Olá pessoal, tudo bem? Na resenha de hoje, venho comentar sobre minha experiência de leitura com "A caçadora de dragões", escrito pela Kristen Ciccarelli e publicado em 2018 pela Editora Seguinte, o penúltimo livro que li no ano passado (já tem resenha do último, clique aqui para conferir).
"Fora no santuário que Asha vira a imagem do rosto de Elorma pela primeira vez. Na época, ela não se importava que o Antigo a punisse por sua desobediência. Na verdade, até queria ser punida. Asha estava com raiva naquele dia. Tinha ficado furiosa, gritado e quebrado coisas. Queria lançar seu ódio contra o coração do lugar sagrado do Antigo.
Sua mãe tinha sido assassinada pelas histórias antigas, assim como os trovadores antes dela.
O luto tornava Asha uma presa fácil. Deixava uma rachadura nela. No momento em que colocara os pés no coração do santuário, o Antigo encontrara aquela brecha. Ele tinha aberto e enterrado uma fome maldita e insaciável ali, que colocaria Asha contra seu pai, seu povo, seu reino.
A partir dali, as histórias antigas passaram a viver dentro de Asha, logo abaixo da superfície. Kozu tinha encontrado a garota através delas, atraído pelas histórias antigas enterradas em seu coração. Histórias que pediam para ser libertadas. E Asha quase destruíra a cidade." (página 111)
A história é narrada em terceira pessoa e se passa no fictício reino de Firgaard, habitado pelo povo draksors e pelos escravos chamados de skrals. Asha tem 17 anos e é a filha do rei, além de caçadora de dragões, temida e odiada por muitos, apelidada de Iskari (aquela que leva destruição e morte) por algo que fez no passado.
Quando tinha 10 anos, Asha atraiu um dragão para a cidade ao contar antigas histórias proibidas. Nenhum dragão resistia às histórias. Kozu, o dragão que ouviu Asha, destruiu boa parte da cidade com seu fogo, causando muitas mortes e deixando marcas no rosto e no corpo da garota.
"Quando o fogo de Kozu destruíra o lar, os entes queridos e a vida do povo de Firgaard, a cabeça da garota amaldiçoada fora pedida. Incapaz de condenar a própria filha à morte, o rei oferecera a ela uma chance de redenção. Ele prometera sua mão ao garoto que a salvara. Jarek, que havia perdido o pai e a mãe no fogo pelo qual ela era responsável.
A união seria o último ato da redenção de Asha. O casamento seria realizado assim que os dois chegassem à idade devida, e seria a prova de que Jarek a havia perdoado. Ele, que havia perdido tanto por causa da iskari, mostraria para todos os cidadãos de Firgaard como perdoá-la." (página 35)
Ao invés de ser punida com a morte pela destruição da cidade, como forma de redenção, Asha passou a caçar e matar os temidos dragões, e foi prometida em casamento à Jarek, o rapaz que a salvou de ser morta pelo dragão e que perdeu os pais no incêndio. Jarek foi treinado pelo rei e era comandante dos soldats, o exército do reino, mas era um jovem perigoso e cruel.
"Jarek se aproximou ainda mais.
- É meu dever manter você fora de perigo, iskari.
Os olhos de Asha se encheram de um fogo que tomou conta de sua visão, deixando tudo de um vermelho flamejante.
Era possível que ele não entendesse?
- Eu sou o perigo! - Asha disse." (página 142)
Asha não estava contente com aquele pretendente, e foi lhe proposto que se matasse Kozu, o mais antigo dragão (cuja morte enfraqueceria todos os demais cuspidores de fogo), ela poderia se livrar do casamento, já que a população não teria mais que temer os seres que ameaçavam o reino.
"A verdade era que o número de dragões vinha diminuindo ao longo dos anos, e estava ficando cada vez mais difícil levar cabeças para seu pai. Por isso Asha andava contando as antigas histórias em segredo, com o intuito de atraí-los. Nenhum dragão resistia a uma história sendo contada; eram como as joias para os homens.
Mas atrair os dragões não era o único efeito que as histórias causavam: elas também os deixavam mais fortes.
Por isso o fogo." (página 11)
Mas além da difícil missão de matar Kozu, Dax, o irmão mais velho de Asha, lhe pediria para que ela salvasse Torwin, o escravo de Jarek. Ela não sabia o motivo de ele ser tão importante para o irmão, mas conhecia a crueldade com que o noivo tratava seus escravos, então decidiu tentar fazer algo para ajudar. Na caçada a Kozu e na tentativa de salvar Torwin, Asha começaria a perceber que, talvez, nem tudo no que ela acreditava fosse verdade.
