Olá pessoal, tudo bem? Como hoje é o Dia Internacional da Mulher, trago a resenha de um livro especial: "Sejamos Todos Feministas", uma "adaptação do discurso feito pela autora" Chimamanda Ngozi Adichie "no TEDx Euston, que conta com mais de 1 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé", publicado em e-book e no formato impresso pela editora Companhia das Letras em 2014. Chimamanda é autora dos livros Hibisco roxo, Meio sol amarelo e Americanah.
Infelizmente, a palavra feminismo e suas derivadas são usadas por algumas pessoas com uma conotação negativa, quase como uma ofensa, ou como se fosse o machismo ao contrário. O livro da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie tem a intenção de mostrar o quanto o feminismo pode ajudar a todos, homens e mulheres. Reparem que o título usa a palavra todos e não todas, ou seja, tanto homens quanto mulheres tem a ganhar com a igualdade social, política e econômica entre os gêneros.
Primeiramente, queria esclarecer que se você acredita que o feminismo é desnecessário, que discutir sobre gênero sendo que somos todos humanos é bobagem, é preciso entender que:
"Um homem pobre ainda tem os privilégios de ser homem, mesmo que não tenha o privilégio da riqueza. (...) Uma vez eu estava falando sobre a questão de gênero e um homem me perguntou por que eu me via como uma mulher e não como um ser humano. É o tipo de pergunta que funciona para silenciar a experiência específica de uma pessoa. Lógico que sou um ser humano, mas há questões particulares que acontecem comigo no mundo porque sou mulher. Esse mesmo homem, a propósito, com frequência falava da sua experiência como homem negro. (E eu deveria ter respondido: 'Por que você não fala das suas experiências como um homem ou um ser humano? Por que tem que ser como um homem negro?')."
A autora conta algumas experiências que viveu como mulher, negra e nigeriana, mas mesmo morando no Brasil, é possível identificar muitas situações semelhantes que também acontecem por aqui. Pelos seu relato, vemos situações absurdas pelas quais as mulheres na Nigéria ainda passam. Vocês acreditam que há lugares em que elas não podem entrar desacompanhadas?
"Não faz muito tempo, ao entrar num dos melhores hotéis na Nigéria, um segurança na porta me parou e fez umas perguntas irritantes: Nome? Número do quarto da pessoa que eu visitava? Eu conhecia essa pessoa? Poderia provar que era hóspede do hotel e mostrar a minha chave? Ele automaticamente supôs que uma mulher nigeriana e desacompanhada só podia ser prostituta. Uma nigeriana desacompanhada não pode ser hóspede e pagar por seu quarto. Um homem pode entrar no mesmo hotel sem ser perturbado. Parte-se da premissa de que ele está lá por uma razão legítima (...)"
Sobre essa questão de, ao contrário do homem, não ser cumprimentada em restaurantes, é algo que já vi relatos também no Brasil e já passei por situações parecidas:
"Sempre que vou acompanhada a um restaurante nigeriano, o garçom cumprimenta o homem e me ignora. (...) há um abismo entre entender uma coisa racionalmente e entender a mesma coisa emocionalmente. Toda vez que eles me ignoram, eu me sinto invisível. Fico chateada. Quero dizer a eles que sou tão humana quanto um homem, e digna de ser cumprimentada. Sei que são detalhes, mas às vezes são os detalhes que mais incomodam."
Ainda se tem a ideia de que o dinheiro do homem é mais importante do que o da mulher, mas isso pode mudar:
"E se tanto os meninos quanto as meninas fossem criados de modo a não mais vincular a masculinidade ao dinheiro? E se, em vez de 'o menino tem que pagar,' a postura fosse 'quem tem mais paga'? É claro que, por uma questão histórica, em geral é o homem quem tem mais dinheiro. No entanto, se começarmos a criar nossos filhos de outra maneira, daqui a cinquenta, cem anos eles não serão pressionados a provar sua masculinidade por meio de bens materiais."
