Resenha: livro "Os números do amor", Helen Hoang

 Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro "Os números do amor", escrito pela Helen Hoang e publicado no Brasil em 2018 pela Editora Paralela.

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 "Sei que você odeia surpresas, Stella. Para alinhar nossas expectativas a um cronograma aceitável para você, saiba que já estamos prontos para ser avós." (página 7)

 Assim começa "Os números do amor", com a mãe de Stella expondo seu desejo de ser avó de forma direta à filha. Stella tem 30 anos e seus dias (todos os 7 da semana) são ocupados com seu amado trabalho como econometrista (ela analisa "estatísticas e cálculo algébrico para modelar sistemas econômicos") em Palo Alto, Vale do Silício.

 "Aquela era uma das maiores fraquezas de Stella, e uma das características definidoras de sua condição. Não sabia se interessar um pouco pelo que quer que fosse. Ou era indiferente ou… obcecada. E suas manias não eram passageiras. Elas a consumiam, se tornavam parte dela. Stella as nutria, as incorporava à sua vida. Como fazia com o trabalho." (página 53)

 "Ninguém gosta de sinceridade. A não ser quando é coisa boa. Nunca consigo entender o que os outros acham, em especial gente que não conheço. É como um campo minado." (página 218)

 Stella tem Síndrome de Asperger (ou autismo de alta funcionalidade, os dois termos são mencionados), e quando a mãe levanta a questão sobre a expectativa de ser avó, Stella precisa encarar um assunto com o qual não se dá bem: os relacionamentos amorosos.

 Baseada em experiências anteriores, Stella acredita que é um fracasso na área, mas como alguém que gosta de analisar racionalmente uma questão, ela decide que precisa melhorar e treinar, e nada melhor do que contratar um profissional para lhe ensinar a ser melhor no sexo e no namoro. É assim que ela chega até Michael, através de uma agência de acompanhantes.

 "Você queria me proporcionar um pouco de diversão.'
 'Bom… sim. É pra isso que as pessoas me contratam.'
 'Mas não foi pra isso que eu contratei você." (página 44)

 Michael tem 28 anos e não sabe que Stella tem Asperger, mas como tem um primo com a síndrome, acaba instintivamente sabendo como tratar Stella e eles vão aos poucos se dando muito bem um com o outro em todos os aspectos.

 "Ele deu risada e a puxou para mais perto, beijando sua testa. Ela era séria e pensativa, mas também cheia de caprichos. Michael adorava aquilo. (...) Sem conseguir se segurar, ele beijou seu queixo e mordeu sua orelha. Era muito bom tê-la tão perto. Ele tinha sido  feito para amá-la." (página 185)

 Michael passa a pensar em Stella mais do que deveria e a quebrar todas as regras que criou para não ter problemas em seu trabalho, pois de problemas ele já estava cheio e com muitas contas para pagar, o que não o impede de sonhar que sua relação com Stella seja mais do que apenas profissional.

 "Jamais passaria por sua cabeça que as circunstâncias em que estavam poderiam ser revertidas em um cenário de conto de fadas. Além de estarem em mundos diferentes em termos de formação acadêmica e cultura, Stella era rica. Se ficasse sabendo do pai dele e das merdas que fazia para ganhar dinheiro, jamais confiaria em Michael. Ditados como 'tal pai, tal filho' existiam por um motivo. Ele se rebelava contra aquilo e detestava o pai pelo que tinha feito, mas carregava dentro de si os mesmos defeitos. Era uma bomba-relógio ambulante, não queria que Stella estivesse por perto quando seu tempo acabasse e ele explodisse, destruindo tudo e todos ao seu redor.
 O sexo era sua saída daquela situação. Preencher os quadradinhos, finalizar as aulas e seguir em frente. Só que, agora que a conhecia melhor, queria ser mais que o professor que ia ensiná-la a ser boa de cama. Queria proporcionar as melhores noites da vida dela." (página 75)

 A questão é que Michael sente que há um abismo entre ele e Stella, uma mulher que sempre teve boa condição financeira e era bem sucedida profissionalmente, ao contrário dele, que além de tudo ainda precisa lidar com algo que o marcou no passado e volta e meia o assombrava com o medo de seguir um caminho errado. Stella se sente confortável com Michael e começa a perceber que  não quer outro homem, que ele é perfeito para ela, mas como convencê-lo de que ela é perfeita para ele? Como será que esse casal vai se acertar?

