Olá pessoal, tudo bem? Hoje trago mais uma resenha da série de romances de época Os Hathaways. Já resenhei o livro 1 (Amélia e Cam), o livro 2 (Win e Merripen) e o conto Casamento Hathaway, hoje venho falar sobre o livro 3, "Tentação ao Pôr do Sol", que vai contar a história da Poppy, e que creio que tenha sido o livro onde a autora mais se arriscou, lendo a resenha vocês entenderão o motivo.
Foto: Mademoiselle Loves Books |
Poppy era uma jovem que queria se casar, mas já estava em sua terceira temporada de eventos sociais e ainda não havia conseguido um pretendente, bem, ela havia conseguido um admirador, mas o fato de a família Hathaway ser um pouco excêntrica (suas duas irmãs mais velhas haviam se casado com ciganos, sua irmã caçula era louca por animais, seu irmão, o visconde, não tinha uma fama muito boa) não ajudava muito para que o pai de seu admirador permitisse o relacionamento.
Perseguindo o furão, um dos bichinhos de estimação de Beatrix, sua irmã caçula, Poppy acabou dando de cara em Harry Rutledge, o misterioso e recluso proprietário do hotel Hotel Rutledge onde a família Hathaway se hospedava. Quando Harry conheceu Poppy, ficou encantado por ela e decidiu que a queria para si, independente dos meios que tivesse que usar para isso.
Poppy era uma jovem romântica, que sonhava em levar uma vida tranquila ao lado do marido e filhos. Harry não procurava por amor, aliás, ele nem sabia ao certo o que era isso, Harry traçava seus objetivos e os alcançava como pudesse, simples assim. E se casar com Poppy era seu objetivo no momento, e ele conseguiria isso, livrando-se de seu oponente de forma não muito justa. Por isso eu disse que a autora se arriscou um pouco mais no livro, criando um protagonista que não era o herói, mas sim um anti-herói, capaz de qualquer coisa para conseguir o que queria. Quando vi algumas atitudes de Harry, fiquei em dúvida se a autora conseguiria conduzir a história rumo a redenção dele e a um final feliz para o casal, e ela conseguiu!
"Ela era cada impulso de bondade, altruísmo e generosidade que ele jamais teria. Ela era cada pensamento atencioso, cada gesto amoroso, cada momento de felicidade que nunca conheceria. Era cada noite de sono tranquilo que jamais poderia ter. Pelas leis de equilíbrio do Universo, Poppy havia sido posta no mundo para compensar Harry e sua maldade. E era por isso, provavelmente, que se sentia tão irresistivelmente atraído por ela: como duas forças magnéticas opostas."
Assim como o Merripen do livro anterior, Harry teve uma infância difícil, mas com Harry as coisas foram mais sutis. Merripen era reservado, Harry era frio. Merripen descobriu o que era o amor e o afeto ao ser acolhido pela família Hathaway, Harry não teve essa oportunidade, sem o amor de uma família, o hotel passou a ser a sua vida, os funcionários eram as pessoas mais próximas dele, mas ele não deixava que se aproximassem o suficiente para substituírem ao menos um pouco a sua carência afetiva.
"Havia se apaixonado por um príncipe, mas acabara nos braços de um vilão. E seria tudo mais fácil se continuasse vendo a situação nesses termos simplistas. Porém seu príncipe não chegava nem perto de ser perfeito como parecia... e o vilão era um homem atencioso, de sentimentos intensos."
Quando Poppy entrou na vida de Harry e começou a conviver com ele foi que as coisas mudaram, por mais que ele pudesse oferecer todas as riquezas do mundo para ela, não era isso o que Poppy, uma jovem que cresceu em uma família amorosa, realmente precisava. E um casamento que começou de forma errada teria um longo caminho para que pudesse dar certo. No fim:
"- A princesa salva o vilão - sussurrou. - É uma bela variação da história."
Enfim, eu gostei de "Tentação ao Pôr do Sol", como li a série fora de ordem, ele foi o último a ser lido. Os personagens foram intensos e bem construídos; os personagens secundários, principalmente os funcionários do hotel, tentaram dar uma forcinha para que o casal principal se acertasse e renderam ótima cenas. Conhecemos melhor a Srta. Catherine Marks, a governanta dos Hathaways, e descobrimos qual a sua misteriosa relação com Harry Rutledge (só nós, porque o Leo ainda está curiosíssimo para descobrir, e tem uma parte da história que ainda não foi contada). Aliás, o Leo e a caçula Beatrix, como sempre, contribuíram para as maravilhosas cenas engraçadas da trama. Recomendo, especialmente para quem gosta de livros com anti-heróis!
"- Não se pode morrer uma dúzia de vezes.
Perseguindo o furão, um dos bichinhos de estimação de Beatrix, sua irmã caçula, Poppy acabou dando de cara em Harry Rutledge, o misterioso e recluso proprietário do hotel Hotel Rutledge onde a família Hathaway se hospedava. Quando Harry conheceu Poppy, ficou encantado por ela e decidiu que a queria para si, independente dos meios que tivesse que usar para isso.