É tudo uma questão de conscientização, de procurar entender verdadeiramente a questão e mudá-la através de pequenas ações em nosso cotidiano:
"Se repetimos uma coisa várias vezes, ela se torna normal. Se vemos uma coisa com frequência, ela se torna normal. Se só os meninos são escolhidos como monitores da classe, então em algum momento nós todos vamos achar, mesmo que inconscientemente, que só um menino pode ser o monitor da classe. Se só os homens ocupam cargos de chefia nas empresas, começamos a achar “normal” que esses cargos de chefia só sejam ocupados por homens."
"Tem gente que diz que a mulher é subordinada ao homem porque isso faz parte da nossa cultura. Mas a cultura está sempre em transformação. Tenho duas sobrinhas gêmeas e lindas de quinze anos. Se tivessem nascido há cem anos, teriam sido assassinadas: há cem anos, a cultura Igbo considerava o nascimento de gêmeos como um mau presságio. Hoje essa prática é impensável para nós."
Mulheres já nascem sendo induzidas a sentir culpa, a não levantar a voz e reprimir sentimentos (como a raiva) que não seriam atraentes aos homens, mas o mesmo não acontece com os meninos. Uma chefe "durona" não é vista de forma positiva, mas o contrário acontece com um homem. É importante ressaltar que ser feminista não impede uma mulher de ser feminina, feministas também amam, também podem querer usar maquiagem, salto alto e tudo mais. A questão é que ela não é obrigada a usar maquiagem e salto, e se não quiser usar, não é menos mulher por isso.
"Em todos os lugares do mundo, existem milhares de artigos e livros ensinando o que as mulheres devem fazer, como devem ou não devem ser para atrair e agradar os homens. Livros sobre como os homens devem agradar as mulheres são poucos."
"Ensinamos as meninas a sentir vergonha. “Fecha as pernas, olha o decote.” Nós as fazemos sentir vergonha da condição feminina, elas já nascem culpadas."
A questão abaixo é uma que, assim como na visão da autora, também me parece sem lógica. Me lembro da minha época de adolescência, no meu grupo de amigos, onde uma garota poderia ser mal vista por beijar vários garotos enquanto o contrário não ocorria. Ora, era preciso duas bocas para um beijo acontecer! Se as meninas não podiam beijar para não serem mal vistas, quem os meninos (héteros) iriam beijar? Não tinha lógica eles (e até mesmo as outras meninas) terem uma visão pejorativa das garotas.
"Nós policiamos nossas meninas. Elogiamos a virgindade delas, mas não a dos meninos (e me pergunto como isso pode funcionar, já que a perda da virgindade é um processo que normalmente envolve duas pessoas)."
Deixo essa resenha como um presente de Dia Internacional da Mulher, o e-book de "Sejamos Todos Feministas" pode ser baixado gratuitamente e lido em qualquer e-reader, celular, ou no computador. Ele tem poucas páginas e é uma leitura rápida, então, garanto que não tem o risco de cansar os olhos. Abaixo vou deixar os links para download. Quem preferir, pode comprar também a versão impressa, que é baratinha. A linguagem usada pela autora é de fácil compreensão, bem clara, sem termos que quem conhece pouco sobre o feminismo pode não entender. E mesmo eu, que já me considero feminista há alguns anos, aprendi coisas novas durante a leitura.
O processo de desconstrução do machismo é longo e contínuo. Por isso, quero dizer para você que ainda não se considera feminista, mas que quer entender sobre o assunto, que comece pelo básico, leia "Sejamos Todos Feministas", comece a refletir sobre a forma como as mulheres ao seu redor são tratadas, observe também nos livros como as personagens femininas são retratadas, e pouco a pouco você irá perceber que a situação precisa mudar! E a mudança é feita por cada um de nós! Algumas ideias podem parecer radicais se analisadas isoladamente (por exemplo: protestos em que mulheres ficam nuas), mas com o tempo você se questiona sobre porque a nudez feminina incomoda tanto em um protesto, mas é normal em um produto, seja uma revista, uma série ou um filme), mas essa compreensão vem com o tempo.
