Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é O Sol é para todos, escrito pela Harper Lee. O Sol é para todos foi lançado originalmente em 1960, e relançado no Brasil em 2015, pela Editora José Olímpio, que faz parte do Grupo Editorial Record.
A história se passa na década de 30, numa cidadezinha dos Estados Unidos chamada Maycomb, e é narrada em primeira pessoa por Scout, uma garotinha órfã de mãe, filha do advogado Atticus Finch e irmã mais nova de um garoto chamado Jem.
A história começa quando Scout tinha mais ou menos 6 anos, e Jem, quase 10, época em que ela começou a ir para a escola. Nas férias de verão daquele ano, os irmãos conheceram Dill, o pequeno sobrinho da srta. Rachel, uma vizinha. O trio passou a brincar sempre juntos, e o que mais intrigava as crianças era Boo Radley, um vizinho que nunca saía de casa e nunca era visto por ninguém, era quase uma lenda na cidade. A casa Radley era vista como assombrada pelas crianças, que bolavam mil planos para descobrir se Boo realmente estava lá dentro.
Tudo ia bem, até que Atticus Finch foi designado para fazer a defesa de um negro acusado de estuprar uma mulher branca. Grande parte da população ficou revoltada por Atticus estar defendendo um negro, e essa revolta acabou respingando nas crianças. E é na expectativa desse julgamento e no que acontece depois dele, que a história se desenrola.
"- Scout, quando chegar o verão, você vai precisar ter calma diante de coisas piores... Sei que não é justo com você e com Jem, mas às vezes temos que encarar as coisas da melhor maneira possível e saber como nos comportar quando as coisas vão mal... bom, só posso dizer que, quando crescerem, talvez se lembrem disso com alguma compaixão e percebam que não os decepcionei. O caso de Tom Robison é algo que concerne ao âmago da consciência humana. Scout, eu não poderia ir à igreja e louvar a Deus se não tentasse ajudar esse homem.
- Atticus, você deve estar enganado...
- Por quê?
- Quase todo mundo acha que está certo e que você é que está errado.
- Essas pessoas certamente têm o direito de pensar assim, e têm todo o direito de ter sua opinião respeitada - considerou Atticus. - Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa." (página 135)
Pelas resenhas que já tinha visto de O Sol é para todos, confesso que esperava uma narrativa mais pesada, e me surpreendi ao encontrar uma história delicada, sensível, tão linda e gostosa de se ler. Ao descrever a rotina de Scout, mostrar os fatos pela voz dela, Harper Lee conseguiu me envolver e me emocionar.
Gosto muito de histórias que tenham irmãos (talvez porque eu tenha quatro), e ver a relação de Scout com o irmão mais velho, vê-los crescendo ao longo dos quase três anos em que se desenvolve a trama, ver as brincadeiras, os desentendimentos, a cumplicidade e o companheirismo tão característicos entre irmãos, foi muito bom.
"- (...) Olha, Jem, eu acho que só existe um tipo de gente.
- Eu também achava isso - ele disse, por fim -, quando tinha a sua idade. Se só existe um tipo de gente, por que as pessoas não se entendem? Se são todos iguais, por que se esforçam para desprezar uns aos outros?" (página 283)
Atticus Finch com certeza é um dos personagens mais marcantes do livro. Tentando criar os filhos da melhor forma possível, tentando ser um bom exemplo para eles, acaba dando lições muito importantes ao leitor.
"- Você preferia não ter que fazer isso, não é?
- É. Mas depois não teria coragem de encarar os meus filhos. Você sabe o que vai acontecer tanto quanto eu, e espero que Jem e Scout passem por isso sem sofrimento e principalmente sem pegar essa doença tão comum em Maycomb. Como pessoas razoáveis ficam possessas quando se trata de qualquer coisa relacionada com um negro eu nunca vou entender... Só espero que Jem e Scout venham me procurar quando quiserem respostas em vez de ficarem dando ouvidos ao que se fala pela cidade. E que confiem em mim..." (página116)
O mundo seria um lugar bem melhor, se mais pais educassem seus filhos como Atticus Finch!