"De repente se sentiu como um dragão escravizado por causa de uma história antiga, incapaz de escapar da armadilha mesmo sabendo do que se tratava.
Precisamos sofrer grandes dores para nos fortalecer contra a maldade.
Sempre houvera algo de errado com Asha. Algo facilmente corrompível. Seu vício de infância por histórias antigas fora o primeiro sinal. O terrível incidente com Kozu fora o segundo. E agora…
Sua incapacidade de dizer não ao skral que, por algum motivo, era importante para seu irmão." (página 131)
Falar sobre a história de "A caçadora de dragões" é complicado, pois há muitos detalhes no cenário que a autora criou, com sua cultura própria e bem elaborada, além das inúmeras surpresas e reviravoltas da trama, e acredito que seja melhor que vocês descubram todos os segredos de Firgaard conforme forem lendo o livro. O que posso dizer é que a história é sensacional, surpreendente e cativante, nos deixando mais curiosos a cada capítulo.
"Asha o encarou. Seria possível que tudo o que achava que sabia era mentira? (..) Ela mal conseguia acreditar. Era tão perverso. Tão cruel." (página 256)
Apesar de ter gostado da história desde as primeiras páginas, num primeiro momento, a questão da escravidão me incomodou demais, era chocante a violência com que os skrals eram tratados e todas as regras que tinham que cumprir (como não tocar um draksor sem autorização do "dono"), a própria prima de Asha, sua melhor e única amiga, Safire, era uma skral, imaginem não poder falar abertamente com sua melhor amiga! Mas, no decorrer dos capítulos, a gente vai entendendo o quanto essa questão é vital para a trama, e a própria Asha vai repensando a forma como via esse povo que tinha uma origem diferente da sua.
"Aprendeu que o fim do trabalho escravo por si só não impedia que as pessoas tivessem dificuldades para sobreviver." (página 358)
Além da escrita maravilhosa da autora, os personagens são pontos positivos, por serem bem construídos e terem certa dualidade. Dax parece um jovem frágil e inconsequente no início. Roa, uma nativa (povo que vive do outro lado do deserto e não concorda com a matança de dragões e a posse de escravos), é uma incógnita, assim como o rei. Jarek é odiável. Torwin é bem ousado. Safire foi uma das minhas personagens favoritas e ansiei por saber mais dela, uma garota forte e determinada. E temos Asha, que evolui enormemente no decorrer da história, descobrindo muito sobre si mesma, o seu passado e o do reino. Em alguns momentos, ela me irritou um pouco, por não tentar investigar mais o que estava acontecendo, mas é algo compreensível se pensarmos que viveu os últimos anos cercada por pessoas que temiam se aproximar, que era muito jovem ainda e estava numa corrida contra o tempo para matar Kozu e se livrar de Jarek.
"Seu pai não gostava de demonstrar aquilo, porque a amava. Porque não queria magoá-la. Mas às vezes não conseguia esconder. O rei-dragão temia sua própria filha." (página 37)
Eu confesso que temi o final, pois havia leis bem severas e perigosas que foram infringidas por Asha e outros personagens queridos, e Firgaard me parecia um vulcão prestes a entrar em erupção, é como se o reino e o povo desse um passo em direção à paz e outro em direção à guerra, tudo poderia mudar em um estante, temos ainda o fato de "A caçadora de dragões" ser o primeiro livro da série Iskari (o próximo será sobre Roa), mas felizmente a autora conseguiu finalizar bem o arco da história de Asha.
"- Assassina!
- Mensageira da morte!
- Iskari!
Os olhares faziam Asha querer voltar para sua cela e trancar a porta atrás dela. Havia salvado o povo de um monstro, e ainda assim era temida. Nunca houve qualquer esperança de se redimir. Aos olhos dos outros, sempre seria a iskari." (página 358)
Gostei mais da capa brasileira do que da original. Há símbolos no início de cada capítulo que tem a ver com a história. As páginas são amareladas, a revisão é boa e a diagramação tem letras, margens e espaçamentos de bom tamanho.