Detalhes: 46 páginas, Skoob (média de notas: 4,7/5, minha nota: 5/5), onde comprar online: impresso - Saraiva, Livraria Cultura, onde baixar gratuitamente: e-book - Amazon, Livraria Cultura, Saraiva.
Se mesmo depois de ler esse post e todas as citações da obra que coloquei (deu vontade de colocar o texto inteiro aqui, a autora fala muito bem tudo o que eu sempre quis falar), você ainda discordar de mim e continuar tendo uma visão negativa sobre o feminismo, leia "Sejamos Todos Feministas", é de graça, hoje é o Dia Internacional da Mulher, vai levar só alguns minutinhos.
"O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para sermos quem realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas do gênero."
Primeiramente, queria esclarecer que se você acredita que o feminismo é desnecessário, que discutir sobre gênero sendo que somos todos humanos é bobagem, é preciso entender que:
"Um homem pobre ainda tem os privilégios de ser homem, mesmo que não tenha o privilégio da riqueza. (...) Uma vez eu estava falando sobre a questão de gênero e um homem me perguntou por que eu me via como uma mulher e não como um ser humano. É o tipo de pergunta que funciona para silenciar a experiência específica de uma pessoa. Lógico que sou um ser humano, mas há questões particulares que acontecem comigo no mundo porque sou mulher. Esse mesmo homem, a propósito, com frequência falava da sua experiência como homem negro. (E eu deveria ter respondido: 'Por que você não fala das suas experiências como um homem ou um ser humano? Por que tem que ser como um homem negro?')."
A autora conta algumas experiências que viveu como mulher, negra e nigeriana, mas mesmo morando no Brasil, é possível identificar muitas situações semelhantes que também acontecem por aqui. Pelos seu relato, vemos situações absurdas pelas quais as mulheres na Nigéria ainda passam. Vocês acreditam que há lugares em que elas não podem entrar desacompanhadas?
"Não faz muito tempo, ao entrar num dos melhores hotéis na Nigéria, um segurança na porta me parou e fez umas perguntas irritantes: Nome? Número do quarto da pessoa que eu visitava? Eu conhecia essa pessoa? Poderia provar que era hóspede do hotel e mostrar a minha chave? Ele automaticamente supôs que uma mulher nigeriana e desacompanhada só podia ser prostituta. Uma nigeriana desacompanhada não pode ser hóspede e pagar por seu quarto. Um homem pode entrar no mesmo hotel sem ser perturbado. Parte-se da premissa de que ele está lá por uma razão legítima (...)"
Sobre essa questão de, ao contrário do homem, não ser cumprimentada em restaurantes, é algo que já vi relatos também no Brasil e já passei por situações parecidas:
"Sempre que vou acompanhada a um restaurante nigeriano, o garçom cumprimenta o homem e me ignora. (...) há um abismo entre entender uma coisa racionalmente e entender a mesma coisa emocionalmente. Toda vez que eles me ignoram, eu me sinto invisível. Fico chateada. Quero dizer a eles que sou tão humana quanto um homem, e digna de ser cumprimentada. Sei que são detalhes, mas às vezes são os detalhes que mais incomodam."
Ainda se tem a ideia de que o dinheiro do homem é mais importante do que o da mulher, mas isso pode mudar:
"E se tanto os meninos quanto as meninas fossem criados de modo a não mais vincular a masculinidade ao dinheiro? E se, em vez de 'o menino tem que pagar,' a postura fosse 'quem tem mais paga'? É claro que, por uma questão histórica, em geral é o homem quem tem mais dinheiro. No entanto, se começarmos a criar nossos filhos de outra maneira, daqui a cinquenta, cem anos eles não serão pressionados a provar sua masculinidade por meio de bens materiais."