"(...) Coragem é fazer uma coisa mesmo estando derrotado antes de começar - prosseguiu Atticus. - E mesmo assim ir até o fim, apesar de tudo. Você raramente vai vencer, mas às vezes vai conseguir." (página 143)
O Sol é para todos mostra como o racismo, infelizmente ainda presente nos dias de hoje, era forte no século passado. A discriminação chegava em níveis espantosos, fazendo com que grandes injustiças fossem cometidas. Mas não é só sobre o racismo que o livro fala, e sim sobre toda forma de discriminação e preconceito com quem é diferente e não se enquadra em padrões pré-determinados pela sociedade.
" - (...) Ouvi quando ela disse que estava na hora de alguém dar uma lição neles, que estavam indo longe demais, daqui a pouco iam querer casar com brancos. Jem, como uma pessoa pode detestar tanto Hitler e depois falar isso de alguém daqui mesmo...?" (página 307)
A questão do papel da mulher também é retratada no livro, com a tia de Scout querendo que a garota se comporte de uma forma, enquanto a menina prefere ser uma criança ativa. E é interessante observar como era o mundo na época em que se passa a história, na época da primeira publicação e traçar um paralelo com os dias de hoje. O Sol é para todos tornou-se um clássico, e continua conquistado leitores atualmente ao permitir que, ao longo dessas cinco décadas, cada geração possa fazer a sua interpretação da obra.
"Tia Alexandra era obcecada pelas minhas roupas. Como eu podia querer um dia ser uma mulher elegante usando suspensórios masculinos? Quando eu disse que usando vestido eu não conseguia fazer nada, ela retrucou que eu não devia fazer nada que exigisse calças compridas. (...) Além disso, eu deveria ser um raio de sol na vida solitária do meu pai. Respondi que qualquer pessoa podia ser um raio de sol mesmo usando calças compridas, mas minha tia disse que eu tinha de me comportar como um raio de sol também, que eu tinha nascido uma boa menina, mas ia piorando a cada ano. Ela me ofendeu e me deixou muito irritada, mas, quando contei a Atticus, ele disse que na família já tinha muito raio de sol e que eu podia continuar do jeito que era, que estava bom para ele." (página 108)
Somente ao finalizar a leitura, pude compreender o motivo de O Sol é para todos ser uma obra de tanto sucesso, ter ganhado o Prêmio Pulitzer de literatura e inspirado um filme homônimo ganhador do Oscar. As primeiras páginas não me conquistaram, não consegui gravar o nome e as características de alguns personagens secundários, e mesmo assim avaliei o livro com cinco estrelas no Skoob e marquei como favorito. Tudo isso porque no capítulo final, a autora conseguiu me fazer ficar com lágrimas nos olhos, me fez sentir como se o mundo parasse e eu só visualizasse a cena que estava escrita naquelas páginas, a cena que "deixou meu coração aquecido".
Foi interessante perceber como algo que era dito em um certo capítulo, voltava a ser importante e a fazer sentido em outro capítulo. Marquei vários trechos do livro que gostei, e foi bem difícil selecionar só alguns para a resenha, mas talvez o mais marcante e que tenha passado a melhor lição do livro para as nossas vidas, seja o trecho abaixo:
"- Em primeiro lugar, Scout - ele disse -, se aprender um truque simples, vai se relacionar melhor com todo o tipo de gente. Você só consegue entender uma pessoa de verdade quando vê as coisas do ponto de vista dela." (página 43)
Vocês sabiam que uma continuação do livro, com Scout já adulta, vai ser publicada esse ano?