 "No início de tudo, Stella tinha em mente aprender habilidades que a ajudassem a seduzir um homem - provavelmente Philip James. Mas por que se contentar com ele se podia ter Michael? Ela poderia usar o que estava aprendendo com… ele mesmo? Era possível seduzir um acompanhante profissional?" (páginas 157 e 158)

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 Quando li a sinopse do livro, fiquei super curiosa para lê-lo por trazer uma protagonista com Asperger, algo que ainda não tinha encontrado em um romance, e pelo fato de a própria autora ter a síndrome, o que me deixou curiosa para conhecer a escrita dela. Então, o livro foi minha escolha para presente no meu último aniversário e, alguns meses depois, finalmente tirei-o do plástico para ler.

 "O que pensaria se Stella contasse como era difícil para ela fazer coisas como sair para dançar e beber? Deveria ser divertido. Para ela, era uma imposição - uma imposição trabalhosa. Era capaz de interagir com outras pessoas se quisesse, mas havia um custo. Às vezes maior, às vezes menor ." (página 70)

 Foi uma leitura rápida, visto que tem menos de 300 páginas; num primeiro momento até temi que o romance não fosse bem desenvolvido ou que a história fosse muito curta, mas felizmente o número pequeno de páginas se deve à boa diagramação e escolha de fonte,  e "Os número do amor" tem sim um enredo bem desenvolvido.

 Gostei da escrita da autora e fiquei curiosa para ler mais histórias dela, que tem uma narrativa fluida. Como consta na contracapa, o livro tem conteúdo adulto, com cenas de sexo bem escritas.

 A gama de personagens é super interessante. Os pais de Stella aparecem pouco, mas a mãe em especial surpreende nos capítulos finais, ao demonstrar seu amor pela filha.  A grande família de Michael é divertidíssima, eles são de ascendência vietnamita e sueca e há várias referências à cultura vietnamita e asiática. Michael tem várias irmãs, mãe, avó, primos, e especialmente a relação de amizade entre ele e o primo Quan rende cenas bacanas e divertidas.

 Não vou contar todas as motivações que fazem o protagonista trabalhar como acompanhante para não estragar a surpresa de quem ainda vai ler, só posso dizer que ele é um personagem encantador. É muito interessante poder entrar na mente da Stella, acompanhar sua forma de raciocinar, de tentar entender os outros e o seu relacionamento, de analisar o seu comportamento para saber qual a coisa certa a se fazer, ainda mais pelo fato de a personagem ter sido criada por uma autora que realmente conhece do que está falando. É um casal que tem química!

 "Por um longo momento, ela repassou a lista que sempre usava antes de socializar, com o estômago revirado: pensar antes de falar (toda e qualquer coisa pode ser ofensiva a alguém; na dúvida, era melhor ficar calada), ser agradável, sentar em cima das mãos para evitar batucar os dedos, ficar confortável, fazer contato visual, sorrir (sem mostrar os dentes, para não parecer assustadora), não se distrair pensando no trabalho, não se permitir falar sobre trabalho (ninguém queria ficar ouvindo aquele tipo de coisa), dizer “por favor” e “obrigada”, se desculpar de forma sincera." (página 111)

 "Seu coração disparou. Aquilo não parecia nada bom, e sim um caso de obsessão absoluta. Mas não era justo. Stella só concluíra que estava obcecada por ele naquela manhã. Não tivera nem tempo de rastreá-lo e persegui-lo. Sua chance mínima de um acordo em tempo integral tinha sido jogada pela janela." (página 102)

 Vi que "Os números do amor" entrou pra lista de favoritos de alguns blogueiros que acompanho, o que me fez começar a lê-lo com expectativas enormes. O livro não se tornou meu favorito (talvez por eu já ter lido Sol em Júpiter onde o Júpiter abria mão de tudo pela família como o Michael e uma duologia da Claire Kent onde o mocinho também é acompanhante), mas foi uma leitura da qual eu gostei muito, o romance é envolvente, a autora nos faz entender e sentir empatia pelos personagem, nos mostra de forma intensa os sentimentos deles, do Michael em especial.