"- Greta costumava dizer que cada um de nós nasce com uma música enterrada no fundo do coração - ele disse, sem parar de tocar. - Uma música que é toda nossa. Nossa missão na vida é descobrir qual é." (pá 377)
"A caçadora de dragões" é um daqueles livros em que, por mais que se fale, ainda há sempre algo para se comentar, e eu não quero falar muito para não dar spoilers e por acreditar que a leitura possa ser melhor se formos tão surpreendidos com as revelações quanto a protagonista. É uma história bem construída, marcante e forte, tão poderosa quanto as antigas histórias de Firgaard. Aliás, o livro nos faz refletir sobre o poder de uma história, de uma mentira bem contada. É uma leitura que recomendo muito, tanto para quem gosta de boas fantasias, quanto para quem não é tão fã, pois a narrativa nos cativa logo de cara. Há um pouquinho de romance, muita ação, tensão e personagens femininas fortes, guerreiras, heroínas que salvam a si mesmas e aos outros, sem se tornarem "irrealistas" ao não sentirem dor ou terem dúvidas. Com toda certeza vale a pena ler "A caçadora de dragões"!
"Fora no santuário que Asha vira a imagem do rosto de Elorma pela primeira vez. Na época, ela não se importava que o Antigo a punisse por sua desobediência. Na verdade, até queria ser punida. Asha estava com raiva naquele dia. Tinha ficado furiosa, gritado e quebrado coisas. Queria lançar seu ódio contra o coração do lugar sagrado do Antigo.
Sua mãe tinha sido assassinada pelas histórias antigas, assim como os trovadores antes dela.
O luto tornava Asha uma presa fácil. Deixava uma rachadura nela. No momento em que colocara os pés no coração do santuário, o Antigo encontrara aquela brecha. Ele tinha aberto e enterrado uma fome maldita e insaciável ali, que colocaria Asha contra seu pai, seu povo, seu reino.
A partir dali, as histórias antigas passaram a viver dentro de Asha, logo abaixo da superfície. Kozu tinha encontrado a garota através delas, atraído pelas histórias antigas enterradas em seu coração. Histórias que pediam para ser libertadas. E Asha quase destruíra a cidade." (página 111)
A história é narrada em terceira pessoa e se passa no fictício reino de Firgaard, habitado pelo povo draksors e pelos escravos chamados de skrals. Asha tem 17 anos e é a filha do rei, além de caçadora de dragões, temida e odiada por muitos, apelidada de Iskari (aquela que leva destruição e morte) por algo que fez no passado.
Quando tinha 10 anos, Asha atraiu um dragão para a cidade ao contar antigas histórias proibidas. Nenhum dragão resistia às histórias. Kozu, o dragão que ouviu Asha, destruiu boa parte da cidade com seu fogo, causando muitas mortes e deixando marcas no rosto e no corpo da garota.
"Quando o fogo de Kozu destruíra o lar, os entes queridos e a vida do povo de Firgaard, a cabeça da garota amaldiçoada fora pedida. Incapaz de condenar a própria filha à morte, o rei oferecera a ela uma chance de redenção. Ele prometera sua mão ao garoto que a salvara. Jarek, que havia perdido o pai e a mãe no fogo pelo qual ela era responsável.
A união seria o último ato da redenção de Asha. O casamento seria realizado assim que os dois chegassem à idade devida, e seria a prova de que Jarek a havia perdoado. Ele, que havia perdido tanto por causa da iskari, mostraria para todos os cidadãos de Firgaard como perdoá-la." (página 35)
Ao invés de ser punida com a morte pela destruição da cidade, como forma de redenção, Asha passou a caçar e matar os temidos dragões, e foi prometida em casamento à Jarek, o rapaz que a salvou de ser morta pelo dragão e que perdeu os pais no incêndio. Jarek foi treinado pelo rei e era comandante dos soldats, o exército do reino, mas era um jovem perigoso e cruel.
"Jarek se aproximou ainda mais.
- É meu dever manter você fora de perigo, iskari.
Os olhos de Asha se encheram de um fogo que tomou conta de sua visão, deixando tudo de um vermelho flamejante.
Era possível que ele não entendesse?
- Eu sou o perigo! - Asha disse." (página 142)
Asha não estava contente com aquele pretendente, e foi lhe proposto que se matasse Kozu, o mais antigo dragão (cuja morte enfraqueceria todos os demais cuspidores de fogo), ela poderia se livrar do casamento, já que a população não teria mais que temer os seres que ameaçavam o reino.