A história começa quando Scout tinha mais ou menos 6 anos, e Jem, quase 10, época em que ela começou a ir para a escola. Nas férias de verão daquele ano, os irmãos conheceram Dill, o pequeno sobrinho da srta. Rachel, uma vizinha. O trio passou a brincar sempre juntos, e o que mais intrigava as crianças era Boo Radley, um vizinho que nunca saía de casa e nunca era visto por ninguém, era quase uma lenda na cidade. A casa Radley era vista como assombrada pelas crianças, que bolavam mil planos para descobrir se Boo realmente estava lá dentro.
Tudo ia bem, até que Atticus Finch foi designado para fazer a defesa de um negro acusado de estuprar uma mulher branca. Grande parte da população ficou revoltada por Atticus estar defendendo um negro, e essa revolta acabou respingando nas crianças. E é na expectativa desse julgamento e no que acontece depois dele, que a história se desenrola.
"- Scout, quando chegar o verão, você vai precisar ter calma diante de coisas piores... Sei que não é justo com você e com Jem, mas às vezes temos que encarar as coisas da melhor maneira possível e saber como nos comportar quando as coisas vão mal... bom, só posso dizer que, quando crescerem, talvez se lembrem disso com alguma compaixão e percebam que não os decepcionei. O caso de Tom Robison é algo que concerne ao âmago da consciência humana. Scout, eu não poderia ir à igreja e louvar a Deus se não tentasse ajudar esse homem.
- Atticus, você deve estar enganado...
- Por quê?
- Quase todo mundo acha que está certo e que você é que está errado.
- Essas pessoas certamente têm o direito de pensar assim, e têm todo o direito de ter sua opinião respeitada - considerou Atticus. - Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa." (página 135)
Pelas resenhas que já tinha visto de O Sol é para todos, confesso que esperava uma narrativa mais pesada, e me surpreendi ao encontrar uma história delicada, sensível, tão linda e gostosa de se ler. Ao descrever a rotina de Scout, mostrar os fatos pela voz dela, Harper Lee conseguiu me envolver e me emocionar.
Gosto muito de histórias que tenham irmãos (talvez porque eu tenha quatro), e ver a relação de Scout com o irmão mais velho, vê-los crescendo ao longo dos quase três anos em que se desenvolve a trama, ver as brincadeiras, os desentendimentos, a cumplicidade e o companheirismo tão característicos entre irmãos, foi muito bom.
"- (...) Olha, Jem, eu acho que só existe um tipo de gente.
- Eu também achava isso - ele disse, por fim -, quando tinha a sua idade. Se só existe um tipo de gente, por que as pessoas não se entendem? Se são todos iguais, por que se esforçam para desprezar uns aos outros?" (página 283)
Atticus Finch com certeza é um dos personagens mais marcantes do livro. Tentando criar os filhos da melhor forma possível, tentando ser um bom exemplo para eles, acaba dando lições muito importantes ao leitor.
"- Você preferia não ter que fazer isso, não é?
- É. Mas depois não teria coragem de encarar os meus filhos. Você sabe o que vai acontecer tanto quanto eu, e espero que Jem e Scout passem por isso sem sofrimento e principalmente sem pegar essa doença tão comum em Maycomb. Como pessoas razoáveis ficam possessas quando se trata de qualquer coisa relacionada com um negro eu nunca vou entender... Só espero que Jem e Scout venham me procurar quando quiserem respostas em vez de ficarem dando ouvidos ao que se fala pela cidade. E que confiem em mim..." (página116)
O mundo seria um lugar bem melhor, se mais pais educassem seus filhos como Atticus Finch!
"(...) Coragem é fazer uma coisa mesmo estando derrotado antes de começar - prosseguiu Atticus. - E mesmo assim ir até o fim, apesar de tudo. Você raramente vai vencer, mas às vezes vai conseguir." (página 143)
O Sol é para todos mostra como o racismo, infelizmente ainda presente nos dias de hoje, era forte no século passado. A discriminação chegava em níveis espantosos, fazendo com que grandes injustiças fossem cometidas. Mas não é só sobre o racismo que o livro fala, e sim sobre toda forma de discriminação e preconceito com quem é diferente e não se enquadra em padrões pré-determinados pela sociedade.