É tudo uma questão de conscientização, de procurar entender verdadeiramente a questão e mudá-la através de pequenas ações em nosso cotidiano:
"Se repetimos uma coisa várias vezes, ela se torna normal. Se vemos uma coisa com frequência, ela se torna normal. Se só os meninos são escolhidos como monitores da classe, então em algum momento nós todos vamos achar, mesmo que inconscientemente, que só um menino pode ser o monitor da classe. Se só os homens ocupam cargos de chefia nas empresas, começamos a achar “normal” que esses cargos de chefia só sejam ocupados por homens."
"Tem gente que diz que a mulher é subordinada ao homem porque isso faz parte da nossa cultura. Mas a cultura está sempre em transformação. Tenho duas sobrinhas gêmeas e lindas de quinze anos. Se tivessem nascido há cem anos, teriam sido assassinadas: há cem anos, a cultura Igbo considerava o nascimento de gêmeos como um mau presságio. Hoje essa prática é impensável para nós."
Mulheres já nascem sendo induzidas a sentir culpa, a não levantar a voz e reprimir sentimentos (como a raiva) que não seriam atraentes aos homens, mas o mesmo não acontece com os meninos. Uma chefe "durona" não é vista de forma positiva, mas o contrário acontece com um homem. É importante ressaltar que ser feminista não impede uma mulher de ser feminina, feministas também amam, também podem querer usar maquiagem, salto alto e tudo mais. A questão é que ela não é obrigada a usar maquiagem e salto, e se não quiser usar, não é menos mulher por isso.
"Em todos os lugares do mundo, existem milhares de artigos e livros ensinando o que as mulheres devem fazer, como devem ou não devem ser para atrair e agradar os homens. Livros sobre como os homens devem agradar as mulheres são poucos."
"Ensinamos as meninas a sentir vergonha. “Fecha as pernas, olha o decote.” Nós as fazemos sentir vergonha da condição feminina, elas já nascem culpadas."
A questão abaixo é uma que, assim como na visão da autora, também me parece sem lógica. Me lembro da minha época de adolescência, no meu grupo de amigos, onde uma garota poderia ser mal vista por beijar vários garotos enquanto o contrário não ocorria. Ora, era preciso duas bocas para um beijo acontecer! Se as meninas não podiam beijar para não serem mal vistas, quem os meninos (héteros) iriam beijar? Não tinha lógica eles (e até mesmo as outras meninas) terem uma visão pejorativa das garotas.
"Nós policiamos nossas meninas. Elogiamos a virgindade delas, mas não a dos meninos (e me pergunto como isso pode funcionar, já que a perda da virgindade é um processo que normalmente envolve duas pessoas)."
Deixo essa resenha como um presente de Dia Internacional da Mulher, o e-book de "Sejamos Todos Feministas" pode ser baixado gratuitamente e lido em qualquer e-reader, celular, ou no computador. Ele tem poucas páginas e é uma leitura rápida, então, garanto que não tem o risco de cansar os olhos. Abaixo vou deixar os links para download. Quem preferir, pode comprar também a versão impressa, que é baratinha. A linguagem usada pela autora é de fácil compreensão, bem clara, sem termos que quem conhece pouco sobre o feminismo pode não entender. E mesmo eu, que já me considero feminista há alguns anos, aprendi coisas novas durante a leitura.
O processo de desconstrução do machismo é longo e contínuo. Por isso, quero dizer para você que ainda não se considera feminista, mas que quer entender sobre o assunto, que comece pelo básico, leia "Sejamos Todos Feministas", comece a refletir sobre a forma como as mulheres ao seu redor são tratadas, observe também nos livros como as personagens femininas são retratadas, e pouco a pouco você irá perceber que a situação precisa mudar! E a mudança é feita por cada um de nós! Algumas ideias podem parecer radicais se analisadas isoladamente (por exemplo: protestos em que mulheres ficam nuas), mas com o tempo você se questiona sobre porque a nudez feminina incomoda tanto em um protesto, mas é normal em um produto, seja uma revista, uma série ou um filme), mas essa compreensão vem com o tempo.
