Aos 23 minha miopia aumentou e eu li mais de 150 livros (se uma coisa tem a ver com a outra, eu não sei). Aos 23, me assumi mais feminista e tive a certeza de que o feminismo é uma causa que quero defender.
Aos 23, convivi mais com a minha sobrinha, bem mais! Descobri o que é acordar com uma criança cantando e, alguns dias, só poder ir dormir depois que ela tivesse sido vencida pelo sono.
Tive meu primeiro estágio na faculdade, conheci 16 crianças fofíssimas e descobri que talvez ser chamada de "Malia", amarrar cadarços em sapatos que parecem se desamarrar sozinhos cinco minutos depois e mediar conflitos de quem bateu em quem na hora do recreio, seja algo que eu possa fazer pelo resto da vida, só para poder ver a mágica das primeiras letras sendo escritas e do mundo das palavras sendo descoberto. Por outro lado, sinto que encontrei a profissão que quero exercer (e não é a docência), e sei que preciso me dedicar à ela se quero transformar o sonho em realidade. Mas só de poder sonhar já é tão bom...
Aos 23, a cúpula do meu mundo perfeito, aquele que eu enxergo e que é povoado pelas interpretações que faço da realidade, sofreu avarias. Me espantei com a quantidade de árvores que estavam sendo gastas para eu fazer papel de trouxa! Senti emoções que nunca tinha experimentado antes, não tão intensamente. Mas foi algo bom para que eu conhecesse melhor o ser humano. Me permitiu testar até onde eu conseguiria ir com um plano, o plano mais maquiavélico que eu já arquitetei na vida. Felizmente, todos saíram vivos dessa! Quer dizer, quase todos, algumas ilusões se perderam pelo caminho.
Repetindo algo parecido com o que disse no ano passado, espero que, no ano que vem, eu possa estar aqui fazendo um outro post do tipo, cheia de coisas boas para contar. Se tudo correr como o previsto, algumas coisas vão mudar na minha vida aos 24. Sei que, hoje, ainda estou longe de onde quero chegar, mas uma parte do caminho já foi feita.
Repetindo algo parecido com o que disse no ano passado, espero que, no ano que vem, eu possa estar aqui fazendo um outro post do tipo, cheia de coisas boas para contar. Se tudo correr como o previsto, algumas coisas vão mudar na minha vida aos 24. Sei que, hoje, ainda estou longe de onde quero chegar, mas uma parte do caminho já foi feita.
Obrigada por fazerem parte da minha história!
Boas festas! Feliz Natal! E até o próximo post!
"Você pode contar a sua história da maldita maneira que quiser. É o seu solo." - livro "O céu está em todo lugar", Jandy Nelson.
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