" - (...) Ouvi quando ela disse que estava na hora de alguém dar uma lição neles, que estavam indo longe demais, daqui a pouco iam querer casar com brancos. Jem, como uma pessoa pode detestar tanto Hitler e depois falar isso de alguém daqui mesmo...?" (página 307)
A questão do papel da mulher também é retratada no livro, com a tia de Scout querendo que a garota se comporte de uma forma, enquanto a menina prefere ser uma criança ativa. E é interessante observar como era o mundo na época em que se passa a história, na época da primeira publicação e traçar um paralelo com os dias de hoje. O Sol é para todos tornou-se um clássico, e continua conquistado leitores atualmente ao permitir que, ao longo dessas cinco décadas, cada geração possa fazer a sua interpretação da obra.
"Tia Alexandra era obcecada pelas minhas roupas. Como eu podia querer um dia ser uma mulher elegante usando suspensórios masculinos? Quando eu disse que usando vestido eu não conseguia fazer nada, ela retrucou que eu não devia fazer nada que exigisse calças compridas. (...) Além disso, eu deveria ser um raio de sol na vida solitária do meu pai. Respondi que qualquer pessoa podia ser um raio de sol mesmo usando calças compridas, mas minha tia disse que eu tinha de me comportar como um raio de sol também, que eu tinha nascido uma boa menina, mas ia piorando a cada ano. Ela me ofendeu e me deixou muito irritada, mas, quando contei a Atticus, ele disse que na família já tinha muito raio de sol e que eu podia continuar do jeito que era, que estava bom para ele." (página 108)
Somente ao finalizar a leitura, pude compreender o motivo de O Sol é para todos ser uma obra de tanto sucesso, ter ganhado o Prêmio Pulitzer de literatura e inspirado um filme homônimo ganhador do Oscar. As primeiras páginas não me conquistaram, não consegui gravar o nome e as características de alguns personagens secundários, e mesmo assim avaliei o livro com cinco estrelas no Skoob e marquei como favorito. Tudo isso porque no capítulo final, a autora conseguiu me fazer ficar com lágrimas nos olhos, me fez sentir como se o mundo parasse e eu só visualizasse a cena que estava escrita naquelas páginas, a cena que "deixou meu coração aquecido".
Foi interessante perceber como algo que era dito em um certo capítulo, voltava a ser importante e a fazer sentido em outro capítulo. Marquei vários trechos do livro que gostei, e foi bem difícil selecionar só alguns para a resenha, mas talvez o mais marcante e que tenha passado a melhor lição do livro para as nossas vidas, seja o trecho abaixo:
"- Em primeiro lugar, Scout - ele disse -, se aprender um truque simples, vai se relacionar melhor com todo o tipo de gente. Você só consegue entender uma pessoa de verdade quando vê as coisas do ponto de vista dela." (página 43)
Achei a capa dessa edição muito bonita, com uma cor vibrante e uma textura aveludada. A diagramação é simples, com margens, espaçamento e letras de bom tamanho; as páginas são amareladas e é possível contar nos dedos de uma só mão os erros de revisão.
Detalhes: 364 páginas, ISBN-13: 9788503009492, Skoob. Onde comprar online: Americanas, Saraiva.
Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha. Deixo meu agradecimento ao Grupo Editorial Record por me dar a oportunidade de ler uma obra tão marcante. E recomendo que quem ainda não leu O Sol é para todos, leia!
Participe dos sorteios do blog: Sorteio literário em conjunto - aniversário do Calebe e Promoção "Um livro, Duas Histórias".
Até o próximo post!
Nossa a capa do livro é bem bonita mesmo, nem diria que se tratava do racismo, apesar de o título fazer sentido. Uma história bem interessante mesmo. Beijos.
ResponderExcluirOi Mari, tudo bem?
ResponderExcluirJá eu tinha esperado uma leitra mais leve mesmo. Aliais esse livro tem recebido muitos elogios.
