  Mitchell Zuckoff
13 horas
Os soldados secretos de Benghazi
Mitchell Zuckoff
Ano: 2016 / Páginas: 350
Editora Bertrand
O best-seller que deu origem ao filme dirigido por Michael Bay.13 Horas apresenta, pela primeira vez, a história real dos acontecimentos de 11 de setembro de 2012, quando terroristas atacaram o Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA e o Anexo, base da CIA, em Benghazi, na Líbia. Uma equipe de seis soldados lutou bravamente para repelir os agressores e proteger os americanos que lá trabalhavam, indo além de suas obrigações e realizando atos extraordinários de coragem e heroísmo para impedir uma tragédia ainda maior. Este é seu relato pessoal do que aconteceu durante as treze horas do infame atentado. Pondo em pratos limpos o ocorrido em uma noite encoberta por mistério e controvérsia, este livro instigante leva os leitores para dentro da história desses heróis que arriscaram sua vida uns pelos outros, por seus compatriotas e por seu país. Escrito por Mitchell Zuckoff, autor best-seller do New York Times, 13 Horas é uma obra atordoante que fará o leitor arregalar os olhos – e, o mais importante, é a verdade. A história sobre o que enfrentaram aqueles homens – e a grandeza do que realizaram – é inesquecível.
- O Ano Em Que Disse Sim - Como Dançar, Ficar ao Sol e Ser Sua Própria Pessoa, Shonda Rhimes
Shonda Rhimes é a responsável pelas séries Grey's Anatomy, Scandal, Private Practice e How to Get Away with Murder, ganhadora de inúmeros prêmios e mãe de três filhas. Num feriado de Ação de Graças, uma frase que ouviu da irmã fez com que ela acordasse para o fato de que não estava feliz: "Você nunca diz 'sim' para nada.". Shonda decidiu dizer "sim" para o maior número de oportunidades durante um ano, o que melhorou sua vida fisicamente e emocionalmente. De forma bem humorada, Shonda nos faz refletir sobre o que é ser mulher nos dias de hoje, sobre a importância da representatividade, além de nos inspirar com sua trajetória.

O Ano Em Que Disse Sim  Como Dançar, Ficar ao Sol e Ser Sua Própria Pessoa  Shonda Rhimes
O Ano Em Que Disse Sim
Como Dançar, Ficar ao Sol e Ser Sua Própria Pessoa
Shonda Rhimes
Ano: 2016 / Páginas: 256
Editora Best Seller
Um livro motivador da aclamada e premiada criadora e produtora executiva dos sucessos televisivos Grey’s Anatomy, Private Practice e Scandal, e produtora executiva de How to Get Away with Murder.Você nunca diz sim para nada. Foram essas seis palavras, ditas pela irmã de Shonda durante uma ceia de Ação de Graças, que levaram a autora a repensar a maneira como estava levando sua vida. Apesar da timidez e introversão, Shonda decidiu encarar o desafio de passar um ano dizendo “sim” para as oportunidades que surgiam. Os “sins” iam desde cuidar melhor de sua saúde até aceitar convites para participar de talk shows e discursos em público. Além disso, Shonda deu um difícil passo: dizer sim ao amor próprio e ao seu empoderamento. Em O Ano em que disse sim, Shonda Rhimes relata, com muito bom humor, os detalhes sobre sua vida pessoal, profissional e como mergulhar de cabeça no “Ano do Sim” transformou ambas e oferece ao leitor a motivação necessária para fazer o mesmo em sua vida.
- O Voo da Bailarina, Michaela Deprince e Elaine DePrince
Mabinty Bangura nasceu em 1995 em Serra Leoa. Perdeu os pais por causa da guerra civil e foi para um orfanato, onde era discriminada por ter vitiligo. Certo dia, viu a foto de uma bailarina numa revista e decidiu que seria igual àquela mulher, sonho que se tornou possível quando foi adotada por uma família norte-americana. Família que sempre a incentivou quando os obstáculos, como o preconceito por ser uma bailarina negra, surgiram.

 Michaela vem para inspirar, dar voz e esperança às meninas negras, órfãs, nascidas num país em guerra civil, numa sociedade onde a mulher é desvalorizada, e, posteriormente, para dar voz as famílias onde há adoção, onde o amor e o respeito falam mais alto que os laços de sangue, para falar contra o preconceito e o racismo, para mostrar que a cor da pele de uma pessoa é só cor, nada mais do que isso (e que se a pela dela for diferente por causa do vitiligo, ainda assim ela não merece ser discriminada), que os estereótipos tem que ser quebrados! 

O Voo da Bailarina  Michaela Deprince e Elaine DePrince
O Voo da Bailarina
Michaela Deprince e Elaine DePrince
Ano: 2016 / Páginas: 272
Editora BestSeller
Nascida na Serra Leoa devastada pela guerra, os primeiros anos de vida de Michaela não foram fáceis. Após perder os pais de maneira brutal, a jovem foi abandonada pelo tio em um orfanato, onde ficou conhecida como a número 27 e foi cruelmente apelidada de criança demônio, devido a uma condição de pele que faz com seu corpo pareça manchado. A estadia no orfanato, no entanto, lhe forneceu uma bênção: foi lá que Michaela encontrou a capa de revista que determinaria seu futuro, estampada com uma linda bailarina na ponta dos pés. Adotada por uma família norte-americana que encorajou seu amor pelo balé matriculando-a em escolas de dança, Michaela daria início à emocionante trajetória rumo aos maiores patamares do balé mundial.

 BÔNUS:
- Confissões do Crematório, Caitlin Doughty
Em seu livro, Caitlin Doughty nos conta sua experiência trabalhando em funerárias. Uma obra de extrema importância para nos tirar da ignorância a respeito da morte e nos ajudar a tratar o tema com mais naturalidade, afinal, todos nós vamos morrer um dia.

Confissões do Crematório  Caitlin Doughty
Confissões do Crematório
Caitlin Doughty
Ano: 2016 / Páginas: 260 
Editora: DarkSide Books
Ainda jovem, Caitlin conseguiu emprego em um crematório na Califórnia e aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração. A exposição constante à morte mudou completamente sua forma de encarar a vida e a levou a escrever um livro diferente de tudo o que você já leu sobre o assunto.Confissões do Crematório reúne histórias reais do dia-a-dia de uma casa funerária, inúmeras curiosidades e fatos filosóficos, históricos e mitológicos. Tudo, é claro, com uma boa dose de humor. Enquanto varre as cinzas das máquinas de incineração ou explica com o que um crânio em chamas se parece, ela desmistifica a morte para si e para seus leitores.O livro de Caitlin – criadora da websérie Ask a Mortician – levanta a cortina preta que nos separa dos bastidores dos funerais e nos faz refletir sobre a vida e a morte de maneira inteligente, honesta e despretensiosa – exatamente como deve ser. Como a autora ressalta na nota que abre o livro, “a ignorância não é uma bênção, é apenas uma forma profunda de terror”.

 Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Já leram ou querem ler algum desses livros? Qual o seu livro de não-ficção favorito?

Até o próximo post!

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