 "Ela mexia com Michael de tantas formas que era impossível para ele até enxergar direito, quanto mais pensar. Havia sido pego de surpresa ali na loja. Talvez fosse por aquele motivo que tinha aceitado a proposta, quando tinha se decidido a fazer a coisa certa e recusar. Ela não o provocara ou fora irônica. Na verdade, ficara impressionada com seu trabalho e com ele - com quem Michael era de verdade. Ninguém mais queria quem ele era de verdade. Só Stella. Num momento de fraqueza, ele deixara de lado suas precauções e fora imprudente. Dissera sim só porque queria passar mais tempo com ela.
 Só que as coisas estavam saindo do controle. Os limites estavam ficando difusos, de modo que parecia impossível separar sua vida profissional da pessoal. Talvez até por vontade própria. A mãe presumira que Stella era sua namorada, e ele gostara daquilo até mais do que deveria. Aceitar a proposta tinha sido um erro gigantesco. Já estava arrependido, sentindo que era uma coisa muito errada, apesar de não entender bem por quê. Mas era tarde demais. Talvez se fosse só um mês… Ele era um profissional. Conseguiria levar as coisas por um mês.
 'Stel-la', sua mãe falou, como se estivesse treinando a pronúncia.
 Michael pegou as roupas dela e se dirigiu à oficina.
 A mãe foi atrás. 'Gostei mais dela que daquela stripper que você namorou.'" (página 108)

 "Suas ambições podiam esperar. Mãe só havia uma.
 Se Michael se sentia claustrofóbico e sufocado na prisão em que havia se transformado sua vida, problema dele. Não ia durar para sempre. Ele não queria que Me morresse, porque a amava. Mas era uma verdade inegável que, se acontecesse, voltaria a ser livre.
 O amor era uma prisão. Uma coisa que enjaulava e cortava suas asas. Empurrava a pessoa para baixo, forçava-a ir a lugares onde não queria estar - como aquele clube, que claramente não era seu lugar." (página 218)

 "Aguenta firme.
 Mas Michael estava cansado de aguentar firme. Era o que vinha fazendo havia três anos. Estava aprisionado ali, naquela vida, com aquelas dívidas sem fim. E agora tinha sido aprisionado pelo amor.
 Aquele era seu problema. Ele amava demais. Se conseguisse destroçar seu coração e deixar de ter sentimentos, estaria livre." (página 238)

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 A edição tem uma capa com elementos que remetem à obra, como os números, os prédios na parte de baixo, o perfil das rostos me lembra os personagens. Temos uma boa revisão, páginas amareladas e diagramação com letras, margens e espaçamento de bom tamanho.

  Enfim, "Os números do amor" é um livro que eu amei ler e que recomendo, especialmente por trazer protagonistas que fogem do comum, pois temos uma mocinha com Asperger e um mocinho de origem vietnamita, por ser uma história que pode nos arrancar suspiros e risadas, além de nos permitir entender um pouco mais sobre o autismo.

 No final da obra, há uma nota maravilhosa da autora, onde ela conta como descobriu que era uma autista de alta funcionalidade, já adulta e mãe, e comenta como o autismo pode se manifestar de forma diferente no sexo feminino, o que acaba dificultando o diagnóstico. Helen Hoang ainda lista outros títulos sobre o tema, entre eles, a autobiografia "Olhe nos meus olhos" do John Elder Robison, um dos meus livros favoritos.

 Detalhes: 280 páginas, ISBN-13: 9788584391257, Skoob, leia um trecho. Curiosidade: a autora também escreveu um livro sobre o Khai, primo do Michael, agora vamos torcer pra Paralela publicá-lo no Brasil. Clique para comprar na Amazon:



 Por hoje é só, essa foi uma resenha bem difícil de escrever, ainda mais pelo monte de citações que não consegui deixar de fora do post; era para ter ido ao ar ontem mas só hoje consegui terminar. Mas espero que tenham gostado do post e fico na torcida para que possam ler "Os números do amor" se tiverem se interessado por ele. Me contem: já conheciam a obra ou a autora? Já leram livros com personagens asiáticos ou romances protagonizados por autistas ou por personagens com Síndrome de Asperger?