E nossa, o final te emocionou mesmo hein. Pelo jeito valeu pelo livro. Não sabia que a obra tinha ganhado prêmios.
livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br
muitas pessoas elogiando demais esse livro e eu to bem curiosa pra ler ele,espero poder fazer isso logo logo.
ResponderExcluirOI Mari!
ResponderExcluirTambém nunca li uma resenha que falasse que a história era leve e sensivel... Todo mundo fala que é meio pesado... Adorei as fotos que você tirou e agora sei que quero mesmo ler esse livo e conhecer a escrita do autor e essa história maravilhosa!!
LuMartinho | Face
Oi Mari, essa parece ser uma leitura obrigatória aos leitores, acho que ele trás uma mensagem muito linda. Sempre ouço falarem muito bem desse livro, infelizmente não tive a oportunidade de conferir, mas espero que isso mude em breve!
ResponderExcluirBeijos
http://www.oteoremadaleitura.com/
Oii!
ResponderExcluirSou tão fissurada por esse livro, queria tanto poder lê-lo o quanto antes, mas infelizmente acho o preço um pouco alto. Quando baixar um pouco, eu vou correndo comprar. Também estou ansiosa pela continuação, quem sabe eu não compro os dois juntos?
Beijos!
www.palavrasradioativas.com
Oi Maria,
ResponderExcluirse eu já tinha vontade de ler esse livro, após sua resenha eu vou correr para comprar, pois cada detalhes que você falou da história me comoveram e adoro conhecer mais sobre a forma como os americanos lidavam com questões raciais etc, pois a gente sempre acha que isso só existe aqui, quando na verdade é algo histórico. Adorei!!! Bjs
Território nº 6
eu fico horrorizada com ataques racistas... ainda mais em pleno século 21...
ResponderExcluirtô doida pra ler esse livro, sempre procuro ler livros que tenham essa temática, é importante ler mais sobre pra sempre evitar que esse tipo de coisa aconteça... me lembro de um livro que aborda o fato de brancos defenderem negros que acarretavam em problemas pra eles... Mississipi em chamas, tem filme tbm... muito bom...
bjs
Oi oi
ResponderExcluirEu estou querendo ler este livro desde o lançamento, as pessoas lendo e falando bem e eu ainda não tive a oportunidade :(
Com continuação ainda... eu quero logo rsrs
Beijoos
www.blogmaiscafe.blogspot.com.br
Olá :) Resenha incrível! Adorei! *--* Nunca tinha lido resenha sobre esse livro, fiquiei fascinada pelo enredo, :o o drama é forte e tocante, sem dúvida, é o tipo de livro que merece ser lido, eu já tinha ouvido falar nesse livro, mas, só agora que entendi a história. Acredito que o livro também serve para refletir, mostra a realidade de muitas pessoas. Quero futuramente ler. :) Beijos!!
ResponderExcluirBlog: http://my-stories-wonderful-books.blogspot.com.br/
Página: https://www.facebook.com/BlogWonderfulBooks
Oie!
ResponderExcluirAdorei sua resenha, bem detalhada.
Só escuto elogios desse livro e devo confessar que apesar de não gostar muito do estilo estou mega curiosa pela leitura dele, afinal gosto de como o papel da mulher é trabalhado e quebrado nesse tipo de narrativa sem contar o racismo também.
Lisossomos
Olha, acho que o livro faz uma relação de passado e presente muito inteligente, mostra que o passado ainda está materializado em nosso presente, infelizmente, e você evidenciou muito bem isso em sua resenha, parabéns! é uma obra louvável!
ResponderExcluirA cada resenha que leio sobre esse livro, tenho mais vontade de lê-lo. Adorei sua resenha, cheia de detalhes e passagens do livro. parabéns
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirEu também achava que era um livro mais pesado, mas agora que você disse que é gostoso de ler, fiquei mais curiosa sobre o livro!
A premissa é bem interessante, já foi para minha lista!
Ótima resenha!