"A verdade era que o número de dragões vinha diminuindo ao longo dos anos, e estava ficando cada vez mais difícil levar cabeças para seu pai. Por isso Asha andava contando as antigas histórias em segredo, com o intuito de atraí-los. Nenhum dragão resistia a uma história sendo contada; eram como as joias para os homens.
Mas atrair os dragões não era o único efeito que as histórias causavam: elas também os deixavam mais fortes.
Por isso o fogo." (página 11)
Mas além da difícil missão de matar Kozu, Dax, o irmão mais velho de Asha, lhe pediria para que ela salvasse Torwin, o escravo de Jarek. Ela não sabia o motivo de ele ser tão importante para o irmão, mas conhecia a crueldade com que o noivo tratava seus escravos, então decidiu tentar fazer algo para ajudar. Na caçada a Kozu e na tentativa de salvar Torwin, Asha começaria a perceber que, talvez, nem tudo no que ela acreditava fosse verdade.
"De repente se sentiu como um dragão escravizado por causa de uma história antiga, incapaz de escapar da armadilha mesmo sabendo do que se tratava.
Precisamos sofrer grandes dores para nos fortalecer contra a maldade.
Sempre houvera algo de errado com Asha. Algo facilmente corrompível. Seu vício de infância por histórias antigas fora o primeiro sinal. O terrível incidente com Kozu fora o segundo. E agora…
Sua incapacidade de dizer não ao skral que, por algum motivo, era importante para seu irmão." (página 131)
Falar sobre a história de "A caçadora de dragões" é complicado, pois há muitos detalhes no cenário que a autora criou, com sua cultura própria e bem elaborada, além das inúmeras surpresas e reviravoltas da trama, e acredito que seja melhor que vocês descubram todos os segredos de Firgaard conforme forem lendo o livro. O que posso dizer é que a história é sensacional, surpreendente e cativante, nos deixando mais curiosos a cada capítulo.
"Asha o encarou. Seria possível que tudo o que achava que sabia era mentira? (..) Ela mal conseguia acreditar. Era tão perverso. Tão cruel." (página 256)
Apesar de ter gostado da história desde as primeiras páginas, num primeiro momento, a questão da escravidão me incomodou demais, era chocante a violência com que os skrals eram tratados e todas as regras que tinham que cumprir (como não tocar um draksor sem autorização do "dono"), a própria prima de Asha, sua melhor e única amiga, Safire, era uma skral, imaginem não poder falar abertamente com sua melhor amiga! Mas, no decorrer dos capítulos, a gente vai entendendo o quanto essa questão é vital para a trama, e a própria Asha vai repensando a forma como via esse povo que tinha uma origem diferente da sua.
"Aprendeu que o fim do trabalho escravo por si só não impedia que as pessoas tivessem dificuldades para sobreviver." (página 358)
Além da escrita maravilhosa da autora, os personagens são pontos positivos, por serem bem construídos e terem certa dualidade. Dax parece um jovem frágil e inconsequente no início. Roa, uma nativa (povo que vive do outro lado do deserto e não concorda com a matança de dragões e a posse de escravos), é uma incógnita, assim como o rei. Jarek é odiável. Torwin é bem ousado. Safire foi uma das minhas personagens favoritas e ansiei por saber mais dela, uma garota forte e determinada. E temos Asha, que evolui enormemente no decorrer da história, descobrindo muito sobre si mesma, o seu passado e o do reino. Em alguns momentos, ela me irritou um pouco, por não tentar investigar mais o que estava acontecendo, mas é algo compreensível se pensarmos que viveu os últimos anos cercada por pessoas que temiam se aproximar, que era muito jovem ainda e estava numa corrida contra o tempo para matar Kozu e se livrar de Jarek.
"Seu pai não gostava de demonstrar aquilo, porque a amava. Porque não queria magoá-la. Mas às vezes não conseguia esconder. O rei-dragão temia sua própria filha." (página 37)
Eu confesso que temi o final, pois havia leis bem severas e perigosas que foram infringidas por Asha e outros personagens queridos, e Firgaard me parecia um vulcão prestes a entrar em erupção, é como se o reino e o povo desse um passo em direção à paz e outro em direção à guerra, tudo poderia mudar em um estante, temos ainda o fato de "A caçadora de dragões" ser o primeiro livro da série Iskari (o próximo será sobre Roa), mas felizmente a autora conseguiu finalizar bem o arco da história de Asha.
"- Assassina!
- Mensageira da morte!
- Iskari!