Até o próximo post!

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27 comentários

  1. Olá!
    Por acaso nunca li um livro em que a personagem tinha a doença de síndrome de asperger. Parece-me que a escritora baseou-se um pouco na sua própria vida/doença para realçar a personagem o que parece-me interessante!
    Irei pesquisar como adquirir o livro aqui em Portugal. Obrigada pela dica :)
    Beijinhos


    http://tudosoblinhas.blogspot.com

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  2. oi!

    Eu adorei a dica :D não conhecia a autora, a historia é bem interessante...

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  3. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah eu não acredito que a personagem tem autismo!!! Eu li um livro com uma personagem autista e achei tão real (porque eu sou professora e convivo muito com crianças e adolescentes assim) e eu tava procurando outros livros assim! Adorei sua dica e já tô indo comprar o meu!! Obrigada!!

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    1. Oi Bianca, espero que o livro lhe traga informações e reflexões proveitosas sobre o autismo ♥.

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  4. Olá, tudo bem? Que resenha maravilhosa! Eu ainda não conhecia esse livro, mas fiquei bem curiosa com a premissa. Já li um livro que o personagem tinha essa síndrome, e foi uma das melhores obras que já li. Adorei tua resenha!

    Beijos,
    Duas Livreiras

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  5. Fiquei com o coração apertado por saber que a protagonista foi intimada a ser mãe. Essa é uma questão que afligem todas a mulheres, uma hora ou outra. Estou lendo romance Maternidade que aborda essa questão. Fora isso, adorei o fato da protagonista ter características tão peculiares.

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    1. Nilda, isso também me incomodou no começo, sabe? Mas depois a mãe dela se redimiu muuuuito, e eu entendi que era apenas uma forma mais direta que elas tinham de conversar.

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  6. você fez sua propaganda direitinho kkk eu to bem curiosa pra ler principalmente pelas personagem com asperger *o* já querooo <3

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  7. Oiieee

    Eu também tenho visto este livro na lista de favoritos de muita gente, e justamente por conta da protagonista incomum, com Aspenger, algo baseado na própria autora, isso desde já deixa a gente curioso. Se a escrita é gostosa e o romance envolvente, então só dá pra vibrar mesmo, vou anotar na lista pra ler assim que possivel.

    Beijos

    www.derepentenoultimolivro.com

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  8. Olá, Mari.

    Esse foi um livro que apesar de eu ter ficado curiosa para saber mais sobre o final, não consegui me conectar com a personagem principal. Eu achei a história de Michael linda, só de ver que ele se explorava tanto para ajudar a família me emocionei, mas faltou alguma outra coisa para me conectar com Stella.
    Fico feliz que você tenha gostado da leitura!

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  9. Gostei da resenha e da premissa que o livro nos apresenta. Confesso que estou bem curioso para realizar essa leitura, portanto anotarei seu nome aqui. Excelente dica.

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  10. A cada resenha que leio aqui fico mais feliz em ver que ainda existem blogueiras sérias ué fazem um trabalho bem feito e com emoção. Parabéns viu. Seu blog e seu trabalho são inspiradores.
    Sobre o livro ... Eu já tinha visto ele pelas redes sociais, mas só agora consegui prestar atenção e ler uma resenha. Parabéns, ela ficou bem explicadinha e deu vontade de conferir o enredo devido os personagens terem histórias individuais bem interessantes e por formarem um casal bem inusitado.
    Enfim valeu pela dica. Beijos

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    1. Esqueci de dizer que a capa é muito linda 💕📚😍💕

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    2. Fico muito contente com seu comentário, obrigada ♥!

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  11. Oi Maria.

    Estou conhecendo este livro através da sua resenha e ele parece ser bem legal de ler, ainda mais sabendo que a personagens contém autismo. Até o momento li apenas um livro com o protagonista tem autismo. Já estou anotando a dica literária. Parabéns pela resenha, ela conseguiu deixar curiosa.