Poppy era uma jovem romântica, que sonhava em levar uma vida tranquila ao lado do marido e filhos. Harry não procurava por amor, aliás, ele nem sabia ao certo o que era isso, Harry traçava seus objetivos e os alcançava como pudesse, simples assim. E se casar com Poppy era seu objetivo no momento, e ele conseguiria isso, livrando-se de seu oponente de forma não muito justa. Por isso eu disse que a autora se arriscou um pouco mais no livro, criando um protagonista que não era o herói, mas sim um anti-herói, capaz de qualquer coisa para conseguir o que queria. Quando vi algumas atitudes de Harry, fiquei em dúvida se a autora conseguiria conduzir a história rumo a redenção dele e a um final feliz para o casal, e ela conseguiu!
"Ela era cada impulso de bondade, altruísmo e generosidade que ele jamais teria. Ela era cada pensamento atencioso, cada gesto amoroso, cada momento de felicidade que nunca conheceria. Era cada noite de sono tranquilo que jamais poderia ter. Pelas leis de equilíbrio do Universo, Poppy havia sido posta no mundo para compensar Harry e sua maldade. E era por isso, provavelmente, que se sentia tão irresistivelmente atraído por ela: como duas forças magnéticas opostas."
Assim como o Merripen do livro anterior, Harry teve uma infância difícil, mas com Harry as coisas foram mais sutis. Merripen era reservado, Harry era frio. Merripen descobriu o que era o amor e o afeto ao ser acolhido pela família Hathaway, Harry não teve essa oportunidade, sem o amor de uma família, o hotel passou a ser a sua vida, os funcionários eram as pessoas mais próximas dele, mas ele não deixava que se aproximassem o suficiente para substituírem ao menos um pouco a sua carência afetiva.
"Havia se apaixonado por um príncipe, mas acabara nos braços de um vilão. E seria tudo mais fácil se continuasse vendo a situação nesses termos simplistas. Porém seu príncipe não chegava nem perto de ser perfeito como parecia... e o vilão era um homem atencioso, de sentimentos intensos."
Quando Poppy entrou na vida de Harry e começou a conviver com ele foi que as coisas mudaram, por mais que ele pudesse oferecer todas as riquezas do mundo para ela, não era isso o que Poppy, uma jovem que cresceu em uma família amorosa, realmente precisava. E um casamento que começou de forma errada teria um longo caminho para que pudesse dar certo. No fim:
"- A princesa salva o vilão - sussurrou. - É uma bela variação da história."
Enfim, eu gostei de "Tentação ao Pôr do Sol", como li a série fora de ordem, ele foi o último a ser lido. Os personagens foram intensos e bem construídos; os personagens secundários, principalmente os funcionários do hotel, tentaram dar uma forcinha para que o casal principal se acertasse e renderam ótima cenas. Conhecemos melhor a Srta. Catherine Marks, a governanta dos Hathaways, e descobrimos qual a sua misteriosa relação com Harry Rutledge (só nós, porque o Leo ainda está curiosíssimo para descobrir, e tem uma parte da história que ainda não foi contada). Aliás, o Leo e a caçula Beatrix, como sempre, contribuíram para as maravilhosas cenas engraçadas da trama. Recomendo, especialmente para quem gosta de livros com anti-heróis!
"- Não se pode morrer uma dúzia de vezes.
- Pode, se você for budista – argumentou Beatrix, prestativa.
Leo afagou os cabelos brilhantes de Poppy.
- Espero que Harry Rutledge seja – disse.
- Por quê? – perguntou Beatrix.
- Porque não há nada que eu queira mais que matá-lo várias vezes."
Leo afagou os cabelos brilhantes de Poppy.
- Espero que Harry Rutledge seja – disse.
- Por quê? – perguntou Beatrix.
- Porque não há nada que eu queira mais que matá-lo várias vezes."
Detalhes: 272 páginas, ISBN-13: 9788580412345, ano: 2014, Skoob, leia um trecho. Onde compra online: Submarino.
1 - Desejo à Meia-Noite (Amélia)
2 - Sedução Ao Amanhecer (Win)
2,5 - Casamento Hathaway (conto que pode ser baixado gratuitamente na Amazon)
3 - Tentação ao Pôr do Sol (Poppy)
4 - Manhã de Núpcias (Leo)
Eu adoro a Lisa. Um dos meus sonhos de consumo literário inclusive é ter todos os seus livros publicados no Brasil em minha estante, o problema é ter espaço na estante hahaha atualmente não tenho espaço nem para um gibi da Turma da Mônica hahaha... Eu gostei de "Tentação ao por do sol", não é meu preferido, mas gostei muito, achei a forma como a história foi conduzida brilhante, tive raiva do Harry, mas no fim ele se redimiu e ganhou meu coração!
ResponderExcluirPandora
O que tem na nossa estante
Oi, concordo com você sobre a redenção do Harry. Obrigada pela visita e comentário.
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