Detalhes: 46 páginas, Skoob (média de notas: 4,7/5, minha nota: 5/5), onde comprar online: impresso - Saraiva, Livraria Cultura, onde baixar gratuitamente: e-book - Amazon, Livraria Cultura, Saraiva.
Se mesmo depois de ler esse post e todas as citações da obra que coloquei (deu vontade de colocar o texto inteiro aqui, a autora fala muito bem tudo o que eu sempre quis falar), você ainda discordar de mim e continuar tendo uma visão negativa sobre o feminismo, leia "Sejamos Todos Feministas", é de graça, hoje é o Dia Internacional da Mulher, vai levar só alguns minutinhos.
"O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para sermos quem realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas do gênero."
Termino o post com um pequeno relato, algumas imagens e alguns links interessantes:
- Quando eu tinha uns 18 anos, minha mãe não me deixava ir para a rua com minhas amigas numa noite de sábado; se meu irmão (4 anos mais novo que eu) também fosse, a gente podia ir. Um detalhe importante: minha cidade é pequena e super tranquila. Ou seja: 3 ou 4 de nós valíamos menos do que 1 garoto?
- Quando eu tinha uns 18 anos, minha mãe não me deixava ir para a rua com minhas amigas numa noite de sábado; se meu irmão (4 anos mais novo que eu) também fosse, a gente podia ir. Um detalhe importante: minha cidade é pequena e super tranquila. Ou seja: 3 ou 4 de nós valíamos menos do que 1 garoto?
Imagem retirada do post "10 razões para autores homens fazerem mais sucesso do que mulheres", recomendo a leitura. |
Imagem: página Mulheres Invisíveis |
Imagem: página Arquivos Feministas |
Imagem: página Empodere Duas Mulheres |
Imagem: Empodere Duas Mulheres |
Feministas não odeiam os homens:
Resenha: livro Profissões Para Mulheres e Outros Artigos Feministas, Virginia Woolf
Por hoje é só, espero que tenham gostado do post e que leiam, se ainda não tiverem lido, o livro de hoje. Sejamos Todos Feministas! Sejamos todos mais felizes!
Até o próximo post!
Parabéns por ter resenhado um livro tão cheio de informação e vida no blog, acredito que que informação e exemplos nunca são demais.
ResponderExcluirTô querendo ler esse livro desde que vi o banner dele desfilando por aí. Acho que além de mulher, homens deveriam lê-lo.
Beijinhos, Helana ♥
In The Sky, Blog / Facebook In The Sky
Olá,
ResponderExcluirFeliz dia das mulheres, eu não conhecia essa obra, mas nossa ela parece ser bem legal, sua resenha está ótima, parabéns.
Beijos.
Olá :D
ResponderExcluirAcabei de ver um vídeo da Companhia das Letras sobre esse livro e achei ele fantástico e depois de sua resenha fiquei bem curioso para lê-lo. Vou colocá-lo na minha lista de desejados :D
Abraço
http://interessantedeler.blogspot.com.br/
Olá. Ainda não Li esse artigo, mas já Li Meio Sol Amarelo, da Chimamanda. Ela tem uma ótima escrita e mostra o quão forte uma mulher pode ser em meio a situações extremas, como na guerra por exemplo. Inclusive, meu projeto de mestrado tem foco nesse livro.
ResponderExcluirSuper beijo.
Amei esse livro <3 Creio que ele seja um manual para iniciantes no feminismo. Um ótimo livro para indicarmos para as pessoas que ficam falando merda sobre o feminismo sem nem saber do que realmente se trata.
ResponderExcluirAbraços,
Karina do blog Eu e Minha Cultura.
Um ótimo post sobre um ótimo livro! (Por mais que eu ainda não tenha lido, seu muito bem que ele é perfeito). Você não se limitou a usar somente palavras, fez pesquisa, trouxe conteúdo diferente. Gostei muito! E gostaria ainda mais que muitas outras pessoas tivessem acesso a ele... Vou compartilhar!