    Bjos
    https://historiasexistemparaseremcontadas.blogspot.com/

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  12. Oiiii,
    Eu tô super curiosa por esse livro e tudo por causa de resenhas como a sua!
    A história parece abordar temas interessantes e ser super bem escrito. Amei saber o quanto você gostou da história!

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  13. Eu não daria nada pelo livro se fosse só pela capa. Não que não seja uma capa bonita, pois é muito! Mas sim porque parecia aquele tipo de história que é apenas divertida e fofa. Todavia, pela sua resenha percebo que a história tem tudo para me agradar, sobretudo por trazer personagens diferentes e falar da Síndrome de Asperger que nunca vi ser mencionada em livro algum. Vou querer ler este livro!

    Bjs!

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  14. Ainda não tive oportunidade de ler, mas sempre vejo comentários positivos deste livro. Fico feliz em saber que a autora conseguiu causar empatia pelos personagens. Estou curiosa para me apaixonar por este romance.

    Beijos,
    Blog PS Amo Leitura

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  15. Olá!
    Não tinha nenhuma noção do que se tratava o livro até ler sua resenha, e fiquei bastante empolgada para ler.
    Já li um livro em que um personagem tinha Asperger e foi incrível, adoro conhecer mais sobre sindromes. Achei interessante o fato da autora ter a síndrome, ninguém melhor que ela para escrever sobre o que passa.
    Já li um livro que havia empresa de relacionamentos e achei bem interessante.
    Por esses motivos acho que iria amar essa leitura. Amei conhecer sua opinião, beijos!

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  16. Olá!! :)

    Eu confesso que nao conhecia este livro ainda e que gostei de conhecer a tua opiniao!! :)

    Enfim, acho otimo que tenhas gostado e que essa nota conte a historia da autora tambem!

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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  17. Olá, tudo bom?
    Li esse livro ano passado e foi uma ótima experiência de leitura! Achei os personagens super interessantes, toda a questão cultural mostrada na trama também. A leitura foi fluida e a diagramação realmente está muito boa. Espero ler mais coisas da autora em breve ♥
    Beijos!

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  18. Olá!
    Ah, confesso que o livro me ganhou quando disse que a personagem principal tem Asperger. É tão raro encontrar livros com personagens assim e, mais ainda, que a autora também o é e, por isso, ainda mais verossímil com a realidade. Amei o enredo e fiqeui mega curiosa e ansiosa pra poder ler, espero conseguir em breve.
    Abraços

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  19. Oi, tudo bem? Achei bem interessante a resenha e a indicação do livro. Nunca li nenhuma obra que abordasse esse tema e fico curiosa para saber como pessoas assim se comportam e também como devemos ser perto delas. Com relação as cobranças acredito que isso ocorre em todas as famílias... namoro, noivado, casamento, filhos... Faz parte. Beijos, Érika =^.^=

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  20. Olá, tudo bem?

    Gostei da foto e da resenha, ambas ficaram ótimas. Outro fato positivo são as citações, curto muito quando há em publicações. Não conhecia o livro, pelo menos não recordava. Obrigado pela dica!
    Abraço!

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  21. Olá, tudo bem?
    Confesso que não conhecia o livro e achei a capa bem bonita, também gostei das citações e resenha. No momento não pretendo ler por causa de alguns projetos pessoais, mas vou anotar a sua dica!
    Abraço!

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  22. Ganhei este livro no meu aniversário e estou bem animada pra ler porque só ouço elogios para ele. Que bom que o romance foi bem desenvolvido e que a diagramação está bacana. Beijos

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  23. Olá, tudo bem?

    Eu sempre vi esse livro por aí, mas nunca parei para ler algo sobre ele é sua resenha me despertou o interesse intensamente. Nunca li nada dessa autora, não sabia que ela tinha essa síndrome, mas achei tudo interessante. Gosto muito de ler sobre esse tema, seja na ficção — se abordado de modo coerente, é creio que foi, já que a própria autora vive essa condição — ou não ficção. Entrou pra lista de desejados!

    Beijo.

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