Os olhares faziam Asha querer voltar para sua cela e trancar a porta atrás dela. Havia salvado o povo de um monstro, e ainda assim era temida. Nunca houve qualquer esperança de se redimir. Aos olhos dos outros, sempre seria a iskari." (página 358)
* Vem um marcador para recortar.
Gostei mais da capa brasileira do que da original. Há símbolos no início de cada capítulo que tem a ver com a história. As páginas são amareladas, a revisão é boa e a diagramação tem letras, margens e espaçamentos de bom tamanho.
"- Greta costumava dizer que cada um de nós nasce com uma música enterrada no fundo do coração - ele disse, sem parar de tocar. - Uma música que é toda nossa. Nossa missão na vida é descobrir qual é." (pá 377)
"A caçadora de dragões" é um daqueles livros em que, por mais que se fale, ainda há sempre algo para se comentar, e eu não quero falar muito para não dar spoilers e por acreditar que a leitura possa ser melhor se formos tão surpreendidos com as revelações quanto a protagonista. É uma história bem construída, marcante e forte, tão poderosa quanto as antigas histórias de Firgaard. Aliás, o livro nos faz refletir sobre o poder de uma história, de uma mentira bem contada. É uma leitura que recomendo muito, tanto para quem gosta de boas fantasias, quanto para quem não é tão fã, pois a narrativa nos cativa logo de cara. Há um pouquinho de romance, muita ação, tensão e personagens femininas fortes, guerreiras, heroínas que salvam a si mesmas e aos outros, sem se tornarem "irrealistas" ao não sentirem dor ou terem dúvidas. Com toda certeza vale a pena ler "A caçadora de dragões"!
"A fogueira apagou, mergulhando Asha na escuridão.
Ela ficou parada por um longo tempo, perdida na tempestade rodopiante de seus pensamentos.
Namsara.
A rara flor do deserto que podia curar qualquer doença." (página 376)
Detalhes: 398 páginas, Skoob, ISBN-13: 9788555340529, tradução: Eric Novello, leia um trecho, clique para comprar na Amazon:
Detalhes: 398 páginas, Skoob, ISBN-13: 9788555340529, tradução: Eric Novello, leia um trecho, clique para comprar na Amazon:
E por hoje é só, espero que tenham gostado do post, mesmo que eu sinta que talvez não tenha conseguido passar o quanto o livro é fantástico. Me contem: já leram ou querem ler "A caçadora de dragões"?
Até o próximo post!
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Olá!
ResponderExcluirSua resenha veio em boa hora. Já havia visto este livro e estava muito curiosa para saber se era uma leitura que valia a pena. Fiquei bem mais animada para ler o livro ao saber que há tantas surpresas nele.
As quotes que você escolheu me ajudaram a ter uma boa noção da história e de como é a escrita do livro.
Vai ser um livro que irei adquirir sem medo, principalmente por saber que a autora consegue finalizar bem o arco da história de Asha.
Abraços
FLeituras
Oi, achei maravilhosa a sua resenha, você conseguiu deixar ela muito boa e detalhada! E sua sinceridade com relação ao livro me cativou ainda mais, bem que estou precisando de um livro desses, ele parece ser incrível, um mundo totalmente diferente para explorar!
ResponderExcluirBeijos ❤
Jardim de Palavras
Olá Maria! Eu quero muito ler este livro! Sou fã de fantasia, mas ultimamente tenho achado tão difícil encontrar uma história que me prenda de fato. Todo mundo tá falando muito bem deste livro, o mundo que a autora criou parece ser incrivelmente rico, com todas as histórias anteriores a principal, os personagens e o enredo. Ver uma caçadora de dragões é empolgante demais!
ResponderExcluirBjoxx ~ Aline ~ www.stalker-literaria.com ♥
Oiiiii,
ResponderExcluirEu já tinha visto este livro e achado a premissa dele interessante, mas não tinha procurado nenhuma opinião concreta sobre ele. Gostei de saber que a personagem principal cresce muito e adorei os quots que você escolheu, deu pra ter uma ideia geral do que esperar da história e da escrita da autora. Fiquei curiosa para saber como ela vai guiar a vida dela e Como as coisas vão seguir para os próximos volumes. Anotei a dica aqui e espero poder conferir em breve.
Beijinhos...
http://www.paraisoliterario.com
Oie amore,
ResponderExcluirQue capa linda!
Já curti.
Parece se tratar de uma história bem peculiar, dica anotada por aqui!
Post maravilhoso parabéns!