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirSeu post merece o Tocantins, de tão perfeito! Ainda não li o livro, mas com certeza vou incluir na minha lista de leitura! Ah, se o feminino pudesse resolver tudo num passe de mágica, seria tão bom, mas não, só o tempo para mudar. E nunca tinha parado pra pensar sobre a diferença entre "livros de mulherzinha" e "romance".
Adorei tua resenha. Se já TVA com vontade de ler, depois do texto me.senti tentada a adiantar a leitura, apesar de detestar e books tenho ele já no celular... Mas preciso esperar até novembro pra ler, pois ele ta num desafio mensal de leitura desse ano xd
ResponderExcluirInfelizmente ainda há muito a ser desconstruído no machismo, mas tenho fé que um dia a gente chega lá... Foda esse lance do livro rosa, não sabia dessa...
Os outros relatos eu vi pelas redes sociais...
Bjs...
Soube que é um ótimo livro. Ainda não tive a oportunidade de ler, mas vou aproveitar a semana da mulher pra fazer isto.
ResponderExcluirÓtima resenha!
Beijinhos...
http://estantedalullys.blogspot.com/
Espero poder ler esse livro em breve.
ResponderExcluirApesar de não concordar com muitas ideologias extremistas que o feminismo atual tem pregado, apoio a causa.
É a primeira resenha que leio da obra, e vou esperar meu exemplar chegar para tirar eu mesma as minha conclusões.
Raíssa Nantes
Olá
ResponderExcluirAdorei seu post! Perfeito!
Quero muito ler esse livro da Chimamanda. Só vejo falar bem e depois desse post fiquei com mais água na boca.
Bjs
Fernanda
http://pacoteliterario.blogspot.com.br/
Oiieee! Antes de tudo parabéns pela resenha,super bem estruturada, amei! Segundo que, na minha opinião, como vivemos numa sociedade predominantemente machista, esse livro deveria ser uma leitura obrigatória para os homens!Esse livro parece ser sensacional, preciso fazer essa leitura! Bjossss
ResponderExcluirhttp://www.porredelivros.blogspot.com.br
Oiee, é a primeira vez que vejo a respeito deste livro e confesso que fiquei curiosa em lê-lo e conhecer um pouco mais de seu conteúdo. Parabéns pela postagem
ResponderExcluirBeijos da Fê
As Catarina´s / Fanpage / Instagram
Oi!
ResponderExcluirÓtima escolha para resenhar no dia 8 de março. Mesmo tanto tempo se passado desde o fatídico dia que ocasionou o dia da mulher o sexo feminino continua sendo vítima de muitos machistas. Não conhecia o livro, mas pelas suas reflexões parece ser uma ótimo livro para quem deseja entender mais essa realidade!
http://infinitudedepalavras.blogspot.com.br/
Todos deveríamos ser feministas, mulheres e homens. A cultura machista está tão impregnada na sociedade quem a maioria das pessoas não percebem. Um exemplo claro é que os pais ensinam as suas filhas a não serem estupradas, mas não ensinam aos seus a não serem estupradores. Amei a sua resenha e sem dúvidas irei ler o livro.
ResponderExcluirBjs.
http://www.ciadoleitor.com
Parabéns...
ResponderExcluirhttp://kintall3.blogspot.pt/search/label/Pensamentos%20by%20pessoas%20normais
Olá, esse livro está fazendo um enorme sucesso...não só ele, mas muitos outros da autora. Estou bem interessada em ler algumas de suas obras. Sua resenha ficou ótima, parabéns!
ResponderExcluirBeijokas da Quel ¬¬
Literaleitura
Verdade, as pessoas tentam colocar o feminismo como algo pejorativo ou para manutenção de poder ou por simples alienação cultural. Eu li esse livro e uso em sala de aula com frequência, principalmente para quem vai fazer ENEM, sempre indico, além disso, estou presenteando todas as minhas amigas com ele.