Beijos!
www.livrosdajess.com
Olá
ResponderExcluirsem duvidas essa edição de o sol é para todos está linda de mais, espero poder ler o livro agora, mas pelo que minha mãe diz (que eu tenho livro de mais) eu nunca vou lê-lo kkk
Bjks
Passa Lá - http://ospapa-livros.blogspot.com.br/
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirTenho muita vontade de ler O Sol é Para Todos, pois apesar de ser uma história mais pesada e uma leitura provavelmente mais densa, eu tenho muita vontade de ler esse clássico!
Amei essa nova edição do livro, está linda ♥.
Sua resenha me deixou ainda mais curiosa para fazer essa leitura!
Beijo :*
http://www.livrosesonhos.com/
Oiiie
ResponderExcluirEu também tinha lido resenhas onde dava para perceber que a história fosse pesada, mas é bom saber que é delicada e sensível.
Eu quero muito ler o livro.
Ameiiiii sua resenha.
bjs
Oiiie
ResponderExcluirEu também tinha lido resenhas onde dava para perceber que a história fosse pesada, mas é bom saber que é delicada e sensível.
Eu quero muito ler o livro.
Ameiiiii sua resenha.
bjs
Que linda essa edição! Adorei as fotos.
ResponderExcluirEu ainda não li esse romance e adorei conferir nas suas impressões que certamente é uma leitura não apenas "famosa", mas especialmente digna do reconhecimento que recebe. Gostei de saber que não traz uma narrativa pesada, embora aborde temas complexos para a época – e que se refletem até hoje, infelizmente. Com certeza, lerei.
Beijos!
http://www.myqueenside.blogspot.com
Li resenhas que realmente parecem que a trama é pesada, mas que bom saber que não é assim. Adorei a trama e estou louca para ler a obra!
ResponderExcluirbeijos
www.apenasumvicio.com
Olá.
ResponderExcluirTudo bom?
Mesmo tendo achado interessante através de sua resenha, não sei se leria, pois gosto de livros que me prendem desde o inicio e pelo que li não foi isso que aconteceu com você, mas a dica está anotada.
Beijos
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirDesde quando li Claros Sinais de Loucura sinto vontade de ler esse livro vendo que a personagem principal falava muito dele. O Sol é para todos está na minha whisilist a muito tempo e espero não me decepcionar com ele pois estou com altas expectativas.
Oie, tudo bom?
ResponderExcluirNão tinha interesse nesse clássico até ler algumas resenhas. Gosto de narrativas que nos levem a períodos históricos distintos e que falem de assuntos importantes como preconceito e o papel feminino na sociedade. Espero ler um dia.
Beijos,
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/
Oii, tudo bem?
ResponderExcluirEu já li outra resenha do livro e me encantei, o mesmo aconteceu com a sua, o livro aparenta ser muito bom mesmo, e ainda mais por falar do racismo, se hoje os negros ainda sofrem muito imagina antigamente, e o mais horrível era colocar a culpa de crimes neles. Que bom que a leitura lhe agradou.
Beijos
brilliantdiamond-bg.blogspot.com.br/
Oi, flor!
ResponderExcluirEstou morrendo de vontade de ler esse livro mas sempre que olho pra ele desanimo pela quantidade de páginas que ele tem. Estou tão atolada a leitura que fico triste T_T
Adorei sua resenha, fortaleceu meu desejo de ler e me deixou ainda mais triste porque agora não vejo como.
Obrigada pela dica.
Beijocas da Deebs!
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirNão tenho muito interesse em ler o livro num futuro próximo, mas os elogios são tantos que dá vontade de ver o filme...
E que bom que apesar do começo não ter sido satisfatório o final te conquistou.
Bjs
A. Libri
Oii!
ResponderExcluirJá conhecia o livro, mas não o li ainda pois não me chamou muito a atenção. Muitas pessoas dizem muito bem dele então talvez em breve eu o leia ^^
Parabéns pela resenha!
Beijos, Amanda *-*
www.vicio-de-leitura.com