Beijokas!
www.facesdeumacapa.com.br
Percebi que nunca li uma história que contém dragões e curti demais a premissa desse livro. Parece ser uma fantasia muito interessante o que me deixou bem curiosa para ler. Em questão da capa, achei a original mais bonita.
ResponderExcluirBeijos, Gabi
Reino da Loucura | Instagram
Oi, Mari.
ResponderExcluirEu adoro histórias assim, mas infelizmente não consegui ler esse livro. Uma amiga leu e resenhou ele para mim... Quem sabe um dia dou conta de incluí-lo na minha pilha!
Beijos
Camis - blog Leitora Compulsiva
Olá!
ResponderExcluirEu amo fantasia, então é óbvio que essa história me cativou muito ao ler sua resenha. Parece ser um livro incrível, com uma personagem forte e marcante. Fiquei curiosa para conhecer todo o mundo ambientado no livro também.
Realmente, a capa brasileira ficou muito mais interessante que a original.
Beijos!
Traveling Between Pages
Oi! Acabei de ler sua resenha e reparei na foto do livro da edição estrangeira, e percebi que tenho um livro com a mesma capa kkk, chama-se O Retorno de Isabel de J. A. Redmerski é a mesma capa!!
ResponderExcluirFalando do livro em português que capa linda adoro dragões eles são animais misticos, fiquei muito curiosa sobre a história, adoro fantasia e principalmente de enredos bem construídos, parabéns pela resenha, obrigado pela dica. Bjs!
Oi.
ResponderExcluirNão conhecia esse livro e a história parece ser maravilhosa. A capa brasileira é realmente mais bonita.
Quando a trama é cheia de detalhes e bem construída a leitura fica diferente, né? Parece ser o caso com esse.
Adorei a resenha!
Gosto muito do fato do livro parecer fugir um pouco de um certo padrão de livros de fantasia. Tudo bem que eu não conheço profundamente o gênero, mas fiquei com a impressão de que essa história é diferente.
ResponderExcluirO fato de contar com personagens femininas guerreiras, que não ficam esperando que alguém as salve, é um ponto extremamente positivo, pois não gosto muito de mocinhas sem atitudes. Todavia, não é um livro que eu acredite realmente que lerei, seja pelo fato de não apreciar muito fantasia quanto por temer pelo futuro da protagonista.
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro era um dos lançamentos de 2018 mais aguardados por mim e confesso que as expectativas altas acabaram me atrapalhando um pouco. Eu comecei a ler esperando demais e acabei me decepcionando bastante. Ao contrário de você, eu preferia a capa original, que é bem menos infantil. Mas, além da capa, eu não gostei da protagonista e nem da escrita da autora, por isso, demorei muito a me envolver com a leitura. O que salvou para mim foram os dragões e o Dax, que proporcionaram os melhores momentos do livro e mantiveram meu interesse.
De qualquer forma, adorei saber sua opinião sobre o livro e fico feliz que sua experiência de leitura tenha sido bem melhor do que a minha.
Beijos!
Eu já comecei ele sem muita expectativa justamente por ter visto resenhas negativas sobre a obra, mas me envolvi muito com a leitura e gostei. Esse é o legal dos livros, sempre há opiniões diferentes. Não sei se você já viu uma outra capa do Grupo Companhia das Letras mesmo, que é bem parecida com a capa estrangeira de Caçadoras de Dragões? Talvez por já ter uma capa parecida e pela necessidade de adequar a capa ao público alvo, tenha sido feita essa mudança.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirAcho linda essa capa, mas não sou fã de fantasia, porém, que bom que você gostou, espero poder ter a oportunidade de ler algum dia.
Ahhh!
ResponderExcluirUma das melhores fantasias que li ano passado. Realmente o tratamento que é dado aos escravos é doloroso de se ler... Apesar disso o universo criado pela autora é extremamente envolvente. Mal posso esperar para ler a sequência dessa história e saber onde tudo vai dar. Também amo a capa nacional, mas se eles tivessem optado por manter a original também teria curtido.
Abraços!
Nosso Mundo Literário
Oiee Mari ^^
ResponderExcluirEu já tinha visto a capa deste livro antes, mas não lembro de ter lido resenhas a respeito. Eu também ficaria um pouco incomodada com algumas coisas na história, como a questão da escravidão e das mortes dos dragões - como vegana, me sinto na obrigação de defender até bicho que não existe...haha'
Ainda assim é um livro que eu pretendo ler um dia.
MilkMilks ♥