ResponderExcluirOiiie
ResponderExcluirsó posso dizer que amei o post, eu li o livro recentemente e fiquei apaixonada pela palestra da autora, meu deus, é maravilhosa e é um daqueles livro que tenho vontade de dar de presente para todos que apoiam o feminismo e para os que não entendem o que é, bela resenha
Beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/
Olá!
ResponderExcluirParabéns pelo post! Um dos mais bonitos que já vi falando sobre o nosso dia..
Bem, não preciso mais dizer que sua resenha está ótima.. E como você mesmo diz: É tudo uma questão de conscientização!
Abraços.
Sempre que saiu com meu namorado lembro desse livro. É incrível como os amigos dele me ignoram e só falam com ele... eu fico muito triste, me sinto uma ninguém, mas entendo que é uma coisa que estamos lutando para mudar.
ResponderExcluirÓtimo post. Adorei as imagens!
bjs
Eu sou completamente apaixonada por Chimamanda. Acho que é uma das mulheres mais lúcida da contemporaneidade. Eu baixei e li esse livro. Queria já te resenhado lá no blog, mas ainda não fiz isso. É muito importante que mais e mais mulheres conheçam Chimamanda.
ResponderExcluirBeijos!
Resenha lindamente bem escrita e muito necessária nos dias atuais. Acho que livros como esse deveriam ser leitura obrigatória para todos. Já coloquei na lista de desejados. Nunca li nada da autora, mas acho que esse é um ótimo livro para um primeiro contato.
ResponderExcluirBeijos.
QUE COISA MAIS LINDA DE SE LER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAcho essencial a leitura de livros nesse estilo pois conseguimos debater e defender mais ainda nossos direitos. Sabemos quais sao eles, mas as vezes a sociedade acaba nos enganando de algumas coisas.
Ótima resenha, otimo livro!
Beijocas
Oie!
ResponderExcluirQue livro mais lindo e sua resenha foi perfeita.
Amei a história e fiquei muito interessada na leitura.
Gostei também dos relatos no fim do post.
Todos tem que ler livros com essa pegada.
Lisossomos
Hi baby, tudo bem? nossa que post maravilhoso <3 adorei cada parte, desde a resenha passando pelas citações e o fim com as imagens! você arrasou e acredito que a autora também arrasou com esse livro! acabei de add há minha lista de futuras leituras e pretendo ler logo pois adoro tudo relacionado ao feminismo e mesmo recente já me considero feminista! <3
ResponderExcluirLilian Valentim
http://speakcinema.blogspot.com.br/
beijinhos
Eu nunca fui muito a fundo no assunto feminista, confesso que não me considero uma adepta, porém reconheço que ainda nos tempos de hoje vivemos numa sociedade extremamente machista.
ResponderExcluirAcho que esse livro seria um ótimo passo para tornar as pessoas melhores. Quero ler!
Bjs!
Eu me considero feminista, embora não abrace a ideia do aborto. Na verdade, acho que o que falta é a conscientização de que ser feminista não é ser contra o direito dos homens de coisa alguma e, sim, ser contra atitudes machistas e que diferenciem um do outro. Post lindo, gostei bastante! Sucesso sempre.
ResponderExcluirCarolina Gama
Ainda não li esse livro, embora tenha muito interesse, mas já li Americanah e Ibisco Roxo dessa autora, e amei os dois. Chimamanda é, sem dúvida alguma, uma das melhores escritoras da atualidade. Adorei a dica!
ResponderExcluirTatiana
Oie, tudo bem? Ainda não conhecia a obra mas pela mensagem que transmite parece ser bem interessante. Essa situação do restaurante nunca tinha percebido, mas comecei a lembrar, quando saio com meu namorado é realmente assim, sempre dizem "boa noite" e perguntam as coisas pra ele, como se não estivéssemos juntos, situação complicada. Beijos, Érika
ResponderExcluir- www.queroseralice.com.br -
Olá!
