Ponto de ruptura

 Olá pessoal, tudo bem? Já comentei aqui no blog que precisei formatar meu computador, e acabei perdendo muitos arquivos, inclusive alguns textos que eu havia escrito. Hoje resolvi escrever um texto e, além de postar no meu perfil no Facebook, deixar registrado aqui no blog também.

Imagem encontrada no We Heart It
 Algumas vezes, escrever é mais fácil do que falar. E hoje eu decidi escrever para uma pessoa para quem eu já fui, mas não sou mais. Talvez ela leia, talvez não, talvez leia e nem saiba que é para ela (para quem é? Fica o silêncio como resposta). Resolvi escrever também porque parece algo meio natural para quem é viciado em livros, uma hora a gente também quer brincar de escritor. Seja lá pelo motivo que for, estão aí algumas palavras que talvez só façam sentido para mim, ou não.


 Ponto de ruptura

 Não sei qual foi o ponto de ruptura, em que momento houve a separação! Talvez em uma das tantas vezes em que você me chamou e eu não fui. O fato é que parece não ter como voltar, como nos reencontrarmos. É como se tivéssemos seguido por caminhos diferentes em algum momento da jornada.

 Volta e meia me pergunto se valeria a pena voltar, ou procurar um atalho para nos reencontrarmos? Pergunto isso justamente por causa dos caminhos diferentes que tomamos. O seu é fechado, só permite olhar para cima e ver o céu. O meu é aberto (talvez nem o horizonte o limite), posso ver tanta coisa se olhar para os lados, para frente e para trás, e ainda assim também posso ver o céu. Este caminho é mais largo, posso andar acompanhada de tanta gente, gente que fará da minha caminhada melhor e até mesmo mais fácil, embora não pareça (a ausência de muros nem sempre oferece proteção).

 Talvez você se importe demais com o destino, e eu só pense no que vou encontrar pelo caminho.

 Por mais que sinta sua falta, por mais que sinta falta das suas risadas, acho que preciso deixá-la livre pra caminhar conforme quiser. Talvez você é que encontre um atalho e venha caminhar comigo algum dia, talvez a gente se encontre lá no final, e ele pode ser ou não o que nós duas esperávamos.
Mesmo que eu não possa mais ser sua guia e te amparar quando precisar, ouvir seus medos (aqueles medos que eu também já tive), oferecer o ombro e tentar te ajudar na caminhada, mesmo que eu não vá ao seu encontro (por causa dos muros que há no seu caminho), ainda estarei aqui se precisar, torcendo por você com todo, todo, todo o meu coração. Se quiser me encontrar, sabe onde me achar. Boa viagem!

Maria


 Então, pessoal, o que vocês acharam? Ficou compreensível, bem escrito, vocês se identificaram ou é algo realmente muito pessoal? Eu gostei bastante de brincar com as palavras, há coisas que podem ter um sentido para vocês, mas que tem outro para mim. Eu estava meio em dúvida, mas a Gi do Profissão Escritor me disse que o que escrevi pode ser classificado como uma crônica.

 Ah, queria contar uma novidade: agora, além de comentar com sua conta Google, você também pode comentar no Pétalas de Liberdade pelo Facebook, espero que assim fique mais fácil para interagirmos. Por hoje é só!

Até o próximo post!

Me acompanhem nas redes sociais:
 twitterfacebook | G+SkoobInstagramYouTube| Snapchat: marijleite_pdl

Um comentário

  1. Oi Maria, tudo bem? Escrever é tão bom né? Parece que os problemas e os sentimentos ficam um pouquinho mais fáceis de entender depois que a gente organiza eles em palavras =D
    Fico feliz que você tenha postado sua crônica aqui no blog. Dessa forma, ela fica arquivada e segura. E mais pessoas podem lê-la :)
    Quero ver mais textos seus viu?
    E me identifiquei sim. Acho que no fundo, todos nós temos sentimentos um tanto parecidos =D
    Um beijão
    http://profissao-escritor.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar :)!!! Sua opinião é muito importante para mim. Tem um blog? Deixe seu link que visitarei sempre que possível.
*comentários ofensivos serão apagados

Topo