ResponderExcluirHoje em dia o assunto feminismo é realmente muito delicado. Conseguimos ver várias opiniões sobre isso. Achei interessante sua postagem, muito explicativa!
Beijos, Kamila
www.vicio-de-leitura.com
Gente, como assim nao conhecia esse livro "Sejamos Todos Feministas"!!!
ResponderExcluirGostei demais da premissa e sua resenha me deixou bem curiosa pra ler o livro todo
Vou baixar com certeza o livro e acho que todos deveriam ler!
O processo de desconstrução do machismo é longo e contínuo mesmo, mas se ninguem começar, nunca vamos conseguir.
Beijos
Livros e Sushi • Facebook • Instagram • Twitter
Oi, não conhecia o livro, mas só pelo título já fui convencida a ler ele. Dica anotada. Em breve o lerei haha
ResponderExcluirhttp://mysecretworldbells.blogspot.com.br/
MEU DEUS QUE POST MARAVILHOSO, MEUS PARABÉNS, DE VERDADE, FEZ UM ÓTIMO TRABALHO!
ResponderExcluirEstou doido por este livro, sei que irei aprender MUITO com ele, e é justamente isso que eu quero.
#SejamosTodosFeministas
Beijos
http://ummundochamadolivros.blogspot.com.br/
Oi *--*
ResponderExcluirUau que incrível. Fiquei impressionada com a quantidade e informação importante nesse posto. parabéns por resenhar esse livro espetacular. Quero muito lê-lo e entender mais.
Bjos
rillismo.blogspot.com.br
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirLivro super necessário! Não leia por enquanto, mas futuramente espero ler, para entender mais, uma vez que nunca tinha me interessado pelo assunto.
Bjs
PARABÉNS PELA RESENHA E PELO POST LINDO POST!!!! <3
ResponderExcluirFaz um tempinho que estou para adquirir esse livros, considero uma leitura obrigatória p mim qu eme considero feminista sim.
Olá, tudo bom? Antes de qualquer coisa, PARABÉNS PELA RESENHA E PELO POST! Fiquei com vontade de te abraçar após ler tudo o que escreveu nessa resenha, sério! Fiquei com MUITA vontade de ler o livro e me inteirar um pouco mais sobre o que falou de forma ímpar nesse post! Parabéns mesmo!
ResponderExcluirBeijos!
@PollyanaCampos
Entre Livros e Personagens
Posso curtir mil vezes o seu post? O que falta ainda (e falta muito) é essa conscientização. Sim, feminismo sempre leva uma conotação negativa, mas o significado é tão simples: deixar as mulheres fazerem aquilo que elas querem, sem serem julgadas. Ter direitos iguais. Pena que é tudo ainda tão dificil =(
ResponderExcluirbeijos
Kel
www.porumaboaleitura.com.br
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirNunca tinha ouvido falar desse livro, mas parece ser bem legal. Sobre o feminismo, bem acho que todas as mulheres deveriam ser sim feministas, por que é a nossa luta, temos que nos apoiar e nos armar contra o machismo e essa sociedade que mesmo no seculo 21 ainda nos desvaloriza em alguns aspectos! Porém, quando digo nos armar, não estou me referindo ao literal ou iremos as ruas e ficarmos peladas e tumultuar como muitas feministas radicais fazem, isso só dão margem para que nos estereotipem e pensem coisas erronias sobre o verdadeiro significado do que é ser feminista. Temos que nos armar de argumentos, de ações do bem para mostrar aos que não acreditam que somos capazes comecem a mudar suas visões. É uma luta árdua e demorada, mas conseguiremos da maneira certa.
Adorei o seu post e o seu blog. Parabéns!!
Beijos, Maria Clara Vieira.
http://nasnuvenscmc.blogspot.com.br/2016/03/resenha-te-amarei-para-sempre.html#comment-form